Fui encalacrada por um gatinho em plena rua

[LuMaria]

Eu também sou dessa opinião Ponky. Acho os machos mais meigos e dotados de uma paciência impressionante.
Os pretos e brancos trazem adubo nos genes, porque todos os que vejo são gigantes.

[Tassebem]

Vim buscar o meu Cusca para dizer que 4a Feira da semana passada foi castrado e correu tudo bem

Não tem qualquer sequela do acidente. Está um gato maravilhoso e gigante de 5.200 Kg e 9 mesinhos de idade. A dona está tão babada que até já fala na possibilidade de arranjar um gatinho todo preto para compor o ramalhete preto e branco.

Logo posto uma foto do Cusca e vou pedir para mover este tópico para os adoptados

Bom saber notícias do Fraldinhas/Cusca. Ele está fantástico.

Quem diria, hem? De facto, são histórias como esta que me fazem pensar que vale sempre a pena.

[Tassebem]

Neste momento é impossível, tanto em termos de espaço como em termos monetários.

Já tive, e destruiram-me a casa toda, mas toda mesmo. Tive que os dar a uma amiga minha que estava habituada a ter gatos e que tinha a mãe todo o dia em casa. Estava com eles quase todos os dias, pois ela mora no prédio ao lado do meu. Depois percebi (porque ela me explicou) que não gostavam de estar sòzinhos e eu tinha um horário de trabalho muito extenso

Mas perco-me a ler os tópicos e a ver as fotos

Tiabela, quem a ler ainda acha que é verdade...

São uns santinhos. É só uma questão de adaptarmos a casa aos gatos e nos conformamos com alguns estragos inevitáveis.
Agora, gatos com cão é uma mistura explosiva. Ontem saí e, quando cheguei a casa, tinha o chão da cozinha cheio de beatas. Ou estiveram a fumar na minha ausência ou tombaram o caixote do lixo...
Não, tombaram o caixote do lixo, pois o saco de plástico também estava no chão. Mas o estranho é que o caixote estava direitinho, de pé, no cantinho dele...
Mais uma precaução: agora tenho de esconder o caixote quando saio de casa.

[colette]

Só caixote do lixo? Eu tenho que esconder a casa toda.
Fazê-la desaparecer por artes mágicas.
Por acaso, os meus gatos até se portam bem.

[LuMaria]

Realmente tiabela... os gatos mesmo sozinhos até toleram bem a solidão. Mas a tiabela é mais canina.

Tirando cortinados e sofás e plantas e frigorifico e armários e caixas fechadas não me ocorrem mais grandes asneiras. Ahhhh... e o balde de ração das cadelas que foi "simpaticamente" atirado ao chão ahhhhhhh... e os remédios que estavam num cestinho nos cunfudus do balcão e graciosamente foram oferecidos à cadela que arrotou horrores 24 horas
Vou-me deixar disto ou encho 200 páginas...

[Tassebem]

É mais uma precaução. As outras já estão tomadas há muito ou automatizadas, de modo que já quase nem consigo chamá-las à mente.
Mas aqui está outra: desde que o Juca (cão) está cá em casa, gamela dos gatos em cima do fogão, com cadeira encostada para facilitar o acesso ao Andrea (gato cego), sempre que não estou na cozinha -- ou o Juca limpa-a num instantinho.
Outra: pá de limpar os WC dos gatos escondida, ou o Juca rói-a todinha.
Outra: arca de plástico com os sacos com as coisas para reciclagem escondida ou despejada, ou chego a casa e tenho o chão coberto de papéis, pacotes de leite e plásticos roídos e, calhando, um xixi de gato por cima, para rematar.
Mas isto é desde a chegada do Juca.

Outra: fruteira escondida no micro-ondas ou no frigorífico. Se for fruta de Verão, a Flea (gata) morde-a toda para lamber o sumo. Independentemente da época da fruta, xixi em cima: ou não gostam de fruta ou da fruteira.
E não consigo descobrir quem é o autor da proeza, só talvez instalando uma câmara de vigilância na cozinha. Mas também não adiantava nada, era só por curiosidade.

[LuMaria]

Ainda não percebi muito bem como os toleramos. As engenhocas que uma pessoa faz... sério. Condicionamos a casa à medida das asneiras dos artistas.

[Tassebem]

Ainda não percebi muito bem como os toleramos. As engenhocas que uma pessoa faz... sério. Condicionamos a casa à medida das asneiras dos artistas.

Como os toleramos? O mistério é como, ainda assim, os adoramos.

[Garfield2010]

Ainda não percebi muito bem como os toleramos. As engenhocas que uma pessoa faz... sério. Condicionamos a casa à medida das asneiras dos artistas.

Bemmmmmm... fiquei pasma, não tinha noção da sorte que tenho tido desde que tenho gatos, tirando uma ou outra coisa enquanto são pequenos, nunca tiva grandes chatices. Nunca escondi nada, costumava fechar uma ou outra porta por causa dos sofás. Mas com estes nem isso, tenho as portas abertas, a única coisa que destruíram foram uns autocolantes que tinha na parede do quarto (umas flores, do Ikea) agora só tenho a partir da parte onde não chegam para cima...lol. Até a gaiola das caturras está no seu sítio, NUNCa subiram para a bancada da cozinha, por ser mesmo preta fica marcada com qualquer coisa, inclusivé patinhas, por isso dá para ver...

Realmente os maiores gatos que tive até agora foram os desta côr, tanto macho como fêmea pesavam 8 Kgs e tal, sem esterilização e, acreditem ou não, não eram gatos obesos, nem nos dávamos conta que tinham aquele peso todo, a não ser quando lhes pegávamos ao colo. Esta "degenerou" pois vai ser caninita, comparando com o macho que tenho agora então.... Mas tem aquele pneuzito que eu adoro lol.... e uma personalidade fantástica, um pouco à "Cova da Moura" com os outros animais, mas um docinho com pessoas....

[colette]

Ora aí está um verbo que não se coaduna com o meu temperamento: adorar. Adorar, só os santos na Igreja e eu nem sou religiosa.
Por isso, limito-me a gostar deles. O que, na minha perspectiva, já não é nada mau. Porque, ao gostar suporto-lhes os disparates sem ficar aborrecida. Se os "adorasse" e eles me desiludissem não sei se a minha alma suportaria tanto desgosto. Até era capaz de deixar de beber café com leite, como a menina do meio que era careca.

[Tassebem]

Garfield, eu achava que era a grande educadora da classe dos gatos até vir a terceira, a Flea (antes só tinha o Tássebem e o Mantorras).
Não havia um gato em cima de mesas ou bancadas, nada.

Mas a Flea veio acabar com essa ilusão. Nunca consegui que ela deixasse de fazer tudo quanto lhe apetecia (até parece surda, mas não é) e ainda veio insubordinar os outros. Sempre andou por cima de tudo, comia papéis, deixava-me as pernas numa lástima aos pulos na cama como se fosse um saltitão (daí o nome).

Mas deve ser porque é minhota...

[Tassebem]

Ora aí está um verbo que não se coaduna com o meu temperamento: adorar. Adorar, só os santos na Igreja e eu nem sou religiosa.
Por isso, limito-me a gostar deles. O que, na minha perspectiva, já não é nada mau. Porque, ao gostar suporto-lhes os disparates sem ficar aborrecida. Se os "adorasse" e eles me desiludissem não sei se a minha alma suportaria tanto desgosto. Até era capaz de deixar de beber café com leite, como a menina do meio que era careca.

Pois para mim «gostar» não traduz o que sinto. É mesmo adorar. Eu não aturava estas coisas a ninguém.

[LuMaria]

Não sei se gosto deles, se os adoro. Sei que fazem parte de mim. E que mais ninguém me faz sorrir tanto como eles. Pelos sorrisos merecem a minha lealdade total. E aqui o Cusca foi muito gratificante. Para além de ele estar muito bem, proporciona muitos sorrisos a uma pessoa que não estava bem.

Já tenho é uma data de bichos em testamento... este também está

[Ponky]

Ó collete como é que um animal lhe consegue desiludir?

[colette]

Bem, é que "gostar", no meu modo de ver, tem uma conotação de permanência. Quando gosto de algo ou de alguém, gosto para sempre.

Amar, até posso amar hoje e amanhã não poder ver à frente o objecto de amor.

Adorar é o Menino Jasus nas palhinhas e idolatrar é colocar em pedestais e, de facto, os ídolos têm pés de barro. Caem constantemente e partem-se.

Desilusões, D. Ponky, "umas de cima das outras". Agravos desmedidos, nem lhe conto, nem lhe conto... A lista é infindável. Mas tudo suporto com estoicismo, com grande bravura, armadura, cota de malha e elmo, porque gosto deles. Se não gostasse já tinham levado um chuto naqueles traseiros gordos e iam chular outros, que naquela pensão a têta secava.