Concordo com o Pausanias, os livros vão-nos marcando, consoante a idade em que os lemos. Antes dos 15 anos li uma série de livros sobre a II Guerra Mundial que me marcaram mais que profundamente e no entanto já não me lembro bem dos títulos.
Depois, assim de repente:
“O Vermelho e o Negro”, de Stendhal;
O Quarteto de Alexandria, de Laurence Durrel;
“Coração tão branco”, do maravilhoso espanhol Javier Marias (todos os livros dele são extraordinários).
E quem não se maravilhou ao ler “Cem anos de solidão” de Gabriel García Marquez? Ou, dele, o meu preferido: O “Amor nos Tempos de Cólera”;
“A Tenda dos Milagres” de Jorge Amado: “... ela rindo no caminho, a bunda mais atrás em remelexo, e os homens se matando só de vê-la. ... “
Sei lá, a lista é infindável.
Do nosso Nobel (era apaixonada pela obra dele…antes do prémio), sem dúvida o "Levantado do Chão”.
Mas, se tivesse que escolher um autor português, acho que não hesitava: Aquilino Ribeiro, sempre! É, decididamente, uma paixão.
Que querem, romances são o meu fraco

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