Eutanásia ou não? O poder das associações portuguesas?

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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bastet1
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terça mar 09, 2010 10:54 pm

ora aqui temos um bom exemplo do radicalismo a que chegamos.

na cabeça destas pessoas deve fazer todo o sentido este tipo de intervenções, de salvamentos.

de tanto querer fazer o Bem acaba-se praticando muito Mal.
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Paulo5antos
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terça mar 09, 2010 11:08 pm

bastet1 Escreveu:ora aqui temos um bom exemplo do radicalismo a que chegamos.

na cabeça destas pessoas deve fazer todo o sentido este tipo de intervenções, de salvamentos.

de tanto querer fazer o Bem acaba-se praticando muito Mal.
E claro, além disto, temos os "coleccionadores" que vão metendo em casa tudo que é cão e gato.

Mais tarde, assistimos, a situações de extremo degredo, como aconteceu há uns tempos atrás, e que foi noticia na TV.

Não há limites para nada e compromete-se o bem estar de uns em prol de outros, ao quais, por inerência, também não se consegue proprorcionar bem estar algum.


Admito que, a mim, e não há muito tempo atrás, me fazia uma confusão imensa ver aqui na zona, que ainda tem uma vertente muito rural, cães presos a correntes, algo negligenciados... enfim, situações que não me agradavam, de todo.

Mas depois, do outro lado, vejo as associações apinhadas, o canil municipal cujas boxes já ultrapassaram há muito a lotação e os animais vivem num verdadeiro corredor da morte.

Isto faz-nos pensar, faz-nos reflectir e obriga-nos a descer à terra.

É essencial alguma ponderação na avaliação destas situações de forma a não se correr o risco de relegar-mos um animal para uma situação bem pior do que aquela em que ele se encontrava.
<strong>Paulo Santos

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Charlie2
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quarta mar 10, 2010 2:09 am

Infelizmente, algumas pessoas, perderam completamente o discernimento e a capacidade de avaliar determinadas situações e então, lançam-se de cabeça a "salvamentos" desnecessários, rementendo depois os animais, para uma situação, em nada, melhor do que a se encontravam anteriormente.


Há uns meses atrás, uma "maluquinha" minha conhecida, veio ter comigo porque precisava de ajuda urgente para retirar 3 animais que estavam numa fábrica aqui perto e que se encontravam muito mal tratados.
Sim Paulo, como tu já encontrei várias situações em que me apeteceu internar o acusador e não o acusado. E sim, é verdade que há animais que devem ser adormecidos imediatamente, não vale a pena estar a prolongar-lhes o sofrimento. Quando vejo imagens como a de uma gata que foi espancada e ficou com as patinhas para a cova, revolta-me profundamente que as pessoas ainda a quisessem tratar mesmo sabendo que ia ficar totalmente estropiada e sem qualidade de vida. Gastou-se uma grande quantia de dinheiro e a gata acabou por falecer no veterinário, em sofrimento. Nestas alturas faz todo o sentido o que disse a Bastet.
Agora eu nunca embarcaria num radicalismo que chegasse ao ponto de abater cães perfeitamente saudáveis e capazes de viver muitos anos com qualidade de vida porque há uns cachorritos que também precisam de ajuda. Acho que esse prisma é radical, e permite-me a palavra: criminoso. Para mim, volto a frisar, todos os animais saudáveis têm direito a uma segunda oportunidade, todos devem «ter o seu prazo»(porque as circunstâncias assim o quiseram), e pela minha experiência nunca houve uma disparidade tão grande que justificasse abater uns antes dos outros (mas onde eu «colaborei e colaboro» não conheço nenhum cão que tivesse ficado a fazer parte da mobília). Agora há animais que já não podem ser salvos, e aí resta-nos esperar que um dia sejam uma minoria. Agora em radicalismos eu não embarco, seja ara que lado for.
E sim, não vou muito á bola com pessoas que põe o coração acima da razão, uma vez que isso não é ser amigo dos animais, é um desequilíbrio, e na maior parte das vezes uma compensação.
Charlie2
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quarta mar 10, 2010 2:16 am

E claro, além disto, temos os "coleccionadores" que vão metendo em casa tudo que é cão e gato
Cruzei-me com uma pessoa que vivia assim, com um gato solto e mais quatro enfiados num quarto a feder. Mas proclama-se grande amiga dos animais.
bastet1
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quarta mar 10, 2010 10:37 am

Charlie2 Escreveu: E sim, não vou muito á bola com pessoas que põe o coração acima da razão, uma vez que isso não é ser amigo dos animais, é um desequilíbrio, e na maior parte das vezes uma compensação.

aqui sem duvida uma excelente intervenção Charlie. concordo na integra.
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Paulo5antos
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quarta mar 10, 2010 12:26 pm

Charlie2 Escreveu: Agora eu nunca embarcaria num radicalismo que chegasse ao ponto de abater cães perfeitamente saudáveis e capazes de viver muitos anos com qualidade de vida porque há uns cachorritos que também precisam de ajuda. Acho que esse prisma é radical, e permite-me a palavra: criminoso.
Boas


Assumo que não me é muito confortável, por razões óbvias, debater e apresentar soluções para este assunto, consciente que essas soluções passam por abate de animais.


Também sou avesso a radicalismos, mas admito que, combato situações extremas com medidas extremas.

Não conheço todas as associações, nem metade, nem sequer um terço, mas conheço algumas. E das que conheço, são raras aquelas que conseguem dar para adopção 1/3 dos animais que anualmente acolhem.

Os restantes, amontoam-se e sobrevivem da caridade dos voluntários e mecenas, que lhes vão permitindo prolongar uma situação que decididamente está a prazo.

Não é fácil decidir abater, quais abater, quando abater. Falar em abater, por si só, carrega uma carga negativa dificil de digerir.

Mas sejamos sinceros, falar em prolongar uma situação de sobrevivência, pelo menos a mim, também me causa desconforto.

Assim, entra em cena a capacidade que me foi dada enquanto ser humano, racicionar.

Animais deficientes ou possuidores de doença incurável e que afecte de forma significativa a sua qualidade de vida... adormecidos.

Claro, é nesta fase que aparecem aquelas vozes discordantes que dizem... o coxos têm direito à vida... eu conheço quem tenha um.


Pois eu também conheço que tenha um... quem tenha dois e até quem tenha 3. Mas também é verdade que conheço dezenas e dezenas de adoptantes que, na hora de escolherem, optaram por um animal saudável, o que é perfeitamente compreenssivel... quantos são esses ? São certamente 98% dos adoptantes.


Adiante...

Animais agressivos e com patologias comportamentais de dificil resolução.... adormecidos.


Quantos são os adoptantes dispostos a levar para casa um animal de temperamento complicado ? Quantos são aqueles que estão dispostos a sair de uma associação em direcção a uma escola de treino em busca de ajuda profissional ?


Animais idosos, cuja probalilidade de adopção é diminuta e que estejam a comprometer de forma significativa as condições de habitabilidade e por inerência, a qualidade de vida de outros.... adormecidos.

Quantos são os adoptantes que, escolhem o cão velhote, apático, quase sem graça, em detrimento daquele vivaço que nos salta à vista, se rebola ao nossos pés, de pêlo bonito e olhos brilhantes ?


Com isto, acabo por não me afastar muito da opinião da bastet, mesmo que para alguns, isto seja violento e até criminoso.

Admitindo no entanto, que até o possa ser, mas a minha condição de ser possuidor de consciência, também não me permite dormir descansado sabendo que estou a obrigar umas dezenas ou centenas de animais a um prolongamento do sofrimento que eles, de todo, não são merecedores.


Depois disto, temos a politica de adopções, que sinceramente, também é de extremos, em alguns casos, claro.

Por um lado, temos as associações que só entregam um animal, após serem respondidas 837 questões, algumas delas, sem pés nem cabeça.

Pessoalmente e enquanto adoptante, não me sentiria disposto a responder a tão extenso questionário, muitas das vezes, sem qualquer sentido.

No outro extremo, temos as adopções à porta dos supermercados, na altura do natal e que incita à nossa veia de consumismo compulsivo, agravado pelo facto de... ser à borla.

A mamã e o papá vão ao supermercado com o filho, que à porta se depara com meia dúzia de "peluches" muito engraçados e logo aí faz a habitual birra.... quero um cão, quero um cão.

Ora, podendo os paizinhos poupar 70 ou 80 euros no carro telecomandado, aproveitam a "promoção" e levam o bichito que nem de pilhas precisa.

O problema, surge quando o "bichito" cresce e perde a graça e se descobre que, embora não necessite de pilhas, porque até tem energia a mais, necessita de outras coisas, bem mais caras e para as quais, não estão dispostos ou preparados a proporcionar.

O desfecho é previsivel.... o canito volta à origem. Mas volta adulto, eventualmente, mal educado, cheio de vicios e com poucas probabilidades de vir a ser adoptado.

O que se faz nesta situação ?

Onde está o meio termo na politica de adpções ? Felizmente, há que pratique e com sucesso, esse meio termo.


Sei que muitos não concordarão com esta forma de ver este problema, mas é a minha visão, é a minha opinião e não se pense que é uma opinião formada enquanto, neste sofá, tomava o meu cafézito e via uma bonecada na televisão.

É uma opinião formada e fundamentada pelos imensos casos idênticos que ocorrem todos os anos e para os quais, nunca conseguimos encontrar solução.
Última edição por Paulo5antos em quarta mar 10, 2010 12:47 pm, editado 1 vez no total.
<strong>Paulo Santos

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Paulo5antos
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quarta mar 10, 2010 12:41 pm

Apenas um parêntises ao que acima escrevi.

Claro que tudo aquilo, se aplica a uma parte e não a um todo.

Caberá, individualmente a casa associação, avaliar a sua capacidade de resposta a estas situações. O volume de adopções que consegue, o espaço que detém de forma a poder manter a qualidade de vida dos animais, etc etc etc.

Recordo-me que, há uns anos atrás, quando no montijo se construiu um canil de raíz, todos se congratularam com a decisão da Câmara, em não abater animais.

Não foi estipulado qualquer prazo de permanência... afinal de contas o espaço era muito.

Hoje, essa politica, teve inevitavelmente de ser ligeiramente alterada, sendo que, os que na altura se congratulavam com tal decisão, andavam há já algum tempo, preocupados com sobrelotação atingida.
<strong>Paulo Santos

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Charlie2
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quarta mar 10, 2010 1:00 pm

Apenas um parêntises ao que acima escrevi.

Claro que tudo aquilo, se aplica a uma parte e não a um todo.

Caberá, individualmente a casa associação, avaliar a sua capacidade de resposta a estas situações. O volume de adopções que consegue, o espaço que detém de forma a poder manter a qualidade de vida dos animais, etc etc etc.
ora aí está uma decisão idiota tomada por alguém que não pode ter consciência da situação em que se encontram os animais errantes em Portugal. Essas pessoas não deviam ter poder de tomar decisões que acarretam tantas responsabilidades.
moslie
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quarta mar 10, 2010 2:15 pm

De vez em quando passo os olhos pelo fórum das adopções e percebe-se muito bem aquilo a que vocês referiram como "salvamentos" dementes. É que fica-se com a impressão que há pessoas que mal se deparam com um cão ou gato na rua, o apanham para o "salvar", mesmo que o salvamento implique fechá-lo num espaço reduzido, acalmá-lo com sedativos, proceder a tratamentos dispendiosos e intermináveis em animais já sem hipótese ou encerrá-lo num hotel por tempo indeterminado.
Mas percebe-se que a sensação pelo "salvamento" é tão forte que não permitiu pensar nos detalhes da adopção.
Chega-se ao ponto de propôr tirar cães de propriedades, sem que se saiba bem o que fazer depois com o cão...
A sensação com que fico é que os pseudo hoteis muito lucram com tudo isto!
Depois são os eufemismos....os rafeiros recebem um antepassado de raça, por vezes raças que dificilmente se encontram cá....o cão agressivo passa a "mostrar o dentinho", o animal hiperactivo "tem muita energia".
Por mim prefiro que me digam claramente a verdade numa adopção.
A única associação que visitei em Portugal, a acompanhar uma pessoa que lá foi levar alimentos e medicamentos, foi há uns anos e foi traumatizante pela quantidade de animais gravemente estropiados e doentes.
Quanto aos colecionadores...pois nem me pronuncio porque já percebi que é um tema sensível....há sempre alguém pronto a defender a pessoa que mete 30 animais numa casa de habitação e mantém tudo "limpissímo"....e "adora" os seu animais....
LuMaria
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quarta mar 10, 2010 2:18 pm

:evil: Aiiiiiiii eu depois do tópico sensação do FAT para baby roubado nem me atrevo a soluçar!
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
bastet1
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quarta mar 10, 2010 2:32 pm

LuMaria Escreveu::evil: Aiiiiiiii eu depois do tópico sensação do FAT para baby roubado nem me atrevo a soluçar!

mas deve soluçar, tossir e espirrar sim senhora!!!

a ver se esta maluquice acaba duma vez por todas.

é que agora já não basta recolher compulsivamente, não... agora entra-se na casa das pessoas para ir buscar animais que até me parecem limpos e bem nutridos. em relação aos maus tratos fisicos coloco muitas ....
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Charlie2
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quarta mar 10, 2010 3:22 pm

moslie Escreveu:De vez em quando passo os olhos pelo fórum das adopções e percebe-se muito bem aquilo a que vocês referiram como "salvamentos" dementes. É que fica-se com a impressão que há pessoas que mal se deparam com um cão ou gato na rua, o apanham para o "salvar", mesmo que o salvamento implique fechá-lo num espaço reduzido, acalmá-lo com sedativos, proceder a tratamentos dispendiosos e intermináveis em animais já sem hipótese ou encerrá-lo num hotel por tempo indeterminado.
Mas percebe-se que a sensação pelo "salvamento" é tão forte que não permitiu pensar nos detalhes da adopção.
Chega-se ao ponto de propôr tirar cães de propriedades, sem que se saiba bem o que fazer depois com o cão...
A sensação com que fico é que os pseudo hoteis muito lucram com tudo isto!
Depois são os eufemismos....os rafeiros recebem um antepassado de raça, por vezes raças que dificilmente se encontram cá....o cão agressivo passa a "mostrar o dentinho", o animal hiperactivo "tem muita energia".
Por mim prefiro que me digam claramente a verdade numa adopção.
A única associação que visitei em Portugal, a acompanhar uma pessoa que lá foi levar alimentos e medicamentos, foi há uns anos e foi traumatizante pela quantidade de animais gravemente estropiados e doentes.
Quanto aos colecionadores...pois nem me pronuncio porque já percebi que é um tema sensível....há sempre alguém pronto a defender a pessoa que mete 30 animais numa casa de habitação e mantém tudo "limpissímo"....e "adora" os seu animais....
Boa intervenção moslie, gostei de ler e dou comigo a concordar inteiramente. A questão dos animais estropiados sempre me fez muita confusão, como faz que as pessoas considerem que um animal extremamente limitado possa algum dia ter qualidade de vida. O cão/gato como quase todos os animais só mostra fraqueza quando está mesmo doente, e normalmente sem salvação. Por isso quando as pessoas pensam que estão a salvá-los, estão de facto a prejudicá-los, e por vezes de forma permanente. O facto do cão abanar o rabo e latir não significa que seja feliz.
Por outro lado, como referiu, temos as pessoas que acham que o animal está em sofrimento quando os olha com olhos tristes, que podem bem ser de «hoje não me apetece aturar-te, deixa-me em paz». E então empreendem-se demandas para salvar um animal que ok, não tinha as melhores condições mas também não estava a sofrer de maus tratos. Normalmente as pessoas que tendem a humanizar os animais são as que mais embarcam nestas demandas e como disse a bastet, acabam a chorar baba e ranho quando as coisas correm mesmo mal, porque normalmente não pensam nas consequências dos seus actos e podem estar a condenar um animal que era feliz. Os animais não precisam de andar em permanentes colinhos, beijinhos e abraços para serem felizes, os animais não são pessoas, felizmente, e enquanto não meterem isso na cabeça, muitas pessoas vão andar em 8 e 80, prejudicando-se a si, tentando compensar uma qualquer falha de educação e sobretudo afecto, e prejudicando os animais.
PauloC1
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quarta mar 10, 2010 4:37 pm

Agora eu nunca embarcaria num radicalismo que chegasse ao ponto de abater cães perfeitamente saudáveis e capazes de viver muitos anos com qualidade de vida porque há uns cachorritos que também precisam de ajuda. Acho que esse prisma é radical, e permite-me a palavra: criminoso.
Desculpe mas a questão não se coloca exactamente nesses modos. Os critérios para abate, obviamente que teriam de ser bem discutidos e analisados, e os 6 anos foi apenas um critério hipotético que alguém adiantou. Mas eu estou em crer até que os 6 anos que se referiam era de permanência no canil e não os 6 anos de idade, até porque os cães vadios não trazem cédula de nascimento para se saber que idade têm ;) Seis anos num canil sem serem adoptados, parece-me pessoalmente tempo suficiente para se perceber se, por algum motivo, o animal em causa poderá não ser adoptável.
Ora um animal há 6 anos num canil até pode ser perfeitamente saudável, mas mantê-lo nesse mesmo canil indefinidamente, coloca sim em causa outros animais. É que para manter esse cão perfeitamente saudável, a tal ninhada muito provavelmente por não ter lugar para onde ir vai ser abatida. Estamos portanto a escolher entre abater um animal saudável, mas que em 6 (ou mais) anos de permanência nunca foi adoptado e provavelmente nunca será, ou abater os tais cachorrinhos!! Qualquer dos abates é “criminoso”, a coisa põem-se em termos de fazer a escolha mais racional.
PauloC1
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quarta mar 10, 2010 4:39 pm

LuMaria Escreveu::evil: Aiiiiiiii eu depois do tópico sensação do FAT para baby roubado nem me atrevo a soluçar!
Eh pá, que tópico é esse, que não apanhei?! :o
Charlie2
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quarta mar 10, 2010 4:56 pm

Desculpe mas a questão não se coloca exactamente nesses modos. Os critérios para abate, obviamente que teriam de ser bem discutidos e analisados, e os 6 anos foi apenas um critério hipotético que alguém adiantou. Mas eu estou em crer até que os 6 anos que se referiam era de permanência no canil e não os 6 anos de idade, até porque os cães vadios não trazem cédula de nascimento para se saber que idade têm
bem, eu devo ser muito inocente Paulo, acreditei mesmo que se referissem á idade estimada do animal :oops:
PS: SEIS ANOS NUM CANIL?? Lá está, sou mesmo inocente, lol...
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