Fjord Escreveu:TerrasAtomun Escreveu:
Claro que ninhadas inteiras de caes displasicos com pais de displasias A e B não são normais.... E coisas como "este veterinario não sabe o que diz, vou ao fulano de tal que ele é que sabe ler os raio-x! esta cadela numca na vida tem um D! quanto muito um B!"

eu ja ouvi algumas vezes.
Por acaso eu acho que ninhadas inteiras (ou quase) de cães displásicos com pais A e B não são nada anormais. Se calhar o melhor é rever essas suas ideias sobre displasias. Quanto a leituras diferentes feitas por veterinários diferentes, também não vejo nada de anormal. Eu já vi na net um rX classificado (por um vet "normal") com A e outro com B que eu teria classificado como B e C. Já tentou marcar o centro duma cabeça dum fémur? Aposto consigo que, se pegar em 5 pessoas diferentes, vai ter 5 centros diferentes. Também o que é "muito divergente" ou "pouco divergente" é subjectivo. Por isso é que é importante ter um sistema centralizado de leituras, que elimine essa variabilidade de interpretação dos leitores - seja ele o esquema da OFA, da BVA ou da APMVEAC.
Eu peço desculpa por nos estamos a afastar um bom bocado do tema deste post
Concordo com o que diz! Mas não tenho feedback de que as coisas estejam a funcionar assim tão linearmente.
Não é suposto eu estar aqui a defender ou a acusar esta ou aquela classe! Tal como já disse, se as coisas funcionarem, por mim, tudo bem!
E isto dava pano para mangas... até dava para um "questionário anónimo" a enviar a todos os criadores no activo em Portugal.
Quanto a mim, nunca na vida, tentei, nem irei tentar, marcar o centro da cabeça dum fémur. Simplesmente porque eu sou criadora e não veterinária! Sei muito bem onde acabam as minhas competencias de zootécnica!!!! Trabalho sob a alçada de veterinários todos os dias e sei bem até onde é suposto eu ir. É por isso que não faço comentários como os que referi ter ouvido.
Eu sou daqueles criadores que não dá uma vacina em casa, não corta as orelhas aos seus cães, não faz diagnósticos do que quer que seja porque, simplesmente, não sou veterinária!!!!!
Fjord Escreveu:TerrasAtomun Escreveu:
É por essas e por outras que a displasia das minhas miudas nunca ficará averbado no seu LOP; a entidade responsável (Orthopedic Foundation for Animals - EUA), ao que parece, não é suficientemente "boa" para ser reconhecida em Portugal....
Havendo um esquema em Portugal, não vejo necessidade de recorrer ao esquema americano. É até menorizante achar que a certificação pela OFA é melhor que a certificação da APMVEAC

Por isso acho lindamente que o CPC não insira nos pedigrees a informação vinda da OFA (aliás, não conheço nenhum Kennel Club europeu que o faça. Conhece algum? )
Disse-me que, havendo um esquema em Portugal como a APMVEAC, não havia necessidade de recorrer ao esquema americano e que, por isso, tinha toda a lógica o CPC não inserir nos pedigrees a informação vinda da OFA. Não digo que não, nem tal facto me afecta de nenhuma maneira mas custa-me a perceber a tão grande afluencia de criadores portugueses a pedir a certificação à entidade espanhola que, tal como a APMVEAC, tem validade perante o CPC.
Mas por mim está tudo bem, tal como disse! Eu não fui enganada quando decidi mandar a informação`para a OFA! Eu sabia que não teria reconhecimento pelo CPC mas ainda assim optei por eles! Se, para mim, fosse importante ter os resultados averbados no LOP, entregaria toda a documentação à APMVEAC e pronto! Para mim apenas é importante eu saber que cão tenho à minha frente para trabalhar e, para isso, só preciso de ser honesta comigo própria.
Mais uma vez, peço desculpa por estar a deixar-me afastar do tema deste tópico mas também acho salutar estas pequenas trocas de ideias! Só podemos aprender uns com os outros! Nunca sozinhos!