Cadela leva tudo à frente quando vai passear...

[7Sansoni]

Estou a seguir o tópico com interesse e vou adoptar a técnica da «conversa» durante o passeio. Vamos ver os resultados, pois petiscos ele «dispensa» e coleira de picos...nem sou apologista, nem imagino o comprimento dos «picos» para «perfurar» a juba do Chow Chow.

Eu creio que com insistência vamos conseguir...até porque a «coisa» já esteve muuuuuito pior.

[texuga]

A diferença que na minha opinião entre uma forma e outra... e concordo quando se diz que em ambos os casos o cão fica treinado ou educado... é que existe uma zona onde ele está a fazer bem... e é apenas a minha opinião de pouco entendido não certificado no assunto... o cão pode andar à trela entre o ponto em que a trela está esticada e o ponto onde anda colado às pernas do dono... esta é a zona onde ele está a ter o comportamento correcto... a diferença entre tipos de treinos é para mim esta:

- Com a coleira estranguladora ou de bicos.. ou de "ensino"... o cão afasta-se e é corrigido através de um esticão ou choque... causando desconforto, pelo que ele irá ter tendência a evitá-lo... portanto o limite da zona em que o cão se foca é no ponto imediatamente antes da trela estar estica... e passa o tempo a testar esse limite... e associando a presença da coleira à correcção.


- Com as recompensas de comida o cão é recompensado por andar perto das pernas do dono, logo o cão foca-se nesse limite e tenta repetidamente obter a recompensa aproximando-se das pernas do dono...associando a presença da comida à recompensa.


Eu prefiro que o meu cao esteja no limite junto às pernas e se habitue a passear dessa forma... porque ainda vai ter mais metro e meio de trela mais para a frente.... para além disso enquanto a presença da coleira não pode ser retirada sem que o cão se aperceba (deixando de andar bem à trela se trocar de coleira)... com a comida posso dissimula-la, fazendo com que o cão nunca saiba se tenho ou não comida... logo vai sempre fazer aquilo que sabe que vai ser recompensado.... se eu já fiz o treino com reforço intermitente, mesmo que não receba recompensa vai continuar a fazer o que lhe é pedido na esperança de receber a recompensa.


Não sei se me fiz entender... Opiniões!

Não é bem assim doglover...

Eu sempre treinei os meus cães, todos de porte grande, com estranguladoras, e não precisei de andar sempre a dar esticões, nem eles andam sempre a testar o limite da trela.
Com a minha S. Bernardo por exemplo, a que faleceu, ela arrastava-me pura e simplesmente. Comprei uma estranguladora e ela só puxou uma vez... sentiu-se tão incomodada, que nunca mais puxou a trela, e eu podia inclusivamente andar sem trela, que ela andava junto a mim.

Há outros mais teimosos, que puxam e efectivamente testam o limite da trela, mas quando ao fim de um tempo percebem que não lhes vale de nada testar, acabam por andar descontraídos junto a nós.

Continuo a não concordar com a teoria da recompensa, leia-se comida, para que eles façam o que nós queremos... concordo com isso em termos de treino tipo aula de obediência, mas não no dia a dia...

[zeca2]

O amor é lindo!

ehehe
Já na primária se dizia "quanto mais te bato mais gosto de ti"

Não se trata de amor, nem de bater ou levar. Trata-se de corrigir afirmações facciosas. Apenas isso.

[zeca2]

A diferença que na minha opinião entre uma forma e outra... e concordo quando se diz que em ambos os casos o cão fica treinado ou educado... é que existe uma zona onde ele está a fazer bem... e é apenas a minha opinião de pouco entendido não certificado no assunto... o cão pode andar à trela entre o ponto em que a trela está esticada e o ponto onde anda colado às pernas do dono... esta é a zona onde ele está a ter o comportamento correcto... a diferença entre tipos de treinos é para mim esta:

- Com a coleira estranguladora ou de bicos.. ou de "ensino"... o cão afasta-se e é corrigido através de um esticão ou choque... causando desconforto, pelo que ele irá ter tendência a evitá-lo... portanto o limite da zona em que o cão se foca é no ponto imediatamente antes da trela estar estica... e passa o tempo a testar esse limite... e associando a presença da coleira à correcção.


- Com as recompensas de comida o cão é recompensado por andar perto das pernas do dono, logo o cão foca-se nesse limite e tenta repetidamente obter a recompensa aproximando-se das pernas do dono...associando a presença da comida à recompensa.


Eu prefiro que o meu cao esteja no limite junto às pernas e se habitue a passear dessa forma... porque ainda vai ter mais metro e meio de trela mais para a frente.... para além disso enquanto a presença da coleira não pode ser retirada sem que o cão se aperceba (deixando de andar bem à trela se trocar de coleira)... com a comida posso dissimula-la, fazendo com que o cão nunca saiba se tenho ou não comida... logo vai sempre fazer aquilo que sabe que vai ser recompensado.... se eu já fiz o treino com reforço intermitente, mesmo que não receba recompensa vai continuar a fazer o que lhe é pedido na esperança de receber a recompensa.


Não sei se me fiz entender... Opiniões!

Pois concordamos em que o cão, seja pelo método que seja, APRENDE a não puxar a trela.

Sobre os limites da trela,dizer que, usando exclusivamente a coleira de bicos (o que é uma estupidez,diga-se) se pode ensinar um cão a andar junto ao joelho do condutor - basta diminuir o comprimento da trela para a medida adequada.

Os cães assumem comportamentos por recompensa ou para evitar consequências desagradáveis, não apenas por recompensa. É assim, duma forma empírica, que os cães aprendem, e não vejo porque não se há-de fazer uso destes dois métodos, que são naturais para o cão.

[DrSun]

Exacto, o meu cão por exemplo, usa coleira de bicos, não que seja desobediente ou burro mas sim porque é hiperactivo, não consegue parar quieto, é um cão bem treinado, faz aquelas mariquices todas do Obedience, inclusive os exercicios de junto com e sem trela mas fora do formato exercicio, é completamente destrambelhado, para os treinos de obediencia uso o metodo positivo porque sou contra a obrigar o cão a fazer algo que serve mais para agradar o dono do que o proprio cão! Agora no passeio? O cão não é corrigido, puxou uma vez, doeu não voltou a puxar, em mais de 2 dezenas de cães que já tive foi o unico a precisar e não me incomoda o uso da mesma!

[doglover80]

Os cães assumem comportamentos por recompensa ou para evitar consequências desagradáveis, não apenas por recompensa. É assim, duma forma empírica, que os cães aprendem, e não vejo porque não se há-de fazer uso destes dois métodos, que são naturais para o cão.

Sim, concordo contigo, tens toda a razão... porque é que eu hei-de evitar? Porque eu sei que ao fazer certas coisas ele sente dor ou desconforto... e se eu não preciso de o fazer porque tenho o outro meio não faço... a não ser que considere que consigo fazer coisas com as correcções que não consigo com os reforços positivos... e eu não considero isso, e quanto mais experiência acumulo no uso de reforços positivos mais formas encontro para os usar num maior número de situações... opiniões.

[zeca2]

Pois, pá... opiniões. Cada um tem a sua.[/quote]

[7Sansoni]

Pois o meu Chow, mesmo com a estranguladora puxa.....aliás o comportamento normal dele nos primeiros 20 minutos é puxar e arfar continuamente...parece cansado/falta de ar.

Ontem resolvi não ceder com tanta facilidade aos seus puxões e fui «conversando» mais com ele durante o passeio.
Deixou de puxar tanto...mais cedo....vamos ver se é para continuar.

Apesar de tudo, obedece ao «fica», ao «anda», «vem cá» e até «percebe» as palavras associadas ao passeio como «rua», trela», xixi».......
Por isso estou em crer que um dia vai andar «junto»...

[doglover80]

Continuo a não concordar com a teoria da recompensa, leia-se comida, para que eles façam o que nós queremos... concordo com isso em termos de treino tipo aula de obediência, mas não no dia a dia...

Ok, tem o meu respeito, é a sua opinião, apenas quero referir que já treinei uma cadela em agility com reforço positivo, uso a comida se quero treinar em obedience, mas essencialmente uso a comida se quero que o cão seja bem educado em casa no dia a dia, e com coisas simples como andar à trela, entrar para o carro, ficar no carro quando abro a porta, cumprimentar as pessoas sem lhes saltar para cima, ir para a cama quando não há pachorra já de andar a encalhar com o cão quando estamos a fazer alguma coisa à pressa... e mais que isso uso a comida em cães de canil e de particulares que têm problemas de agressividade, medo, etc, etc e altero esses comportamentos... a comida é vista com algum pudor porque nós esperamos que os cães façam as coisas porque nós os mandamos fazê-las, deveria ser suficiente, mas temos de nos mentalizar que os cães têm interesses próprios, alheios a nós que lhes dão prazer... por isso temos de adicionar uma recompensa ou uma correcção (dor ou desconforto) para que eles optem por fazer o que lhes dizemos.

Uso a comida sempre que o cão não demonstra interesse em nenhum outro objecto para que possa ser usado como recompensa... caso da maioria dos cães de canil.

[Claudiaest]

eu só uso comida para ensinar o comportamento a partir daí são exactamente as coisas do dia-a-dia que são usadas para reforçar os comportamentos. Comida à vista como forma de luring só uso nas primeiras 3 ou 4 vezes que treino (leia-se 3 a 4 sentas por exemplo) depois é sempre sem a comida à vista, o cão não deve trabalhar porque vê a comida, ele deve trabalhar porque o comportamento é positivamente reforçado seja com o que fôr.

Só usa comida não mão o tempo todo e não sabe usar intermitencia porque não sabem o que fazem ou como fazê-lo...

[Charlie2]

o irmão de uma amiga minha tinha um cão de grande porte, que obviamente puxava desalmadamente. Compraram-lhe a coleira estranguladora, e num puxão mais impensado engasgou-se e vomitou. Isto acontece a muitos cães, seja o dono muito ou pouco cuidadoso e informado, até porque eu presenciei isso e posso dizer que aquele dono amava realmente o seu cão.
Certo é que a partir daí o cão NUNCA mais puxou, não porque tivesse aprendido, mas porque ficou com um trauma tão grande que nunca mais repetiu a façanha. Ficou inclusive mais calmo e tudo. Sei que depois de ver aquilo,nunca treinaria um cão com um método desses. Acho que os nossos animais tem o direito a ser felizes, e se não há tempo nem paciência não se tem o cão. Para mim resume-se a isso. Porque o animal esse, é garantido que nos vai amar incondicionalmente, com todo o mal que a querer fazer bem lhe possamos fazer.

[Claudiaest]

Acho que os nossos animais tem o direito a ser felizes, e se não há tempo nem paciência não se tem o cão. Para mim resume-se a isso. Porque o animal esse, é garantido que nos vai amar incondicionalmente, com todo o mal que a querer fazer bem lhe possamos fazer.

Amén !