PauloC1 Escreveu:
POr mim é irrelevante saber se o cão era puro, se tinha LOP, se se assemelhava muito ou só vagamente à raça, simplesmente porque acho um absurdo relacionar a raça com o acto. Um cão que ataca uma criança, não obstante as causa e as motivações, para mim está condenado ao abate, e ponto final.
O que para mim não é ponto final, é atribuir as culpas a uma raça, e pronto dormimos todos descansados porque nada podia ter sido feito....Dizer coisas como"é a raça, está-lhe no sangue", ou" nos genes", assumindo com isso que a culpa não foi dos donos e da educação que lhe deram, e que um ataque é uma inevitabilidade quase 'normal' e expectável, eh pá, isso é que não!
Se o ataque às criancinhas e às pessoas em geral é uma coisa genética, então só posso assumir que a carne dos alemães deve ser intragável....é que a raça é mais velha que sei lá o quê, e só pode ser por uma razão qualquer do género que toda a população de Rottweil e arredores não foi dizimada por estes assassinos!
Alguma deve ser boa, porque lá também há:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... highlight=
Quanto à população de Rottweil, certamente que sabe como lidar com os "seus conterrâneos", e certamente que, em defesa da
sua raça, não cruzava Rottweiller com Pastor Alemão, alterando-lhes a genética.
Há uma "coisita" que temos que considerar; Há milhares de rotts ( no caso) mas só alguns é que atacam, mas, quando atacam os ferimentos são graves/muito graves e algumas vezes levando à morte.
Assim como há muitos donos que não têm consciência que se não sociabilizarem e controlarem bem o seu cão, este pode, efectivamente, transformar-se num assassino ao mínimo descuido.
Estas situações criam a desconfiança e muitas vezes o alarme entre a população. Exemplo disso foi, eu ontem ter ido dar uma volta com o meu cão até ao largo, onde se festejava a elevação da parvónia a Vila, aproveitando para socializar o meu cão com a confusão, e a primeira coisa que me pediram foi para me retirar com o cão (atrelado curto) porque podia morder os meninos. Lá tive que explicar que a ideia era exactamente o contrário, que estava a habituar o meu cão a contactar com crianças a correr, andar de bicicleta, de skate, etc, para que no futuro não tivesse problemas, isto é, o cão não morderia crianças, ou, as probabilidades de o fazer seriam muito baixas. Não me retirei, mas mantive uma distância de segurança. Hoje lá fui outra vez, as crianças mexeram no cão, fizeram festas e ... ninguém me pediu para me retirar.
Se todos podiam fazer como eu?
Poder, podiam mas não fazem !
Um abraço