domingo mai 16, 2010 11:31 am
embora me entristeça ler isto, não os consigo censurar completamente, uma vez que há presenças regulares de raças PP (potencialmente perigosas) em canis de abate. Entre apreendidos e abandonados há quase um empate, mas um bom número apresentava registo, chip e aparentemente tudo em dia (excepto cicatrizes no focinho entre outras marcas). Acho que daqui se conclui (tendo em conta que o número vai de certeza aumentar, e alguns cães não chegam a ter segunda oportunidade porque ainda não temos por cá um dog town) que a generalidade dos portugueses não está preparada ou educada para ter/criar raças de cães PP. E para situações drásticas por vezes têm de ser tomadas medidas drásticas. Tenho a certeza absoluta que isto não vai impedir ninguém de ter um cão PP, vai sim aumentar a clandestinidade da criação. No entanto o CPC deve ter concluído que havia demasiadas pessoas irresponsáveis a «fazer e acontecer» com os seus cães, demasiada burocracia envolvendo a raça, e sabendo que esta não corre o perigo de extinção a nível mundial, deixou de registar em Portugal.
A minoria responsável fará como um amigo do meu pai, que mandou vir a sua Dogue argentina do estrangeiro, depois de muitas dúvidas que não eram esclarecidas e provas que não eram dadas, ainda a raça não sofria destas burocracias todas (há uns seis/sete anitos).
Portanto conclui-se que enquanto não houver tino e responsabilidade os canitos serão sempre os primeiros a levar no pêlo, literalmente.
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»