Cães que nos marcaram

[KirimdeA]

Pensei em abrir este tópico para contarmos histórias sobre cães que nos marcaram, seja pelo bem ou pelo mal.

Que acham ?

[MarciaSilva]

O meu labrador Berd e a minha labradora Lilás... Ambos falecidos e que deixam enorme saudade.

O Berd era tão dócil...e um medricas de primeira... não passava em pontes
A Lilás viveu somente dez meses mas a alegria dela enchia a casa... parecia que tinha pilhas e adorava dióspiros..



Miss you

[moslie]

O Turco e a Ruça, eram o casal de serras dos meus avós, grandes, enormes, ainda me pareciam maiores porque eu era uma criança. Adorava-os pela mansidão, paciência, inteligência. Morreram tinha eu 8 anos, ele primeiro depois ela, velhinhos, e foi a 1ª vez que vi os meus avós chorar. A casa não era a mesma sem eles, levámos um ano a habituar à ausência....eram mais velhos que eu e por vezes juro que os sentia ao pé de mim....Eram cães de trabalho lindissimos, os meus avós tinham um orgulho enorme neles. Nunca houve problemas com cães e crianças, ainda me lembro do vozeirão deles.

[mar72]

Todos têm um papel especial na nossa vida... mas os que partiram deixam sempre uma magoa de os termos perdido e por isso parecem muito mais marcantes neste momento...


a que mais me marcou na vida? sem duvida a 1ª cadela que tive... a responsavel pela paixão por cockers.. por me ter acompanhado durante 14 anos... por ter crescido comigo, por ter partilhado tanto.
Era uma cocker dourada, era a SUZUKI. Um doce de cadela, bem comportada sempre, ia para qualquer lado sem problemas, dormia conosco na maior... lembro-me de ser miuda e do dia em que a fui buscar a casa da criadora... acho que nunca me irei esquecer da ninhada, de os chamar a todos, ela era a unica menina, e a unica que ficou sentada no ninho a olhar para mim enquanto os outros vieram a correr e trepavam pelas pernas acima...

meu deus 14 anos da vida dela que passaram a voar... partiu ao colo da minha mãe adormecida pela vet quando as malvadas metastases pulmonares nos ganharam.... ainda hoje me lamento de nao ester estado nesse ultimo momento..


Outro que marcou muito mas por razoes diferentes foi o MARTIM... o basset com 10 anos. Faleceu apos convulsoes na sequencia de uma anestesia... entrou em coma e nunca mais acordou... marcou por ter vivido tao pouco tempo... por ter chegado ca depoius de uma vida cheia de sofrimento e nao ter tido tempo de ser feliz, de eu o fazer feliz por muioto tempo.. marcou por ser um animal tao espectacular depois de tudo o que passou - tinha vivido 10 anos numa sala sem janelas em jaulas metalicas de um criadeiro em sesimbra... chegou ca num estado lastimavel

[Katy500]

A cadela que mais me marcou foi a minha Nina, uma podengo de ibiza. Linda de morrer, meiga, um exemplo de cão. O meu avô costumava leva-la em caçadas, por ser podenga. Mas, quando eu tinha os meus 10 anos (à quatro anos atrás, agora tenho 14) ela morreu porque não aguentou o esforço do segundo parto e tinha bebés mortos dentro dela... morreu muito nova, tinha cinco anos, nem tanto...

[c_saraiva]

Podengo de Ibiza? Essa raça existe cá em Portugal?

[Katy500]

Em portugal não, mas o meu avô foi busca-la a ela e a dois machos (para dar a amigos seus das caçadas) a Espanha a um conhecido seu que na altura fazia criação.

[c_saraiva]

Essa é uma das raças que mais me fascina

[Katy500]

São lindos, não são? tenho pena de não conseguir arranjar nenhum em Portugal e de o conhecido do meu avô já não fazer criação.

[gabri17]

A minha cadela husky siberiano chamada laica morreu com 12 anos desde que eu era pequena cresceu comigo tinhamos a mesma idade era um amor por muito que a chatiasse era sempre docil nunca foi agressiva.Tenho imensas saudades dela deixou um enorme vazio cá em casa. Tinha un tumor e como ja estava um bocado avançado e a vet disse que se fize-se uma operaçao nao aguentava decidimos que era o melhor. Nunca te esqueço penso todos os dias em ti

[GSfanatic]

Cães que me marcaram...

Um cão da minha rua, chamado Benfica (tadinho, que mal fez ele para merecer isso? ). Eu tinha 6 anos, se não me engano. Os meus amigos da rua diziam que o cão mordia e eu tinha medo dele e consequentemente, de todos os cães. Certo dia a dona dele convenceu-me a dar-lhe uma festinha e a partir daí perdi completamente o medo, tanto dele quanto de qualquer outro cão. Marcou-me, pois se não lhe tivesse dado uma festinha, se calhar ainda hoje teria medo de cães.

A cadela da minha mãe, a Nina. Não me lembro dela, pois era bebé quando ela morreu (tinha ela 18 anos). Ela foi a melhor amiga da minha mãe. Não aceitava cão nenhum, a não ser o cão da vizinha (que também só a queria a ela). Engravidou e infelizmente, já perto do final da gravidez, foi atacada por outro cão e acabou por perder os filhotes (morreram dentro da barriga). No veterinário, onde passou a noite, foi negligenciada e esteve à beira da morte. Tentaram convencer a minha mãe a abatê-la, mas a minha mãe não aceitou fazê-lo. Com a ajuda de uma instituição, que nunca desistiu da Nina, a menina recuperou e a única sequela foi ter ficado cega. Ela tinha 8 anos na altura e viveu mais 10 anos, feliz. Há uma foto que está na casa da minha avó, onde se vê a Nina a apanhar uma pedra que a minha mãe atirou. Eu olhava para aquela foto e sonhava com o dia em que viesse a ter uma amiga (ou amigo) assim, como a Nina. RIP, Nina.

O Fidalgo, o cão dos pais do então meu padrasto. Fomos viver para Castelo Branco, para a casa deles. O Fidalgo adorava a família que tinha, apesar de não ser bem tratado (pontapés, nem sempre era alimentado, ficava lá fora ao relento, sem ter sequer uma caminha...). Eu e a minha mãe passámos a cuidar dele como se fosse nosso (dava-mos sempre comida, passou a dormir no meu quarto, que era exterior, não deixava-mos que lhe batessem...) e ele sempre mostrou a sua gratidão. Acompanhava-me todos os dias à paragem do autocarro quando eu ia para a escola. Certo dia não me acompanhou até à paragem, parou a meio e ficou a olhar para mim, enquanto eu me afastava. Quando voltei, ao fim do dia, virei a esquina onde ele me tinha deixado e lá estava ele, exactamente no local onde me tinha deixado de manhã, sentado, à minha espera. Assim que eu disse "Fidalgo" ele veio a correr ter comigo. Infelizmente, quando fomos embora (voltámos para a Amadora), não nos deixaram levar o Fidalgo connosco. Fiquei a saber há pouco tempo que ele ficou com sarna e foi abatido, com um tiro na cabeça . Que raiva que tenho daquela gente! O meu sonho de ter um amigo como a Nina foi para a minha mãe tornou-se realidade. Só é pena ter durado tão pouco tempo. RIP, Fidalgo.

Agora, a cadela que continua a marcar-me (pois está neste exacto momento aqui ao meu lado), a minha Nita, uma caniche já com 10 anos. Adoptei-a há pouco tempo (quase 4 meses) e todos os dias ela surpreende-me, sempre pela positiva. Protege-nos (principalmente ao meu irmão mais novo), acorda-nos de manhã com beijinhos, brinca connosco, fica ao nosso lado quando estamos tristes... Novamente o meu sonho torna-se realidade.


Ainda há mais, mas aí o post ficaria mesmo enorme e quem é que tem paciência para ler isso, não é? Se calhar nem têm paciência para ler este, quanto mais!

[c_saraiva]

São lindos, não são? tenho pena de não conseguir arranjar nenhum em Portugal e de o conhecido do meu avô já não fazer criação.

Pode encontrar mais informações aqui: http://www.elpodenquero.com/foro/index.php

Um vídeo a caçar http://www.youtube.com/watch?v=IX7n49K8a3A

[Katy500]

Obrigada pelas imformações e pelo video, c_saraiva
Um dos cães do video é mesmo parecido à minha Nina: casatnho com as patas, a ponta da cauda euma marca no focinho brancas.
Mais uma vez obrigada!

[moslie]

Pela negativa marcou-me uma pincher chamada Miss que uns primos meus compraram no estrangeiro há uns anos. Era um animal muito bonito, um verdadeiro pincher e não os sucedâneos que aparecem por cá.
Nunca vi cão mais irritante, feroz e barulhento. Fiquei com horror a raças de colo desde que a conheci! Era mesmo estúpida, só se dava com a dona, mais ninguém, as queixas de ataques ao carteiro, empregada, cobradores de água e luz,, visitas eram mais que muitas, nunca consegui fazer amizade com aquele cão tão embirrento!
E durou imenso tempo, sempre rezingona, a mostrar os dentes, má como as cobras!

[Mariana13]

A cadela que mais me marcou foi a Fofa sem duvida!
Foi com ela que passei os meus primeiros 5 aninhos de vida, e foi com ela que brinquei e ''torturei'' por vezes nas minhas brincadeiras de criança (coitadinha tinha uma paciencia..), apesar disso ela adorava andar atrás de mim, sempre para me proteger, ainda me lembro dela e de momentos que passámos, mas infelizmente são muito poucos visto que ela faleceu quando eu tinha 5 anos
Era a cadela mais meiga, simpática e mimalha do mundo, nunca rosnou nem mordeu a ninguém, nunca, nem a brincar! Só queria mimo! Morreu com 14 aninhos depois de uma vida que acredito e tenho a certeza que foi muito feliz!
Descansa em paz minha querida, mas tão querida fofinha*