FUI ENFEITIçADA EM PLENA RUA POR UM "POTE DE MEL"/GATINHO
Moderador: mcerqueira
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Tassebem
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Olá Lira, Leonilde, Miaus, Mindless, KittensLover, Miboki, AmigodoOscar, LauraMM e demais santanetes,
Digam-me lá se este menino é lindo ou é lindo? E tudo o que a Lira está a descrever corresponde exactamente à personalidade que eu aqui lhe conheci. Ele é muito doce e tranquilo. E as resmungadelas são tal e qual… Às vezes resmungava e comia ao mesmo tempo, ou resmungava e fazia ronrom ao mesmo tempo, como quem diz, “eu estou contente por estar a comer ou por me estares a fazer festinhas, mas pelo sim pelo não vou resmungando para afastar aqueles gatos que estão lá fora e para não me virem roubar a papinha ou as festas”.
A caminha dele é o seu castelo e, quando ia comer, por norma debicava três ou quatro croquetes e voltava logo para lá. Uns dias estava mais “colado” à cama, outros mais passeador. E quando está para conversar é muito engraçado, responde sempre às nossas deixas.
Quanto à hierarquia futura, vai ser mesmo muito curioso ver qual é a que se estabelece.
No fundo, estes dias estão a ser uma descoberta para todos aí em casa, humanos e felinos, pois foram muitas mudanças, inclusivamente de casa, para qualquer dos cinco.
Achei muita graça ao facto de a Eva querer aproximar-se do Santi e a Lira não deixar… A Lira tem uma personalidade muito engraçada.
Mudando de assunto, obrigada pelos vossos votos em relação ao Raio-X. A situação está complicada mas, como eu pensei ontem um bocadinho depois do “choque” e ao tentar digeri-lo, haja saúde, que o resto se vai resolvendo. E esta complicação acabou por ter um mérito, se assim se lhe pode chamar: a preocupação com o Raio-X não me tem deixado pensar tanto no Santi como me aconteceu da primeira vez, em que até continuava a pensar volta e meia que tinha de lhe ir fazer um bocadinho de companhia à sala e só umas fracções de segundos depois me lembrava de que ele já cá não estava…
Digam-me lá se este menino é lindo ou é lindo? E tudo o que a Lira está a descrever corresponde exactamente à personalidade que eu aqui lhe conheci. Ele é muito doce e tranquilo. E as resmungadelas são tal e qual… Às vezes resmungava e comia ao mesmo tempo, ou resmungava e fazia ronrom ao mesmo tempo, como quem diz, “eu estou contente por estar a comer ou por me estares a fazer festinhas, mas pelo sim pelo não vou resmungando para afastar aqueles gatos que estão lá fora e para não me virem roubar a papinha ou as festas”.
A caminha dele é o seu castelo e, quando ia comer, por norma debicava três ou quatro croquetes e voltava logo para lá. Uns dias estava mais “colado” à cama, outros mais passeador. E quando está para conversar é muito engraçado, responde sempre às nossas deixas.
Quanto à hierarquia futura, vai ser mesmo muito curioso ver qual é a que se estabelece.
No fundo, estes dias estão a ser uma descoberta para todos aí em casa, humanos e felinos, pois foram muitas mudanças, inclusivamente de casa, para qualquer dos cinco.
Achei muita graça ao facto de a Eva querer aproximar-se do Santi e a Lira não deixar… A Lira tem uma personalidade muito engraçada.
Mudando de assunto, obrigada pelos vossos votos em relação ao Raio-X. A situação está complicada mas, como eu pensei ontem um bocadinho depois do “choque” e ao tentar digeri-lo, haja saúde, que o resto se vai resolvendo. E esta complicação acabou por ter um mérito, se assim se lhe pode chamar: a preocupação com o Raio-X não me tem deixado pensar tanto no Santi como me aconteceu da primeira vez, em que até continuava a pensar volta e meia que tinha de lhe ir fazer um bocadinho de companhia à sala e só umas fracções de segundos depois me lembrava de que ele já cá não estava…
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Tassebem
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Ah, é verdade, Lira, em relação à vacina, o reforço deve ser feito entre três e quatro semanas a seguir à primeira, que o Santi levou no dia de Natal.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Lira93
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Nesse caso vamos apontar para dia 23, uma sexta-feira, que é quando ele faz as 4 semanas. Foi o que o nosso vet recomendou. Se não for nessa data, será dias antes. Eu depois conto como correu a primeira ida ao vetTassebem Escreveu:Ah, é verdade, Lira, em relação à vacina, o reforço deve ser feito entre três e quatro semanas a seguir à primeira, que o Santi levou no dia de Natal.
Hoje tive o privilégio de ter a Lira e o Santi na caminha juntos



<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
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Nita77
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Menino lindo... Ainda bem que tivéste sorte
As MAIORES felicidades para a família Lira, agora com mais um membro
As MAIORES felicidades para a família Lira, agora com mais um membro
<p>"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem." Leonardo da Vinci</p>
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Tassebem
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Eu acho que o Santi deve estar a pensar que morreu (salvo seja!) e foi para o céu...
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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jcmac
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Parabéns Lira93 pela adopção
!
<p><a href="http://bichanosdoporto.blogspot.com/">< ... ng></a></p>
<p><strong><u></u></strong> "Be the change you wish to see in the world." (Gandhi)</p>
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[quote="Lira93Hoje tive o privilégio de ter a Lira e o Santi na caminha juntos
Claro que depois disso já recomeçaram os rosnados
mas isto é mesmo assim, avanços e recuos. Ficam as fotos:

Isto já é o começo de uma grande amizade...
Lira com a vossa paciência e dedicação a estas três "crianças", não tardam e já fazem corridas a três....

Isto já é o começo de uma grande amizade...
Lira com a vossa paciência e dedicação a estas três "crianças", não tardam e já fazem corridas a três....
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Lira93
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Novidades..
A Eva ainda não chega perto, a porta da cozinha está aberta quando estamos em casa mas ela não se aventura a não ser muito raramente.
A Lira quer à viva força chegar-se ao Santi. Passa a vida a ir para o pé dele, a espreitá-lo, a olhar para ele, já chegou ao ponto em que vai direitinha à cama dele decidida, sem réstea de medo ou de agressividade, e só pára, a 5cm ou menos dele, porque ele começa a rosnar e a soprar. Neste ponto, só depende mesmo da vontade do Santi em aceitar a Lira. Inacreditavelmente (pois é um macho bem maior que a Lira), ele tem imenso medo! Quando ele se dispuser a deixá-la chegar perto, serão bons amigos, pois a Lira gosta dele e procura-o insistentemente.
Ontem estivemos fora todo o dia, foi um dia difícil e longo para nós, que começou ainda não eram 4 da manhã e só acabou às 20h00. Mas quando chegámos a casa, a Lira estava num frenesim. Mal abrimos a porta da cozinha para irmos ter com ela e a Eva, ela saiu disparada. Foi direita ao Santi, que uma vez mais reagiu mal, soprando à Lira.
Quando fomos dormir e as fechámos na cozinha, a Lira passou o tempo a miar e a arranhar a porta para sair. Acabámos por ter de deixar a porta aberta esta noite. Aparentemente correu tudo bem, mas a postura do Santi não se alterou, e esta manhã ele estava mais retraído connosco, provavelmente porque esteve em stress toda a noite. A única diferença que notei para o positivo, foi o facto de o Santi ter começado a "conversar" com a Lira por entre as resmungadelas
Fala com ela quando a vê, parece inclusive que a chama, mas como esta menina é muito afoita, quando vai direita a ele ele sopra e rosna e baixa as orelhas pra trás
O meu marido quer juntá-los na cozinha a partir desta noite, para "forçar" um pouco a barra. Deixá-los circular livremente enquanto estivermos em casa, e à noite deixá-los a todos na cozinha para já, para ver se começam a dar-se. Eu penso que vai resultar de início em termos a Eva escondida o tempo todo por causa do reboliço, e em bastante stress para o Santi, mas a verdade é que eles não se agridem, e mais cedo ou mais tarde teremos de fazer a experiência. O que acham?
Penso que neste momento depende do Santi, e que eventualmente acabarão por se dar bem. O próximo passo será Eva + Santi. Vou tentar fazer apresentações só com os dois, porque a Lira é a protagonista lá em casa e condiciona as atitude da Eva. Se calhar, logo à noite faço a experiência. Mas sei que tem de ser num sítio onde a Eva não possa esconder-se, senão limitar-se-ão a ficar os dois encolhidos e nenhum dos dois tomará a iniciativa..
Lá em casa, a única que não precisa de incentivos é a Lira. Com a Eva, tudo tem que ser um pouco forçado, caso contrário nunca nada se proporciona.
A Eva ainda não chega perto, a porta da cozinha está aberta quando estamos em casa mas ela não se aventura a não ser muito raramente.
A Lira quer à viva força chegar-se ao Santi. Passa a vida a ir para o pé dele, a espreitá-lo, a olhar para ele, já chegou ao ponto em que vai direitinha à cama dele decidida, sem réstea de medo ou de agressividade, e só pára, a 5cm ou menos dele, porque ele começa a rosnar e a soprar. Neste ponto, só depende mesmo da vontade do Santi em aceitar a Lira. Inacreditavelmente (pois é um macho bem maior que a Lira), ele tem imenso medo! Quando ele se dispuser a deixá-la chegar perto, serão bons amigos, pois a Lira gosta dele e procura-o insistentemente.
Ontem estivemos fora todo o dia, foi um dia difícil e longo para nós, que começou ainda não eram 4 da manhã e só acabou às 20h00. Mas quando chegámos a casa, a Lira estava num frenesim. Mal abrimos a porta da cozinha para irmos ter com ela e a Eva, ela saiu disparada. Foi direita ao Santi, que uma vez mais reagiu mal, soprando à Lira.
Quando fomos dormir e as fechámos na cozinha, a Lira passou o tempo a miar e a arranhar a porta para sair. Acabámos por ter de deixar a porta aberta esta noite. Aparentemente correu tudo bem, mas a postura do Santi não se alterou, e esta manhã ele estava mais retraído connosco, provavelmente porque esteve em stress toda a noite. A única diferença que notei para o positivo, foi o facto de o Santi ter começado a "conversar" com a Lira por entre as resmungadelas
O meu marido quer juntá-los na cozinha a partir desta noite, para "forçar" um pouco a barra. Deixá-los circular livremente enquanto estivermos em casa, e à noite deixá-los a todos na cozinha para já, para ver se começam a dar-se. Eu penso que vai resultar de início em termos a Eva escondida o tempo todo por causa do reboliço, e em bastante stress para o Santi, mas a verdade é que eles não se agridem, e mais cedo ou mais tarde teremos de fazer a experiência. O que acham?
Penso que neste momento depende do Santi, e que eventualmente acabarão por se dar bem. O próximo passo será Eva + Santi. Vou tentar fazer apresentações só com os dois, porque a Lira é a protagonista lá em casa e condiciona as atitude da Eva. Se calhar, logo à noite faço a experiência. Mas sei que tem de ser num sítio onde a Eva não possa esconder-se, senão limitar-se-ão a ficar os dois encolhidos e nenhum dos dois tomará a iniciativa..
Lá em casa, a única que não precisa de incentivos é a Lira. Com a Eva, tudo tem que ser um pouco forçado, caso contrário nunca nada se proporciona.
<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
Tão lindos!!!!
Boa sorte para todos.
Leo e Tassebem, a sensação de liberdade com missão cumprida é um alivio não é?
Boa sorte para todos.
Leo e Tassebem, a sensação de liberdade com missão cumprida é um alivio não é?
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Tassebem
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Olá, Lira,
Ia justamente perguntar por novidades, até estava a ficar um bocadinho apreensiva com a falta delas, pois não é costume, mas a nossa vida nem sempre se compadece, não é? Em relação ao dia de ontem, espero que esteja tudo bem convosco.
É, o Santi é muito medroso, e todas as bufadelas e rosnadelas são meramente defensivas. Aconteceu o mesmo, sobretudo, nos primeiros dias das duas vezes em que chegou cá a casa, por sentir os outros gatos lá fora, e até se sentir mais seguro. Mas por vezes também acontecia quando sentia maiores movimentações lá fora, à porta, e até quando eu lhe estava a fazer festas ou ele estava a comer. Aí já era mais uma espécie de queixume ou resmunguice que outra coisa. Nas duas ocasiões em que o meu Torrinhas esteve no espaço dele, a mesma coisa. Mas nunca houve sombra de agressividade. É realmente incrível quando temos em conta o tamanho dele em relação à Lira e à Eva, mas esse comportamento está certamente relacionado com a vivência anterior com outros gatos, como contou a Leonilde. Sendo um gato submisso, levava tareia dos outros, especialmente de um, e por isso deambulava por ali sozinho.
Mas estou convencida de que acabará por dar-se bem com elas, porque são fêmeas e dadas as personalidades da Lira e da Eva. Por um lado, a Lira vai obrigá-lo a sair da concha e, por outro, por ser mais parecida com ele, a Eva vai acabar por lhe dar confiança, e ele a ela. Pelo menos, todos os sinais apontam para aí. A converseta com a Lira também é um sintoma positivo. Por um lado, ele quer, mas chegada a hora da verdade (o contacto) retrai-se.
Julgo que ele nunca levantará uma pata ou de outra forma magoará as manas.
Eu acho bem a experiência. Vocês também precisam de descansar para não entrarem igualmente em stress… Pode ser que não resulte à primeira, mas… Nestas coisas, tudo é feito com dois passos à frente e um atrás. Agradeço-vos do coração e louvo-vos sinceramente a coragem de terem enveredado por estas aventuras umas a seguir às outras, a paciência e a persistência. Com estas qualidades, tudo se consegue.
Muitas festinhas para o trio e muitos beijinhos para o “meu” querido Santi…
Ia justamente perguntar por novidades, até estava a ficar um bocadinho apreensiva com a falta delas, pois não é costume, mas a nossa vida nem sempre se compadece, não é? Em relação ao dia de ontem, espero que esteja tudo bem convosco.
É, o Santi é muito medroso, e todas as bufadelas e rosnadelas são meramente defensivas. Aconteceu o mesmo, sobretudo, nos primeiros dias das duas vezes em que chegou cá a casa, por sentir os outros gatos lá fora, e até se sentir mais seguro. Mas por vezes também acontecia quando sentia maiores movimentações lá fora, à porta, e até quando eu lhe estava a fazer festas ou ele estava a comer. Aí já era mais uma espécie de queixume ou resmunguice que outra coisa. Nas duas ocasiões em que o meu Torrinhas esteve no espaço dele, a mesma coisa. Mas nunca houve sombra de agressividade. É realmente incrível quando temos em conta o tamanho dele em relação à Lira e à Eva, mas esse comportamento está certamente relacionado com a vivência anterior com outros gatos, como contou a Leonilde. Sendo um gato submisso, levava tareia dos outros, especialmente de um, e por isso deambulava por ali sozinho.
Mas estou convencida de que acabará por dar-se bem com elas, porque são fêmeas e dadas as personalidades da Lira e da Eva. Por um lado, a Lira vai obrigá-lo a sair da concha e, por outro, por ser mais parecida com ele, a Eva vai acabar por lhe dar confiança, e ele a ela. Pelo menos, todos os sinais apontam para aí. A converseta com a Lira também é um sintoma positivo. Por um lado, ele quer, mas chegada a hora da verdade (o contacto) retrai-se.
Julgo que ele nunca levantará uma pata ou de outra forma magoará as manas.
Eu acho bem a experiência. Vocês também precisam de descansar para não entrarem igualmente em stress… Pode ser que não resulte à primeira, mas… Nestas coisas, tudo é feito com dois passos à frente e um atrás. Agradeço-vos do coração e louvo-vos sinceramente a coragem de terem enveredado por estas aventuras umas a seguir às outras, a paciência e a persistência. Com estas qualidades, tudo se consegue.
Muitas festinhas para o trio e muitos beijinhos para o “meu” querido Santi…
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Lira93 Escreveu:
O meu marido quer juntá-los na cozinha a partir desta noite, para "forçar" um pouco a barra. Deixá-los circular livremente enquanto estivermos em casa, e à noite deixá-los a todos na cozinha para já, para ver se começam a dar-se. Eu penso que vai resultar de início em termos a Eva escondida o tempo todo por causa do reboliço, e em bastante stress para o Santi, mas a verdade é que eles não se agridem, e mais cedo ou mais tarde teremos de fazer a experiência. O que acham?
Penso que neste momento depende do Santi, e que eventualmente acabarão por se dar bem. O próximo passo será Eva + Santi. Vou tentar fazer apresentações só com os dois, porque a Lira é a protagonista lá em casa e condiciona as atitude da Eva. Se calhar, logo à noite faço a experiência. Mas sei que tem de ser num sítio onde a Eva não possa esconder-se, senão limitar-se-ão a ficar os dois encolhidos e nenhum dos dois tomará a iniciativa..
Lira porquê forçar a barra? ainda estão todos em adaptação, as meninas ao Santi e à nova casa, a Eva para alem disso aos novos donos, o Santi à nova casa novos donos e novos felinos.
Não estarão os donos demasiado ansiosos para que sejam todos amigos?
O objectivo, penso eu, é o bem estar de todos, amigos ou não se verá com o tempo. A Lira teve muita sorte em as meninas se darem logo bem, mas pela minha experiencia (ainda pouca) e pelo que leio aqui no forum, essa é a excepção e não a regra entre gatos adultos. É preciso dar tempo ao tempo e deixá-los orientarem-se, quando se adopta um gato adulto deve ser com o espirito de ajudar mais um já que se tem espaço e condições, e ter o coração aberto à possibilidade da integração demorar e até à possibilidade de nunca vir a ser grande amigo dos residentes, apenas se tolerarem no mesmo espaço. Se isto acontecer não significa maus donos nem falta de dedicação. Isto é só a minha opinião, mas estou a imaginar o stress dos bichos fechados os três, com a Eva sem se poder esconder e o Santi aflito tanto mais que passou por tantas mudanças recentes. Acho mesmo que o ideal é deixá-los ser como são, claro que gostamos de os ver todos amigos, mas isso é se tivermos essa sorte, e mesmo assim pode demorar meses, ou não, se eles se entenderem mais cedo mas por si só, um dia tomarão a inicitiva que mais não seja por curiosidade, forçá-los não me parece
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Tassebem
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Olá, LauraMM,
Acho que o problema não é querer que eles sejam amigos logo às primeiras, mas a manter o estado actual das coisas, sobretudo à noite, os donos também não conseguem descansar, e às tantas temos toda a família Lira cansada e stressada.
Por outro lado, trata-se de uma experiência. Se não resultar, volta-se ao plano A. E, ficando eles na cozinha, a Eva terá onde se esconder (o buraquinho do trepador) até se sentir à vontade para sair. O Santi, desde que esteja na sua caminha, sente-se mais seguro, e se a Lira procurar contacto, como procura desde o primeiro minuto, estou convencida de que ele acabará por a aceitar. É só o retraimento inicial de um gato que tem medo dos outros.
Esta é só a minha opinião, que resulta de conhecer o Santi e de saber como correram as experiências de partilha relativa do espaço com o meu Torrinhas.
Se o Santi, a Lira e a Eva tivessem comportamentos agressivos, é claro que a coisa mudaria completamente de figura.
Neste caso, acho que a manutenção de espaços separados na maior parte do tempo não ajuda à sociabilização, pois está sempre a fazê-los voltar quase à estaca zero. Eles vão ter de passar primeiro pelo receio e pelo stress inicial para depois poderem conviver pacificamente e até amigavelmente.
Naturalmente, nestas coisas nunca há garantias nem receitas mágicas, cada caso é um caso, mas eu acho que se deve fazer a experiência, e só intervir se necessário.
Acho que o problema não é querer que eles sejam amigos logo às primeiras, mas a manter o estado actual das coisas, sobretudo à noite, os donos também não conseguem descansar, e às tantas temos toda a família Lira cansada e stressada.
Por outro lado, trata-se de uma experiência. Se não resultar, volta-se ao plano A. E, ficando eles na cozinha, a Eva terá onde se esconder (o buraquinho do trepador) até se sentir à vontade para sair. O Santi, desde que esteja na sua caminha, sente-se mais seguro, e se a Lira procurar contacto, como procura desde o primeiro minuto, estou convencida de que ele acabará por a aceitar. É só o retraimento inicial de um gato que tem medo dos outros.
Esta é só a minha opinião, que resulta de conhecer o Santi e de saber como correram as experiências de partilha relativa do espaço com o meu Torrinhas.
Se o Santi, a Lira e a Eva tivessem comportamentos agressivos, é claro que a coisa mudaria completamente de figura.
Neste caso, acho que a manutenção de espaços separados na maior parte do tempo não ajuda à sociabilização, pois está sempre a fazê-los voltar quase à estaca zero. Eles vão ter de passar primeiro pelo receio e pelo stress inicial para depois poderem conviver pacificamente e até amigavelmente.
Naturalmente, nestas coisas nunca há garantias nem receitas mágicas, cada caso é um caso, mas eu acho que se deve fazer a experiência, e só intervir se necessário.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke