son1a Escreveu:
Não encontrou o produto para as juntas, colette?
Já tentou nas casas de ferragens? Normalmete costumam ter essas coisas.
Dolfa, lembrei me da tua poupa agora qd fui ao café!
Sabes, na esplanada onde vou costumam estar um casal de pardalitos.
Todo o santo dia lá vão bicar as migalhitas que as pessoas deixam cair.
São os primeiros clientes do dia assim que o sr. Alberto abre a porta.
São tão engraçados!
Um dia destes tiro fotos para veres.

Eu hoje vi uma das poupas (são 3 que vêm cá sempre) a espreitar com a cabecinha por detrás do muro, estava a um passo de mim, eu estava sentada lá fora a fumar, achei tão curioso...por um segundo olhámos uma para a outra e foi tão ...nem sei que diga, gostei mesmo
Tira, tira uma foto aos pardalitos
Eu ainda n posso responder á Colette mas estou calma...esqueci-me foi de perguntar ao senhor se era ás 15 de hoje, amanhã, ou daqui a sete anos...
Mas estão todas já de sobreaviso sobre o MEO, quando há algo que falha, o pessoal ainda falha mais e por conseguinte, a empresa é um cócó.
Eu só quero que me reponham as funcionalidades que a box tinha anteriormente e depois n os quero mais cá.
Telefonei mais uma vez para o Call Center a informar que o técnico n apareceu, a resposta é a mesma desde Sábado, que vão averiguar e depois me ligam.
Quem dera que ficassem sem trabalho e fossem colocados nos seus lugares, ucranianos, Russos, etc, pessoas qualificadas que vem cá para trabalhar e os atiram para trabalhos nas obras e outros, porque os portugas chicos espertos n querem que se lhes roube o seu ganha pão, pudera!!!! Como são tão competentes!!!!!!
Lembra-me uma rapariga que eu conheci, a minha amiga Vitória, era ucraniana e advogada e veio para cá fazer limpeza no Banco onde eu trabalhava, era uma rapariga triste, um dia, era Natal e eu entrei com ela no elevador, perguntei-lhe de que país era, e como se chamava, ela falava muito mal portugues, olhou para a minha mão, eu tinha um postal de Natal comigo, um dos clientes tinha-me desejado Feliz Natal e ela disse: No meu país o Natal é dia 6 de janeiro, incorrectamente mas eu percebi, foi aí mesmo que eu lhe disse para sair no meu andar e vir tomar um cafézinho na nossa cozinha. A partir daí, ela veio sempre, a meio da manhã tomar um cafézinho comigo, ensinou-me algumas palavras na lingua dela e um dia trouxe-me um saco de cereais da sua terra, segundo ela: muita bom pora diabetis.
Através dela conheci a sua familia, mãe sózinha na Ucrania, pai morto, mana na Bélgica com sobrinhas e era só.
Vitória, gostas dos homens portugueses?
Niet!!! (sorrisos)
Porquê?
Porque home portugueis é mal educadu e n mutu simpatiu...
Ó Vitória, que raio de coisa, é porque ainda n conheceste nenhum jeitoso e querido mas tb tu és tão reservada!!!! Já falas melhor portugues...quem te ensinou?
Cristina!!! Ela ensina a Vitória, gosto muito de Cristina.
Eu tb a acho simpática, olha amanhã vamos todas almoçar, tá bem?
Tá beim! (mais sorrisos)
Estive em casa durante quase um ano por circunstancias que n vêm agora ao caso, nunca me esqueci de ninguem, nem da Vitória e telefonava muito para o Banco porque era uma parte da minha vida mas, cada vez que perguntava pela Vitória...algo n batia certo e n queriam alargar a coisa.
Um dia e já bastante encucada, ligo á minha amiga Cila e disse-lhe: Cila, o que se passa com aVitória? Foi embora?
Não Natacha, a Vitória morreu.
A Vitória tinha ido 15 dias de férias ver a sua mãe, que já estava com muitas saudades e depois voltou, eu já n estava lá mas antes dela ter ido, um dia eu reparei que ela tinha olhos, as pálpebras de baixo muito inchadas, olhei para os tornozelos e estavam tb inchados, como eu sou insuficiente renal, disse-lhe: Vitória, tu deves ter a tensão muito alta.
Ela confirmou que era hipertensa e eu aconselhei-a a ir rapidamente a um médico, ela disse que em Portugal n ia, tinha ido ao Hosp. de Cascais e foi muito mal-tratada pelo médico que falou com ela como se duma débil mental...
Depois vou em Ucrania - disse ela.
Não sei se foi se não, o que sei é que teve um AVC no metro, esteve internada vários dias e quem a ia visitar muito era um rapaz economista, que eu conhecia tb, do 14 piso, e onde ela ia muitas vezes dar um dedo de conversa, ele é penso do Kazaquistão.
No dia do aniversário dela, levaram-lhe um bolo e cantaram-lhe os parabéns no hospital ela estava em coma profundo, a Cristina estava lá, esse rapaz tb e mais alguns, ele chorava baba e ranho a cantar na lingua dela.
A mim n me contaram uma vez que eu estava com imensos problemas de saude mas ficquei tão triste porque gostava de ter ido ao seu funeral, teve 2, um cá e depois o caixão seguiu para a Ucrania, ter com a mãe...
Muitas mais coisas gostaria de contar da Vitória, uma emigrante bem-formada mas que veio para cá trabalhar em limpeza e por cá morreu...nunca me esquecerei dela por isso utilizo muitas vezes: Pryvit!
(Olá).
O técnico está aqui enquanto vos conto esta parte da minha vida...
Já levou uma ensaboadela.