Na minha opinião, o que você deveria tentar era informar-se da qualidade de vida que o cão teria após submeter-se à cirurgia que lhe foi recomendada (mobilidade, dores, etc).
Conforme a resposta, seria de ponderar a hipóteses de abate do animal, evitando-lhe um resto de vida de sofrimento. Lamento muito.
José Carlos
Displasia da anca
Moderador: mcerqueira
[quote=jcsousa]
Na minha opinião, o que você deveria tentar era informar-se da qualidade de vida que o cão teria após submeter-se à cirurgia que lhe foi recomendada (mobilidade, dores, etc).
Conforme a resposta, seria de ponderar a hipóteses de abate do animal, evitando-lhe um resto de vida de sofrimento. Lamento muito.
José Carlos
[/quote]
Tenho um cão na mesma situação que vai ser submetido amanhã à primeira ablação.
Consultei 3 vets, entre eles o Prof. António Ferreira, que foram unânimes na recomendação da ablação da cabeça do fémur. Pelo troca de impressões que tive com cada um destes vets a ablação não é o último recurso, mas sim a cirurgia de eleição. Isto porque a prótese é bastante dispendiosa e com probabilidades de rejeição e a osteotomia tripla tem resultados a longo prazo algo duvidosos.
Em relação à qualidade de vida, penso que o pós-operatório é bastante complicado, mas pelo que consegui apurar, quer através dos vets quer falando com donos com cães já operados, a sua vida continua praticamente normal. Aparentemente só terão algumas restrições na quantidade de exercícios que podem/devem fazer e obviamente não deverão ser usados para procriar.
Após amanhã irei descobrir se realmente é assim. Se calhar foi cobardia ou falta de “humanidade” para com o cão, mas a opção de o mandar abater foi rapidamente colocada de parte (se é que alguma vez a considerei).
Na minha opinião, o que você deveria tentar era informar-se da qualidade de vida que o cão teria após submeter-se à cirurgia que lhe foi recomendada (mobilidade, dores, etc).
Conforme a resposta, seria de ponderar a hipóteses de abate do animal, evitando-lhe um resto de vida de sofrimento. Lamento muito.
José Carlos
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Tenho um cão na mesma situação que vai ser submetido amanhã à primeira ablação.
Consultei 3 vets, entre eles o Prof. António Ferreira, que foram unânimes na recomendação da ablação da cabeça do fémur. Pelo troca de impressões que tive com cada um destes vets a ablação não é o último recurso, mas sim a cirurgia de eleição. Isto porque a prótese é bastante dispendiosa e com probabilidades de rejeição e a osteotomia tripla tem resultados a longo prazo algo duvidosos.
Em relação à qualidade de vida, penso que o pós-operatório é bastante complicado, mas pelo que consegui apurar, quer através dos vets quer falando com donos com cães já operados, a sua vida continua praticamente normal. Aparentemente só terão algumas restrições na quantidade de exercícios que podem/devem fazer e obviamente não deverão ser usados para procriar.
Após amanhã irei descobrir se realmente é assim. Se calhar foi cobardia ou falta de “humanidade” para com o cão, mas a opção de o mandar abater foi rapidamente colocada de parte (se é que alguma vez a considerei).
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Boa tarde,
[quote=jcsousa]
Na minha opinião, o que você deveria tentar era informar-se da qualidade de vida que o cão teria após submeter-se à cirurgia que lhe foi recomendada (mobilidade, dores, etc).
Conforme a resposta, seria de ponderar a hipóteses de abate do animal, evitando-lhe um resto de vida de sofrimento. Lamento muito.
José Carlos
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Tem sido precisamente essa a minha grande preocupação: a qualidade de vida do cachorro, com ou sem intervenção... As respostas têm sido bastante evasivas.
Devo dizer que ainda não falei pessoalmente com o Prof. António Ferreira (foi uma sobrinha minha, no 4º ano veterinária que levou o RX e falou com o Professor); naturalmente ainda tenho uma série de dúvidas e há algumas questões que lhe queria colocar. Por enquanto só tenho a indicação das duas intervenções sugeridas.
Amg, vá dando notícias...
Obrigada
[quote=jcsousa]
Na minha opinião, o que você deveria tentar era informar-se da qualidade de vida que o cão teria após submeter-se à cirurgia que lhe foi recomendada (mobilidade, dores, etc).
Conforme a resposta, seria de ponderar a hipóteses de abate do animal, evitando-lhe um resto de vida de sofrimento. Lamento muito.
José Carlos
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Tem sido precisamente essa a minha grande preocupação: a qualidade de vida do cachorro, com ou sem intervenção... As respostas têm sido bastante evasivas.
Devo dizer que ainda não falei pessoalmente com o Prof. António Ferreira (foi uma sobrinha minha, no 4º ano veterinária que levou o RX e falou com o Professor); naturalmente ainda tenho uma série de dúvidas e há algumas questões que lhe queria colocar. Por enquanto só tenho a indicação das duas intervenções sugeridas.
Amg, vá dando notícias...
Obrigada
Eu depreendo que a ablação da cabeça do fémur elimina pura e simplesmente a articulação, sendo habitualmente utilizada como último recurso. Penso que a recuperação é bastante demorada e, ainda que não conheça casos concretos, vejo com dificuldade como é que o cão poderá movimentar-se quando as articulações coxo femurais foram, por assim dizer, eliminadas.
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia). Talvez não fosse de descartar uma segunda opinião sobre esta hipóteses.
Desejo que tudo corra o melhor possível.
José Carlos
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia). Talvez não fosse de descartar uma segunda opinião sobre esta hipóteses.
Desejo que tudo corra o melhor possível.
José Carlos
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[quote=jcsousa]
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia).
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Comparando a dartroplastia e a osteotomia: será apenas uma questão de idade?
Alguém sabe?
cumprimentos
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia).
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Comparando a dartroplastia e a osteotomia: será apenas uma questão de idade?
Alguém sabe?
cumprimentos
Julgo que a oisteotomia tripla é mais utilizada em cães com menos de um ano.
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Eu depreendo que a ablação da cabeça do fémur elimina pura e simplesmente a articulação, sendo habitualmente utilizada como último recurso. Penso que a recuperação é bastante demorada e, ainda que não conheça casos concretos, vejo com dificuldade como é que o cão poderá movimentar-se quando as articulações coxo femurais foram, por assim dizer, eliminadas.
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia). Talvez não fosse de descartar uma segunda opinião sobre esta hipóteses.
Desejo que tudo corra o melhor possível.
José Carlos
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A mim também me faz muita confusão.
O que me explicaram foi que essa mesma cirurgia foi largamente com sucesso usada em humanos, até ser substituída pelas próteses. No caso dos cães, para além de distribuirem os peso por mais apoios (patas), as patas traseiras suportam menos peso e fazem menos esforço que as dianteiras. Supostamente as traseiras são mais usadas para impulsão vertical e nem tanto para suporte.
Tomei a decisão porque, após 3 opiniões iguais de pessoas bem conceituadas, pensei que pior que operar poderá ser não fazer absolutamente nada para além de pedir opiniões. É que esta doença é degenerativa, ou seja, vai agravando conforme o tempo vai passando.
Eu depreendo que a ablação da cabeça do fémur elimina pura e simplesmente a articulação, sendo habitualmente utilizada como último recurso. Penso que a recuperação é bastante demorada e, ainda que não conheça casos concretos, vejo com dificuldade como é que o cão poderá movimentar-se quando as articulações coxo femurais foram, por assim dizer, eliminadas.
Julgo que no HVP se faz actualmente um tipo de cirurgia recente, que consiste em aumentar a profundidade do acetábulo, estabilizando assim a articulação (dartroplastia). Talvez não fosse de descartar uma segunda opinião sobre esta hipóteses.
Desejo que tudo corra o melhor possível.
José Carlos
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A mim também me faz muita confusão.
O que me explicaram foi que essa mesma cirurgia foi largamente com sucesso usada em humanos, até ser substituída pelas próteses. No caso dos cães, para além de distribuirem os peso por mais apoios (patas), as patas traseiras suportam menos peso e fazem menos esforço que as dianteiras. Supostamente as traseiras são mais usadas para impulsão vertical e nem tanto para suporte.
Tomei a decisão porque, após 3 opiniões iguais de pessoas bem conceituadas, pensei que pior que operar poderá ser não fazer absolutamente nada para além de pedir opiniões. É que esta doença é degenerativa, ou seja, vai agravando conforme o tempo vai passando.
Obrigado pela informação, mas... realmente as patas traseiras têm um papel determinante na movimentação do cão. É evidente que eliminando-se a articulação, elimina-se a dor, mas as minhas dúvidas quanto à funcionalidade pós operatória mantêm-se.
Felizmente nunca precisei de submeter os meus cães a qualquer tipo de cirurgia, pelo que o que sei se baseia apenas na informação que tenho recolhido.
Uma vez que já se decidiu pela excisão da cabeça do fémur, peço-lhe que nos conte qual o tipo de mobilidade do seu cão depois do pós operatório.
E, evidentemente, desejo a máxima recuperação possível.
Cumprimentos
José Carlos
Felizmente nunca precisei de submeter os meus cães a qualquer tipo de cirurgia, pelo que o que sei se baseia apenas na informação que tenho recolhido.
Uma vez que já se decidiu pela excisão da cabeça do fémur, peço-lhe que nos conte qual o tipo de mobilidade do seu cão depois do pós operatório.
E, evidentemente, desejo a máxima recuperação possível.
Cumprimentos
José Carlos
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No caso dos cães, para além de distribuirem os peso por mais apoios (patas), as patas traseiras suportam menos peso e fazem menos esforço que as dianteiras. Supostamente as traseiras são mais usadas para impulsão vertical e nem tanto para suporte.
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Por isso o Prof. António Ferreira dizer que só opera se os membros anteriores estarem bons?...
No caso dos cães, para além de distribuirem os peso por mais apoios (patas), as patas traseiras suportam menos peso e fazem menos esforço que as dianteiras. Supostamente as traseiras são mais usadas para impulsão vertical e nem tanto para suporte.
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Por isso o Prof. António Ferreira dizer que só opera se os membros anteriores estarem bons?...