gravidez psicológica
Moderador: mcerqueira
Ora viva de novo, Elsa. Tenho que discordar de muito do que disse, o que, pela minha parte, não retira nenhuma cordialidade ao debate.
Penso que não rebateu o ponto dec isivo da minha mensagem - a gravidez psicológica tem tratamento.
Falou dos riscos inerentes a esta conduta, dos riscos quanto a gravidezes indesejáveis, dos riscos de confrontos entre machos pela competição sexual. Bem, aqui não é uma questão de veterinária, mas de filosofia de vida - qualquer ser vivo corre riscos e há que aceitá-los, minimizando-os sem recorrer a extirpações, a não ser que sejam absolutamente necessárias para salvaguarda da vida.
Esta discussão é recorrente e não quero de modo algum repetir-me. Só digo que um animal privado da sua função reprodutora é um cãp menos apto, se quiser, em termos etológicos.
Por essa ordem de ideias defenderá também a castração dos machos para evitar futuros - previsíveis - possíveis riscos de tumores testiculares ou da próstata... Para não falar do exemplo caricatural de extrair os dentes ao cão para evitar que ele venha a morder a alguém.
Eu penso que a convivência com um cão é para o bem e para o mal, respeitando a sua integridade.
Cumprimentos
José Carlos
Penso que não rebateu o ponto dec isivo da minha mensagem - a gravidez psicológica tem tratamento.
Falou dos riscos inerentes a esta conduta, dos riscos quanto a gravidezes indesejáveis, dos riscos de confrontos entre machos pela competição sexual. Bem, aqui não é uma questão de veterinária, mas de filosofia de vida - qualquer ser vivo corre riscos e há que aceitá-los, minimizando-os sem recorrer a extirpações, a não ser que sejam absolutamente necessárias para salvaguarda da vida.
Esta discussão é recorrente e não quero de modo algum repetir-me. Só digo que um animal privado da sua função reprodutora é um cãp menos apto, se quiser, em termos etológicos.
Por essa ordem de ideias defenderá também a castração dos machos para evitar futuros - previsíveis - possíveis riscos de tumores testiculares ou da próstata... Para não falar do exemplo caricatural de extrair os dentes ao cão para evitar que ele venha a morder a alguém.
Eu penso que a convivência com um cão é para o bem e para o mal, respeitando a sua integridade.
Cumprimentos
José Carlos
José Carlos,
Aqui vai algo que apenas algumas pessoas deste fórum com quem eu contacto pessoalmente sabem e mesmo assim só o sabem há pouco. È que passado quase um ano ainda me custa a falar do assunto.
Tive uma cadela, a minha cadela favorita (porque há sempre os favoritos), que teve uma falsa gravidez ao 1º cio. Não dei absolutamente nada, nem Galastop, nem coisa nenhuma. Deixei que as coisas se resolvessem por si. Não fez ninho não deitou leite, mas tinha os mamilos um pouco mais inchados e andava um pouco mais calma, apenas.
Dois meses depois do 2º cio, a Espuma começou a andar mais murcha do que o habitual, enfim a cena repetiu-se. Lambia-se mais do que costumava e nunca lhe notei nem leite nem corrimento vaginal, mas um dia quando ela se estava a lamber, notei um ligeiro corrimento vaginal e fui logo ao vet. Diagnóstico
infecção uterina, felizmente parecia uma piometra aberta e partimos para o tratamento (alias ficou internada).
Foi uma 6ª feira. Domingo, estava morta. Causa da morte, paragem respiratória devido a excesso de ureia. Tinha 17 meses.
Apesar de ser a minha cadela favorita, de ser uma cadela muito prometedora, de eventualmente vir a ser reprodutora, não hesitei quando o vet no domingo me falou em esterilização, logo que o estado dela melhorasse.
Não hesitarei nunca mais se alguma das minhas cadelas alguma vez tiver uma infecção uterina, por mais pequena que seja e por mais garantias que me deem que se trata. Prefiro ter um cão não inteiro, mas tê-lo comigo. E mais falsas gestações aqui em casa irão ser muito bem ponderadas, antes de resolver de vez o assunto.
Isabel
Aqui vai algo que apenas algumas pessoas deste fórum com quem eu contacto pessoalmente sabem e mesmo assim só o sabem há pouco. È que passado quase um ano ainda me custa a falar do assunto.
Tive uma cadela, a minha cadela favorita (porque há sempre os favoritos), que teve uma falsa gravidez ao 1º cio. Não dei absolutamente nada, nem Galastop, nem coisa nenhuma. Deixei que as coisas se resolvessem por si. Não fez ninho não deitou leite, mas tinha os mamilos um pouco mais inchados e andava um pouco mais calma, apenas.
Dois meses depois do 2º cio, a Espuma começou a andar mais murcha do que o habitual, enfim a cena repetiu-se. Lambia-se mais do que costumava e nunca lhe notei nem leite nem corrimento vaginal, mas um dia quando ela se estava a lamber, notei um ligeiro corrimento vaginal e fui logo ao vet. Diagnóstico

Foi uma 6ª feira. Domingo, estava morta. Causa da morte, paragem respiratória devido a excesso de ureia. Tinha 17 meses.
Apesar de ser a minha cadela favorita, de ser uma cadela muito prometedora, de eventualmente vir a ser reprodutora, não hesitei quando o vet no domingo me falou em esterilização, logo que o estado dela melhorasse.
Não hesitarei nunca mais se alguma das minhas cadelas alguma vez tiver uma infecção uterina, por mais pequena que seja e por mais garantias que me deem que se trata. Prefiro ter um cão não inteiro, mas tê-lo comigo. E mais falsas gestações aqui em casa irão ser muito bem ponderadas, antes de resolver de vez o assunto.
Isabel
Isabel
Eu compreendo a sua posição, e mais, sei que é ditada pelo amor que tem aos seus cães. Eu não critico os que pensam como você, apenas deixo aqui a minha visão do problema. Dito isto, vejamos:
- suponha que um dos seus machos morre (longe vá o agouro...) com um carcinoma testicular cujos sintomas você, apesar de o tratar convenientemente, não conseguiu detectar. Passaria a castrar todos os seus machos para evitar que se repetisse o problema?
- é um bocado como, se a um pai lhe morre um filho com apendicite, ele resolver extrair os apêndices sãos o todos os restantes filhos. De certeza que de apendicite não morrerão...
O que aconteceu à sua cadela aconteceu e você não tem nenhuma responsabilidade nisso. É precisamente esse o risco de estar vivo.
Concordo com extirpações - é disso que se trata - para salvar a vida de um animal, mas fazê-las para evitar problemas que ainda não sabemos se virão a existir, sou contra.
José Carlos
Eu compreendo a sua posição, e mais, sei que é ditada pelo amor que tem aos seus cães. Eu não critico os que pensam como você, apenas deixo aqui a minha visão do problema. Dito isto, vejamos:
- suponha que um dos seus machos morre (longe vá o agouro...) com um carcinoma testicular cujos sintomas você, apesar de o tratar convenientemente, não conseguiu detectar. Passaria a castrar todos os seus machos para evitar que se repetisse o problema?
- é um bocado como, se a um pai lhe morre um filho com apendicite, ele resolver extrair os apêndices sãos o todos os restantes filhos. De certeza que de apendicite não morrerão...
O que aconteceu à sua cadela aconteceu e você não tem nenhuma responsabilidade nisso. É precisamente esse o risco de estar vivo.
Concordo com extirpações - é disso que se trata - para salvar a vida de um animal, mas fazê-las para evitar problemas que ainda não sabemos se virão a existir, sou contra.
José Carlos
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- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: 1 cão d'água português; 1 Castro-Weiler e 3 gatos.
Olá jcsousa,
Respeito a sua posição, mas eu continuo a achar que existem riscos elevados em deixar a cadela passar por esta situação sucessivamente, mesmo com tratamento e seus efeitos secundários. É um sofrimento desnecessário que dura dias até haver melhora dos sintomas. Eu recomendo a estrelização para casos de pseudogestações sucessivas e não num único episódio isolado. A pseudogestação repetida, é uma doença e deve ser tratada no melhor interesse do animal. Se existe cura, não hesitarei em recomendá-la. Obviamente que a decisão caberá ao dono do animal, se quer algo definitivo ou prefere gerir as crises á medida que ocorrem, estando plenamente consciente dos riscos.
Em relação aos cães machos, recomendo a castração, mais uma vez como medida terapêutica e não sistemáticamente para prevenir tudo e mais alguma coisa. Eu gosto de analizar caso a caso e decidir em função do que é melhor para o animal.
De qualquer forma, está no seu direito de decisão sobre a vida dos seus animais, tal como eu estou no meu direito, como veterinária, de recomendar as terapias que melhor servem os interesses dos animais. É uma questão de análise de risco, se lhe dizem que fumar tem 80 % de probabilidades de apanhar cancro, você deixa de fumar não deixa? Pois.. alguns preferem correr o risco... mas o médico não deixa de o recomendar.
Você prefere que as suas cadelas passem por isto repetidamente, correndo um risco elevado de desenvolvimento de cancro mamário e problemas de fertilidade, além do sofrimento que cada crise acarreta... mais uma vez está no seu direito.
Para aqueles que não leram o artigo, aqui está algumas partes relevantes: Cada um que faça o seu próprio juizo.
Respeito a sua posição, mas eu continuo a achar que existem riscos elevados em deixar a cadela passar por esta situação sucessivamente, mesmo com tratamento e seus efeitos secundários. É um sofrimento desnecessário que dura dias até haver melhora dos sintomas. Eu recomendo a estrelização para casos de pseudogestações sucessivas e não num único episódio isolado. A pseudogestação repetida, é uma doença e deve ser tratada no melhor interesse do animal. Se existe cura, não hesitarei em recomendá-la. Obviamente que a decisão caberá ao dono do animal, se quer algo definitivo ou prefere gerir as crises á medida que ocorrem, estando plenamente consciente dos riscos.
Em relação aos cães machos, recomendo a castração, mais uma vez como medida terapêutica e não sistemáticamente para prevenir tudo e mais alguma coisa. Eu gosto de analizar caso a caso e decidir em função do que é melhor para o animal.
De qualquer forma, está no seu direito de decisão sobre a vida dos seus animais, tal como eu estou no meu direito, como veterinária, de recomendar as terapias que melhor servem os interesses dos animais. É uma questão de análise de risco, se lhe dizem que fumar tem 80 % de probabilidades de apanhar cancro, você deixa de fumar não deixa? Pois.. alguns preferem correr o risco... mas o médico não deixa de o recomendar.
Você prefere que as suas cadelas passem por isto repetidamente, correndo um risco elevado de desenvolvimento de cancro mamário e problemas de fertilidade, além do sofrimento que cada crise acarreta... mais uma vez está no seu direito.
Para aqueles que não leram o artigo, aqui está algumas partes relevantes: Cada um que faça o seu próprio juizo.
The reported relation between a history of overt pseudopregnancy and subsequent mammary tumor development suggests that treatment may be more important than previously assumed. Sex steroids and in particular progestins traditionally used to treat pseudopregnancy have side effects which outweigh any benefits, although androgens like mibolerone may be useful where available. Inhibition of prolactin release by administration of an ergot derivative such as bromocriptine, cabergoline or metergoline has proven to be highly effective for the treatment of canine pseudopregnancy, and more appropriate than the use of steroids. Although some of these ergot derivatives can present some untoward side effects, such effects are typically transient and can usually be tolerated or managed. Predisposed bitches not intended for breeding should be spayed because ovariectomy is the only permanent preventive measure.
Clinical signs observed during overt pseudopregnancy in dogs
Common Signs :
-Prepartum-like and maternal-like behaviors
-Nesting, digging. over-affection, over-protectiveness, over-defensiveness, aggression, licking, mothering of inanimate objects
-Mammary enlargement and distension
-Lactation and milk release
-Weight gain
-Anorexia
Less Common Signs:
-Emesis
-Abdominal enlargement
-Abdominal contractions
-Diarrhea
-Polyuria
-Polydipsia
-Polyphagia
Some studies suggest that there is a relationship between the occurrence of episodes of pseudopregnancy and later reproductive diseases or fertility problems. Whether prolactin plays a role in mammary tumor development is unclear. The number of prolactin receptors found in benign mammary tumors is no higher than that of normal tissue, and only 30% of malignant tumors have prolactin receptors. Nevertheless, pseudopregnancy and prolactin have been implicated in the pathogenesis of mammary tumors. An increased risk of mammary neoplasia associated with pseudopregnancy might be explained by a continuous mechanical distension of, and the accumulation of carcinogenic products within, the mammary acini caused by the formation and retention of milk.
Sex Steroid Therapy:
Estrogens - Estrogens such as diethylstilbestrol, estradiol benzoate or estradiol cipionate have been used. They may cause signs of proestrus or estrus, uterine disease such as pyometra, and bone marrow depression resulting in anemia. The use of estrogen is not recommended.
Androgens - Androgens including testosterone and synthetic androgens can suppress lactation. Side effects can include clitoral hypertrophy, other forms of virilization, and epiphora. The synthetic androgen mibolerone has been shown to reduce the duration of pseudopregnancy.
Progestins - Progestins such as megestrol acetate and medroxyprogesterone acetate, administered orally, have been used to suppress the symptoms of overt pseudopregnancy. The mechanism is not known, but likely involves suppression of prolactin secretion or reduction of tissue sensitivity to prolactin. There is very often a rebound in symptoms including lactation when treatments are discontinued, with the progestin withdrawal mimicking the normal endocrine changes at parturition. Progestins can cause cystic endometrial hyperplasia-pyometra complex and insulin resistance, as well as mammary gland nodules, mammary tumors, and acromegaly
Prolactin-Suppression Therapy
Bromocriptine - Common side effects include vomiting, anorexia, depression, and other behavioral changes
Cabergoline - ( retirado de BSAVA small animal formulary, 3ºedição) efeitos secundários: nauseas, vomito, obstipação, hipotensão.
Metergoline - Anxiety, aggressiveness, hyper excitation and whining are the most frequent side effects of metergoline, which are due to its central anti-serotonergic effect .
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Olá Pedra e José Carlos
Eu penso que há aqui uma falta de comunicação entre os dois. Devo dizer que estou plenamente de acordo com o Jose Carlos. Mas compreendo perfeitamente a atitude e a maneira de ver da Pedra. E julgo que estão ambos de acordo. Ou então não terei interpretado bem cada uma das mensagens.
Eu nunca admiti a hipótese de castrar os meus cães porque ainda ou nunca encontrei motivos que justificassem essa atitude. Mas não hesitaria se por questões de saúde, ou quaisquer outras, houvesse justificação para tal. Em relação à esterilização das cadelas não me pronuncio porque nunca tive fêmeas, mas julgo que a minha posição seria a mesma.
Esterilizar uma cadela sem uma justificação imediata e fazê-lo apenas por uma precaução na eventualidade remota de vir a ter uma doença, sinceramente, não creio que seja uma estratégia defendida pela Pedra. Mas poderei ter interpretado mal.
Eu defendo esta posição, apenas, em relação às cadelas abandonadas, mas aqui os motivos da esterilização já são completamente diferentes.
Eu penso que há aqui uma falta de comunicação entre os dois. Devo dizer que estou plenamente de acordo com o Jose Carlos. Mas compreendo perfeitamente a atitude e a maneira de ver da Pedra. E julgo que estão ambos de acordo. Ou então não terei interpretado bem cada uma das mensagens.
Eu nunca admiti a hipótese de castrar os meus cães porque ainda ou nunca encontrei motivos que justificassem essa atitude. Mas não hesitaria se por questões de saúde, ou quaisquer outras, houvesse justificação para tal. Em relação à esterilização das cadelas não me pronuncio porque nunca tive fêmeas, mas julgo que a minha posição seria a mesma.
Esterilizar uma cadela sem uma justificação imediata e fazê-lo apenas por uma precaução na eventualidade remota de vir a ter uma doença, sinceramente, não creio que seja uma estratégia defendida pela Pedra. Mas poderei ter interpretado mal.
Eu defendo esta posição, apenas, em relação às cadelas abandonadas, mas aqui os motivos da esterilização já são completamente diferentes.
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http://www.thepetcenter.com/sur/pyo.html
http://www.petsite.com.br/piometra.asp
Aqui estão dois links que podem ser de utilidade para quem os quiser ler.
José Carlos,
A vida é um risco constante, quer para nós quer para os nossos cães.
O que me aconteceu foi, talvez o maior choque que me lembro desde há muito tempo. È que era a última coisa que eu estava á espera era de ver uma cadela morrer desta doença, em pouco mais de 48 horas. Nunca tinha sido cruzada, nunca tomou remédios de qualquer especie....
Alias, eu caí no ridiculo de não sair perto dela mais de 8 horas depois do óbito, pois achava que era apenas um sonho e que ela voltava de novo.
Neste momento, e talvez por isso, toda a cadela que não seja para reprodução será esterilizada. Quanto ás outras, é um risco que terei que correr, mas sempre muito atenta. Que Deus me livre de passar pelo mesmo de novo. É que, quer queiramos quer não, fica (pelo menos para mim ficou) um grande sentimento de culpa. Se eu tivesse feito assim, se tivesse ido logo ao vet assim que a notei um pouco mais murcha, se.. se...
E fica um vazio muito grande, que até hoje mais nenhum cão conseguiu preencher. Não por culpa deles, claro. Por minha culpa, que estou sempre a fazer comparações e em todos eu vejo a Espuma. Mas o facto é que nenhum deles é ela...
Isabel
http://www.petsite.com.br/piometra.asp
Aqui estão dois links que podem ser de utilidade para quem os quiser ler.
José Carlos,
A vida é um risco constante, quer para nós quer para os nossos cães.
O que me aconteceu foi, talvez o maior choque que me lembro desde há muito tempo. È que era a última coisa que eu estava á espera era de ver uma cadela morrer desta doença, em pouco mais de 48 horas. Nunca tinha sido cruzada, nunca tomou remédios de qualquer especie....
Alias, eu caí no ridiculo de não sair perto dela mais de 8 horas depois do óbito, pois achava que era apenas um sonho e que ela voltava de novo.
Neste momento, e talvez por isso, toda a cadela que não seja para reprodução será esterilizada. Quanto ás outras, é um risco que terei que correr, mas sempre muito atenta. Que Deus me livre de passar pelo mesmo de novo. É que, quer queiramos quer não, fica (pelo menos para mim ficou) um grande sentimento de culpa. Se eu tivesse feito assim, se tivesse ido logo ao vet assim que a notei um pouco mais murcha, se.. se...
E fica um vazio muito grande, que até hoje mais nenhum cão conseguiu preencher. Não por culpa deles, claro. Por minha culpa, que estou sempre a fazer comparações e em todos eu vejo a Espuma. Mas o facto é que nenhum deles é ela...

Isabel
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- Registado: sexta jan 31, 2003 11:17 am
- Localização: Terranova
Submeter os meus cães a operações, sem justificação obvia de risco de saúde, nem pensar!!!Nunca esterilizei nehuma ou castrei.
Mas obviamente, é uma escolha a ser ponderada por cada um.
Atenção: Espero que compreendam que no caso de cães abandonados é completamente diferente!!!
Mas obviamente, é uma escolha a ser ponderada por cada um.
Atenção: Espero que compreendam que no caso de cães abandonados é completamente diferente!!!

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- Registado: terça fev 26, 2002 10:48 pm
- Localização: 1 caniche, 3 rafeiros, 1 Dogue Alemão, 4 gatos srd, 1 persa, 1 maçarongo, 1 caturra
Boas, a minha cadela fez gravidez psicologica no 1º cio, mas ela não tinha apenas uma mama inchada, mas sim todas...todas as mamas tinham leite. Fui ao vet, e foi-lhe receitado um medicamento para lhe secar o leite, no entanto ela foi afectada por um dos efeitos secundarios do medicamento, alterações de « caracter » ou seja, chorava sem motivo, rosnava, etc...
Como em principio esta gravidez terá sido provocado por « mamadas » clandestinas por parte do meu gato que teria na altura cerca de 6 meses, o que fazemos é ter muito cuidado quando ela está com o cio de modo que o gato não mame...
Como em principio esta gravidez terá sido provocado por « mamadas » clandestinas por parte do meu gato que teria na altura cerca de 6 meses, o que fazemos é ter muito cuidado quando ela está com o cio de modo que o gato não mame...
Elsa:
Quando defendemos alguma convicção, temos tendência a exageros, e se calhar eu pequei um pouco por isso. Evidentemente que se uma cadela faz gravidezes psicológicas sucessivas, concordo em que se pondere a hipótese de esterilização. Já não concordo se uma cadela faz UMA pseudo-gestação, como me parece ter sido o caso posto no início dó tópico. Também não concordo com esterilizações "automáticas" de cadelas que não vão procriar. Julgo que a sua última mensagem reflecte um pouco a minha maneira de ver o assunto - encaro a cirurgia como ÚLTIMO RECURSO, estando em risco evidente a saúde do animal.
Isabel:
Já tive cadelas que não procriaram, e não as esterilizei, porque, como disse, não estava em risco CONFIRMADO a sua saúde. Compreendo a sua posição pela má experiência por que passou, eu - pelo menos "a frio"... - não a tomaria.
Cumprimentos
José Carlos
Quando defendemos alguma convicção, temos tendência a exageros, e se calhar eu pequei um pouco por isso. Evidentemente que se uma cadela faz gravidezes psicológicas sucessivas, concordo em que se pondere a hipótese de esterilização. Já não concordo se uma cadela faz UMA pseudo-gestação, como me parece ter sido o caso posto no início dó tópico. Também não concordo com esterilizações "automáticas" de cadelas que não vão procriar. Julgo que a sua última mensagem reflecte um pouco a minha maneira de ver o assunto - encaro a cirurgia como ÚLTIMO RECURSO, estando em risco evidente a saúde do animal.
Isabel:
Já tive cadelas que não procriaram, e não as esterilizei, porque, como disse, não estava em risco CONFIRMADO a sua saúde. Compreendo a sua posição pela má experiência por que passou, eu - pelo menos "a frio"... - não a tomaria.
Cumprimentos
José Carlos
José Carlos,
Compreendo que a "frio" tenha uma opinião diferente. Eu também a tinha, antes de se ter passado comigo.
O que é certo é que a esterilização previne piometras, cancros mamarios, etc. Se definitivamente não é para reprodução, penso que é a melhor opção. Para comodidade do dono? Talvez, para o bem do cão, é de certeza. Poderá ser uma cirurgia inútil, poderá não ser. Poderá ser uma cirurgia que á primeira vista é inútil, mas que pode de futuro salvar-lhe a vida. Acredite que a minha cadela morreu em pouco mais de 48 horas sem que se pudesse fazer nada. Acredite que não foi negligencia pois nunca, mas nunca me passou pela cabeça que ela estivesse assim tão doente. Comia, saltava, brincava... apenas não com tanta exuberancia como de costume. Infelizmente por outros casos que tenho sabido, cheguei á conclusão que crio uma raça um pouco "perigosa", pois eles são tão fortes, que quando nos dão sinais de que algo não está bem, é porque estão mesmo muito mal.
A única coisa que tenho notado é que sendo as minhas cadelas um bocado dominantes, depois ficam ainda com mais pêlo na venta. Embora não possa na realidade afirmar se é pelo facto de estarem esterilizadas ou se pela idade. È que algumas inteiras, ficam também mais "galos da india" com a idade. De forma que fica a minha dúvida nesta questão.
Isabel
Compreendo que a "frio" tenha uma opinião diferente. Eu também a tinha, antes de se ter passado comigo.
O que é certo é que a esterilização previne piometras, cancros mamarios, etc. Se definitivamente não é para reprodução, penso que é a melhor opção. Para comodidade do dono? Talvez, para o bem do cão, é de certeza. Poderá ser uma cirurgia inútil, poderá não ser. Poderá ser uma cirurgia que á primeira vista é inútil, mas que pode de futuro salvar-lhe a vida. Acredite que a minha cadela morreu em pouco mais de 48 horas sem que se pudesse fazer nada. Acredite que não foi negligencia pois nunca, mas nunca me passou pela cabeça que ela estivesse assim tão doente. Comia, saltava, brincava... apenas não com tanta exuberancia como de costume. Infelizmente por outros casos que tenho sabido, cheguei á conclusão que crio uma raça um pouco "perigosa", pois eles são tão fortes, que quando nos dão sinais de que algo não está bem, é porque estão mesmo muito mal.
A única coisa que tenho notado é que sendo as minhas cadelas um bocado dominantes, depois ficam ainda com mais pêlo na venta. Embora não possa na realidade afirmar se é pelo facto de estarem esterilizadas ou se pela idade. È que algumas inteiras, ficam também mais "galos da india" com a idade. De forma que fica a minha dúvida nesta questão.
Isabel
É complicado pôr-me no seu lugar, nesse aspecto tem toda a razão. Não sei qual seria a minha reacção. A minha opinião procura ser o mais racional possível, e não digo que a sua não seja tão legítima como a minha.
Cumprimentos
José Carlos
Cumprimentos
José Carlos
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- Registado: terça fev 26, 2002 10:48 pm
- Localização: 1 caniche, 3 rafeiros, 1 Dogue Alemão, 4 gatos srd, 1 persa, 1 maçarongo, 1 caturra
O Contralact foi o medicamento que usei na Margot, e nela teve efeitos secundários, mas cada caso é um caso.
Relativamente à esterlização, eis a minha opinião: Não sou a favor nem contra, no entanto não gosto de dar pilulas e injecção. Eis que ontem o meu namorado me telefona e me diz que vai com a Margot à vet para lhe dar a injecção por causa do cio...fui aos arames ( a Margot neste momento esta com o meu namorado no Norte, visto estar-mos em vistas de ir morar para lá. Acontece que a mãe dele tem uma boxer, e acontece que ele tem uma avó com quase 80 anos, que insiste em levar as cadelas a rua de 5 em 5 minutos, como não está ninguem em casa, senão a velhota, é dificil contornar a situação, e tal como devem saber é muito dificil dar a volta á teimosia da idade avançada. Correria tudo bem se os pais dele não tivessem um Pointer macho no quintal...o que fazer nesta situação??? Mesmo comigo a morar lá, e visto a Margot não ficar em casa sozinha ( senão destroi tudo ) irá passar o dia em casa da vizinha e com a tonta da amiga ( a boxer ) ( A vizinha é a minha sogra ). Aqui penso que a solução será mesmo esterliza-la, pois os efeitos secundários das injecções e pilulas todos sabemos quais são, e não quero uma ninhada indesejada de « rafeiros » Dogue Alemão com Pointer...
Relativamente à esterlização, eis a minha opinião: Não sou a favor nem contra, no entanto não gosto de dar pilulas e injecção. Eis que ontem o meu namorado me telefona e me diz que vai com a Margot à vet para lhe dar a injecção por causa do cio...fui aos arames ( a Margot neste momento esta com o meu namorado no Norte, visto estar-mos em vistas de ir morar para lá. Acontece que a mãe dele tem uma boxer, e acontece que ele tem uma avó com quase 80 anos, que insiste em levar as cadelas a rua de 5 em 5 minutos, como não está ninguem em casa, senão a velhota, é dificil contornar a situação, e tal como devem saber é muito dificil dar a volta á teimosia da idade avançada. Correria tudo bem se os pais dele não tivessem um Pointer macho no quintal...o que fazer nesta situação??? Mesmo comigo a morar lá, e visto a Margot não ficar em casa sozinha ( senão destroi tudo ) irá passar o dia em casa da vizinha e com a tonta da amiga ( a boxer ) ( A vizinha é a minha sogra ). Aqui penso que a solução será mesmo esterliza-la, pois os efeitos secundários das injecções e pilulas todos sabemos quais são, e não quero uma ninhada indesejada de « rafeiros » Dogue Alemão com Pointer...
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Rosinha,Rosinha2000 Escreveu: O Contralact foi o medicamento que usei na Margot, e nela teve efeitos secundários, mas cada caso é um caso.
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Se não é indiscrição da minha parte, quais foram os efeitos secundários que a Margot teve?