Respire fundo, sem as cordas vocais ?
Moderador: mcerqueira
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Realmente, depois de ler a história do Vasco, dá que pensar! É uma situação extrema, a meu ver, mas que acontece. De qualquer forma, se tivesse algum problema do género acho que preferia fazer algo, muitas vezes condenado, que seria arranjar donos para as minhas cadelas. O abate está fora de questão (bem, nunca digas nunca...mas, aqui arrisco!), a ablação das cordas vocais...não digo que esteja fora de questão, mas primeiro tentava tudo e tudo que estivesse ao meu alcance! Não me estou a ver submeter as minhas cadelas a tal coisa...só numa situação muito extrema. De qualquer forma deu-me um ponto de vista que não me tinha acorrido!
E a ideia é mesmo essa.isabelpo Escreveu: De qualquer forma deu-me um ponto de vista que não me tinha acorrido!
Muitas das vezes perante certas situações há logo quem em vez de usar a cabeça para pensar um pouco, usa logo a mãos para atirar pedras.
Isabel
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Pois, mas há situações que nem imaginamos que possam acontecer! Há coisas que dentro dos nossos mundos não são comuns e é baseados nelas que falamos e agimos! Mas perante semelhante relato de uma realidade que, devo dizer muito sinceramente, desconhecia por completo, dá muito que pensar!Pedra Escreveu: Muitas das vezes perante certas situações há logo quem em vez de usar a cabeça para pensar um pouco, usa logo a mãos para atirar pedras.
Isabel
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Olá Isabel.isabelpo Escreveu: Pois, mas há situações que nem imaginamos que possam acontecer! Há coisas que dentro dos nossos mundos não são comuns e é baseados nelas que falamos e agimos! Mas perante semelhante relato de uma realidade que, devo dizer muito sinceramente, desconhecia por completo, dá muito que pensar!
Essa realidade não tem nada de invulgar, pelo contrário, nas cidades é cada vez mais vulgar nos condomínios, umas vezes com razão, outras sem razão e paga o justo pelo pecador.Aliás, a LPDA há tempos falou sobre isso
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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periquito FALCANITO
Eu mantenho a minha opinião - faz-se a cirurgia sempre que houver perigo de vida ou de abandono para o cão.
Aliás ao escolher um labrador tive em conta que é um cão que ladra pouco.
Odeio cães histéricos que estão sempre a ladrar.
Dá-me cabo dos nervos.
A única ocasião em que fomos obrigados a ameaçar o dono com uma queixa foi por causa de um cão que ladrava e uivava a noite inteira.
Não se conseguia dormir ou relaxar.
O cão vivia no pátio de um café e, à noite, os donos iam-se embora deixando o animal sózinho.
A partir daí...
Entretanto o cão foi-se embora e o café mudou de mãos.~
Mas nunca me esqueci.
E quando pensei em ter um cão, pensei logo "não pode ladrar muito ".
Por nós e pelos outros.
E, sobretudo, por ele.
Aliás ao escolher um labrador tive em conta que é um cão que ladra pouco.
Odeio cães histéricos que estão sempre a ladrar.
Dá-me cabo dos nervos.
A única ocasião em que fomos obrigados a ameaçar o dono com uma queixa foi por causa de um cão que ladrava e uivava a noite inteira.
Não se conseguia dormir ou relaxar.
O cão vivia no pátio de um café e, à noite, os donos iam-se embora deixando o animal sózinho.
A partir daí...
Entretanto o cão foi-se embora e o café mudou de mãos.~
Mas nunca me esqueci.
E quando pensei em ter um cão, pensei logo "não pode ladrar muito ".
Por nós e pelos outros.
E, sobretudo, por ele.
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Olá,
Bom é por demais conhecida a minha opinião sobre o corte e costura. Ou seja sempre que posso corto e coso.
No particular das cordas vocais "sou contra"(?) apenas porque há métodos alternativos, experimentados, logo não percebo porque antes tomarem decisões ou de optarem por uma intervenção sem retorno os não experimentem!
Mas se fosse confrontado com o tudo ou nada, escolhia o nada, e lá se iam as cordas vocais!
Bom é por demais conhecida a minha opinião sobre o corte e costura. Ou seja sempre que posso corto e coso.
No particular das cordas vocais "sou contra"(?) apenas porque há métodos alternativos, experimentados, logo não percebo porque antes tomarem decisões ou de optarem por uma intervenção sem retorno os não experimentem!
Mas se fosse confrontado com o tudo ou nada, escolhia o nada, e lá se iam as cordas vocais!
Um abraço
Uma das razões porque não posso colocar no mesmo pé as castração/esterilização e o corte das cordas vocais, deve-se, sobretudo á pouca informação que tenho sobre este assunto.
Vasco, quando tiver um tempinho gostaria que desenvolvesse.
Ex. È permtido ou não?
Pós operatório doloroso e complicado?
Há profissionais á altura para tal cirurgia?
O pio fica mesmo silenciado ou apenas mais "soft".
Pode haver riscos. ex. o risco de durante a operação serem efectados outros orgãos, por complexidade da mesma, ou por pouca experiencia do operador.
Conhece casos de cães a quem foram cortadas as cordas vocais?
Se sim, como ficaram eles, como reagem, como se comportam, etc...São questões que se levantam neste momento, mas decerto haverá outras que, se quiser poderá abordá-las, caso deseje responder.
Isabel
Vasco, quando tiver um tempinho gostaria que desenvolvesse.
Ex. È permtido ou não?
Pós operatório doloroso e complicado?
Há profissionais á altura para tal cirurgia?
O pio fica mesmo silenciado ou apenas mais "soft".
Pode haver riscos. ex. o risco de durante a operação serem efectados outros orgãos, por complexidade da mesma, ou por pouca experiencia do operador.
Conhece casos de cães a quem foram cortadas as cordas vocais?
Se sim, como ficaram eles, como reagem, como se comportam, etc...São questões que se levantam neste momento, mas decerto haverá outras que, se quiser poderá abordá-las, caso deseje responder.
Isabel
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Pedra, eu conheço casos de um amigo meu, criador no Texas.
pelo que me foi dito pela veterinário dele, o pós operatório não é complicado, será o equivalente a uma cirurgia às amigdalas em termos de complexidade.
Em Portugal é proibida essa cirurgia mas existe quem a faça penso que no Norte do país mas não sei onde. No entanto o que acontece por vezes é que a cicatrização corre de forma a que em vez de cortar o pio tem o efeito inverso
.
Não fica totalmente mudo, fica muito mais baixinho o volume, tipo aquala voz de bagaço.
Uma das razões porque não posso colocar no mesmo pé as castração/esterilização e o corte das cordas vocais, deve-se, sobretudo á pouca informação que tenho sobre este assunto.
Vasco, quando tiver um tempinho gostaria que desenvolvesse.
Ex. È permtido ou não?
Pós operatório doloroso e complicado?
Há profissionais á altura para tal cirurgia?
O pio fica mesmo silenciado ou apenas mais "soft".
Pode haver riscos. ex. o risco de durante a operação serem efectados outros orgãos, por complexidade da mesma, ou por pouca experiencia do operador.
Conhece casos de cães a quem foram cortadas as cordas vocais?
Se sim, como ficaram eles, como reagem, como se comportam, etc...São questões que se levantam neste momento, mas decerto haverá outras que, se quiser poderá abordá-las, caso deseje responder.
Isabel
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pelo que me foi dito pela veterinário dele, o pós operatório não é complicado, será o equivalente a uma cirurgia às amigdalas em termos de complexidade.
Em Portugal é proibida essa cirurgia mas existe quem a faça penso que no Norte do país mas não sei onde. No entanto o que acontece por vezes é que a cicatrização corre de forma a que em vez de cortar o pio tem o efeito inverso

Não fica totalmente mudo, fica muito mais baixinho o volume, tipo aquala voz de bagaço.
Uma das razões porque não posso colocar no mesmo pé as castração/esterilização e o corte das cordas vocais, deve-se, sobretudo á pouca informação que tenho sobre este assunto.
Vasco, quando tiver um tempinho gostaria que desenvolvesse.
Ex. È permtido ou não?
Pós operatório doloroso e complicado?
Há profissionais á altura para tal cirurgia?
O pio fica mesmo silenciado ou apenas mais "soft".
Pode haver riscos. ex. o risco de durante a operação serem efectados outros orgãos, por complexidade da mesma, ou por pouca experiencia do operador.
Conhece casos de cães a quem foram cortadas as cordas vocais?
Se sim, como ficaram eles, como reagem, como se comportam, etc...São questões que se levantam neste momento, mas decerto haverá outras que, se quiser poderá abordá-las, caso deseje responder.
Isabel
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bem mantenho a minha palavra e acho a ablação uma medida muito drástica, arriscada e um atentado ao animal consagrado em todos os seus direitos!!
Há outras medidas que se calhar são dispendiosas mas acredito que a ablação não seja mais barato que uma cirurgia de estrelização!
1 das minha soluções seria talvez afazer uma barreira de som daquelas que as bandas de garagem têm para isolar o som. Para que tem uma garagem ou um lugar que o possa transforamar, claro!!
Para as pessoas que vivem em apartamentos é mais complicado mas acho que os cães n ladram tanto dentro de um apartamento do que em moradias com cães ao lado! ou se calhar ladram, não faço a minima!
Mas acho que tb se hadem arranjar outras soluções que não passe por uma desgraça como a ablação das cordas vocais! e se a coisa corre mal e eles ficam com um ladrar ainda mais incomodativo???
A minha meggie ladra imenso e as vezes de noite quando um vizinho anada aqui a passear o bobtail ás 4 da matina n se cala!! Eu como acordo logo vou lá e fecho-a na casinha dela uns minutos, n se ouve tanto e ela odeia ficar lá fechada ao escuro! Felizmente vizinhos que implicassem foram só mesmo os do lado mas agora deixaram-se disso porque achavam que tinham comprado um cão mudo (compraram um husky) e agora a cadela faz mais barulho (uiva) só ela que os 30 ou 40 cães cá do bairro! Mas eu n me chateio... tb tenho telhados de vidro
Essa gente queixa-se muito.... eu tenho um vizinho que tem 3 galos com capoeira a 10 metros da janela do meu quarto e começam a cantar as 3h30 da manhã e nunca fui lá bater á porta! Nunca sabemos quando vamos precisar das pessoas, não vale a pena criar inimigos
Há outras medidas que se calhar são dispendiosas mas acredito que a ablação não seja mais barato que uma cirurgia de estrelização!
1 das minha soluções seria talvez afazer uma barreira de som daquelas que as bandas de garagem têm para isolar o som. Para que tem uma garagem ou um lugar que o possa transforamar, claro!!
Para as pessoas que vivem em apartamentos é mais complicado mas acho que os cães n ladram tanto dentro de um apartamento do que em moradias com cães ao lado! ou se calhar ladram, não faço a minima!
Mas acho que tb se hadem arranjar outras soluções que não passe por uma desgraça como a ablação das cordas vocais! e se a coisa corre mal e eles ficam com um ladrar ainda mais incomodativo???
A minha meggie ladra imenso e as vezes de noite quando um vizinho anada aqui a passear o bobtail ás 4 da matina n se cala!! Eu como acordo logo vou lá e fecho-a na casinha dela uns minutos, n se ouve tanto e ela odeia ficar lá fechada ao escuro! Felizmente vizinhos que implicassem foram só mesmo os do lado mas agora deixaram-se disso porque achavam que tinham comprado um cão mudo (compraram um husky) e agora a cadela faz mais barulho (uiva) só ela que os 30 ou 40 cães cá do bairro! Mas eu n me chateio... tb tenho telhados de vidro

Essa gente queixa-se muito.... eu tenho um vizinho que tem 3 galos com capoeira a 10 metros da janela do meu quarto e começam a cantar as 3h30 da manhã e nunca fui lá bater á porta! Nunca sabemos quando vamos precisar das pessoas, não vale a pena criar inimigos

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O que eu pesquisei quando li este tópico é que no nosso país são proibidas tudas as cirugias não curativas, excepto que um veterinario a considere necessária. Cito do Artigo 10 da lei:Pedra Escreveu: Ex. È permtido ou não?
2-Apenas podem ser autorizadas excepções a estas proibições:
a)Se um veterinário considerar necessária uma intervenção não curativa, quer por razões de medicina veterinária, quer no interesse de um dado animal;
b) Para impedir a reprodução.
http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/T ... 1_0001.htm
Eu tambem desconhecia que estas situações pudessen de facto acontecer, pensei logo que fosse um exagero, lamento agora a minha anterior resposta de brincadeira neste tópico, peço-lhe desculpas, Vasco.
Alicia
Eu, ao contrário do gary, corto e coso o menos possível. Como já disse encaro qualquer cirurgia como últissimo recurso e em casos insustentáveis. Quando digo "últíssimo" recurso, depois de tentar resolver os problemas de outros modos, incluindo o recurso a profissionais competentes.
Do que discordo é que as cirurgias não sejam o último recurso, mas às vezes o primeiro conselho que se dá (temos exemplos no fórum) para resolver problemas de comportamento.
Mas reparem que não estou a ser radical - eu não tenho nada que me meter nos problemas de ninguém, cada um resolve como entende e está no seu direito.
Ao que já li, esta minha filosofia prende-se com uma questão cultural, mas é a que eu sigo com os meus cães. Quem segue uma filosofia digerente está no seu direito, e todos temos que admitir, na expectativa de que, resolvendo problemas à base de retirar bocados, ainda sobre alguma coisa aos bobis quando eles finalmente não causem nenhum problema.
Cumprimentos
José Carlos
Do que discordo é que as cirurgias não sejam o último recurso, mas às vezes o primeiro conselho que se dá (temos exemplos no fórum) para resolver problemas de comportamento.
Mas reparem que não estou a ser radical - eu não tenho nada que me meter nos problemas de ninguém, cada um resolve como entende e está no seu direito.
Ao que já li, esta minha filosofia prende-se com uma questão cultural, mas é a que eu sigo com os meus cães. Quem segue uma filosofia digerente está no seu direito, e todos temos que admitir, na expectativa de que, resolvendo problemas à base de retirar bocados, ainda sobre alguma coisa aos bobis quando eles finalmente não causem nenhum problema.
Cumprimentos
José Carlos
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OláPedra Escreveu: Gary, que outros métodos?
A coleira, por ex. Deixá-los na caixa de noite, enfim, conte lá porque todas a sugestões são bem vindas.
Isabel
Sim, as coleiras eléctricas são de facto um bom meio, se o cão não for estúpido numa noite ou em duas aprende.
Mas atenção as coleiras que utilizamos para treino, não são as mais aconselháveis para estes casos, a não ser que sejam utilizadas por gente profissional, não é complicado mas tem preceitos de utilização.
Existem coleira especificas para este fim, são autónomas e por isso não carecem de intervenção por parte do dono. são relativamente baratas.
Para canis o que está a ser utilizado, são os jactos(aspersores) de àgua. são accionados de duas maneiras ou por detecção de som(ladrar) ou manualmente, estive para montar uma coisa destas, mas como resolvi as coisas com as coleiras electricas.
Falaremos mais e melhor aquando o acontecimento do Alvarinho.
Um abraço