Chamei o meu marido, que me deu a terrível confirmação. O Zé tinha morrido durante a noite, com uma expressão serena e feliz. Nessa mesma noite tinha estado, como sempre, enroscado a nós no sofá, premiando-nos com os seus ronrons vigorosos e na melhor das disposições. Nada fazia supor este desfecho, que me destroçou. Tinha apenas 6 anos e meio.
Tenho mais três gatitos mas nenhum é meigo, carinhoso, dedicado, fiel e amigo como era o Zé.
As gatinhas são muito independentes e o Johnny (filho do Zé) é um malandreco querido mas também não procura a nossa companhia da mesma maneira.
A casa está vazia. O meu coração está negro. Passo os dias a choramingar. Os dias vão passando e esta dor opressiva no meu peito não passa.
Sei que foi feliz connosco (fomos buscá-lo com 2 mesinhos, tinha sido abandonado) e demos-lhe todo o amor e carinho enquanto viveu, mas viveu tão pouco!
Estarás para sempre no meu coração, meu amor!
