Meu filho...meu cachorro
Moderador: mcerqueira
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A minha avó por exemplo, trata o seu cãozinho como se fosse um miúdo, mas aqui neste caso acho que já é da idade...é uma forma de se sentir mãe outra vez. Penso eu.
Última edição por RottLover81 em terça fev 02, 2010 2:56 pm, editado 1 vez no total.
<p> "Felizes são os cães, que pelo faro descobrem os amigos." - Machado de Assis</p>
<p><a href="http://sosamericanpitbullterrier.blogsp ... om/</a></p>
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<p><a href="http://sosamericanpitbullterrier.blogsp ... inpin.org/ </a></p>
<p>Rottweilers, Pitbulls & MiniPins ▬♥▬</p>
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SASHA:
O caso da sua amiga é complicado, e merece todo o respeito, porém n merece a aceitação por parte de quem a rodeia e de quem a ama...
Ela está em fase de negação, e está a tapar o sol com a peneira, passo a expressão.
Penso que o marido seria a pessoa + indicada, para uma abordagem mais profunda, sobre o assunto da infertilidade, e por aí fora... Afinal são um casal, e a infertilidade, mesmo q proveniente de um só lado, é um problema do casal e n só de quem padece do problema e com o problema.
Dividir, alivia o sofrimento.
O caso da sua amiga é complicado, e merece todo o respeito, porém n merece a aceitação por parte de quem a rodeia e de quem a ama...
Ela está em fase de negação, e está a tapar o sol com a peneira, passo a expressão.
Penso que o marido seria a pessoa + indicada, para uma abordagem mais profunda, sobre o assunto da infertilidade, e por aí fora... Afinal são um casal, e a infertilidade, mesmo q proveniente de um só lado, é um problema do casal e n só de quem padece do problema e com o problema.
Dividir, alivia o sofrimento.
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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Pela minha parte também tenho os meus momentos de ternura e quando falo ''nos meus meninos'' toda a gente sabe que são os meus cães.
Não vou criticar esta ou aquela postura, porque se as pessoas se ligam por alguma razão demasiado aos animais, é porque as pessoas que as rodeiam falharam em alguma coisa. Ou elas próprias deixaram de lutar pelos seus ideais.
E no que toca a não poder ter filhos por qualquer razão, é sempre uma situação dolorosa e que precisa de muita ajuda, principalmente da familia e dos amigos.
Um cão na familia é uma companhia presente, saudável e que só faz bem a quem os tem.
Longe de mim criticar seja quem for...
Mas uma coisa é certa.Não é bom passar para o animal, todos os sentimentos de abandono, solidão ou de frustações, quer por eles quer por nós, porque mais tarde ou mais cedo paga-se uma factura demasiado elevada.Animais nervosos, ansiosos e que não obedecem a ninguem, tornando a vida num inferno...
Apesar de eu considerar os meus animais como membros da familia, não me passa pela cabeça comparar o que sinto por eles pela minha filha ou por outra pessoa de familia.
Todos eles têm o seu lugar sem ter que me preocupar se o cão ocupa o lugar da filha ou não.
Gosto deles, muito, mas acima de tudo trato-os como animais para bem deles e de mim também.
Se há animais melhores que pessoas? Claro que sim! Se muitas vezes me apetece estar com eles do que com pessoas que nada me dizem e pelas costas ate me fazem ''a folha''
claro que sim!
Mas há pessoas maravilhosas e que vale a pena privar com elas, disso não tenho a menor dúvida.
Não vou criticar esta ou aquela postura, porque se as pessoas se ligam por alguma razão demasiado aos animais, é porque as pessoas que as rodeiam falharam em alguma coisa. Ou elas próprias deixaram de lutar pelos seus ideais.
E no que toca a não poder ter filhos por qualquer razão, é sempre uma situação dolorosa e que precisa de muita ajuda, principalmente da familia e dos amigos.
Um cão na familia é uma companhia presente, saudável e que só faz bem a quem os tem.
Longe de mim criticar seja quem for...
Mas uma coisa é certa.Não é bom passar para o animal, todos os sentimentos de abandono, solidão ou de frustações, quer por eles quer por nós, porque mais tarde ou mais cedo paga-se uma factura demasiado elevada.Animais nervosos, ansiosos e que não obedecem a ninguem, tornando a vida num inferno...
Apesar de eu considerar os meus animais como membros da familia, não me passa pela cabeça comparar o que sinto por eles pela minha filha ou por outra pessoa de familia.
Todos eles têm o seu lugar sem ter que me preocupar se o cão ocupa o lugar da filha ou não.
Gosto deles, muito, mas acima de tudo trato-os como animais para bem deles e de mim também.

Se há animais melhores que pessoas? Claro que sim! Se muitas vezes me apetece estar com eles do que com pessoas que nada me dizem e pelas costas ate me fazem ''a folha''

Mas há pessoas maravilhosas e que vale a pena privar com elas, disso não tenho a menor dúvida.

<p>Isabel</p>
<a href="http://www.apca.org.pt">www.apca.org.pt</a>
<p> <a href="http://www.animaisderua.org">www.animaisderua.org</a> </p>
<p> <a href="http://patasfelizes.blogs.sapo.pt/">htt ... pt/</a></p>
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Nunca percebi porque é que para certas pessoas, gostar de animais é incompatível com gostar de crianças e vive-versa.
Não percebo, porque acho que uma coisa não tem anda a ver com outra, dado que são situações completamente diferentes e algo está mal quando se confundem.
Um cão ou um gato por muito que se goste deles precisam de ser tratados como animais que são. O 1º passo talvez seja perceber o que é um cão e o que é um gato, como animais, do ponto de vista biológico. E perceber que se forem tratados como seres humanos ou como crianças, vai ser mau para eles. Tem necessidades diferentes, comportamentos diferentes e é injusto serem tratados como substitutos ou sucedâneos de seres humanos.
Conheci dois casos em que pessoas com graves problemas psicológicos provocados por relações destrutivas, tratavam cães como filhos. Era completamente patético. Pessoalmente acho que encomendar um bolo de aniversário e oferecê-lo ao cão, é bastante mau para o animal.
Atafulhá-lo de roupa também, assim como dedicar-lhe um sentimento asfixiante,mas isto sou eu que sempre tive animais labregos que só queriam correr no mato, dormir no chão, comer carne crua e não toleravam roupa e ainda por cima não tomavam banho de 15 em 15 dias.
Por fim chegou ao ponto de casar o cão. leram bem. Não sei se a fêmea era esterilizada, mas que fez o casamento fez. É claro que o cão morreu 1º que a dona e é claro que foi um drama a juntar aos outros dramas daquela vida. Eu acho que o cão estava já meio humano, era um rafeiro bastante feiote mas portava-se completamente como uma pessoa e estava obeso á conta de comer como um humano....
É horrivel esperar que todas as mulheres se dispusessem a ter filhos, cada um faz a suas opções, mas não gosto de ouvir dizer "detesto crianças", como não gosto de ouvir "detesto animais".
Um animal permite um relacionamento em que os supostos "papás" estão sempre dominantes.É o eterno bebé, daí o sucesso dos cães de colo. Nunca vão ouvir um não, nunca vão ter de lidar uma personalidade, nunca vão ter de enfrentar a responsabilidade de tentar criar um ser humano equilibrado. São opções. Também nunca vão saber o que é a criatividade de um ser humano, a capacidade de aprender, e a capacidaed imensa que as crianças tem de se maravilhar com o mundo, algo que desculpem lá, os cães e gatos nunca terão....
Para mim a rejeição das crianças pode revelar medo de fracassar, medo de ver-se a si próprio em criança, medo de recriar uma infância triste, incapacidade para lidar com os outros.
Eu cá tive uma bela infãncia, por isso gostaria de a recriar outra vez.
Não percebo, porque acho que uma coisa não tem anda a ver com outra, dado que são situações completamente diferentes e algo está mal quando se confundem.
Um cão ou um gato por muito que se goste deles precisam de ser tratados como animais que são. O 1º passo talvez seja perceber o que é um cão e o que é um gato, como animais, do ponto de vista biológico. E perceber que se forem tratados como seres humanos ou como crianças, vai ser mau para eles. Tem necessidades diferentes, comportamentos diferentes e é injusto serem tratados como substitutos ou sucedâneos de seres humanos.
Conheci dois casos em que pessoas com graves problemas psicológicos provocados por relações destrutivas, tratavam cães como filhos. Era completamente patético. Pessoalmente acho que encomendar um bolo de aniversário e oferecê-lo ao cão, é bastante mau para o animal.
Atafulhá-lo de roupa também, assim como dedicar-lhe um sentimento asfixiante,mas isto sou eu que sempre tive animais labregos que só queriam correr no mato, dormir no chão, comer carne crua e não toleravam roupa e ainda por cima não tomavam banho de 15 em 15 dias.
Por fim chegou ao ponto de casar o cão. leram bem. Não sei se a fêmea era esterilizada, mas que fez o casamento fez. É claro que o cão morreu 1º que a dona e é claro que foi um drama a juntar aos outros dramas daquela vida. Eu acho que o cão estava já meio humano, era um rafeiro bastante feiote mas portava-se completamente como uma pessoa e estava obeso á conta de comer como um humano....
É horrivel esperar que todas as mulheres se dispusessem a ter filhos, cada um faz a suas opções, mas não gosto de ouvir dizer "detesto crianças", como não gosto de ouvir "detesto animais".
Um animal permite um relacionamento em que os supostos "papás" estão sempre dominantes.É o eterno bebé, daí o sucesso dos cães de colo. Nunca vão ouvir um não, nunca vão ter de lidar uma personalidade, nunca vão ter de enfrentar a responsabilidade de tentar criar um ser humano equilibrado. São opções. Também nunca vão saber o que é a criatividade de um ser humano, a capacidade de aprender, e a capacidaed imensa que as crianças tem de se maravilhar com o mundo, algo que desculpem lá, os cães e gatos nunca terão....
Para mim a rejeição das crianças pode revelar medo de fracassar, medo de ver-se a si próprio em criança, medo de recriar uma infância triste, incapacidade para lidar com os outros.
Eu cá tive uma bela infãncia, por isso gostaria de a recriar outra vez.
somos doisÉ horrivel esperar que todas as mulheres se dispusessem a ter filhos, cada um faz a suas opções, mas não gosto de ouvir dizer "detesto crianças", como não gosto de ouvir "detesto animais".
Um animal permite um relacionamento em que os supostos "papás" estão sempre dominantes.É o eterno bebé, daí o sucesso dos cães de colo. Nunca vão ouvir um não, nunca vão ter de lidar uma personalidade, nunca vão ter de enfrentar a responsabilidade de tentar criar um ser humano equilibrado. São opções. Também nunca vão saber o que é a criatividade de um ser humano, a capacidade de aprender, e a capacidaed imensa que as crianças tem de se maravilhar com o mundo, algo que desculpem lá, os cães e gatos nunca terão....
Para mim a rejeição das crianças pode revelar medo de fracassar, medo de ver-se a si próprio em criança, medo de recriar uma infância triste, incapacidade para lidar com os outros.
Eu cá tive uma bela infãncia, por isso gostaria de a recriar outra vez.

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moslie concordo com tudo o que disse.
Mas essa é a opiniao de alguem equilibrado e que nao tem nenhum factor condicionante às suas acçoes... Ha pessoas que tratam mesmo o cao ou o gato ou seja o que for como um humano e definitivamente nao estao bem, seja porque motivos for. Nao estamos a falar de comprar um bolo ou assim, estamos a falar de situaçoes realmente extremas e eu julgo que acontece mais do que o que se pensa. Se respeito? Sem duvida. Se compreendo? Nao... E a principal vitima nisto tudo é o cao ou gato.
Mas essa é a opiniao de alguem equilibrado e que nao tem nenhum factor condicionante às suas acçoes... Ha pessoas que tratam mesmo o cao ou o gato ou seja o que for como um humano e definitivamente nao estao bem, seja porque motivos for. Nao estamos a falar de comprar um bolo ou assim, estamos a falar de situaçoes realmente extremas e eu julgo que acontece mais do que o que se pensa. Se respeito? Sem duvida. Se compreendo? Nao... E a principal vitima nisto tudo é o cao ou gato.

Saudações da J & Isaac
O comprar o bolo de anos (que mandou decorar e escrever, tudo como se fosse para uma pessoa) foi um detalhe de uma situação muito complexa. Esta pessoa não via o cão como um cão, mas como alguém que não era ameaçador , alguém que só vivia para ela e nunca a iria trair. O dramático da história é que tinha um filho pequeno que era completamente "apagado" pelo cão e a quem ela não prestava a devida atenção. Era rapaz e ela tinha uma grande raiva ao género masculino (cão à parte).
A outra situação foi numa pessoa que não podia ter filhos, primeiro queria adoptar, depois já não queria e por fim adoptou e "transformou" os cães em "filhos", com nomes humanos, e queria por força que o resto do mundo visse os cães como ela os via....Os animais eram também obesos (parece ser um ponto comum o super alimentar), também viviam tapados por camadas de roupa, e referia-se sempre a eles como "os miúdos", "as crianças", o que por vezes motivava situações confusas....os cães eram terrivelmente mal educados, dominavam a casa, uma autẽntica loucura, o que sempre me fez pensar em que se ela tivesse crianças, estas seriam também obesas e insuportáveis!
A outra situação foi numa pessoa que não podia ter filhos, primeiro queria adoptar, depois já não queria e por fim adoptou e "transformou" os cães em "filhos", com nomes humanos, e queria por força que o resto do mundo visse os cães como ela os via....Os animais eram também obesos (parece ser um ponto comum o super alimentar), também viviam tapados por camadas de roupa, e referia-se sempre a eles como "os miúdos", "as crianças", o que por vezes motivava situações confusas....os cães eram terrivelmente mal educados, dominavam a casa, uma autẽntica loucura, o que sempre me fez pensar em que se ela tivesse crianças, estas seriam também obesas e insuportáveis!
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- Membro Veterano
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Nao sei... talvez sejam assim por isso mesmo... por nao poderem ter filhos, talvez a situaçao seja tao extrema que mudam o conceito de "boa mae" e substitutem-na como deixar fazer tudo o que os meninos querem e assim... têm tanto medo que os filhos de alguma forma as critiquem ao ponto de nao arriscarem dizer NAO e deixarem fazer todas as vontades. Talvez se o desejo de ter o filho fosse realizado antes de saberem da infertilidade ou de outros problemas que as levem a ter tal comportamento, fossem até boas maes. Nao sei, sempre achei estranho.o que sempre me fez pensar em que se ela tivesse crianças, estas seriam também obesas e insuportáveis!
Saudações da J & Isaac
bolas... nem me atrevi a escrever sem ler tudo...
a projecção é tramada! concordo com muito do que foi dito por aqui e discordo naturalmente de alguns aspectos, mas o que gostava de sublinhar é o seguinte:
a validade dos afectos não se prende com o objecto dos mesmos, é valido amar os filhos como é válido amar o cão, ou o gato ( ou o Val Kilmer
).
agora, a forma como agimos perante o objecto do nosso afecto é que deve ser equilibrada.
amo o meu marido/esposa e esse amor desenrola-se de acordo com a nossa condição. amo as minhas crianças e não demonstro o meu amor da mesma forma que pelo meu marido ( até porque é considerado crime! ), existe adequação ao objecto do meu afecto.
amo o meu animal e não ajo como se estivesse perante um filho, ou seja não projecto a minha necessidade parental para o meu cão/cadela.
lógico que chamar querida, filhote, amor ao meu cão/cadela não é relevante pois não provoca nenhum desvio comportamental em mim nem no animal. no entanto, montar um quarto para o cão dormir, dar-lhe exclusivamente alimentação humana e encara-lo como a continuidade de mim propria seria, considero, altamente desviante e prejudicial para ambos.
é certo quem na origem destas situações de algum extremismo estará sempre um desequilibrio do dono, seja ele afectivo, psicologio ou mental, com maior ou menor intensidade mas sempre um desequilibrio.
enfim, somos bichos complicados e às vezes acabamos a complicar também a vida dos outros bichos.
a projecção é tramada! concordo com muito do que foi dito por aqui e discordo naturalmente de alguns aspectos, mas o que gostava de sublinhar é o seguinte:
a validade dos afectos não se prende com o objecto dos mesmos, é valido amar os filhos como é válido amar o cão, ou o gato ( ou o Val Kilmer

agora, a forma como agimos perante o objecto do nosso afecto é que deve ser equilibrada.
amo o meu marido/esposa e esse amor desenrola-se de acordo com a nossa condição. amo as minhas crianças e não demonstro o meu amor da mesma forma que pelo meu marido ( até porque é considerado crime! ), existe adequação ao objecto do meu afecto.
amo o meu animal e não ajo como se estivesse perante um filho, ou seja não projecto a minha necessidade parental para o meu cão/cadela.
lógico que chamar querida, filhote, amor ao meu cão/cadela não é relevante pois não provoca nenhum desvio comportamental em mim nem no animal. no entanto, montar um quarto para o cão dormir, dar-lhe exclusivamente alimentação humana e encara-lo como a continuidade de mim propria seria, considero, altamente desviante e prejudicial para ambos.
é certo quem na origem destas situações de algum extremismo estará sempre um desequilibrio do dono, seja ele afectivo, psicologio ou mental, com maior ou menor intensidade mas sempre um desequilibrio.
enfim, somos bichos complicados e às vezes acabamos a complicar também a vida dos outros bichos.
<strong>Veni, vidi, vici </strong>- Júlio César ----------------------------------------------------
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... 29317
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periquito FALCANITO
Ora bem.na origem destas situações de algum extremismo estará sempre um desequilibrio do dono, seja ele afectivo, psicologio ou mental
E também há o outro extremo - o da crueldade assumida.
O das pessoas que espancam e maltratam regularmente os seus animais ou as suas crianças.
Também são casos mentais.
Há não muito tempo atrás estava para adopção um cão pequenito cuja dona (claramente desiquilibrada) tinha por hábito espetar agulhas nas orelhas do animal.
E o salvamento de uma cadela que era sistemáticamente espancada por um "dono", um adoptante, que a tinha fechada num quarto, sem luz, no meio das próprias fezes ?
Só não percebo o interesse de evidenciar estas situações.
São casos psiquiátricos.
Não há que confundir com mimos.
É cretino presumir que quem chama de "querido" ou "amor" ao seu cão está a caminho de o sentar à mesa.
Ou que quem deixa o cão abancar no sofá,está a um passo de o ver como um filho.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
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Concordo com este ponto de vista.aisd Escreveu:Ora bem.na origem destas situações de algum extremismo estará sempre um desequilibrio do dono, seja ele afectivo, psicologio ou mental
E também há o outro extremo - o da crueldade assumida.
O das pessoas que espancam e maltratam regularmente os seus animais ou as suas crianças.
Também são casos mentais.
Há não muito tempo atrás estava para adopção um cão pequenito cuja dona (claramente desiquilibrada) tinha por hábito espetar agulhas nas orelhas do animal.
E o salvamento de uma cadela que era sistemáticamente espancada por um "dono", um adoptante, que a tinha fechada num quarto, sem luz, no meio das próprias fezes ?
Só não percebo o interesse de evidenciar estas situações.
São casos psiquiátricos.
Não há que confundir com mimos.
É cretino presumir que quem chama de "querido" ou "amor" ao seu cão está a caminho de o sentar à mesa.
Ou que quem deixa o cão abancar no sofá,está a um passo de o ver como um filho.
Quando eu referi atrás que este tópico me parecia "pura cusquice", referiam-me exactamente a isto. Até porque os pais não dão só mimos aos filhos, também lhes dão educação e impõem regras. desta forma se os donos tratarem os cães como filhos, também lhes dão mimos, educação e regras.
Os casos aqui exposto são psiquiatricos, obsessões compulsivas, em que as pessoas perdem a noção da realidade, mas isto tanto pode acontecer com crianças, como com animais, com a diferença que a criança com o crescimento, começa a desenvolver personalidade propria e acaba por libertar-se, enquanto que o animal...
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também." - James Thurder</p>
bastet1 Escreveu:
amo o meu animal e não ajo como se estivesse perante um filho, ou seja não projecto a minha necessidade parental para o meu cão/cadela.
lógico que chamar querida, filhote, amor ao meu cão/cadela não é relevante pois não provoca nenhum desvio comportamental em mim nem no animal. no entanto, montar um quarto para o cão dormir, dar-lhe exclusivamente alimentação humana e encara-lo como a continuidade de mim propria seria, considero, altamente desviante e prejudicial para ambos.
é certo quem na origem destas situações de algum extremismo estará sempre um desequilibrio do dono, seja ele afectivo, psicologio ou mental, com maior ou menor intensidade mas sempre um desequilibrio.
concordo com as vossas perspectivas e já o tinha dito no meu primeiro post.
só não concordo que este tema seja conversa para encher chouriço por um unico motivo: são cada vez mais os casos de crueldade para com os animais ( e não só ) e este tipo de tratamento exacerbado em afectos e desadequado em postura é uma crueldade sim,porque não permite ao animal viver de acordo com a sua natureza.
a reflexão sobre estes disturbios é importante demais para ser lida como mera coscuvilhice
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pelos vistos o seu problema sou eu.Pausanias Escreveu:Ora o caraças..não sei se isto é a gozar...ouse enfim...é como a banana do Zé.KANYBOY Escreveu:eu entendi o tema de uma forma quase que metaforica nunca de uma forma literal.
uma coisa pode ajudar a substituir a outra mas nunca a substitui de facto, " uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa".
Carissimo...mais directo e literal do que eu fui só se fizesse um desenho.Metáforas é em belas artes e em letras.
mas vou experimentar e mais uma vez estou a falar literalmente. Há quem trate os animais como FILHOS, FILHOS A SÈRIO. Ok ?
Já falei dos problemas a nivel comportamental para os cães, PROBLEMAS A SÉRIO, ok?
Há familias que SE DESTROEM e que DESTROEM os animais, ok ?
E fique connosco no mundo real ou metaforicamente falando, ainda o fazem enfiar mais 1700 euros em charutos.,ok ?
é q ja n escrevo uma palavra neste topic desde a pagina 7 e continua se dentro da mesma toada, e n o vejo a ficar xateado com mais ninguem, parece-me estranho.
se tiver alguma coisa pessoal contra mim desde ja as minhas desculpas, mas da proxima vez tente respeitar as opinioes dos outros aqui no forum, porq a sua selectividade parece me ridicula, a menos q a justifique.
se tiver alguma coisa pessoal contra mim desde ja as minhas desculpas, mas da proxima vez tente respeitar as opinioes dos outros aqui no forum, porq a sua selectividade parece me ridicula, a menos q a justifique.