Poemas e poetas
O poema de amor mais famoso da língua inglesa ...
Sonnets from the Portuguese
Sonnet XLIII
How do I love thee
How do I love thee?
Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,—I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!—and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
Elizabeth Barrett Browning
(1806-1861)
Sonnets from the Portuguese
Sonnet XLIII
How do I love thee
How do I love thee?
Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,—I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!—and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
Elizabeth Barrett Browning
(1806-1861)
<p><strong>Remember this - very little is needed to make a happy life...</strong></p>
<p><strong>You have power over your mind - not outside events. Realize this... and you will find strength.</strong>
</p>
<p><strong>Marcus Aurelius</strong></p>
<p><strong>You have power over your mind - not outside events. Realize this... and you will find strength.</strong>
</p>
<p><strong>Marcus Aurelius</strong></p>
Quem gosta de Fernando Pessoa pode, a partir de agora, aceder online à biblioteca particular do escritor que foi amplamente digitalizada. Ora vejam:
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx? ... id=1692146
http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx? ... id=1692146
De um poeta que adoro, um poema que amo:
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
</p>
<p> </p>
<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
</p>

<p> </p>
<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

De António Ramos Rosa, que fez 86 anos há duas semanas:
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
In Viagem Através de uma Nebulosa
E este:
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
In Viagem Através de uma Nebulosa
E este:
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Adoro o poema "Lágrima de Preta". Já o tinha postado lá para trás, mas é sempre com prazer que o releio
. Sinal que este tópico vai de vento em popa
.
Não sabendo se alguém já o partilhou aqui fica um dos meus poemas preferidos de José Gomes Ferreira, autor que adoro e descobri nos bancos do liceu, quando "Aventuras de João Sem Medo" fazia parte do plano de estudos. Foi uma introdução à "construção de hipóteses" e tanto
!
Devia morrer-se de outra maneira
"Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viríamos todos assistir
a despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis..."


Não sabendo se alguém já o partilhou aqui fica um dos meus poemas preferidos de José Gomes Ferreira, autor que adoro e descobri nos bancos do liceu, quando "Aventuras de João Sem Medo" fazia parte do plano de estudos. Foi uma introdução à "construção de hipóteses" e tanto

Devia morrer-se de outra maneira
"Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos
os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer: "Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje
às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimônia, viríamos todos assistir
a despedida.
Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão sutil... tão pòlen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis..."
Olha o querido e injustamente tão esquecido Zé Gomes!
Quanto à "Lágrima de Preta", só vi depois, mas decidi não o apagar, o que é bom é para repetir.
Ando à procura de um conhecido poema do Manuel Bandeira, que tenho guardado algures, para satisfazer um pedido, salvo erro, da Tassebem. Mas enquanto não o encontro e trago para aqui, alguém tem alguma coisa de José Craveirinha, o poeta moçambicano?
Já procurei na Net, mas não encontro mais do que notas biográficas e referências...

Quanto à "Lágrima de Preta", só vi depois, mas decidi não o apagar, o que é bom é para repetir.

Ando à procura de um conhecido poema do Manuel Bandeira, que tenho guardado algures, para satisfazer um pedido, salvo erro, da Tassebem. Mas enquanto não o encontro e trago para aqui, alguém tem alguma coisa de José Craveirinha, o poeta moçambicano?
Já procurei na Net, mas não encontro mais do que notas biográficas e referências...
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Cá está, a pedido de várias famílias:
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau de sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mais triste de não ter jeito
Quando de noite me der
- Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira (Recife, Brasil, 1886-1968)

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau de sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mais triste de não ter jeito
Quando de noite me der
- Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira (Recife, Brasil, 1886-1968)
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Há coisas perfeitas...
Mergulho no meio de letras e frases até já feitas,
Na esperança de encontrar as frases perfeitas,
Que descrevam o que eu hoje sinto,
Parecendo uma alma perdida num simples labirinto.
E por ai vou escrevendo à procura de algo perfeito,
De emoções que me saem do peito,
Ou como simples lágrimas que me caiem do rosto,
Enquanto vejo a paisagem de um sol já posto.
A música acaba por fazer a banda sonora deste filme,
Que em outros tempos tinha uma personagem firme,
E que hoje em dia já não quer ser temido,
Apenas quer a presença de um simples amigo.
Que encontrou a felicidade nas simples coisa da vida,
Mas que de vez em quando essa felicidade é destruída,
Por acções de mentalidades fracas,
Que fingem ser felizes mas também estão com as facas espetadas.
E a única pergunta que domina é o PORQUE?
O PORQUE de ter de ser assim?
E o PORQUE disto tudo?
Como se eu não fosse possível ser feliz neste mundo…
http://xx513xx.blogspot.com/
Mergulho no meio de letras e frases até já feitas,
Na esperança de encontrar as frases perfeitas,
Que descrevam o que eu hoje sinto,
Parecendo uma alma perdida num simples labirinto.
E por ai vou escrevendo à procura de algo perfeito,
De emoções que me saem do peito,
Ou como simples lágrimas que me caiem do rosto,
Enquanto vejo a paisagem de um sol já posto.
A música acaba por fazer a banda sonora deste filme,
Que em outros tempos tinha uma personagem firme,
E que hoje em dia já não quer ser temido,
Apenas quer a presença de um simples amigo.
Que encontrou a felicidade nas simples coisa da vida,
Mas que de vez em quando essa felicidade é destruída,
Por acções de mentalidades fracas,
Que fingem ser felizes mas também estão com as facas espetadas.
E a única pergunta que domina é o PORQUE?
O PORQUE de ter de ser assim?
E o PORQUE disto tudo?
Como se eu não fosse possível ser feliz neste mundo…
http://xx513xx.blogspot.com/
Luís, são poemas seus? Muito bons, gostei!xX513Xx Escreveu:Há coisas perfeitas...
Mergulho no meio de letras e frases até já feitas,
Na esperança de encontrar as frases perfeitas,
Que descrevam o que eu hoje sinto,
Parecendo uma alma perdida num simples labirinto.
E por ai vou escrevendo à procura de algo perfeito,
De emoções que me saem do peito,
Ou como simples lágrimas que me caiem do rosto,
Enquanto vejo a paisagem de um sol já posto.
A música acaba por fazer a banda sonora deste filme,
Que em outros tempos tinha uma personagem firme,
E que hoje em dia já não quer ser temido,
Apenas quer a presença de um simples amigo.
Que encontrou a felicidade nas simples coisa da vida,
Mas que de vez em quando essa felicidade é destruída,
Por acções de mentalidades fracas,
Que fingem ser felizes mas também estão com as facas espetadas.
E a única pergunta que domina é o PORQUE?
O PORQUE de ter de ser assim?
E o PORQUE disto tudo?
Como se eu não fosse possível ser feliz neste mundo…
http://xx513xx.blogspot.com/

<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

O autor é um dos grandes poetas brasileiros modernos, senhor de um humor encantador. Esteve muito em moda entre os jovens portugueses dados à cultura nos anos setenta.cockinhas Escreveu:Vou-me embora pra Pasárgada ()...
Delicioso. Não conhecia, nem o poema nem o autor. Boa!
Gosto muito dele, em particular deste poema. Tanto, que até tive uma altura em que andava sempre a citar o título, quando me despedia, quando me aborrecia com qualquer coisa, etc.

<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Não seja modesto, o cumprimento é merecido.xX513Xx Escreveu:São sim![]()
Obrigado a serio, é muito importante ouvir isso de vez em quando

<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
