Adopção e crianças

Fórum para todos os assuntos relacionados com os nossos amigos felinos.

Moderador: mcerqueira

LuMaria
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terça out 12, 2010 8:27 am

Bom, eu tenho gatos desde que nasci. Também os persegui, agarrei-os e provavelmente terei sido chata com eles. Fui arranhada e para nos ensinar estavam lá os nossos pais.
Mas a decisão obviamente é sua e não invente nada, a mentira tem perna curta. Diga a verdade.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
TatiMatos
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terça out 12, 2010 10:04 am

Garfield2010 Escreveu:Bem, eu tenho um filho que fez agora 5 anos e que se pode considerar eléctrico. Mas não faz mal aos animais, a não ser inadvertidamente, por exemplo, já aconteceu pisar um deles quando andam todos em grandes correrias pelas casa e os gatos se lhe atravessam nos pés. Mas isso também me acontece a mim.... E os gatos estão perfeitamente à vontade com ele, a prova é que ele agarra neles e põe um de cada lado, debaixo dos braços e leva-os para a cama dele, onde eles adoram refastelar-se. Não se queixam, não fogem, não bufam e nunca o arranharam ou à irmã. A única queixa que ouço é dele, pois os bichitos estão pesados e ele arrasta-se com eles ao colo, até à cama. Ambos os gatos vieram com cerca de 2 meses (o Garfield com menos) e claro que tive de ensinar regras básicas para coexistência pacífica e, de vez em quando, tenho de reforçar a ideia. Ele pega neles agora, que são quase adultos e pesam mais de 3Kgs cada um, mas enquanto foram mais pequeninos, não lhes podia pegar. Acho que parte dos pais esse tipo de educação. E da sensibilidade deles também porque, por exemplo, o meu marido não tem a mesma sensibilidade que eu. Porque os pais dele também não a têm. Não é que maltratem os animais, longe disso, mas não têm a mesma sensibilidade que eu. Se calhar aproximam-se mais desses pais de que fala, que consideram os animais uma distracção para os filhos ao invés de seres que sentem como nós. Por isso, lá em casa, acabo por educar as crianças e o adulto :) . Acho que se trata de uma questão de intuição, se sente que não serão bons donos, não vale a pena insistir. Diga-lhes para arranjarem um bichinho mais pequenino para irem treinando, um peixe, por exemplo. A verdade é que as crianças não nascem ensinadas e se não têm oportunidade de conviver com animais, nunca terão oportunidade para aprender as regras mais elementares e também não podem beneficiar da experiência de ter um companheiro de 4 patas. E o meu marido também progrediu muito neste aspecto, não é do tipo "cutchi cutchi" com os animais, não lhes faz sequer uma festa. Mas lá está, não teve oportunidade de ter esse tipo de convivência enquanto crescia....
A verdade é que tenho receio que o miúdo traumatize o gato, porque além de eléctrico é um miúdo "desconcentrado", ou seja parece q os pais falavam "para o boneco", porq ele repetia as mesmas asneiras vezes sem conta!!! e levou umas palmaditas... os pais quando o obrigaram a sentar-se no sofá sossegado, o miúdo estava nervossímo, ora dava às pernas, ora gritava, Deus me perdoe, mas até achei que o miúdo tem qualquer patologia do foro nervoso, e aí é q está o meu problema, é achar que o miúdo é intensamente desobediente e nervoso... se fosse só irrequieto e facilmente dominável pelos pais, não teria problema nenhum em arranjar o miau, porque também sou apologista de, as crianças conviverem com animais... mas neste caso, acho que o gato ficava louco :o até eu fiquei!!!!
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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TatiMatos
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terça out 12, 2010 10:09 am

LuMaria Escreveu:Bom, eu tenho gatos desde que nasci. Também os persegui, agarrei-os e provavelmente terei sido chata com eles. Fui arranhada e para nos ensinar estavam lá os nossos pais.
Mas a decisão obviamente é sua e não invente nada, a mentira tem perna curta. Diga a verdade.
Disse bem: Pais= 2
Pelo que vi, apenas o pai faz parar o miúdo por 45seg :| A mãe não tem mão no miúdo, e o pai, tal como o meu marido, devido ao emprego está muitas vezes fora.
É necessário salientar que o gato é gosto dos pais, não é um pedido do menino!
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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Garfield2010
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terça out 12, 2010 10:28 am

TatiMatos Escreveu:
Garfield2010 Escreveu:Bem, eu tenho um filho que fez agora 5 anos e que se pode considerar eléctrico. Mas não faz mal aos animais, a não ser inadvertidamente, por exemplo, já aconteceu pisar um deles quando andam todos em grandes correrias pelas casa e os gatos se lhe atravessam nos pés. Mas isso também me acontece a mim.... E os gatos estão perfeitamente à vontade com ele, a prova é que ele agarra neles e põe um de cada lado, debaixo dos braços e leva-os para a cama dele, onde eles adoram refastelar-se. Não se queixam, não fogem, não bufam e nunca o arranharam ou à irmã. A única queixa que ouço é dele, pois os bichitos estão pesados e ele arrasta-se com eles ao colo, até à cama. Ambos os gatos vieram com cerca de 2 meses (o Garfield com menos) e claro que tive de ensinar regras básicas para coexistência pacífica e, de vez em quando, tenho de reforçar a ideia. Ele pega neles agora, que são quase adultos e pesam mais de 3Kgs cada um, mas enquanto foram mais pequeninos, não lhes podia pegar. Acho que parte dos pais esse tipo de educação. E da sensibilidade deles também porque, por exemplo, o meu marido não tem a mesma sensibilidade que eu. Porque os pais dele também não a têm. Não é que maltratem os animais, longe disso, mas não têm a mesma sensibilidade que eu. Se calhar aproximam-se mais desses pais de que fala, que consideram os animais uma distracção para os filhos ao invés de seres que sentem como nós. Por isso, lá em casa, acabo por educar as crianças e o adulto :) . Acho que se trata de uma questão de intuição, se sente que não serão bons donos, não vale a pena insistir. Diga-lhes para arranjarem um bichinho mais pequenino para irem treinando, um peixe, por exemplo. A verdade é que as crianças não nascem ensinadas e se não têm oportunidade de conviver com animais, nunca terão oportunidade para aprender as regras mais elementares e também não podem beneficiar da experiência de ter um companheiro de 4 patas. E o meu marido também progrediu muito neste aspecto, não é do tipo "cutchi cutchi" com os animais, não lhes faz sequer uma festa. Mas lá está, não teve oportunidade de ter esse tipo de convivência enquanto crescia....
A verdade é que tenho receio que o miúdo traumatize o gato, porque além de eléctrico é um miúdo "desconcentrado", ou seja parece q os pais falavam "para o boneco", porq ele repetia as mesmas asneiras vezes sem conta!!! e levou umas palmaditas... os pais quando o obrigaram a sentar-se no sofá sossegado, o miúdo estava nervossímo, ora dava às pernas, ora gritava, Deus me perdoe, mas até achei que o miúdo tem qualquer patologia do foro nervoso, e aí é q está o meu problema, é achar que o miúdo é intensamente desobediente e nervoso... se fosse só irrequieto e facilmente dominável pelos pais, não teria problema nenhum em arranjar o miau, porque também sou apologista de, as crianças conviverem com animais... mas neste caso, acho que o gato ficava louco :o até eu fiquei!!!!
Poderá ter algum tipo de hiper actividade ou algum traço de autismo talvez... se não é um desejo do miúdo, eu seria sincera com os pais...
<p>"Os c&atilde;es podem vir quando s&atilde;o chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
<p>&nbsp;Mary Bly </p>
catrules
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terça out 12, 2010 10:33 am

Garfield2010 Escreveu:
TatiMatos Escreveu:
Garfield2010 Escreveu:Bem, eu tenho um filho que fez agora 5 anos e que se pode considerar eléctrico. Mas não faz mal aos animais, a não ser inadvertidamente, por exemplo, já aconteceu pisar um deles quando andam todos em grandes correrias pelas casa e os gatos se lhe atravessam nos pés. Mas isso também me acontece a mim.... E os gatos estão perfeitamente à vontade com ele, a prova é que ele agarra neles e põe um de cada lado, debaixo dos braços e leva-os para a cama dele, onde eles adoram refastelar-se. Não se queixam, não fogem, não bufam e nunca o arranharam ou à irmã. A única queixa que ouço é dele, pois os bichitos estão pesados e ele arrasta-se com eles ao colo, até à cama. Ambos os gatos vieram com cerca de 2 meses (o Garfield com menos) e claro que tive de ensinar regras básicas para coexistência pacífica e, de vez em quando, tenho de reforçar a ideia. Ele pega neles agora, que são quase adultos e pesam mais de 3Kgs cada um, mas enquanto foram mais pequeninos, não lhes podia pegar. Acho que parte dos pais esse tipo de educação. E da sensibilidade deles também porque, por exemplo, o meu marido não tem a mesma sensibilidade que eu. Porque os pais dele também não a têm. Não é que maltratem os animais, longe disso, mas não têm a mesma sensibilidade que eu. Se calhar aproximam-se mais desses pais de que fala, que consideram os animais uma distracção para os filhos ao invés de seres que sentem como nós. Por isso, lá em casa, acabo por educar as crianças e o adulto :) . Acho que se trata de uma questão de intuição, se sente que não serão bons donos, não vale a pena insistir. Diga-lhes para arranjarem um bichinho mais pequenino para irem treinando, um peixe, por exemplo. A verdade é que as crianças não nascem ensinadas e se não têm oportunidade de conviver com animais, nunca terão oportunidade para aprender as regras mais elementares e também não podem beneficiar da experiência de ter um companheiro de 4 patas. E o meu marido também progrediu muito neste aspecto, não é do tipo "cutchi cutchi" com os animais, não lhes faz sequer uma festa. Mas lá está, não teve oportunidade de ter esse tipo de convivência enquanto crescia....
A verdade é que tenho receio que o miúdo traumatize o gato, porque além de eléctrico é um miúdo "desconcentrado", ou seja parece q os pais falavam "para o boneco", porq ele repetia as mesmas asneiras vezes sem conta!!! e levou umas palmaditas... os pais quando o obrigaram a sentar-se no sofá sossegado, o miúdo estava nervossímo, ora dava às pernas, ora gritava, Deus me perdoe, mas até achei que o miúdo tem qualquer patologia do foro nervoso, e aí é q está o meu problema, é achar que o miúdo é intensamente desobediente e nervoso... se fosse só irrequieto e facilmente dominável pelos pais, não teria problema nenhum em arranjar o miau, porque também sou apologista de, as crianças conviverem com animais... mas neste caso, acho que o gato ficava louco :o até eu fiquei!!!!
Poderá ter algum tipo de hiper actividade ou algum traço de autismo talvez... se não é um desejo do miúdo, eu seria sincera com os pais...
Pode ter de facto algum desses problemas, mas eu apontava mais para uma simples falta de simples regras/limites e autoridade dos pais, palavras que agora parecem soar tão feias, ainda não entendi bem o motivo.
O que descreve é o que se passa neste momento com tantas crianças que conheço infelizmente, são os reizinhos lá de casa em que nada é negado, nada é para ser respeitado, enfim que sociedade esta :roll:
Felizmente que não são todos :wink:
S&oacute;nia
Garfield2010
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terça out 12, 2010 11:00 am

Bem, eu ainda prefiro ouvir uma boa birra a vê-los fazer asneira. E com o meu filho, às vezes é complicado gerir os limites, tem uma personalidade muito forte. Mas entre pai e mãe, os limites são impostos. Claro que ninguém gosta de os ouvir a chorar ou espernear ou "sofrer". Mas na vida "lá fora" também não vão poder fazer tudo aquilo que querem. A verdade é que ele entrou este ano na Pré-Primária e porta-se lindamente...
<p>"Os c&atilde;es podem vir quando s&atilde;o chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
<p>&nbsp;Mary Bly </p>
LuMaria
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terça out 12, 2010 11:49 am

Bom, nem os gatos são de porcelana, nem a criança uma psicopata, penso eu.
Talvez não seja muito correcto expôr aqui a vida dos seus amigos.
Não quer dar, não dê e assunto encerrado.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
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TatiMatos
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terça out 12, 2010 2:08 pm

Garfield2010 Escreveu:Bem, eu ainda prefiro ouvir uma boa birra a vê-los fazer asneira. E com o meu filho, às vezes é complicado gerir os limites, tem uma personalidade muito forte. Mas entre pai e mãe, os limites são impostos. Claro que ninguém gosta de os ouvir a chorar ou espernear ou "sofrer". Mas na vida "lá fora" também não vão poder fazer tudo aquilo que querem. A verdade é que ele entrou este ano na Pré-Primária e porta-se lindamente...
É isso! a grande questão: gerir os limites :) :)
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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TatiMatos
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terça out 12, 2010 2:12 pm

LuMaria Escreveu:Bom, nem os gatos são de porcelana, nem a criança uma psicopata, penso eu.
Talvez não seja muito correcto expôr aqui a vida dos seus amigos.
Não quer dar, não dê e assunto encerrado.
Abri o tópico para ouvir opiniões.. e se possível encontrar alguém q tivesses filhotes pequenos do estilo traquinas, para poder perceber até que ponto existe incompatibilidade entre gatinho e criança com as caracteristicas que mencionei... é para isso que servem os fórum de discussão... penso eu!
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<p><strong>Tatiana Matos</strong></p>
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Garfield2010
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terça out 12, 2010 2:35 pm

TatiMatos Escreveu:
LuMaria Escreveu:Bom, nem os gatos são de porcelana, nem a criança uma psicopata, penso eu.
Talvez não seja muito correcto expôr aqui a vida dos seus amigos.
Não quer dar, não dê e assunto encerrado.
Abri o tópico para ouvir opiniões.. e se possível encontrar alguém q tivesses filhotes pequenos do estilo traquinas, para poder perceber até que ponto existe incompatibilidade entre gatinho e criança com as caracteristicas que mencionei... é para isso que servem os fórum de discussão... penso eu!
Traquinas todos são, uns mais, outros menos. Daí a minha opinião ser de que o mais importante serão os pais. O meu é muito traquinas e não tenho problema nenhum e os gatos também são traquinas e dão-se todos lindamente entre si e deixam-no fazer tudo. Mesmo quando ele os acorda, mesmo quando lhes rouba os brinquedos, mesmo quando cisma de carregá-los debaixo do braço. Nunca se queixaram, nunca lhe sopraram sequer. Um dos sítios preferido deles é, inclusivé, o quarto das crianças, adoram deitar-se no parapeito da janela ou em cima do televisor ou explorar o beliche, de manhã ao fim de semana, adoram ficar no colo deles enquanto vêem os desenho animados... Se fossem incompatíveis, com certeza, escolheriam outro sítio para passarem o tempo. Mas há regras. Sim, tenho de relembrá-las muitas vezes, mas elas existem. Se os pais dessa criança considerarem o animal um brinquedo ou uma forma de entreter a criança (criança essa que nem sequer pediu para o ter, o contrário do meu filho, por exemplo), pode não correr da melhor forma. Até porque, à partida, nem sequer despertará muito o interesse do miúdo já que ele não demonstrou vontade de ter nenhum, mesmo depois de ter "convivido" com os seus... Logo, se calhar, passada a curiosidade inicial passa a ser um estorvo para todos em vez de um animal de estimação. Além de que implica trabalho, despesa, há as férias, por exemplo. Porque não aborda estes aspectos menos positivos da questão para os fazer pensar duas vezes?
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LuMaria
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terça out 12, 2010 2:45 pm

Não. Abriu o tópico para tentar arranjar forma de dizer não.
Prácticamente todos nós crescemos com animais, todos nós fomos chatos para os animais. Todos nós levámos uma patada, uma unhada ou uma bicada.
Mas se não se sente confortável com esta adopção, não dê o animal.
Agora, correr atrás do gato, puxar-lhe o rabo e agarrá-lo por uma perna são coisas absolutamente normais, estarão lá a mãe e o pai, para corrigir. Ou não. É esse o ponto importante.
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99smiles
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terça out 12, 2010 2:51 pm

A questão só passa por aqui... Os pais são suficientemente conscientes para admitir que a criança levou uma unhada porque foi chata e andou a puxar o rabo e a perna ou vão passado pouco tempo desfazer-se do bicho porque o desgraçado é "mau" para a criança?
Garfield2010
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terça out 12, 2010 2:51 pm

LuMaria Escreveu:Não. Abriu o tópico para tentar arranjar forma de dizer não.
Prácticamente todos nós crescemos com animais, todos nós fomos chatos para os animais. Todos nós levámos uma patada, uma unhada ou uma bicada.
Mas se não se sente confortável com esta adopção, não dê o animal.
Agora, correr atrás do gato, puxar-lhe o rabo e agarrá-lo por uma perna são coisas absolutamente normais, estarão lá a mãe e o pai, para corrigir. Ou não. É esse o ponto importante.
Exactamente o que quis dizer, o importante serão os pais e como procederão de forma a ensinar a criança a lidar com o animal. Se eles tiverem uma postura irresponsável de que o animal está lá para entreter o menino, mais vale esquecer. Aliás, parece-me que, na sua cabeça já decidiu dizer não. Não sabe é como lhes dizer. Daí o ter dito para focar os aspectos menos positivos da coisa :wink:
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TatiMatos
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terça out 12, 2010 4:34 pm

Francamente, não os conheço o suficiente, para saber se serão competentes na gestão, criança/gato/criança...
De facto, e após estas últimas intervenções, chego à conclusão que a minha insegurança são os pais e não tanto a criança... Só por isto, já foi positivo abrir o tópico... Quando me voltarem a indagar, responder-lhes-ei que tenho receio que não consigam sociabilizar o menino com o gato e vice-versa, uma vez que, existe a possibilidade do gato arranhar a criança..etc...etc...

Agradeço a todos os intervenientes, a ajuda, as opiniões e as experiências :lol:
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terça out 12, 2010 4:56 pm

A verdade é que isto de ser pai também não é fácil. Somos julgados se disciplinamos de mais, de menos. Se damos uma palmada somos maus pais, se não damos somos pais negligentes. Falo por miml, tenho dois filhos, criados da mesma forma, ela é obediente q.b., ele é determinado a fazer o que quer desde que nasceu literalmente. Antes de ter filhos, achava que miúdos a deitarem-se ao chão de um supermercado com uma valente birra era por culpa dos pais. Até o meu me aprontar uma dessas... e depois faz-se o quê, com toda a gente a olhar e a julgar, tal como eu fazia? Há crianças complicadas, umas mais, outras menos. O meu aproveitava-se e ainda se aproveita do facto de estar fora de casa, porque nenhum pai quer mandar 2 berros ao filho e um puxão de orelhas em casa de estranhos. Outra coisa é na nossa própria casa, aí dou os dois berros, o puxão de orelhas e 5 minutos de "descanso" numa divisão da casa, se necessário. Mas eles testam sempre os nossos limites, é certo. Ás vezes a ideia que passamos como pais não reflecte aquilo que realmente somos. Se calhar, ou muito provavelmente, quando o meu filho desata a chorar em público, as pessoas pensam que é por falta de regras ou desinteresse da minha parte. E não é, muitas vezes ele foi levado para o carro ou para um local onde ficássemos sós para podermos conversar com ele sem público. Agora está mais grandote e não acontece com tanta frequência, mas quando acontece, olha, paciência.... 8)
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