quinta abr 15, 2010 8:51 pm
É isso. Tem toda a razão.
Não trabalho para nenhuma associação, nem teria capacidade para o fazer. Trabalho para mim.
Por outro lado, todas estas discussões são tão áridas como um deserto, talvez como o de Atacama ou como o da Namíbia, mais ali para os lados da Costa dos Esqueletos ou seja, não nos levam a lado nenhum.
O papel de Deus não se coaduna comigo, quando tenho que o desempenhar fico chateada. Já me aconteceu, algumas vezes, mas com os meus próprios animais. Não lamento, mas preferia não o ter feito.
Mesmo as entidades estatais, neste caso as autarquias, deveriam ter um papel pedagógico. Que aceitem abater animaís, sejam eles jovens ou idosos, só porque sim é, só por si, criminoso. Que associações particulares alinhem, e entrem nesse tipo de "promiscuidade" com as autarquias é, para mim, que já estou farta, e que não vejo o fundo ao tacho, inadmissível. Essa triagem custa-me a engolir, ainda mais quando vejo as fotos dos animais.
Sou por demais optimista, acho sempre que tudo vai melhorar e, como tal, espero que a Mimi e todos os outros encontrem alguém que se ocupe deles. Afinal de contas, o Norte do País é o que tem maior densidade populacional. Talvez deva haver uma espécie de regionalização: os do Norte oferecem-se para ficar com os do Norte, os do Centro com os do Centro e os do Sul com os do Sul.
E estar vivo, acreditem, é sempre o contrário de estar morto.
<p>Au début, Dieu créa l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>