Pouco a pouco, muito lentamente, o Óscar vai acalmando cada vez mais.
Depois dos incidentes nocturnos que contei em tempo próprio, durante a noite o Óscar passou a ter fechada a porta que dá acesso aos quartos.
Há três noites atrás, a minha filha acordou e foi beber água à cozinha. Depois, meio a dormir, não fechou novamente a dita porta.
O Óscar aproveitou a ocasião para explorar, e fez uma coisa que nunca tinha feito dantes, mesmo quando tinha toda a liberdade durante a noite.
Foi até ao nosso quarto e deitou-se aos nossos pés. Nós, a dormir, não demos por nada. Mas, de manha, quando o despertador tocou, ficamos mesmo muito espantados com o nosso gatinho, com o ar mais natural do mundo, a olhar para nós como se ali dormisse todos os dias.
Ontem e hoje a porta já não ficou fechada, mas quando fomos para a cama ele não nos seguiu.
Mas foi lá ter pouco depois, quando já estava tudo calmo e às escuras. E lá ficou. Sossegadinho. Em cima do edredon, ao fundo da cama.
Considerando que até há bem pouco tempo durante o dia ele evitava a divisão da casa em que nos estávamos, não sabemos o que pensar disto. Mas que foi uma boa surpresa, lá isso foi…