Não obedeceu à chamada!
Moderador: mcerqueira
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Hummm! Pelos vistos confirma-se!!!isabelpo Escreveu: Mas pelos vistos há muita gente com cães "surdos" e teimosos...e ninguém se queixava!!!![]()



A explicação do josé carlos está completa com a excepção de uma coisa que a não ser que não tenha visto (leio muito rápido...) não está lá.
Nunca se chama um cão se ele está distraido a cheirar qualquer coisa, pois ele poderá não responder e habitua-se a tal comportamento. Espera-se que o cão acabe de cheirar ou olhar e então chama-se.
Em relação ao castigo quando apanhamos o cão, que alguém perguntou, não há castigo... simplesmente o ignoramos. Ao castigarmos ele começa a não se deixa apanhar.
Nunca se chama um cão se ele está distraido a cheirar qualquer coisa, pois ele poderá não responder e habitua-se a tal comportamento. Espera-se que o cão acabe de cheirar ou olhar e então chama-se.
Em relação ao castigo quando apanhamos o cão, que alguém perguntou, não há castigo... simplesmente o ignoramos. Ao castigarmos ele começa a não se deixa apanhar.
Ok, a pedido de várias famílias, cá vai o meu método, mas antes duas ressalvas:
1. Não estejam à espera de nada mirabolante. Eu sou apenas um curioso do adestramento, e na verdade os unicos cães que treino são os meus. 2. Estou certo que haverá aqui no forum gente com mais bagagem e métodos diferentes qye por certo utiliza métodos mais efectivos.
Cá vai:
1ª fase - mostrar ao cão o que significa o "hier" ou "aqui" (os cães não percebem linguas..."
Começo na idade de cachorro. Só dou o comando quando ele já se dirige para mim, ou provoco situações em que ele esteja danado para vir e não possa (preso por outra pessoa, por exemplo). Depois de o chamar e encontrando-se o cão ansioso por juntar-se a mim, o ajudante solta-o e ele vem rapidamente. Confirmo com a voz e muitas carícias, felicitando-o efusivamente.
Utilizo nesta fase alguns truques, como por exemplo:
-ao brincar com ele com o churro ou bola, e estando o cão bem motivado, afasto-me de repente ao mesmo tempo que dou o comando em voz forte. Quando ele chega, confirmo com voz e brincadeira
´- em todos os passeios, sempre que vejo que o cachorro se aproxima, aproveito para dar a ordem, confirmando sempre e libertando-o depois com um OP!, para que ele vá entendendo que vir à chamada não significa ficar preso após obedecer
- aproveito a hora de dar-lhe de comer para dar a ordem, confirmando com a comida;
- quando passeio com ele e ele está distraído, escondo-me. Quando o vejo inquieto e já um pouco assustado por estar sozinho, dou a ordem mas não me mostro, para que o cão me procure activamente. Quando me encontra, confirmo com elogios e contacto físico.
Com estes truques repetidos algumas dezenas de vezes, o cão aos 6 ou 7 meses já sabe o que significa o comando e sobretudo associa-o a uma coisa gratificante.
2ª fase Sensibilizado o cão apenas por motivação, passo a ensinar-lhe que tem que obedecer sempre. Para isso, levo-o para um sítio com fortes distracções (outros cães, por exemplo) e, em vez de trela, prendo-o com uma corda de escalada aí de uns 20 metros. Liberto-ocom um OP! e logicamente o que ele faz é ir atrás dos outros cães a correr. Quando a corda está quase a acabar chamo-o com voz muito forte. É claro que ele não liga nenhuma, e então a corda chega ao fim, estica e na outra ponta o cão levará um grande esticão na coleira, cambalhota incluida. Nessa altura repito a chamada, aproveitando a activação do instinto de sobrevivência e, quando ele chega, confirmo.Deixo-o acalmar-se e pouco depois repito a operação - é quase certo que desta vez não haverá esticões Termino sem trela, quando ele está a 3 ou 4 metros, chamando-o com voz forte e acraiciando-o à chegada.
Trata-se, nesta fase, de provocar no cão um sentimento de insegurança que o faça perceber que a melhor solução é obedecer à chamada.
O nº de repetições depende da evolução do cão. A recompensa (brincadeira, voz, contacto físico) deve estar sempre presente quando obedece.
Depois da aprendizagem concluída, é preciso provocar situações como as anteriores mais ou menos frequentemente, fazendo-lhe pequenas reciclagens.
Como veem, não descobri a pólvora... perdi (ganhei?) um bom par de horas a levar a água ao moinho, mas este método dá-me, digamos, uma segurança à partida de ser obedecido em quase todas as situações (já tive duas ou tres situações em que não fui obedecido - tenho de ser sincero...)
Lamento desiludi-los se estavam à espera de um passe de mágica... o segredo é seguir uma linha lógica e repetir, repetir, repetir. Não conheço outrop método, e bem que gostaria.
Desculpem o testamento, mas na verdade foram vocês que insistiram.
Cumprimentos
José Carlos
1. Não estejam à espera de nada mirabolante. Eu sou apenas um curioso do adestramento, e na verdade os unicos cães que treino são os meus. 2. Estou certo que haverá aqui no forum gente com mais bagagem e métodos diferentes qye por certo utiliza métodos mais efectivos.
Cá vai:
1ª fase - mostrar ao cão o que significa o "hier" ou "aqui" (os cães não percebem linguas..."
Começo na idade de cachorro. Só dou o comando quando ele já se dirige para mim, ou provoco situações em que ele esteja danado para vir e não possa (preso por outra pessoa, por exemplo). Depois de o chamar e encontrando-se o cão ansioso por juntar-se a mim, o ajudante solta-o e ele vem rapidamente. Confirmo com a voz e muitas carícias, felicitando-o efusivamente.
Utilizo nesta fase alguns truques, como por exemplo:
-ao brincar com ele com o churro ou bola, e estando o cão bem motivado, afasto-me de repente ao mesmo tempo que dou o comando em voz forte. Quando ele chega, confirmo com voz e brincadeira
´- em todos os passeios, sempre que vejo que o cachorro se aproxima, aproveito para dar a ordem, confirmando sempre e libertando-o depois com um OP!, para que ele vá entendendo que vir à chamada não significa ficar preso após obedecer
- aproveito a hora de dar-lhe de comer para dar a ordem, confirmando com a comida;
- quando passeio com ele e ele está distraído, escondo-me. Quando o vejo inquieto e já um pouco assustado por estar sozinho, dou a ordem mas não me mostro, para que o cão me procure activamente. Quando me encontra, confirmo com elogios e contacto físico.
Com estes truques repetidos algumas dezenas de vezes, o cão aos 6 ou 7 meses já sabe o que significa o comando e sobretudo associa-o a uma coisa gratificante.
2ª fase Sensibilizado o cão apenas por motivação, passo a ensinar-lhe que tem que obedecer sempre. Para isso, levo-o para um sítio com fortes distracções (outros cães, por exemplo) e, em vez de trela, prendo-o com uma corda de escalada aí de uns 20 metros. Liberto-ocom um OP! e logicamente o que ele faz é ir atrás dos outros cães a correr. Quando a corda está quase a acabar chamo-o com voz muito forte. É claro que ele não liga nenhuma, e então a corda chega ao fim, estica e na outra ponta o cão levará um grande esticão na coleira, cambalhota incluida. Nessa altura repito a chamada, aproveitando a activação do instinto de sobrevivência e, quando ele chega, confirmo.Deixo-o acalmar-se e pouco depois repito a operação - é quase certo que desta vez não haverá esticões Termino sem trela, quando ele está a 3 ou 4 metros, chamando-o com voz forte e acraiciando-o à chegada.
Trata-se, nesta fase, de provocar no cão um sentimento de insegurança que o faça perceber que a melhor solução é obedecer à chamada.
O nº de repetições depende da evolução do cão. A recompensa (brincadeira, voz, contacto físico) deve estar sempre presente quando obedece.
Depois da aprendizagem concluída, é preciso provocar situações como as anteriores mais ou menos frequentemente, fazendo-lhe pequenas reciclagens.
Como veem, não descobri a pólvora... perdi (ganhei?) um bom par de horas a levar a água ao moinho, mas este método dá-me, digamos, uma segurança à partida de ser obedecido em quase todas as situações (já tive duas ou tres situações em que não fui obedecido - tenho de ser sincero...)
Lamento desiludi-los se estavam à espera de um passe de mágica... o segredo é seguir uma linha lógica e repetir, repetir, repetir. Não conheço outrop método, e bem que gostaria.
Desculpem o testamento, mas na verdade foram vocês que insistiram.
Cumprimentos
José Carlos
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Olá José Carlos
Obrigado pelo testamento
Seria óptimo que todos fossem assim.
Mas a propósito, gostaria de colocar uma dúvida. É aconselhável ou não usar como recompensa uma guloseima do tipo biscoito?
Obrigado pelo testamento

Seria óptimo que todos fossem assim.
Mas a propósito, gostaria de colocar uma dúvida. É aconselhável ou não usar como recompensa uma guloseima do tipo biscoito?
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O que interessa é que o cão se sinta recompensado. Carícias, brincadeira, voz, comida, não importa, desde que seja um reforço positivo para o cão. Eu uso apenas comida nos treinos de pistagem, na obediência evito, mas com cães que não foram motivados para a bola ou o churro pode resultar, sobretudo se quanto à comida forem do tipo "aspirador".Como os seus são do tipo magrinho, não sei que apetite terão...
Já agora que falamos do apetite, uma história: um PA magricelas participa numa exposição. Acabada esta, uma senhora acerca-se do dono e diz-lhe:
- O sr. tem um lindo cão, mas está tãio magrinho... ele não come?
Resposta do dono:
- Ai não que não come!!! Eu é que não lhe dou!!
Já agora que falamos do apetite, uma história: um PA magricelas participa numa exposição. Acabada esta, uma senhora acerca-se do dono e diz-lhe:
- O sr. tem um lindo cão, mas está tãio magrinho... ele não come?
Resposta do dono:
- Ai não que não come!!! Eu é que não lhe dou!!
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Eu fiz a pergunta da guloseima por simples curiosidade e também por já ter ouvido dizer que a guloseima como treino não é aconselhável. Deve ser mais um mito.
Os meus cães comem bem e têm muito apetite.
Já que estamos em maré de histórias, quando os meus eram pequenos e ainda muito pouco conhecidos aqui na zona, uma senhora ficou a olhar para eles e disse em voz bem alta para eu ouvir bem:
- Ai coitadinhos, tão magrinhos!
- Pois olhe, minha senhora, eles até comem muito.
- Hummmmm....
Os meus cães comem bem e têm muito apetite.
Já que estamos em maré de histórias, quando os meus eram pequenos e ainda muito pouco conhecidos aqui na zona, uma senhora ficou a olhar para eles e disse em voz bem alta para eu ouvir bem:
- Ai coitadinhos, tão magrinhos!
- Pois olhe, minha senhora, eles até comem muito.
- Hummmmm....
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nel Escreveu: e também por já ter ouvido dizer que a guloseima como treino não é aconselhável. Deve ser mais um mito.
Não é um mito... a "velha escola" alemã não usa guloseimas. Segundo alguns o cão tem de obedecer ao dono porque quer. Não porque vai comer ou porque vai brincar. Se ele tem de se viciar em algo é no dono e nos comandos dele. Não em churros ou salsichas. Na rua não andamos com salsichas no bolso para o cão obedecer, e com o tempo ele apercebe-se que nem sempre come, e se nem sempre come, nem sempre é preciso obedecer.
O método dos biscoitos é eficaz e o cão obedece com alegria, mas lá está... obedece ao biscoito...
O método do churro é igual ao biscoito, mas preferivel pois antes viciado no churro (brincadeira) do que em comida.
O método alemão... vou agora receber formação. Pelo que já vi, super eficaz, de fazer inveja a muitos cães de pessoas conceituadas... totalmente perfecionista, mas reparei um pouco menos de excitação em obedecer. E é normal pois obedecer ao dono é menos excitante que obedecer ao biscoito. Mas lá que o cão trabalha e bem... trabalha. E neste caso as recompensas são apenas carinho do dono.
Pelo menos com esse nome, não conheço o método alemão. Mas presumo que, a não utilizar estímulos positivos, terá de utilizar o contrário. Só a voz garanto que não funcionará com a maioria dos cães.
O tipo de reforços a utilizar, qualquer que seja o método, varia com o tipo de cão e o seu nível de instintos - bola, churro, comida - servem apenas para condicionar o cão numa primeira fase do treino, fixando comportamentos. Todos fazem apelo ao instinto de presa.
Um cão trabalhado com estímulos positivos tem uma maior alegria a trabalhar e velocidade de execução. A introdução de pressões nesta fase em que se fixam as condutas desejadas vai certamente produzir respostas menos entusiásticas por parte do cão. E, como saberá, a evolução do treino faz-se com a diminuição da frequência das recompensas e a sua substituição progressiva por outras de menor intensidade: pode começar com o churro a cada resposta correcta, passar para 2, 3, 6 ou mais respostas correctas e só então recompensar, passar ainda para a carícia e finalmente para um "bravo" dito a meia voz e uma festa ocasional - não vejo que nesta fase do treino o cão continue à procura do churro.
Espero que, finda a formação sobre o método alemão, nos aprofunde a sua filosofia e técnicas utilizadas.
Cumprimentos
José Carlos
O tipo de reforços a utilizar, qualquer que seja o método, varia com o tipo de cão e o seu nível de instintos - bola, churro, comida - servem apenas para condicionar o cão numa primeira fase do treino, fixando comportamentos. Todos fazem apelo ao instinto de presa.
Um cão trabalhado com estímulos positivos tem uma maior alegria a trabalhar e velocidade de execução. A introdução de pressões nesta fase em que se fixam as condutas desejadas vai certamente produzir respostas menos entusiásticas por parte do cão. E, como saberá, a evolução do treino faz-se com a diminuição da frequência das recompensas e a sua substituição progressiva por outras de menor intensidade: pode começar com o churro a cada resposta correcta, passar para 2, 3, 6 ou mais respostas correctas e só então recompensar, passar ainda para a carícia e finalmente para um "bravo" dito a meia voz e uma festa ocasional - não vejo que nesta fase do treino o cão continue à procura do churro.
Espero que, finda a formação sobre o método alemão, nos aprofunde a sua filosofia e técnicas utilizadas.
Cumprimentos
José Carlos
Oi, Pedro.
Se calhar está a referir-se a adestramento específico para agility, não?
É que, se o método se aplica por exemplo para obediência, das duas, uma: ou o usam a cães com grande disponibilidade para trabalhar, ou então têm muitos fracassos...
Vá dizendo qualquer coisa sobre o assunto. Deveras fiquei curioso.
Um abraço
José Carlos
Se calhar está a referir-se a adestramento específico para agility, não?
É que, se o método se aplica por exemplo para obediência, das duas, uma: ou o usam a cães com grande disponibilidade para trabalhar, ou então têm muitos fracassos...
Vá dizendo qualquer coisa sobre o assunto. Deveras fiquei curioso.
Um abraço
José Carlos
Não, os métodos de agility são mais ou menos iguais, variam mais é no equipamento de treino disponivel.
Estou mesmo a referir-me a obediência. Mas tocaste num bom ponto, as raças. Realmente as raças que me vão acompanhar nesta formação são pastores alemães (5), um boxer e um labrador. Fiz uma sessão com o Spot e ele rápidamente mostrou que estava farto de andar para um lado e para o outro sem comer nada
. Daí que vou treinar com uma PA que está sob o meu cuidado.
A grande novidade que eu vou ter é a condução nuclear, ou seja, a condução de um cão à distância. Isto não é comandos à distância estilo senta ou deita. Vou dar o exemplo que vi:
5 saltos de agility. O dono disse o comando de frente para que o cão andasse em frente sózinho, depois deu o comando para cada salto e ele saltou à distância. Depois deu o comando de volta, e ele virou-se para trás, ou seja, para o dono. Depois deu ordem de regressar, mas salto sim, salto não. No salto não dava ordem para contornar o obstaculo. Fez o mesmo com um túnel, dando o comando de frente e lá ia o cão olhando de vez em quando para trás para saber se era mais à frente ou não. Quando chegou perto do tunel, o dono deu a ordem baixo e ele entrou. Isto tudo a vários metros de distância.
Não havia nenhum comando para contornar o obstaculo, apenas o comando negativo, unico, e o cão sabia que se era o negativo, então não era para saltar.
Por exemplo, no agility o cão até faz obstaculos com um pouco de distância, mas é preciso estarmos posicionados em locais especificos para que ele perceba a direcção. Na condução nuclear, a direcção é dada somente pela voz do dono, seja qual for a sua posição.
Estou mesmo a referir-me a obediência. Mas tocaste num bom ponto, as raças. Realmente as raças que me vão acompanhar nesta formação são pastores alemães (5), um boxer e um labrador. Fiz uma sessão com o Spot e ele rápidamente mostrou que estava farto de andar para um lado e para o outro sem comer nada

A grande novidade que eu vou ter é a condução nuclear, ou seja, a condução de um cão à distância. Isto não é comandos à distância estilo senta ou deita. Vou dar o exemplo que vi:
5 saltos de agility. O dono disse o comando de frente para que o cão andasse em frente sózinho, depois deu o comando para cada salto e ele saltou à distância. Depois deu o comando de volta, e ele virou-se para trás, ou seja, para o dono. Depois deu ordem de regressar, mas salto sim, salto não. No salto não dava ordem para contornar o obstaculo. Fez o mesmo com um túnel, dando o comando de frente e lá ia o cão olhando de vez em quando para trás para saber se era mais à frente ou não. Quando chegou perto do tunel, o dono deu a ordem baixo e ele entrou. Isto tudo a vários metros de distância.
Não havia nenhum comando para contornar o obstaculo, apenas o comando negativo, unico, e o cão sabia que se era o negativo, então não era para saltar.
Por exemplo, no agility o cão até faz obstaculos com um pouco de distância, mas é preciso estarmos posicionados em locais especificos para que ele perceba a direcção. Na condução nuclear, a direcção é dada somente pela voz do dono, seja qual for a sua posição.
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Olá a todos!
Antes de mais quero agradecer as vossas respostas! Mas fiquei com algumas dúvidas que queria colocar. Não sei se são muito válidas, mas como é a primeira vez que tenho cães unica e exclusivamente à minha responsabilidade, fiquei um pouco sem saber por onde começar!
Então é assim, eu tenho duas cadelas, uma srd com 9 meses (Meggy) e outra schnauzer com quase 8 semanas (Luna). Devo treiná-las juntas ou, uma vez que a diferença de idades é grande, devo fazer os treinos da mais velha primeiro e separadamente com a mais nova! Como é que consigo captar a atenção delas? Elas são muito diferentes, mas ambas distraídas. A Meggy cansa-se depressa de estar com atenção. Os treinos da Meggy têm de ser mais "fortes", ou seja, com a idade dela tenho de insistir mais para que aprenda o que quero dela? A Luna tem uma personalidade mais forte, apresenta alguma submissão em relação a mim mas não muita. Penso que, apesar de só ter 8 semanas, está na altura de começar a ensinar-lhe algo também! Ela abedece bem ao nome e percebe o "não", mas é presistente quando quer alguma coisa. Por vezes acho que vai ser complicado "vergar" a Luna!
Eu não sei se as minhas dúvidas estão um pouco confusas, mas dentro do possível gostava que me ajudassem!
Antes de mais quero agradecer as vossas respostas! Mas fiquei com algumas dúvidas que queria colocar. Não sei se são muito válidas, mas como é a primeira vez que tenho cães unica e exclusivamente à minha responsabilidade, fiquei um pouco sem saber por onde começar!
Então é assim, eu tenho duas cadelas, uma srd com 9 meses (Meggy) e outra schnauzer com quase 8 semanas (Luna). Devo treiná-las juntas ou, uma vez que a diferença de idades é grande, devo fazer os treinos da mais velha primeiro e separadamente com a mais nova! Como é que consigo captar a atenção delas? Elas são muito diferentes, mas ambas distraídas. A Meggy cansa-se depressa de estar com atenção. Os treinos da Meggy têm de ser mais "fortes", ou seja, com a idade dela tenho de insistir mais para que aprenda o que quero dela? A Luna tem uma personalidade mais forte, apresenta alguma submissão em relação a mim mas não muita. Penso que, apesar de só ter 8 semanas, está na altura de começar a ensinar-lhe algo também! Ela abedece bem ao nome e percebe o "não", mas é presistente quando quer alguma coisa. Por vezes acho que vai ser complicado "vergar" a Luna!
Eu não sei se as minhas dúvidas estão um pouco confusas, mas dentro do possível gostava que me ajudassem!
Olá, Isabel.
Parece-me que a Luna (a mais nova) está na idade ideal para a ir sensibilizando para vir à chamada. Repare que numa primeira fase não se procura que o cão obedeça sempre - apenas que entenda a ordem e a associe a experiências positivas. No tempo que passam as duas juntas deve procurar situações do género daquelas que eu descrevi, você poderá imaginar algumas diferentes. O que interessa nesta fase é que NÃO A CHAME QUANDO NÃO TIVER A CERTEZA QUE ELA VEM À CHAMADA. Isso associado sempre a recompensas (verbais ou outras) por forma a que ela tenha prazer em vir à chamada. à medida que a Luna fôr evoluindo, você poderá passar aos exercícios seguintes.
Quanto à srd, talvez fosse bom começar com os exercícios dentro de casa, em divisões em que apenas estivessem as duas (você e ela), e ver qual o tipo de recompensas que lhe prendem mais a atenção. Aos poucos ir praticando em locais com mais distracções.
E treine sempre uma de cada vez. A atenção ao dono é fundamental, e as duas juntas distrair-se-iam fàcilmente.
Cumprimentos
José Carlos
Parece-me que a Luna (a mais nova) está na idade ideal para a ir sensibilizando para vir à chamada. Repare que numa primeira fase não se procura que o cão obedeça sempre - apenas que entenda a ordem e a associe a experiências positivas. No tempo que passam as duas juntas deve procurar situações do género daquelas que eu descrevi, você poderá imaginar algumas diferentes. O que interessa nesta fase é que NÃO A CHAME QUANDO NÃO TIVER A CERTEZA QUE ELA VEM À CHAMADA. Isso associado sempre a recompensas (verbais ou outras) por forma a que ela tenha prazer em vir à chamada. à medida que a Luna fôr evoluindo, você poderá passar aos exercícios seguintes.
Quanto à srd, talvez fosse bom começar com os exercícios dentro de casa, em divisões em que apenas estivessem as duas (você e ela), e ver qual o tipo de recompensas que lhe prendem mais a atenção. Aos poucos ir praticando em locais com mais distracções.
E treine sempre uma de cada vez. A atenção ao dono é fundamental, e as duas juntas distrair-se-iam fàcilmente.
Cumprimentos
José Carlos