"Abrir" o cão
Moderador: mcerqueira
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periquito FALCANITO
Eu não sei o que faria se a Zorra morresse.
Provávelmente "desligava" que foi a minha atitude com a morte dos meus pais.
A mim pareceu-me tudo uma especie de sonho.
Fiz o que tinha de fazer, mas não me parecia real.
Na morte da minha mãe, nem consegui chorar - passava-se tudo fora de mim, não tinha nada a ver comigo.
Choro, ainda hoje, mas a propósito de pequenas coisas.
Coisas que me lembram deles.
Também é assim com o Calvin.
Não quero saber dos corpos.
Foram-se embora.
Acabou-se.
Não se atrevam a "chatearem-me" com o destino dos corpos.
Nem uma única vez fui ao cemitério.
Para quê ?
"Eles" não estão lá.
Estão, e sempre estarão, dentro de mim.
Mas concordo que o ritual é bom.
Consola.
De certo modo torna razoável o inaceitável.
Pedra, concordo consigo.
É-me difícil aceitar quem se ria da dor dos outros, mesmo que essa dor pareça rídicula (lembro-me de uma citação - "tinha um ar de farsa, como tantas vezes as verdadeiras emoções têm ").
Provávelmente "desligava" que foi a minha atitude com a morte dos meus pais.
A mim pareceu-me tudo uma especie de sonho.
Fiz o que tinha de fazer, mas não me parecia real.
Na morte da minha mãe, nem consegui chorar - passava-se tudo fora de mim, não tinha nada a ver comigo.
Choro, ainda hoje, mas a propósito de pequenas coisas.
Coisas que me lembram deles.
Também é assim com o Calvin.
Não quero saber dos corpos.
Foram-se embora.
Acabou-se.
Não se atrevam a "chatearem-me" com o destino dos corpos.
Nem uma única vez fui ao cemitério.
Para quê ?
"Eles" não estão lá.
Estão, e sempre estarão, dentro de mim.
Mas concordo que o ritual é bom.
Consola.
De certo modo torna razoável o inaceitável.
Pedra, concordo consigo.
É-me difícil aceitar quem se ria da dor dos outros, mesmo que essa dor pareça rídicula (lembro-me de uma citação - "tinha um ar de farsa, como tantas vezes as verdadeiras emoções têm ").
Olá aisd,aisd Escreveu: Eu não sei o que faria se a Zorra morresse.
Provávelmente "desligava" que foi a minha atitude com a morte dos meus pais.
A mim pareceu-me tudo uma especie de sonho.
Fiz o que tinha de fazer, mas não me parecia real.
Na morte da minha mãe, nem consegui chorar - passava-se tudo fora de mim, não tinha nada a ver comigo.
Choro, ainda hoje, mas a propósito de pequenas coisas.
Coisas que me lembram deles.
Também é assim com o Calvin.
Não quero saber dos corpos.
Foram-se embora.
Acabou-se.
Não se atrevam a "chatearem-me" com o destino dos corpos.
Nem uma única vez fui ao cemitério.
Para quê ?
"Eles" não estão lá.
Estão, e sempre estarão, dentro de mim.
Mas concordo que o ritual é bom.
Consola.
De certo modo torna razoável o inaceitável.
Pedra, concordo consigo.
É-me difícil aceitar quem se ria da dor dos outros, mesmo que essa dor pareça rídicula (lembro-me de uma citação - "tinha um ar de farsa, como tantas vezes as verdadeiras emoções têm ").
Eu não me rio da dor dos donos, rio sim das campas e do ritual, não é rir no sentido de deitar abaixo as pessoas, é pela maneira como as coisas são feitas, cada um exprime à sua maneira o que lá vai dentro. Mas sempre fui assim, não suporto funerais, sejam eles de quem forem. Não é por morrer alguém ou um animal que o esqueço, continuam sempre cá, não preciso é de ir a uma campa para me lembrar de quem eu gosto.
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Antes de mais nada quero felicitar o CasadeAnaval por colocar tópicos tão fascinantes que adquirem proporções gigantescas com apenas um dia de existência.
Gostaria de pedir que não envolvessem aqui questões religiosas: cada um tem uma maneira de entender a sua religião e discutir sobre isso é, em meu entender, uma imensa perda de tempo. No entanto, é claro que a religião que professamos tem sempre um pouco a haver com aquilo que fazemos com os nossos animais após a morte. Eu por exemplo, tenho um cemitério só para animais, com lápides e tudo. É uma maneira de me lembrar dos momentos que passamos e da felicidade que nos deram. Acompanho sempre o enterro não com uma prece mas com um ritual (devo dizer aqui que não sou católica), o que me alivia bastante. Ao fazer o dito ritual sinto que "orientei" a alma dos que partiram para o caminho que devem seguir e que os ditos se sentirão acompanhados na sua viagem. Isto até pode parecer ridículo ou até mesmo idiota para muitos de vocês, mas têm a haver com a religião e com a nossa relação com ela.
Creio que não seria capaz de doar os meus cães-cadáver para observação, embora saiba que isso é necessário para os estudantes. Acho que não me sentiria bem em saber que o meu cão-cadáver está naquele momento a ser aberto por um grupo de alunos sorridentes.
Acho também que todos os cães abatidos nos canis deveriam ir para estudo, já que seria uma forma de (desculpem a expressão) "aproveitar os restos".
Quanto a comprar as ovelhas para "dissecar", talve seja uma opção desesperada, quando não há mesmo nenhum animal para esse fim. Isto é claro, falando de universidades. Quando falamos de ensino secundário (ainda a semana passada estivemos a dissecar um coração. Foi mesmo giro!) em que só se "partem" orgãos" isolados, mais vale comprar no talho.
Gostaria de pedir que não envolvessem aqui questões religiosas: cada um tem uma maneira de entender a sua religião e discutir sobre isso é, em meu entender, uma imensa perda de tempo. No entanto, é claro que a religião que professamos tem sempre um pouco a haver com aquilo que fazemos com os nossos animais após a morte. Eu por exemplo, tenho um cemitério só para animais, com lápides e tudo. É uma maneira de me lembrar dos momentos que passamos e da felicidade que nos deram. Acompanho sempre o enterro não com uma prece mas com um ritual (devo dizer aqui que não sou católica), o que me alivia bastante. Ao fazer o dito ritual sinto que "orientei" a alma dos que partiram para o caminho que devem seguir e que os ditos se sentirão acompanhados na sua viagem. Isto até pode parecer ridículo ou até mesmo idiota para muitos de vocês, mas têm a haver com a religião e com a nossa relação com ela.
Creio que não seria capaz de doar os meus cães-cadáver para observação, embora saiba que isso é necessário para os estudantes. Acho que não me sentiria bem em saber que o meu cão-cadáver está naquele momento a ser aberto por um grupo de alunos sorridentes.
Acho também que todos os cães abatidos nos canis deveriam ir para estudo, já que seria uma forma de (desculpem a expressão) "aproveitar os restos".
Quanto a comprar as ovelhas para "dissecar", talve seja uma opção desesperada, quando não há mesmo nenhum animal para esse fim. Isto é claro, falando de universidades. Quando falamos de ensino secundário (ainda a semana passada estivemos a dissecar um coração. Foi mesmo giro!) em que só se "partem" orgãos" isolados, mais vale comprar no talho.
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[quote=MMPA]
cada um exprime à sua maneira o que lá vai dentro. Mas sempre fui assim, não suporto funerais, sejam eles de quem forem. Não é por morrer alguém ou um animal que o esqueço, continuam sempre cá, não preciso é de ir a uma campa para me lembrar de quem eu gosto.
[/quote]
Está a ver MMPA, desta parte já gostei mais.
Também não preciso de ir a campa nenhuma para me lembrar de quem gosto, aliás sou sincera cemitérios também não são o meu forte, mas é a nossa última morada e é por isso que a evito.
Mas respeito quem vai e respeito as crenças.
cada um exprime à sua maneira o que lá vai dentro. Mas sempre fui assim, não suporto funerais, sejam eles de quem forem. Não é por morrer alguém ou um animal que o esqueço, continuam sempre cá, não preciso é de ir a uma campa para me lembrar de quem eu gosto.
[/quote]
Está a ver MMPA, desta parte já gostei mais.
Também não preciso de ir a campa nenhuma para me lembrar de quem gosto, aliás sou sincera cemitérios também não são o meu forte, mas é a nossa última morada e é por isso que a evito.
Mas respeito quem vai e respeito as crenças.
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uma vez em inglaterra, vi uma placa junto a uma casa a dizer que a gata kitty tinha morrido com 16 anos e de ataque cardíaco. havia várias mensagens de condolências, também me fartei de rir. mas não foi de troça. foi de consolação e pensei o que aconteceria aqui se alguém fizesse algo de semelhante. para homenagem, uma das gatas chama-se kitty.O cemitério, se já lá foi, tem umas campas que são lindas, com quadras e rimas, fartei-me de rir. Não acha? Azar.




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- Localização: Abul-Fadl Nadr al-Hamdani
Boa noite.
A morte, seja ela de uma pessoa ou animal, é para ser encarada e discutida com muito respeito. É algo que nos toca o íntimo...
Qnd o meu cão morreu, ainda pensei em doar o corpo para a FMVL, mas o meu marido já tinha chamado o Sr.Cão e lá foi o Sly na sua última viagem ( ainda hoje me entristece a ideia de não o ter enterrado no jardim, mas enfim... )
Talvez até tenha sido melhor assim prq se eu não o doasse ou fosse levado, teria que o enterrar no jardim e como ainda tinha a cadela, a ideia não era mt boa...
Entretanto morreu a cadela, Debbie, e essa foi enterrada no jardim da casa onde sempre foi feliz.
Não há rituais, mas tem por cima do lugar onde está enterrada, uma estrelícia plantada em memória dela.
Gosto imenso, de qnd trato da planta, de me lembrar dos momentos felizes que tivemos juntas...
Qnt ao Cemitério do Jardim Zoológico, acho que quem deixa os seus animais, lá, é por variadíssimas razões, mas a principal é prq gostavam e respeitavam mt os seus animais.
Há quem decida pela cremação ( o meu pai foi cremado ) e é coisa que me faz alguma impressão...portanto nunca optaria por essa via.
Sobre a tabuleta que a Anja viu em Inglaterra, nos Estados Unidos tb há quem as tenha nos jardins. Tb já vi uma num jardim, no Algarve ( talvez os donos sejam estrangeiros, não sei ).
Leonilde
A morte, seja ela de uma pessoa ou animal, é para ser encarada e discutida com muito respeito. É algo que nos toca o íntimo...
Qnd o meu cão morreu, ainda pensei em doar o corpo para a FMVL, mas o meu marido já tinha chamado o Sr.Cão e lá foi o Sly na sua última viagem ( ainda hoje me entristece a ideia de não o ter enterrado no jardim, mas enfim... )
Talvez até tenha sido melhor assim prq se eu não o doasse ou fosse levado, teria que o enterrar no jardim e como ainda tinha a cadela, a ideia não era mt boa...
Entretanto morreu a cadela, Debbie, e essa foi enterrada no jardim da casa onde sempre foi feliz.
Não há rituais, mas tem por cima do lugar onde está enterrada, uma estrelícia plantada em memória dela.
Gosto imenso, de qnd trato da planta, de me lembrar dos momentos felizes que tivemos juntas...
Qnt ao Cemitério do Jardim Zoológico, acho que quem deixa os seus animais, lá, é por variadíssimas razões, mas a principal é prq gostavam e respeitavam mt os seus animais.
Há quem decida pela cremação ( o meu pai foi cremado ) e é coisa que me faz alguma impressão...portanto nunca optaria por essa via.
Sobre a tabuleta que a Anja viu em Inglaterra, nos Estados Unidos tb há quem as tenha nos jardins. Tb já vi uma num jardim, no Algarve ( talvez os donos sejam estrangeiros, não sei ).
Leonilde
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Bom... Já somos dois com a mesma opinião ( e com animais enterrados no quintal ).Pedra Escreveu:Antes de mais, não deveriam ser os alunos a adquirir ou decidir que animal vão abrir, muito menos comprá-lo. Se fazem uma grande festa quando abrem uma ovellha, não vejo porque, pois o estudo não é propriamente uma rave party.MMPA Escreveu: Não sei se hei-de dar os corpos dos meus cães para necrópsia ou não, digo isto pelas histórias que oiço da FMV. Além das barbaridades que os oiço contar, faz-me impressão quando os vejo a planear a abertura da ovelha, juntam-se 4 ou 5, compram um animal velho, pedem a um homem para o matar e depois toca a abri-lo, cada vez que abrem uma ovelha é uma festa!Nunca fui capaz de assistir... dá-me uma volta ao estômago
![]()
Por outro lado também não concordo com o ritual do funeral, cão é cão, funerais são para pessoas, o cemitério do Zoo é de chorar a rir (acho eu).
Já agora, não é proibido enterrar animais em jardins de casa? Sempre ouvi dizer que sim (questões de higiene, penso eu). Quando morria algum cão lá de casa abria-se um buraco bem fundo, queimava-se o corpo e só depois era enterrado. Só vi fazerem isso a uma vaca e um bezerro, mas não foi num quintal...
O cemitério do zoo é de chorar a rir para si, porquê? Não vejo que piada tenha os donos estarem abalados com a morte dos seus animais.
Cão é cão, mas deve ser tratado com dignidade. Que sugere, crematório? Bem, ha humanos que também são cremados, e mesmo assim há rituais.
A morte de um animal é quase sempre uma grande perca para a familia, e não vejo porque as pessoas não fiquem tristes nem os tratem dignamente, mesmo depois de mortos.
Se é proibido ou não enterrar animais nos quintais, não sei, nem me interessa, os meus estão todos cá.
Já lhe morreu algum animal? Parece-me que não. È que me faz lembrar aquelas pessoas que gostam muito de animais... Mas só dos deles.
Isabel
Não se trata de humanização mas sim de respeito e dignidade presentes na nossa mente para um ser de uma espécie diferente que conviveu connosco.
Tambem não concordo com os exemplos extremos das campas e afins mas respeito. Respeito as pessoas e as suas sensibilidades.
Já agora, onde está a legislação que proibe um cadáver, seja ele de que espécie for, de ser enterrado?? Que eu saiba os abutres estão restringidos ao interior do país para fazerem o seu "trabalho" sanitário.
Enterrar um cadáver é a maneira mais "higiénica, sanitária, simples e eficaz" de resolver um problema de decomposição eminente e salvaguardar a saúde pública.
Em relação ao tema inicial, eu estou sempre disponível para ceder cadáveres (tomara que o menos possível...) para estudo e desenvolvimento científico. Se por acaso me calhar (aos meus cães, claro

Já submeti 2 cadáveres de cães meus para necrópsia.
Uma husky siberiana que morreu com 7 anos e como era portadora de leishmaniose, achei por bem saber concretamente do que morreu e quais os danos que a leishmaniose teria provocado durante durante estes 7 anos.
Ainda o ano passado submeti a necrópsia um cachorro cuja ninhada inteira foi abalada por uma gastrentrite aguda e cujos vets não conseguiram chegar a conclusões defenitivas.
O conhecimento que adquiri destas situações vieram clarificar e desmistificar alguns conceitos pré-concebidos ( meus e dos vets ) acerca de determinadas situações. O que parece nem sempre é!
Isto é uma mais valia, para mim e para a ciencia.
Sempre que aconteça algo inconclusivo na morte de um dos meus animais, irei fazer exactamente o mesmo. Já que morreu, gosto de saber exactamente de quê. É conhecimento que adquiro e dá maior experiência aos vetirinários que trabalham comigo.
Já agora em jeito de conclusão, gostava de salientar que, no respeitante a animais selvagens, o ICN e a CML através do Centro de recuperação de Monsanto, tem colaborado sempre que possível ( e de acordo com as espécies e diagnósticos em questão ) com animais da fauna selvagem para necrópsia e mesmo para cirurgia com a FMVL. Alias, é uma preocupação geral a falta de "especialização" em relação a fauna selvagem por parte dos vets em geral.
Penso que em breve ( se não houver politiquices pelo meio) será celebrado um protocolo a reforçar esta ideia.
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
MMPA Escreveu: ...
Já agora, não é proibido enterrar animais em jardins de casa? Sempre ouvi dizer que sim (questões de higiene, penso eu). Quando morria algum cão lá de casa abria-se um buraco bem fundo, queimava-se o corpo e só depois era enterrado. Só vi fazerem isso a uma vaca e um bezerro, mas não foi num quintal...
Olá MMPA,
Eu costumo enterrar os meus animais no fundo do jardim numa parte larga que faz a separação para os pomares. Fica a uns trezentos metros da casa propriamente dita além de que não moro numa zona urbana. Faz-se uma cova bem funda para evitar que os animais vão lá escavar e sobre o corpo deita-se bastante cal. E utilizamos esse sítio porque temos a certeza que não passa lá nenhum lençol de água, onde então haveria o risco de ser contaminada. Embora não tenha a certeza, penso que não seja proibido pois pelo menos, aqui na zona, as pessoas enterram os seus animais (de grande e pequeno porte) nas suas fazendas.
Beijinhos,
Maria João,
PS_ fortaleza é "clone" da mjoaomarques
Isso dos 2 dedos de testa tem muito que se lhe diga. è que há gente que tem a testa muito pequena, não é defeito, é feitio mesmo.MMPA Escreveu: Não me ri na altura como é óbvio, alguém que tenha 2 dedos de testa não o faria, e além disso já admiti o que disse![]()
Já agora diga-me uma coisa, a Isabel faz o mesmo aos seus cães? Duvido...
O que eu faço ou não aos meus cães, não vem ao caso.
Agora, respeito muito a morte e a sua dor.
A de uma pessoa e a de um animal. E respeito muito a dor de uma pessoa a quem lhe morre o melhor amigo de 4 patas. Cada um vive essa dor de formas diferentes, talvez exagerada para alguns, não tanto para outros, e é isso que temos que respeitar.
São filosofias e formas de estar na vida. Sempre aprendi que quem não sabe perder, também não sabe ganhar. Quem não sabe respeitar, também não se dá ao respeito.
Isabel
Obrigada pela sua resposta. Acho que o que lhe perguntei tem mais a ver com o caso do que aquilo que me disse sobre o outro tópico.Pedra Escreveu:Isso dos 2 dedos de testa tem muito que se lhe diga. è que há gente que tem a testa muito pequena, não é defeito, é feitio mesmo.MMPA Escreveu: Não me ri na altura como é óbvio, alguém que tenha 2 dedos de testa não o faria, e além disso já admiti o que disse![]()
Já agora diga-me uma coisa, a Isabel faz o mesmo aos seus cães? Duvido...
O que eu faço ou não aos meus cães, não vem ao caso.
Agora, respeito muito a morte e a sua dor.
A de uma pessoa e a de um animal. E respeito muito a dor de uma pessoa a quem lhe morre o melhor amigo de 4 patas. Cada um vive essa dor de formas diferentes, talvez exagerada para alguns, não tanto para outros, e é isso que temos que respeitar.
São filosofias e formas de estar na vida. Sempre aprendi que quem não sabe perder, também não sabe ganhar. Quem não sabe respeitar, também não se dá ao respeito.
Isabel
Estou de acordo consigo, quando diz que cada um vive essa dor de formas diferentes, mas continuo a pensar o que já disse.
E em jeito de conclusão, eu respeito quem me respeita.

Só se a Isabel fizer o mesmo, boa?Pedra Escreveu: È ao contrário. Respeite para ser respeitada.
Isabel
Já chega ou vai continuar a arranjar argumentos? Confesso que já tinha saudades dos seus embirranços. Por falar nisso, onde anda a SeaLords?

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Olá Fangfang Escreveu: Já agora, onde está a legislação que proibe um cadáver, seja ele de que espécie for, de ser enterrado??
Bem aparecido. De vez em quando há assim umas ausências prolongadas...
Em relação à frase citada, eu sou fraco em leis, mas o motivo por que se não deve enterrar os animais mesmo que seja em terreno privado, deve-se ao facto de isso poder contaminar as águas, o que aliás acontece muito frequentemente nas aldeias onde não existe distribuição pública de água e as pessoas têm que recorrer a poços ou furos.
É que a área do terreno é uma coisa, mas as toalhas de água no sub-solo são como os rios, pertencem à comunidade.
Existe uma enorme "facilidade", na maior parte dos casos não por maldade, negligência ou desrespeito, mas por simples ignorância. E é impossível controlar isso. Por outro lado, é muito difícil avaliar se um enterramento desses vai ou não ser prejudicial e só através de meios técnicos é que se chega lá.
Mas há o outro lado da questão, que é o emocional, o lado "romântico", que é de ponderar e que pesa muito nessas atitudes.
Eu se tivesse um jardim, muito sinceramente, ponderaria se deveria ou não enterrar lá os meus cães. Provavelmente faria isso, não resistiria.
Diga-se a propósito, para não dramatizar tanto esta questão, que o factor que mais contribui para a poluição das toalhas de água subterrâneas são as fossas de saneamento mal construídas e o enterramento de determinados lixos.
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Concordo!!!nel Escreveu: Mas há o outro lado da questão, que é o emocional, o lado "romântico", que é de ponderar e que pesa muito nessas atitudes.
Eu se tivesse um jardim, muito sinceramente, ponderaria se deveria ou não enterrar lá os meus cães. Provavelmente faria isso, não resistiria.