Cada fotografia da Cuca é mais bonita que a anterior mas, desta série, gostei particularmente desta:
Na consulta, a Cuca estava apenas mais assustada e stressada que da primeira vez, coisa normalíssima nos gatos.
Da primeira vez, era tudo novo para ela. Agora, teve medo de deslocações, de estranhos e de picas porque já conhece o bem-bom e tem medo que ele desapareça. Já não troca o certo pelo incerto.
Digo o mesmo que disse à madrinha: não queiram ver um gato verdadeiramente assanhado! A Cuca, hoje, limitou-se a ser defensiva.
Está (é) linda, mais gordinha (150 gramas) e adorei revê-la. Com estabilidade, sossego, tempo e muito afecto, vai ser mesmo um doce... o que não quer dizer que goste de idas ao veterinário ou a outro sítio qualquer, ou que lhe mexam em sítios que, por qualquer razão, ela não gosta, ou que a incomodem quando não quer ser incomodada.
Os gatos, com raras excepções, e sobretudo nos que não têm raça definida (porque menos previsíveis no seu temperamento), são mesmo assim. São seres muito complexos, não totalmente domesticados, apesar do seu longo convívio com o homem. E isso constitui uma grande, grande parte do seu fascínio.

«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke