À atenção (principalmente) dos munícipes de Oeiras
Recebi hoje, reencaminhado, este mail:
«De: Pé ante Pata Pé ante Pata <peantepata>
Data: 17 de setembro de 2010 00:21
Assunto: Voluntários precisam-se para programa RED - Oeiras
Caros sócios e voluntários
A Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a Associação Pé ante Pata, irá brevemente implementar o projecto RED - Recolha, Esterilização e Devolução, cujo êxito dependerá em muito, do apoio de todos os que não ficam insensíveis à problemática crescente da reprodução descontrolada dos animais errantes.
Este projecto terá como programa piloto, a esterilização de colónias de gatos, cujo aumento se tem vindo a verificar no concelho de Oeiras.
A reprodução leva a que muitas dezenas de animais nasçam e vivam nas ruas, sem acesso a alimentação suficiente ou a cuidados de saúde básicos, acabando muitos deles por morrer de fome, de doença, ou vítimas de maus-tratos.
Por outro lado, o número de animais a precisar de um lar, é muito superior ao número de famílias dispostas a adoptá-los, pelo que acreditamos que a única forma de inverter esta tendência é através da esterilização..
O principal objectivo deste projecto consiste na captura de todos os gatos de cada colónia, sendo que os mesmos serão esterilizados e posteriormente libertados no mesmo local de captura. As colónias que vão integrando este projecto, não serão posteriormente capturadas pelo canil municipal.
Ao longo deste processo, necessitamos da colaboração do máximo de pessoas possível que possam ser família de acolhimento temporário (FAT) no pós-operatório destes animais (em média 3 dias), até que os mesmos estejam em condições de serem novamente libertados.
Dado que estamos perante gatos habituados a viver na rua e com mecanismos de defesa bastante apurados, portanto silvestres em maioria, os mesmos serão entregues às famílias de acolhimento em transportadoras. A ração e areia serão entregues pela associação em quantidade necessária, não havendo assim qualquer encargo associado para a FAT durante a estadia do ou dos animais que esteja disposta a acolher. Em suma, a única coisa que as famílias de acolhimento terão de fazer, será manter o animal na transportadora, alimentá-lo, garantir que tenha boas condições de higiene e acompanhar a evolução da sua recuperação.
Para facilitar todo este processo e ajudar as famílias de acolhimento temporário, daremos uma acção de formação, simples e sucinta do modo como deverão agir. Nesta acção serão tiradas as dúvidas que possam ter e explicados todos os procedimentos.
No que diz respeito às ninhadas de gatos jovens e dóceis que sejam capturados e esterilizados, a família de acolhimento poderá, se assim o entender, ficar com os animais até que surjam adoptantes responsáveis. A associação divulgará os animais de forma a ajudar na procura de novas famílias.
Depois de realizada esta acção, é importante a supervisão destas colónias, de forma a garantir uma melhor qualidade de vida destes animais e evitar o seu aumento, com a chegada de novos elementos. Contamos por isso e na medida do possível, com a ajuda dos habitantes locais nesta importante monitorização.
Assim, apelamos à vossa ajuda pois deverão ter sempre no vosso pensamento que ao colaborarem nesta iniciativa, estarão a evitar que dezenas de animais continuem a nascer sem as condições que merecem.
Como é habitual pedimos a divulgação deste nosso apelo “além fronteiras”, visando o presente e-mail reunir o máximo de pessoas que nos possam inscrever e ajudar nesta acção.
Deste modo, caso estejam interessados em colaborar connosco, deverão remeter-nos para
[email protected] os vossos dados (nome, telefone, morada e B.I), indicando-nos o nº de animais que estarão dispostos a acolher.
Alertamos para o facto do sucesso deste programa ser determinante e fundamental para que no futuro (que esperamos ser já amanhã) possamos continuar a implementar, com a Câmara Municipal de Oeiras, mais projectos e ideias sempre com o intuito de ajudarmos os animais.
A equipa Pé Ante Pata»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
