Olá a todos. Tenho um golden de 4 meses e estou mto preocupada pois ele está a tornar-se um cão extremamente raivoso, o que pensei que nao fosse normal nesta raça. Para além de só querer morder as pessoas, sempre que apanha kk coisa que nao deve é impossível tirar essa coisa da boca dele pois ele atira-se como se fosse um animal feroz. Estou a escrever esta mensagem pois nao sei o que devo fazer. Ontem o meu pai queria tirar-lhe um esfregão de palha de aço da boca (para ele nao o destruir e com isso destruir-se a si próprio!) e o que aconteceu foi que o canino ferrou-lhe a amão com tal violência (ladrando e rosnando como se se tratasse de um animal selvagem) que por pouco o meu pai nao teve que receber assintencia hospitalar. Tem a mão feita num oito, assim como eu estou bastante "danificada" pelo meu cão. As pessoas estão a começar a ficar com medo dele. Eu brinco com ele (o que equivale a nao sei quantas feridas por dia), saio 4 vezes à rua, dou-lhe comida nas quantidades recomendas... por isso nao entendo porque é que ele está a crescer tão violento e está a piorar cada vez mais, estando eu a ficar com medo de nunca mais o conseguir dominar. Nao sei onde é que vamos parar assim...
Qualquer ajuda será mto bem vinda!
Muito obrigada
Agressivo
Moderador: mcerqueira
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bbaixo
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Antes de mais, seja bem-vinda ao Forúm.
Na idade do seu cachorro é normal eles mordiscarem e rosnarem nas brincadeiras, mas nunca deverá ser permitido esse comportamento.
O meu conselho é procurar quanto antes a ajuda e conselhor de um treinador.
Na idade do seu cachorro é normal eles mordiscarem e rosnarem nas brincadeiras, mas nunca deverá ser permitido esse comportamento.
O meu conselho é procurar quanto antes a ajuda e conselhor de um treinador.
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sea
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- Localização: Golden e Flat Coated Retriever
Treza,
A minha cadela também queria morder em tudo e em todos até todos os dentes caírem, mas na brincadeira.
A única vez que me rosnou foi quando lhe tentei tirar um osso , agarrei no cachaço dela com força, abanei e disse-lhe repetidamente que não.
Nunca se pode mostrar medo, ou deixar passar estas situações.
O que é que o teu pai fez depois desta história?
A minha cadela também queria morder em tudo e em todos até todos os dentes caírem, mas na brincadeira.
A única vez que me rosnou foi quando lhe tentei tirar um osso , agarrei no cachaço dela com força, abanei e disse-lhe repetidamente que não.
Nunca se pode mostrar medo, ou deixar passar estas situações.
O que é que o teu pai fez depois desta história?
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filipa02
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- Localização: 1 DA (dakar), 2 rafeiros (tripé e zulu), 2 periquitos, 2 agapornis e 2 gatos (tobias e Riscas)
Olá Treza,
Pelo que descreve é um pouco difícil determinar se o animal está a brincar ou se tem alguma perturbação que o torne feroz. Não é normal um cachorro dessa idade ter maldade. De facto, é normal quererem morder tudo e todos, mas na brincadeira.
Os meus cães quando eram pequenos também tinham este tipo de atitude, tudo servia para morder, e o "objecto" favorito eram as mãos dos donos. Como têm os dentes muito fininhos e afiados magoam bastante, provocando muitas vezes pequenas feridas. Logicamente deverão ser repreendidos e trocarem os objectos que não devam ser mordidos pelos seus brinquedos que poderão estrafanar à vontade.
Sei que muitas vezes é desesperante, pois eles embicam para o que não devem, mas com umas sacudidelas no cachaço, uns Nãos bem fortes e muiiiiiiiiiita paciência, acabam por assimilar onde podem e onde não podem morder.
De qualquer modo, aconselho-a a procurar um bom treinador que possa determinar com melhor exactidão o comportamento do seu cão e dar-lhe umas dicas de como lidar com ele.
Se for da zona de Lisboa, deixo-lhe o contacto do treinador do meu Berg:
Fernando Silva
Educacão
91 935 24 70
Saudações,
Filipa
Pelo que descreve é um pouco difícil determinar se o animal está a brincar ou se tem alguma perturbação que o torne feroz. Não é normal um cachorro dessa idade ter maldade. De facto, é normal quererem morder tudo e todos, mas na brincadeira.
Os meus cães quando eram pequenos também tinham este tipo de atitude, tudo servia para morder, e o "objecto" favorito eram as mãos dos donos. Como têm os dentes muito fininhos e afiados magoam bastante, provocando muitas vezes pequenas feridas. Logicamente deverão ser repreendidos e trocarem os objectos que não devam ser mordidos pelos seus brinquedos que poderão estrafanar à vontade.
Sei que muitas vezes é desesperante, pois eles embicam para o que não devem, mas com umas sacudidelas no cachaço, uns Nãos bem fortes e muiiiiiiiiiita paciência, acabam por assimilar onde podem e onde não podem morder.
De qualquer modo, aconselho-a a procurar um bom treinador que possa determinar com melhor exactidão o comportamento do seu cão e dar-lhe umas dicas de como lidar com ele.
Se for da zona de Lisboa, deixo-lhe o contacto do treinador do meu Berg:
Fernando Silva
Educacão
91 935 24 70
Saudações,
Filipa
Olá!!!
Tenho um Terranova com 6 meses e meio.
No inicio tive alguma dificuldade em lidar com ele, pois ele tinha algumas atitudes agressivas comigo.
Quando saimos á rua, depois de fazer as necessidades começava a saltar para cima de mim e a morder, fiquei com imensas marcas dos dentes dele. O problema é que ele queria brincar e eu não.
Aqui em casa o meu Kuma escolheu o meu marido como dono dele, e por isso obedece melhor ao dono do que a mim, do que a mim. Cheguei a ter medo de ir com ele á rua, pois receava não o conseguir controlar, isto porque eu até mesmo a ralhar com ele utilizava um tom de voz pouco seguro, por isso ele não me respeitava.
Agora basta um NÃO bem forte e umas abanadelas de cachaço.
Presentemente, só não conseguimos dominar muito bem o Kuma quando ele está a comer...ai ele rosna e não permite que se toque na comida.
O que é importante é fazer ver ao animal que quem manda somos nós e não ele, e o que eu penso que se passa com o Golden da Treza é que ele está a tentar dominar a familia tornando-se ele o "chefe da matilha", situação essa que não pode acontecer.
De qualquer modo o meu conselho é que fale com o seu vet. assistente para que este lhe possa dar algumas indicações de educação, ou melhor ainda, se tiver acesso a um treinador de cães que a possa ajudar a solucionar todo o problema do seu cão.
Tenho um Terranova com 6 meses e meio.
No inicio tive alguma dificuldade em lidar com ele, pois ele tinha algumas atitudes agressivas comigo.
Quando saimos á rua, depois de fazer as necessidades começava a saltar para cima de mim e a morder, fiquei com imensas marcas dos dentes dele. O problema é que ele queria brincar e eu não.
Aqui em casa o meu Kuma escolheu o meu marido como dono dele, e por isso obedece melhor ao dono do que a mim, do que a mim. Cheguei a ter medo de ir com ele á rua, pois receava não o conseguir controlar, isto porque eu até mesmo a ralhar com ele utilizava um tom de voz pouco seguro, por isso ele não me respeitava.
Agora basta um NÃO bem forte e umas abanadelas de cachaço.
Presentemente, só não conseguimos dominar muito bem o Kuma quando ele está a comer...ai ele rosna e não permite que se toque na comida.
O que é importante é fazer ver ao animal que quem manda somos nós e não ele, e o que eu penso que se passa com o Golden da Treza é que ele está a tentar dominar a familia tornando-se ele o "chefe da matilha", situação essa que não pode acontecer.
De qualquer modo o meu conselho é que fale com o seu vet. assistente para que este lhe possa dar algumas indicações de educação, ou melhor ainda, se tiver acesso a um treinador de cães que a possa ajudar a solucionar todo o problema do seu cão.
Treinador para isto? Ainda é um bebé, o cão não tem problema algum, os donos sim. Os donos é que precisam de treinar os métodos que usam no cão.
Para a dona, não estou a criticá-la de modo algum, apenas estou a sublinhar que o seu cão é um cão normalissimo. Mais agressivo talvez, mas nada que você própria não possa remediar. Leia uns quantos tópicos da arca sobre treinos e comportamentos que fica a saber o que precisa.
Para a dona, não estou a criticá-la de modo algum, apenas estou a sublinhar que o seu cão é um cão normalissimo. Mais agressivo talvez, mas nada que você própria não possa remediar. Leia uns quantos tópicos da arca sobre treinos e comportamentos que fica a saber o que precisa.
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boerboelfan
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- Registado: domingo mar 17, 2002 4:49 pm
- Localização: Pastor Alemão ; Rotti ; Boerboel ; Poodle
Absolutamente de acordo. Os cães fazem aquilo que os donos lhes permitem fazer e provávelmente a educação não tem sido a mais correcta.Mesmo que o seu cachorro tenha alguma tendência um pouco mais agressiva que a média não é nada que não se resolva com uma educação correcta e em que ele saiba perfeitamente quem manda e o que lhe é permitido fazer e o que não. Se for preciso " chegar-lhe a roupa ao pêlo" faça-o ( não é preciso matá-loKROZ Escreveu: Treinador para isto? Ainda é um bebé, o cão não tem problema algum, os donos sim. Os donos é que precisam de treinar os métodos que usam no cão.
) no momento devido. Não pode é demonstrar-lhe medo. Não se esqueça que se não o corrigir agora quando ele for adulto vai ser muito mais difícil. Fale com outros donos e treinadores sobre como deve agir.Saudações
[quote=KROZ]
Treinador para isto? Ainda é um bebé, o cão não tem problema algum, os donos sim. Os donos é que precisam de treinar os métodos que usam no cão.
[/quote]
Quando,na minha mensagem, e referi ao treinador foi na optica de esclarecimento de duvidas e não para colocar o cão ao cuidado do treinador.
Não sou nenhuma "expert" nem pouco mais ou menos, por isso quando o Kuma veio cá para casa procurei informações de como o devia educar correctamente junto da minha vet. assistente e do criador.
Penso que recorrer a pessoas que têm mais conhecimentos do que nós, para que nos ajudem a educar os nossos bichinhos é sempre uma mais valia.
Treinador para isto? Ainda é um bebé, o cão não tem problema algum, os donos sim. Os donos é que precisam de treinar os métodos que usam no cão.
[/quote]
Quando,na minha mensagem, e referi ao treinador foi na optica de esclarecimento de duvidas e não para colocar o cão ao cuidado do treinador.
Não sou nenhuma "expert" nem pouco mais ou menos, por isso quando o Kuma veio cá para casa procurei informações de como o devia educar correctamente junto da minha vet. assistente e do criador.
Penso que recorrer a pessoas que têm mais conhecimentos do que nós, para que nos ajudem a educar os nossos bichinhos é sempre uma mais valia.
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CasadeAnaval
- Membro Veterano
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- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm
Olá Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa.
Hospital Veterinário Escolar
Prof. Ilda Gomes Rosa, consulta de comportamento animal
Hospital Veterinário Escolar
Prof. Ilda Gomes Rosa, consulta de comportamento animal
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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Elsa
- Membro Veterano
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- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: 1 cão d'água português; 1 Castro-Weiler e 3 gatos.
olá,
Se quiser dar uma vista de olhos neste artigo... tem umas boas dicas sobre educação:
http://www.dpca-breedered.com/nipnipping.htm
Se quiser dar uma vista de olhos neste artigo... tem umas boas dicas sobre educação:
http://www.dpca-breedered.com/nipnipping.htm
Oi, a resposta foi para a Filipa, nem tinha reparado na sua. Consultar um treinador pode ser bom, mas não é necessário. Mesmo uma pessoa que nada saiba, basta ler um pouco que aprende o necessário para combater a agressividade contra os donos.basset Escreveu: Quando,na minha mensagem, e referi ao treinador foi na optica de esclarecimento de duvidas e não para colocar o cão ao cuidado do treinador.
Não sou nenhuma "expert" nem pouco mais ou menos, por isso quando o Kuma veio cá para casa procurei informações de como o devia educar correctamente junto da minha vet. assistente e do criador.
Penso que recorrer a pessoas que têm mais conhecimentos do que nós, para que nos ajudem a educar os nossos bichinhos é sempre uma mais valia.
Vasco, ultimamente tens insistido na fac. de med. vet. de lisboa... essa Drª especializou-se em comportamento animal? Cá ou no estrangeiro? És capaz de me explicar mais ou menos o que ela é faz? Fiquei curioso...
Estou a imaginar num lado os treinadores e no outro essa Drª, estilo uma psicologa. É isso?
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PauloC
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- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: Caes, peixes e passaros
- Contacto:
Compram "raças perigosas" e depois é no que dá 
Leia lá este artigo se tiver oportunidade. Embora seja brasileiro adapta-se 100% à nossa realidade:
NEM TODO LABRADOR É GUIA DE CEGO - Por Lucia Andrade
A maioria das pessoas sonha em comprar aquele Labrador lindo, calminho, bonito e saudável dos filmes americanos. Porém quando compram o cachorrinho, o levam pra casa e ele começa a crescer, percebem que o sonho se tornou, para alguns, um pesadelo!
É verdade. Estamos cada vez mais recebendo alunos, telefonemas e e-mails de pessoas dizendo que não aguentam mais seus Labradores porque eles destroem tudo, não param quietos nunca, comem pra caramba, roubam sapatos, papel higiênico, meias, pedrinhas de jardim... e pasmem, estão mordendo a mão dos donos!!
É claro que tudo isso aí em cima poderia ser feito por um cachorro de qualquer raça, principalmente se ele for filhote, porém a questão é que as pessoas estão inconformadas com o resultado frustrante de suas expectativas exageradas com relação a uma raça específica. Muitas estão se sentindo enganadas e arrependidas por terem comprado um exemplar de Labrador.
Mas será que toda a culpa está no coitado do peludo? Acho que não. O Labrador é uma raça ótima, realmente amável, super carinhosa com outros bichos e com outras pessoas e um perfeito exemplar para trabalho. Formam uma ótima dupla com os caçadores de patos, pois após dado o tiro, eles vão até a caça, a pegam com a boca sem dar um sequer arranhãozinho na ave e a entregam ao caçador. Eles também atuam com extremo desempenho em funções mais modernas trabalhando como farejadores de drogas em aeroportos, salvando pessoas em escombros e no mar, sendo guia de cegos e ajudando pessoas com Esclerose Múltipla e outras deficiências físicas ou motoras.
Então você deve estar pensando: “O que está acontecendo com o meu Labrador?”.
Muitas pessoas não entendem que não são todos os Labradores que são guias de cego. Não é só porque o peludo nasceu Labrador que ele agora será um ótimo cão trabalhador, um perfeito cão de salvamento. Para que alguns poucos cães Labradores se tornem guias é feito um rigoroso trabalho de seleção e um profundo treinamento.
Para se ter uma idéia do que é esse trabalho, durante o primeiro ano de vida do cão, já pré-selecionado para ser um possível cão-guia, já que seus pais, avós, bisavós, foram também guias, ele vive com uma família voluntária que o leva para todos os cantos da cidade. A família o leva desde pequeno para restaurantes, cinemas, lojas, padarias, açougues, parques, todo o lugar que você puder imaginar. Além disso, durante este tempo todo esta família se compromete em treinar o filhote com extrema disciplina nos comandos básicos de obediência.
Depois de um ano é que começa o treinamento de guia propriamente dito. Isso caso ele seja aprovado. Com mais ou menos um ano, a família entrega o cão de volta para o centro de treinamento para ele começar a aprender os comandos para ser um guia. Lá ele fica uns outros três meses junto aos professores. Depois disso é que entra o treinamento intenso de um mês com a pessoa que o terá como guia, e mesmo assim não é qualquer cachorro que se adapta a qualquer dono. São várias etapas e um longo caminho para o cão se tornar um guia de cego. A cada etapa ele poderá falhar e ser retirado do programa. É muito mais fácil ele ser reprovado do que aprovado. Portanto é praticamente impossível que aquele Labrador do seu vizinho que você está pensando em comprar seja um dia um cão calminho e tranquilo que nem os guias de cego. É mais ou menos assim, quantas crianças superdotadas você já conheceu na vida? Quantos gênios você já viu em pessoa?
Está pensando nos Labradoes farejadores de drogas e de busca e salvamento? Estes são ainda mais especiais. São justamente os Labs que ninguém quer, que são super agitados, que querem fazer “coisas” o dia inteiro, que não param quietos um minuto, que são destrutivos se deixados sozinhos, obstinados, focados e teimosos quando querem um brinquedo, os pré-selecionados para fazer um trabalho tão preciso e de tanta valia para os humanos. Justamente aqueles que um mortal qualquer não quer nem ver por perto que, se treinados e trabalhados adequadamente, se tornam maravilhosos. O “truque” aqui é trabalho, trabalho, trabalho...
Agora falando dos Labradores americanos que são pets. Lá a maioria é castrada e mora em casas com quintal e muito espaço. Lá os americanos levam os cães aos parques, viajam com os cães e os exercitam muito. O cão faz parte da rotina da família e existe uma preocupação grande em preservar o temperamento do Labrador e em extinguir a displasia. É claro, que aqui no Brasil, também existem criadores e donos sérios, mas a grande maioria não está tão ciente de tudo isso.
Infelizmente a raça Labrador alcançou um nível de comercialização muito grande. Provavelmente em breve, ela será uma das raças mais vendidas do Brasil, desbancando outras raças tradicionalmente adquiridas como cão de companhia. Como todo mundo quer um, tem muita gente virando criador e vendendo filhotes totalmente fora do padrão. Sem contar com o pior que é vender só para ganhar dinheiro, sem explicar nada sobre as características do peludo para o futuro dono, sem se importar se o cão, ou a raça é adequada paras o ritmo de vida do novo dono. Com isso chegamos a um ponto que a própria raça sai perdendo. As pessoas, sonhando com aquele cão lindo nadando nas águas gélidas do Colorado, compram o bicho e o leva pra casa. Já que temos uma vida agitada, acabamos nos esquecendo de levá-lo de vez em quando para nadar. Esquecemos que ele precisa se exercitar três vezes por dia por no mínimo 40 minutos. Esquecemos que ele, se deixarmos, come o pacote inteiro de ração de uma vez só.
Vejo nas ruas Labradores obesos. É uma pena. Os Labradores sofrem muito com isso. São comilões sim, mas somos nós donos que os alimentamos. Não devemos permitir que isso aconteça. Para piorar, é cada vez mais alto o número de cães com displasia coxo-femural. Se o seu cão tem essa doença, NÃO O DEIXE cruzar. Temos que fazer a nossa parte. Já que chegamos a um ponto tão comercial, não podemos fazer vista grossa para essa doença. Imaginem 12 filhotinhos displásicos, cheios de dor... Não há necessidade disso. Evitar este mal é mais simples do que parece, basta radiografar seu cão com um veterinário especializado após um ano de idade e não cruzá-lo se for portador da doença. Da mesma forma, só compre um filhote se ambos os pais forem radiografados e possuírem o laudo atestando a ausência de displasia. Por mais que alguns “jurem” que seu cão não tem nada e que “vários” veterinários disseram que ele não tem nada, somente o laudo radiológico é capaz de detectar a doença.
Amo a raça Labrador. A propósito tenho dois. Optei por comprar essa raça, pois morei nos Estados Unidos cinco anos, e tive, como muitos, a ilusão de que todos os Labradores eram como os cães americanos. Mas aqui no Brasil o controle da raça ainda não é tão sério assim. A minha fêmea, a Julie, é chocolate, tem três anos e é castrada, pois tem displasia grau moderado. Como poderia imaginar que ela tinha essa doença quando a comprei? Impossível. Mas graças a Deus sempre tive a preocupação que um dia isso poderia acontecer. Até agora ela não apresenta nenhum sinal da doença. Mas isso é devido a minha força de vontade. Levo-a sempre para nadar, ela nunca corre no asfalto ou em chão escorregadio e a mantenho no peso ideal.
Foi muito difícil criar a Julie. Morava num apartamento pequeno, estudava e trabalhava o dia todo. É claro que ela destruiu todo o sofá, as paredes, os fios de telefone... Mesmo assim, todo dia de manhã e a noite a levava para longas caminhadas.
Anos mais tarde comprei outro Labrador, o Freddy. Ele é preto e está com um ano e meio. Muito mais bagunceiro que a Julie. Impossível manter a sanidade mental com os dois dentro de um apartamento. Mesmo eles saindo três vezes por dia durante 40 minutos, eles sentem a necessidade de ter um espaço maior. Toda hora eles vem com um brinquedo na boca para eu jogar, para eu correr atrás deles. É muito difícil. Resolvi que seria melhor para todos nós que eles fossem de 15 em 15 dias para minha casa de praia. Lá tem muito espaço e eles ficam em contato com a água o tempo todo.
Percebo todo dia sinais de estresse e tédio quando eles ficam muito tempo sem ir para a praia. Eles ficam muito mais ansiosos, pulando sem parar, pegando coisas nas latas de lixo e em cima da mesa, lambendo as patas sem parar. É muito triste.
Sempre que penso em Labradores me lembro de uma propaganda que passava na TV a cabo há pouco tempo. Era uma propaganda de uma marca de whisky e em linhas básicas era assim:
Uma mulher lindíssima, arrumada e perfumada espera pelo companheiro para jantar. Uma mesa romanticamente arrumada espera o casal. Ele chega, começam a se beijar e de repente toca o telefone celular dele. Ele dá mais um beijo na companheira e sai levando seu estetoscópio. Passam-se horas e horas. A mulher espera pacientemente tomando sua birita. Finalmente ele chega no meio da madrugada. Ela linda, loira, e compreensiva o beija e abraça (hahahaha). Aí entra em cena um lindo labrador preto, caminhando camalmente na direção dos donos, carregando a coleira na boca. Corta a cena e aparecem os donos passeando com o cachorro, o dia começando a amanhecer, todo mundo agasalhado, pois parece bem frio.
O que isso tem a ver com o nosso texto? A maioria das pessoas que assite este comercial acha lindo o labrador, todo bonitinho e educado trazendo a coleira na boca, pedindo para passear. O que eu vejo quando assisto este comercial? Um Lab indo em direção aos donos, provavelmente pensando: “Não quero nem saber se o jantar michou, se a madame tá de pileque e o doutor tá morto de cansado por ter trabalhado a noite toda... VOCÊS VÃO TER QUE ME LEVAR PRA RUA AGORA!!!!!! Ah! E dane-se se tá o maior frio lá fora. EU GOSTO!!!!!”
Os Labradores precisam de espaço, precisam de água, precisam de estímulos físicos e mentais e não podem ser gordos. Morder a mão das pessoas então, nem pensar! São cães ativos, cujo propósito de suas vidas é trabalhar junto com os seus donos. Pense bem antes de comprar um Labrador. Depois pesquise muito sobre a raça e sobre os criadores. Depois deixe passar uns dias e repense. Dá muito trabalho ter um Labrador que esteja dentro do padrão, os que não estão então, são mais difíceis ainda. Caso você compre um, você terá um compromisso com a raça. Terá que mudar a rotina da sua vida, para dar o mínimo de conforto e saúde mental para o seu cão.
Os Labradores agradecem.
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Já agora veja este tópico aqui da arca sobre a 'agressividade' dos Labradores:
http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=1812
Leia lá este artigo se tiver oportunidade. Embora seja brasileiro adapta-se 100% à nossa realidade:
NEM TODO LABRADOR É GUIA DE CEGO - Por Lucia Andrade
A maioria das pessoas sonha em comprar aquele Labrador lindo, calminho, bonito e saudável dos filmes americanos. Porém quando compram o cachorrinho, o levam pra casa e ele começa a crescer, percebem que o sonho se tornou, para alguns, um pesadelo!
É verdade. Estamos cada vez mais recebendo alunos, telefonemas e e-mails de pessoas dizendo que não aguentam mais seus Labradores porque eles destroem tudo, não param quietos nunca, comem pra caramba, roubam sapatos, papel higiênico, meias, pedrinhas de jardim... e pasmem, estão mordendo a mão dos donos!!
É claro que tudo isso aí em cima poderia ser feito por um cachorro de qualquer raça, principalmente se ele for filhote, porém a questão é que as pessoas estão inconformadas com o resultado frustrante de suas expectativas exageradas com relação a uma raça específica. Muitas estão se sentindo enganadas e arrependidas por terem comprado um exemplar de Labrador.
Mas será que toda a culpa está no coitado do peludo? Acho que não. O Labrador é uma raça ótima, realmente amável, super carinhosa com outros bichos e com outras pessoas e um perfeito exemplar para trabalho. Formam uma ótima dupla com os caçadores de patos, pois após dado o tiro, eles vão até a caça, a pegam com a boca sem dar um sequer arranhãozinho na ave e a entregam ao caçador. Eles também atuam com extremo desempenho em funções mais modernas trabalhando como farejadores de drogas em aeroportos, salvando pessoas em escombros e no mar, sendo guia de cegos e ajudando pessoas com Esclerose Múltipla e outras deficiências físicas ou motoras.
Então você deve estar pensando: “O que está acontecendo com o meu Labrador?”.
Muitas pessoas não entendem que não são todos os Labradores que são guias de cego. Não é só porque o peludo nasceu Labrador que ele agora será um ótimo cão trabalhador, um perfeito cão de salvamento. Para que alguns poucos cães Labradores se tornem guias é feito um rigoroso trabalho de seleção e um profundo treinamento.
Para se ter uma idéia do que é esse trabalho, durante o primeiro ano de vida do cão, já pré-selecionado para ser um possível cão-guia, já que seus pais, avós, bisavós, foram também guias, ele vive com uma família voluntária que o leva para todos os cantos da cidade. A família o leva desde pequeno para restaurantes, cinemas, lojas, padarias, açougues, parques, todo o lugar que você puder imaginar. Além disso, durante este tempo todo esta família se compromete em treinar o filhote com extrema disciplina nos comandos básicos de obediência.
Depois de um ano é que começa o treinamento de guia propriamente dito. Isso caso ele seja aprovado. Com mais ou menos um ano, a família entrega o cão de volta para o centro de treinamento para ele começar a aprender os comandos para ser um guia. Lá ele fica uns outros três meses junto aos professores. Depois disso é que entra o treinamento intenso de um mês com a pessoa que o terá como guia, e mesmo assim não é qualquer cachorro que se adapta a qualquer dono. São várias etapas e um longo caminho para o cão se tornar um guia de cego. A cada etapa ele poderá falhar e ser retirado do programa. É muito mais fácil ele ser reprovado do que aprovado. Portanto é praticamente impossível que aquele Labrador do seu vizinho que você está pensando em comprar seja um dia um cão calminho e tranquilo que nem os guias de cego. É mais ou menos assim, quantas crianças superdotadas você já conheceu na vida? Quantos gênios você já viu em pessoa?
Está pensando nos Labradoes farejadores de drogas e de busca e salvamento? Estes são ainda mais especiais. São justamente os Labs que ninguém quer, que são super agitados, que querem fazer “coisas” o dia inteiro, que não param quietos um minuto, que são destrutivos se deixados sozinhos, obstinados, focados e teimosos quando querem um brinquedo, os pré-selecionados para fazer um trabalho tão preciso e de tanta valia para os humanos. Justamente aqueles que um mortal qualquer não quer nem ver por perto que, se treinados e trabalhados adequadamente, se tornam maravilhosos. O “truque” aqui é trabalho, trabalho, trabalho...
Agora falando dos Labradores americanos que são pets. Lá a maioria é castrada e mora em casas com quintal e muito espaço. Lá os americanos levam os cães aos parques, viajam com os cães e os exercitam muito. O cão faz parte da rotina da família e existe uma preocupação grande em preservar o temperamento do Labrador e em extinguir a displasia. É claro, que aqui no Brasil, também existem criadores e donos sérios, mas a grande maioria não está tão ciente de tudo isso.
Infelizmente a raça Labrador alcançou um nível de comercialização muito grande. Provavelmente em breve, ela será uma das raças mais vendidas do Brasil, desbancando outras raças tradicionalmente adquiridas como cão de companhia. Como todo mundo quer um, tem muita gente virando criador e vendendo filhotes totalmente fora do padrão. Sem contar com o pior que é vender só para ganhar dinheiro, sem explicar nada sobre as características do peludo para o futuro dono, sem se importar se o cão, ou a raça é adequada paras o ritmo de vida do novo dono. Com isso chegamos a um ponto que a própria raça sai perdendo. As pessoas, sonhando com aquele cão lindo nadando nas águas gélidas do Colorado, compram o bicho e o leva pra casa. Já que temos uma vida agitada, acabamos nos esquecendo de levá-lo de vez em quando para nadar. Esquecemos que ele precisa se exercitar três vezes por dia por no mínimo 40 minutos. Esquecemos que ele, se deixarmos, come o pacote inteiro de ração de uma vez só.
Vejo nas ruas Labradores obesos. É uma pena. Os Labradores sofrem muito com isso. São comilões sim, mas somos nós donos que os alimentamos. Não devemos permitir que isso aconteça. Para piorar, é cada vez mais alto o número de cães com displasia coxo-femural. Se o seu cão tem essa doença, NÃO O DEIXE cruzar. Temos que fazer a nossa parte. Já que chegamos a um ponto tão comercial, não podemos fazer vista grossa para essa doença. Imaginem 12 filhotinhos displásicos, cheios de dor... Não há necessidade disso. Evitar este mal é mais simples do que parece, basta radiografar seu cão com um veterinário especializado após um ano de idade e não cruzá-lo se for portador da doença. Da mesma forma, só compre um filhote se ambos os pais forem radiografados e possuírem o laudo atestando a ausência de displasia. Por mais que alguns “jurem” que seu cão não tem nada e que “vários” veterinários disseram que ele não tem nada, somente o laudo radiológico é capaz de detectar a doença.
Amo a raça Labrador. A propósito tenho dois. Optei por comprar essa raça, pois morei nos Estados Unidos cinco anos, e tive, como muitos, a ilusão de que todos os Labradores eram como os cães americanos. Mas aqui no Brasil o controle da raça ainda não é tão sério assim. A minha fêmea, a Julie, é chocolate, tem três anos e é castrada, pois tem displasia grau moderado. Como poderia imaginar que ela tinha essa doença quando a comprei? Impossível. Mas graças a Deus sempre tive a preocupação que um dia isso poderia acontecer. Até agora ela não apresenta nenhum sinal da doença. Mas isso é devido a minha força de vontade. Levo-a sempre para nadar, ela nunca corre no asfalto ou em chão escorregadio e a mantenho no peso ideal.
Foi muito difícil criar a Julie. Morava num apartamento pequeno, estudava e trabalhava o dia todo. É claro que ela destruiu todo o sofá, as paredes, os fios de telefone... Mesmo assim, todo dia de manhã e a noite a levava para longas caminhadas.
Anos mais tarde comprei outro Labrador, o Freddy. Ele é preto e está com um ano e meio. Muito mais bagunceiro que a Julie. Impossível manter a sanidade mental com os dois dentro de um apartamento. Mesmo eles saindo três vezes por dia durante 40 minutos, eles sentem a necessidade de ter um espaço maior. Toda hora eles vem com um brinquedo na boca para eu jogar, para eu correr atrás deles. É muito difícil. Resolvi que seria melhor para todos nós que eles fossem de 15 em 15 dias para minha casa de praia. Lá tem muito espaço e eles ficam em contato com a água o tempo todo.
Percebo todo dia sinais de estresse e tédio quando eles ficam muito tempo sem ir para a praia. Eles ficam muito mais ansiosos, pulando sem parar, pegando coisas nas latas de lixo e em cima da mesa, lambendo as patas sem parar. É muito triste.
Sempre que penso em Labradores me lembro de uma propaganda que passava na TV a cabo há pouco tempo. Era uma propaganda de uma marca de whisky e em linhas básicas era assim:
Uma mulher lindíssima, arrumada e perfumada espera pelo companheiro para jantar. Uma mesa romanticamente arrumada espera o casal. Ele chega, começam a se beijar e de repente toca o telefone celular dele. Ele dá mais um beijo na companheira e sai levando seu estetoscópio. Passam-se horas e horas. A mulher espera pacientemente tomando sua birita. Finalmente ele chega no meio da madrugada. Ela linda, loira, e compreensiva o beija e abraça (hahahaha). Aí entra em cena um lindo labrador preto, caminhando camalmente na direção dos donos, carregando a coleira na boca. Corta a cena e aparecem os donos passeando com o cachorro, o dia começando a amanhecer, todo mundo agasalhado, pois parece bem frio.
O que isso tem a ver com o nosso texto? A maioria das pessoas que assite este comercial acha lindo o labrador, todo bonitinho e educado trazendo a coleira na boca, pedindo para passear. O que eu vejo quando assisto este comercial? Um Lab indo em direção aos donos, provavelmente pensando: “Não quero nem saber se o jantar michou, se a madame tá de pileque e o doutor tá morto de cansado por ter trabalhado a noite toda... VOCÊS VÃO TER QUE ME LEVAR PRA RUA AGORA!!!!!! Ah! E dane-se se tá o maior frio lá fora. EU GOSTO!!!!!”
Os Labradores precisam de espaço, precisam de água, precisam de estímulos físicos e mentais e não podem ser gordos. Morder a mão das pessoas então, nem pensar! São cães ativos, cujo propósito de suas vidas é trabalhar junto com os seus donos. Pense bem antes de comprar um Labrador. Depois pesquise muito sobre a raça e sobre os criadores. Depois deixe passar uns dias e repense. Dá muito trabalho ter um Labrador que esteja dentro do padrão, os que não estão então, são mais difíceis ainda. Caso você compre um, você terá um compromisso com a raça. Terá que mudar a rotina da sua vida, para dar o mínimo de conforto e saúde mental para o seu cão.
Os Labradores agradecem.
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Já agora veja este tópico aqui da arca sobre a 'agressividade' dos Labradores:
http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=1812
Gostei muito do artigo.
Afinal é isso mesmo. As pessoas pensam que são uns pacholas gordos, mas na volta são cães muito activos que precisam contantemente de estimulos e actividade, caso contrário, algo lá em casa vai ficar em mau estado. A minha raça é identica, não são caes para ficar sós por muito tempo, entregues ao seu destino.
Isabel
Afinal é isso mesmo. As pessoas pensam que são uns pacholas gordos, mas na volta são cães muito activos que precisam contantemente de estimulos e actividade, caso contrário, algo lá em casa vai ficar em mau estado. A minha raça é identica, não são caes para ficar sós por muito tempo, entregues ao seu destino.
Isabel
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filipa02
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- Registado: segunda mai 27, 2002 12:38 pm
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Olá Kroz,
Quando aconselhei a Treza a procurar um treinador, foi com o intuito do animal ser observado pelo mesmo, com vista a se apurar se realmente era mais mais agressivo que a média, ou se o seu comportamento era normal, próprio da idade. E também para lhe serem dadas algumas dicas de como educar o cão.
Como deves calcular, sei perfeitamenente que ainda é muito cedo para um animal de 4 meses ser treinado, como tal, nunca sugeri que a Treza entregasse o seu cão a um treinador. Disse apenas para falar com ele.
Saudações,
Filipa
Quando aconselhei a Treza a procurar um treinador, foi com o intuito do animal ser observado pelo mesmo, com vista a se apurar se realmente era mais mais agressivo que a média, ou se o seu comportamento era normal, próprio da idade. E também para lhe serem dadas algumas dicas de como educar o cão.
Como deves calcular, sei perfeitamenente que ainda é muito cedo para um animal de 4 meses ser treinado, como tal, nunca sugeri que a Treza entregasse o seu cão a um treinador. Disse apenas para falar com ele.
Saudações,
Filipa
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aligra
- Membro Veterano
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- Registado: sexta out 24, 2003 5:01 pm
- Localização: Dylan, epagneul breton
Adorei o artigo, Paulo!!!
E ainda o link para o outro tópico sobre agressividade, não o tinha lido.
O meu cãozinho não é já mesmo agressivo, acho que éramos nós a tratar dele na maneira errada quando era mais pequenino, quando a gente aprendeu, o cão melhorou, embora continue maroto e teimoso.
Eu tambem estive a pensar na castração para o acalmar ainda mais e para não ter problemas com cadelas em cio, brigas com outros machos e coisas do género, até porque não tenciono cruzar o cão, só procuro que seja um cão de companhia adaptado à vida familiar, a desfrutar dos passeios conosco e dos amigos de visita cá em casa, a integrar-se a nossa vida.
A veterinaria diz que a castração não lhe pode trazer problema nenhum para o futuro, ainda pode evitar-le algumas doenças de próstata frequentes na edade avançada, falta-me falar do tema com o treinador para saber que é o que ele acha e então decidir se o faço ou não, mas acho que vai ser o mais acertado no meu caso.
Tenho pesquisado varios tópicos cá no forum sobre o tema da castração, mas quase todos falam das cadelas e não dos cães, será que não acham que seja necessario?
Alicia
E ainda o link para o outro tópico sobre agressividade, não o tinha lido.
O meu cãozinho não é já mesmo agressivo, acho que éramos nós a tratar dele na maneira errada quando era mais pequenino, quando a gente aprendeu, o cão melhorou, embora continue maroto e teimoso.
Eu tambem estive a pensar na castração para o acalmar ainda mais e para não ter problemas com cadelas em cio, brigas com outros machos e coisas do género, até porque não tenciono cruzar o cão, só procuro que seja um cão de companhia adaptado à vida familiar, a desfrutar dos passeios conosco e dos amigos de visita cá em casa, a integrar-se a nossa vida.
A veterinaria diz que a castração não lhe pode trazer problema nenhum para o futuro, ainda pode evitar-le algumas doenças de próstata frequentes na edade avançada, falta-me falar do tema com o treinador para saber que é o que ele acha e então decidir se o faço ou não, mas acho que vai ser o mais acertado no meu caso.
Tenho pesquisado varios tópicos cá no forum sobre o tema da castração, mas quase todos falam das cadelas e não dos cães, será que não acham que seja necessario?
Alicia