Ao Celso Alves

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

KROZ
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quarta nov 26, 2003 8:06 pm

Obrigado Celso, pelas explicações.

Não querem inventar RCI para minis? :D O meu cão tem boas presas :)
alexandrasantos
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quarta nov 26, 2003 8:30 pm

Cadymba,

Embora a sua pergunta tenha sido feita ao Sr. Celso Alves, como se trata de uma questão de comportamento, não consegui resistir e dar-lhe a minha opinião :
Regra geral, agressividade gera agressividade e o exemplo disso foi a sua cadela ter tido um comportamento mais agressivo depois de ter ralhado com ela. O facto de um cão se recusar a sair do sofá e rosnar não é sinal de dominância. Simplesmente ele pensa que o sofá é dele e guarda-o. Pode-se chamar a este tipo de comportamento gestão de recursos. Cães com tendência para estes tipos de comportamento precisam de aprender o que é e não é deles e não necessariamente quem manda. Uma abordagem que acho muito eficaz é treinar " placement commands ". Ou seja, vai chão, vai sofá, vai chão, vai sofá e por aí fora. Fiz este tipo de treino com a minha Schnauzer Gigante, raça que também costuma ser rotulada de agressiva e dominante. Ela dorme comigo na cama, deita-se no sofá sempre que quer, mas não hesita em ir para o chão sempre que lhe dou o comando " chão ". Se estiver interessada em saber como se treinam " placement commands " diga que eu explico,okay ?
Cumprimentos,
Alexandra
nynf
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quinta nov 27, 2003 10:52 am

alexandrasantos Escreveu: Cadymba,

Se estiver interessada em saber como se treinam " placement commands " diga que eu explico,okay ?
Cumprimentos,
Alexandra
Olá Alexandra! Eu estou interessada! A Shiva aprendeu rapidamente o que era chão, mas de uma forma natural. Gostava de ter umas noções de como se faz esse treino especifico.
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
cadymba
Membro Júnior
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quinta nov 27, 2003 11:32 am

Bom dia a todos,

Gostei muito de ler as vossas opiniões, e da sua também Alexandra, estou interessada em saber os comandos para poder ensinar a minha Iris, obrigado.

Cláudia
cadymba
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quinta nov 27, 2003 11:33 am

Bom dia a todos,

Gostei muito de ler as vossas opiniões, e da sua também Alexandra, estou interessada em saber os comandos para poder ensinar a minha Iris, obrigado.

Cláudia
jcsousa
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quinta nov 27, 2003 12:33 pm

Olá, Alexandra.

É curioso como este tema que você levanta tem a ver com a dicotomia "treino soft" - treino tradicional... Para além de gostar que desenvolvesse o tipo de "terapia" a utilizar com casos destes, exponho-lhe de seguida duas questões relativas ao exemplo do cão no sofá.

O display que ele manifesta pode realmente não ser própriamente de dominância, mas é um sintoma de falta de hierarquização, ou se quiser de tentativa do cão assumir um patamar hierárquico que não deve ser o seu.

Concordo com o Celso em que o ideal é que pela convivência diária o dono deve estabelecer naturalmente essa hierarquia, assim como aceito que o tipo de treino que preconiza evite que esses problemas se coloquem.

O que eu gostava de saber é a vossa opinião sobre a forma de agir quando a situação de confronto se coloca num dado momento. Imaginemos que o cão mostra os dentes e tenta mesmo mordê-la. Insistiria ou sentava-se na incómoda cadeira ao lado do sofá?

Um abraço. Já agora, Alexandra, comecei com o targeting desde o princípio...

José Carlos
Pedra
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quinta nov 27, 2003 12:53 pm

jcsousa Escreveu: O que eu gostava de saber é a vossa opinião sobre a forma de agir quando a situação de confronto se coloca num dado momento. Imaginemos que o cão mostra os dentes e tenta mesmo mordê-la. Insistiria ou sentava-se na incómoda cadeira ao lado do sofá?


José Carlos
Se puder ser uma opinião de uma out sider sobre estes assuntos, aqui vai:
Na cadeira ao lado do sofá é que eu não ficava....
Isabel
CelsoAlves
Membro
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quinta nov 27, 2003 1:51 pm

Bom dia

Antes de mais,
queria confirmar o que o CMNogueira, disse, e que neste caso por lapso, não referi.
Os donos não devem "inventar" e/ou seguir treinando RCI ou Mondioring, com qualquer pessoa, sem terem conhecimento sobre as suas REAIS capacidades para esse tipo de treino, independentemente de serem profissionais, ou não, existem muitos amadores como eu, que o fazemos por paixão, e já mostaram por diversas vezes em prova o que sabem fazer.

No entanto o que aconteçe muitas vezes é que as pessoas vão a uma escola para treinar guarda ou defesa e ataque e umas treinam tudo desde que seja pago e dê lucro, mesmo sendo completamente ILEGAL e outras como é o caso da CaneUtile, é informado aos donos que só fazemos trabalhos de mordida quando esse trabalho vise a prática de um desporto RCI ou Mondioring, porque as regras são rigorosas e acima de tudo, o dono tem que assumir um código de ética sobre a utilização do treino ensinado. Não ensino cães a morder cujos donos são "agressivos" (gostam que o cão tente atacar qualquer um que passa).


Para melhor responder à questão do jcsousa

"O que eu gostava de saber é a vossa opinião sobre a forma de agir quando a situação de confronto se coloca num dado momento. Imaginemos que o cão mostra os dentes e tenta mesmo mordê-la. Insistiria ou sentava-se na incómoda cadeira ao lado do sofá?"

Devo antes dizer que tenho 4 cães Pastores Belgas (3 groenendael e 1 Malinois) casa, vivendo soltos pela casa, 3 deles são muito dominantes, em especial o meu macho com quase 9 anos (o Athos M. Templários RCI 3, Mondioring 1) e não tenho problemas desse genero, apesar deles poderem sobir para cima da cama e do sofá.

Independentemente da raça, a grande diferença está no dono. Eu tenho um grande amigo que é sócio fundador do clube e que trabalha com Rott's, tendo 2 em casa, em que uns dos quais fez RCI 3 e Mondioring 1 (Quanto V. Hause Frick, agora com cerca de 9 anos tambem), e nunca teve esse tipo de problema.

Esta ausencia de problemas prende-se com todo um conjunto de regras base e que sendo aplicadas correctamente o cão até pode rosnar resmungando, mas sai imediatamente do local.

Nos treinos de reeducação que levei a cabo devo dizer que este sistema resulta e bem. Mas este sistema, é uma formula global, que para resultar tem que funcionar num conjunto, em que uma das primeiras regras é:

Só entrar em conflito quando se pode vencer, doutra forma devemos evitar o confronto contornado o problema, e só depois de criarmos todas as circunstancias necessárias a nossa vitória é que devemos intervir.

Tenho ao longo dos anos assistido que aconselhar um dono a castigar um cão dominate pode ser muito perigoso para esse dono, pois se ele tiver medo ou demonstar insegurança o cão vai sair para morder e estabelecer a sua dominancia. Neste caso o dono tem que ser uma pessoa inteligente e prever com antecedencia as manobras.

Para responder a pergunta do jcsousa ou eu não mandava sair o cão do sofá porque sabia que ele ia rosnar e eu não tinha como confronta-lo, ou ia buscar uma sandes e começava a comer na sua frente e depois dele estar interessado então mandava-o sair do sofá, coisa que nessa altura ele imediatamente faria por mero interesse e depois sentava-me eu e procurava treinar o cão para saber que quando eu mandasse sair do sofá não era mau, mas sim bom, ele ganhava mais por obedecer que por contestar. No entanto, isto só aconteceria porque eu não tinha a minha hierarquia bem definida.

Sobre os Rott's e a sua capacidade de trabalho será algo que poderei abordar caso queiram num proximo post.


Cumprimentos
Celso Alves
PauloC
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quinta nov 27, 2003 2:12 pm

CelsoAlves Escreveu:
Sobre os Rott's e a sua capacidade de trabalho será algo que poderei abordar caso queiram num proximo post.
Fico a aguardar com bastante expectativa ;)
nynf
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quinta nov 27, 2003 5:05 pm

PauloC Escreveu:
CelsoAlves Escreveu:
Sobre os Rott's e a sua capacidade de trabalho será algo que poderei abordar caso queiram num proximo post.
Fico a aguardar com bastante expectativa ;)
Idem! ;)
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
alexandrasantos
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quinta nov 27, 2003 8:07 pm

Olá,

Em primeiro lugar, os " placement commands ". Vamos partir do princípio que o cão está comodamente instalado no sofá. Temos de identificar que estímulos o farão sair do sofá : salsicha,queijo,brinquedo,etc. Como a inteligência linguística dos cães é muito mais limitada que a nossa, não adianta nada olhar para ele e dizer " chão ", pois a palavra por si só nada significa. Então guia-se o cão com fiambre, por exemplo, do sofá para o chão SEM dizer nada. Assim que o cão vai para o chão é recompensado. Uma de duas coisas pode acontecer : ou ele fica no chão a tentar descobrir o que se segue, ou salta imediatamente para o sofá outra vez. Se ficar no chão, guiamo-lo da mesma maneira para o sofá e recompensamos. Se saltar imediatamente para o sofá, voltamos a guiá-lo para o chão e recompensamo-lo. Se virmos que, por sistema, ele salta logo para o sofá assim que o recompensamos então temos de partir do princípio que o sofá é mais recompensante do que o que lhe estamos a dar. Daí eu ter mencionado a identificação de estímulos que ele ache recompensantes. Depois de muitas repetições de o guiar para o chão e para o sofá, assim que ele fôr de um local para o outro sem hesitar, introduzimos o comando "chão" ( ou outro qualquer que nos dê jeito ) e o comando " go up " ( ou outro qualquer que nos dê jeito ). É muito importante introduzir o comando ENQUANTO a acção está a decorrer e nunca antes. Por exemplo, "chão " enquanto ele está a sair do sofá. Como qualquer outro tipo de aprendizagem, enquanto o cão está a aprender os placement commands deve ser sempre recompensado e de preferência com coisas diferentes durante a fase inicial da aprendizagem. Conforme ele vai compreendendo melhor os placement commands, deve ser recompensado alietoriamente. Quando já os sabe, retira-se gradualmente qualquer tipo de recompensa.
Quanto ao cão que já rosna e mostra os dentes quando nos aproximamos, a abordagem tem de ser completamente diferente e vou descrevê-la por etapas :
1 ) Ver a que distância do cão ele começa a rosnar.
2 ) A uma distância superior àquela que começa a rosnar atiramos-lhe DEVAGAR ( nada de movimentos bruscos ) com um bocado de comida que ele goste. Se lhe atirarmos a comida dentro da distância em que ele já rosna, estamos a reforçar o rosnar. Mas se o fizermos fora da distância em que rosna ,estamos a ensiná-lo a associar a nossa aproximação a algo agradável. Como em qualquer exercício, temos de fazer várias repetições.
3 ) A distância deve ser diminuída muito gradualmente. Regra geral, depois do cão fazer a associação aproximação do dono = comida, é ele que toma a iniciativa de sair do sofá para vir ao nosso encontro. Quando conseguirmos estar pertíssimo dele, começamos a ensinar placement commands como já foi descrito.

Para concluir, um treinador soft faz tudo para dar a volta ao cão sem entrar em qualquer tipo de confronto. O nosso lema é cooperação mútua, sempre e sem excepção. De certo modo pode-se fazer uma comparação com a psicologia humana. Se uma pessoa tiver uma fobia, obrigá-la a enfrentar a fobia ( método de confronto ) pode resultar mas também pode agravar a fobia. Se recorrermos a uma systematic desensitization ( o Português falhou-me, mas significa expôr a pessoa ao estímulo causador da fobia a um ritmo com o qual a pessoa aguenta bem sem sentir medo ) é practicamente impossível falhar.
Cumprimentos,
Alexandra
jcsousa
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quinta nov 27, 2003 9:20 pm

Excelentes contribuições as vertidas aqui quer pelo Celso Alves quer pela Alexandra Santos. E é curioso constatar que, não sendo, ao que presumo pois não tenho o gosyo de o conhecer, o Celso Alves um treinador "soft", há uma razoável semelhança entre as estratégias preconizadas pelos dois. Eu confesso que a minha maneira de entender este tipo de conflitos hierárquicos tende a aproximar-se mais da forma natural de definição de hierarquias nas alcateias, embora concorde plenamente com o Celso em que a hierarquia deve ser estabelecida pelo dono sem recurso a conflitos e ao longo da convivência diária com o cão. E acho importantissimo o que ele disse - não entrar num confronto sem a certeza de vencer.

Tambem queria sublinhar outra afirmação do Celso: que aconselhar o castigo sem conhecer o dono pode ser um modo inadvertido de criar problemas futuros. Como já o fiz neste fórum, embora com cães potencialmente pouco perigosos pelo tamanho ou idade, penitencio-me pelo facto.

Alexandra, o meu interesse pelo clicker advem precisamente da filosofia do adestramento sem castigo, que é realmente sedutora. Espero dentro de um par de meses poder ver que realmente, para além de sedutora, funciona mesmo.

Já agora: o exemplo do cão no sofá foi passado comigo e com um cão de um casal amigo.

Cumprimentos

José Carlos
jcsousa
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Excelentes contribuições as vertidas aqui quer pelo Celso Alves quer pela Alexandra Santos. E é curioso constatar que, não sendo, ao que presumo pois não tenho o gosyo de o conhecer, o Celso Alves um treinador "soft", há uma razoável semelhança entre as estratégias preconizadas pelos dois. Eu confesso que a minha maneira de entender este tipo de conflitos hierárquicos tende a aproximar-se mais da forma natural de definição de hierarquias nas alcateias, embora concorde plenamente com o Celso em que a hierarquia deve ser estabelecida pelo dono sem recurso a conflitos e ao longo da convivência diária com o cão. E acho importantissimo o que ele disse - não entrar num confronto sem a certeza de vencer.

Tambem queria sublinhar outra afirmação do Celso: que aconselhar o castigo sem conhecer o dono pode ser um modo inadvertido de criar problemas futuros. Como já o fiz neste fórum, embora com cães potencialmente pouco perigosos pelo tamanho ou idade, penitencio-me pelo facto.

Alexandra, o meu interesse pelo clicker advem precisamente da filosofia do adestramento sem castigo, que é realmente sedutora. Espero dentro de um par de meses poder ver que realmente, para além de sedutora, funciona mesmo.

Já agora: o exemplo do cão no sofá foi passado comigo e com um cão de um casal amigo.

Cumprimentos

José Carlos
jcsousa
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Excelentes contribuições as vertidas aqui quer pelo Celso Alves quer pela Alexandra Santos. E é curioso constatar que, não sendo, ao que presumo pois não tenho o gosyo de o conhecer, o Celso Alves um treinador "soft", há uma razoável semelhança entre as estratégias preconizadas pelos dois. Eu confesso que a minha maneira de entender este tipo de conflitos hierárquicos tende a aproximar-se mais da forma natural de definição de hierarquias nas alcateias, embora concorde plenamente com o Celso em que a hierarquia deve ser estabelecida pelo dono sem recurso a conflitos e ao longo da convivência diária com o cão. E acho importantissimo o que ele disse - não entrar num confronto sem a certeza de vencer.

Tambem queria sublinhar outra afirmação do Celso: que aconselhar o castigo sem conhecer o dono pode ser um modo inadvertido de criar problemas futuros. Como já o fiz neste fórum, embora com cães potencialmente pouco perigosos pelo tamanho ou idade, penitencio-me pelo facto.

Alexandra, o meu interesse pelo clicker advem precisamente da filosofia do adestramento sem castigo, que é realmente sedutora. Espero dentro de um par de meses poder ver que realmente, para além de sedutora, funciona mesmo.

Já agora: o exemplo do cão no sofá foi passado comigo e com um cão de um casal amigo.

Cumprimentos

José Carlos
jcsousa
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quinta nov 27, 2003 9:21 pm

Excelentes contribuições as vertidas aqui quer pelo Celso Alves quer pela Alexandra Santos. E é curioso constatar que, não sendo, ao que presumo pois não tenho o gosyo de o conhecer, o Celso Alves um treinador "soft", há uma razoável semelhança entre as estratégias preconizadas pelos dois. Eu confesso que a minha maneira de entender este tipo de conflitos hierárquicos tende a aproximar-se mais da forma natural de definição de hierarquias nas alcateias, embora concorde plenamente com o Celso em que a hierarquia deve ser estabelecida pelo dono sem recurso a conflitos e ao longo da convivência diária com o cão. E acho importantissimo o que ele disse - não entrar num confronto sem a certeza de vencer.

Tambem queria sublinhar outra afirmação do Celso: que aconselhar o castigo sem conhecer o dono pode ser um modo inadvertido de criar problemas futuros. Como já o fiz neste fórum, embora com cães potencialmente pouco perigosos pelo tamanho ou idade, penitencio-me pelo facto.

Alexandra, o meu interesse pelo clicker advem precisamente da filosofia do adestramento sem castigo, que é realmente sedutora. Espero dentro de um par de meses poder ver que realmente, para além de sedutora, funciona mesmo.

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José Carlos
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