Pedido de dicas para conquistar gatinho violento
Moderador: mcerqueira
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Olá
O meu nome é Susana e sempre tive gatos. Desde Fevereiro que tenho o Tufo, que recolhi na rua (como todos os gatos que tive). Foi esterilizado há 5 meses. O seu comportamento não é, contudo, dos mais sociáveis, o que me está a deixar com dúvidas, já que os outros dois gatos que tenho (mas que não estão comigo de momento) são extremamente carinhosos.
Atendendo a todas as características dos felinos, e não querendo fazer dele um gato adaptado aos meus desejos, procuro dicas para conseguir tornar o Tufo apenas um pouco mais dócil, pois ele está com um comportamento bastante violento.
No início ele estava desnutrido, com sarna e com uma depressão nos ossos do crânio, mas sempre foi muito vivo e brincava normalmente. Com a 1a vacina reagiu atacando-me e ao veterinário. Desde então o seu comportamento tem sido extremamente agitado: não suporta festas nem colo, persegue as nossas pernas implacavelmente, morde sempre e muito e as suas mordidas são mesmo muito ferozes - e não há modo de fazê-lo parar, nem mesmo com o ruído de uma lata com moedas para surpreende-lo, e se o repreendo com voz grossa ou o afasto com a mão, ele morde-me ou ataca-me de pé nas patas traseiras, e sempre que lhe dou as costas persegue-me, morde-me e retira-se.
Contudo, o seu carácter não me causaria tanta confusão (pois afinal é apenas um gatito e quantas destas coisas não serão brincadeira) se não fosse pelo facto de, por outro lado, ele não ter feito até hoje o que todos os meus outros gatos fazem: ele praticamente não ronrona, não subiu nunca para o nosso colo, não nos amassou nunca com as patinhas, pouco roça a cabeça ou o corpo nas nossas pernas, morde cada vez que lhe aproximamos a mão. Mas também reparo que ele procura estar sempre ao nosso lado, e dorme inclusive connosco todas as noites (mesmo quando esteve com sarna!) mas mantendo uma distância intransponível, pois morde quando o acariciamos. Estamos com a nossa atenção completamente virada para ele: eu trabalho em casa e passo o tempo com ele, a tentar demove-lo com festas; tem à sua disposição um espaço razoável (80m2) e uma varanda com rede onde escuta pássaros e sente odores, enfim, ele parece feliz, mas parece não desfrutar tanto assim da nossa companhia.
O que posso fazer para torná-lo um pouco mais dócil? Pelo meu lado, estou bastante mordida e algo frustrada...
Eu agradeço muitíssimo a vossa atenção.
O meu nome é Susana e sempre tive gatos. Desde Fevereiro que tenho o Tufo, que recolhi na rua (como todos os gatos que tive). Foi esterilizado há 5 meses. O seu comportamento não é, contudo, dos mais sociáveis, o que me está a deixar com dúvidas, já que os outros dois gatos que tenho (mas que não estão comigo de momento) são extremamente carinhosos.
Atendendo a todas as características dos felinos, e não querendo fazer dele um gato adaptado aos meus desejos, procuro dicas para conseguir tornar o Tufo apenas um pouco mais dócil, pois ele está com um comportamento bastante violento.
No início ele estava desnutrido, com sarna e com uma depressão nos ossos do crânio, mas sempre foi muito vivo e brincava normalmente. Com a 1a vacina reagiu atacando-me e ao veterinário. Desde então o seu comportamento tem sido extremamente agitado: não suporta festas nem colo, persegue as nossas pernas implacavelmente, morde sempre e muito e as suas mordidas são mesmo muito ferozes - e não há modo de fazê-lo parar, nem mesmo com o ruído de uma lata com moedas para surpreende-lo, e se o repreendo com voz grossa ou o afasto com a mão, ele morde-me ou ataca-me de pé nas patas traseiras, e sempre que lhe dou as costas persegue-me, morde-me e retira-se.
Contudo, o seu carácter não me causaria tanta confusão (pois afinal é apenas um gatito e quantas destas coisas não serão brincadeira) se não fosse pelo facto de, por outro lado, ele não ter feito até hoje o que todos os meus outros gatos fazem: ele praticamente não ronrona, não subiu nunca para o nosso colo, não nos amassou nunca com as patinhas, pouco roça a cabeça ou o corpo nas nossas pernas, morde cada vez que lhe aproximamos a mão. Mas também reparo que ele procura estar sempre ao nosso lado, e dorme inclusive connosco todas as noites (mesmo quando esteve com sarna!) mas mantendo uma distância intransponível, pois morde quando o acariciamos. Estamos com a nossa atenção completamente virada para ele: eu trabalho em casa e passo o tempo com ele, a tentar demove-lo com festas; tem à sua disposição um espaço razoável (80m2) e uma varanda com rede onde escuta pássaros e sente odores, enfim, ele parece feliz, mas parece não desfrutar tanto assim da nossa companhia.
O que posso fazer para torná-lo um pouco mais dócil? Pelo meu lado, estou bastante mordida e algo frustrada...
Eu agradeço muitíssimo a vossa atenção.
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Boa tarde SusanaGuerra!
Antes de mais, bem-vinda ao fórum! Espero que se divirta e aprenda muito por cá!
Quanto à sua situação, infelizmente não posso dizer grande coisa, apenas que tenha bastante paciência...
Espero que foristas com experiência nesse assunto possam dar dicas por forma a ajudá-la a lidar com a situação da melhor maneira possível. 
Antes de mais, bem-vinda ao fórum! Espero que se divirta e aprenda muito por cá!

Quanto à sua situação, infelizmente não posso dizer grande coisa, apenas que tenha bastante paciência...


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Mas então o comportamento do gato mudou desde a vacinação? Provavelmente sentiu-se agredido e perdeu a confiança...
Acho que tem de lhe dar espaço e jamais forçar o contacto. Se ele preferir manter-se "ao largo", se não aaceita carícias nem procura contacto, se não houve outras alterações (falta ou excesso de apetite, urina fora do sítio, etc, algo que pressuponha problemas de saúde) respeite e aceite que tem um gatinho que "não grama" pessoas... se ele quiser, acabará por se aproximar. Se ele não quiser... aceite o seu papel de "alimentadora e prestadora de cuidados", e adopte um meiguinho para colo e companhia!
Sei que não é fácil aceitar, mas não me parece que tenha outro remédio. A não ser que considere dar o gato a alguém que disponha de espaço para ele poder andar em liberdade, de forma segura (sem carros, nem cães soltos ou venenos), num meio rural, onde pode evitar as pessoas, se o desejar. Alguns dos meus gatos só os vejo quando lhes vou pôr comida e andam dias e dias longe da vista, eram gatos que se escondiam debaixo dos móveis e que me davam "garfadas" se tentava tocar-lhes, felizmente pude proporcionar-lhes a liberdade que desejavam e torná-los felizes. Pelo menos, deixaram de ser agressivos e aconteceu recentemente uma das gatinhas adoecer e vir pedir ajuda, deixou-se pegar ao colo e deixa-se tratar... Os gatos são parecidos com as pessoas, quanto mais se sentem obrigados, mais aversão ganham. E é importante nunca mostrar medo, embora seja difícil não o ter perante um gato furioso... 
Acho que tem de lhe dar espaço e jamais forçar o contacto. Se ele preferir manter-se "ao largo", se não aaceita carícias nem procura contacto, se não houve outras alterações (falta ou excesso de apetite, urina fora do sítio, etc, algo que pressuponha problemas de saúde) respeite e aceite que tem um gatinho que "não grama" pessoas... se ele quiser, acabará por se aproximar. Se ele não quiser... aceite o seu papel de "alimentadora e prestadora de cuidados", e adopte um meiguinho para colo e companhia!


Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
Pois, concordo com a chamarrita. Arranjou aí um gatinho silvestre. Eu optaria por arranjar alguém que lhe podesse proporcionar uma vida mais de gato.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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O último gato que tive, já lá vão uns trinta anos, também era assim, e o meu filho pagou caro o forçar das festas: o gato enfureceu-se, atirou-se-lhe à cara e deixou-lha feita num bolo! Cheguei a pensar que lhe tinha vazado um olho com uma unhada, mas felizmente não.
Tenha muito cuidado com esse gato, deve ser o que dizem a Chamarrita e a Lu: um gato bravo, que não quer festas nem contacto com humanos.
Tenha muito cuidado com esse gato, deve ser o que dizem a Chamarrita e a Lu: um gato bravo, que não quer festas nem contacto com humanos.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

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Concordo com a Chamarrita, se o gatito nao gostar de festas entao nao force, podera ser por essa razao que ele morde e arranha, O meu Merlin nao gosta de festas e muito raramente deixa lhe tocar, ele veio de um gatil e nao estava habituado a contacto humano, demorou muito a confiar em nos. Se o gatito esta a morder e a atacar sem motivo, o melhor sera meter agua num recepiente de borrifar ( spray) e sempre que ele atacar dar lhe um spray de agua, pois eles nao gostam e ele vai perder o habito, pois ele vai associar a borrifada com o facto dele morder. resultou com o meu Tiger ele tambem arranhava e mordia as nossas pernas quando caminhavamos, ele fazia isso a brincar mas com as garras fininhas que tinha andava sempre como um Cristo.
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Eu acho que se tiver paciencia e não forçar nem stressar o gatito ele acaba por acalmar.
De-lhe comidinha e um sitio calmo para ele dormir, brinque muito com ele para ele libertar essa energia. Talvez a ideia do borrifador com agua quando ele vos morder, apenas quando ele exagerar e nao por qualquer mordidela, os gatos morderem tambem é normal e faz parte da criaçao de laços de afecto!
Tenho aqui um terrorista que tambem morde muito, ainda não tem 3 meses, é normal.
Acho que ele sendo novito, acaba por se adaptar! É preciso paciencia!
De-lhe comidinha e um sitio calmo para ele dormir, brinque muito com ele para ele libertar essa energia. Talvez a ideia do borrifador com agua quando ele vos morder, apenas quando ele exagerar e nao por qualquer mordidela, os gatos morderem tambem é normal e faz parte da criaçao de laços de afecto!
Tenho aqui um terrorista que tambem morde muito, ainda não tem 3 meses, é normal.
Acho que ele sendo novito, acaba por se adaptar! É preciso paciencia!
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Sim tem muita razao, so deve de borrifar se ele morder ou arranhar com forca e nao por qualquer mordidelapaulograve Escreveu:Eu acho que se tiver paciencia e não forçar nem stressar o gatito ele acaba por acalmar.
De-lhe comidinha e um sitio calmo para ele dormir, brinque muito com ele para ele libertar essa energia. Talvez a ideia do borrifador com agua quando ele vos morder, apenas quando ele exagerar e nao por qualquer mordidela, os gatos morderem tambem é normal e faz parte da criaçao de laços de afecto!
Tenho aqui um terrorista que tambem morde muito, ainda não tem 3 meses, é normal.
Acho que ele sendo novito, acaba por se adaptar! É preciso paciencia!
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Mas só ficou assim depois da 1ª vacina? O meu suki só revela agressividade no vet, por acaso também começou depois da 1ª vacina mas aqui em casa é um doce, de resto é dos gatos que conheço que mais festas gosta.
Eu conseguiria viver bem com um gato que gostasse de poucas festas (triste, mas vivia) agora agressivo nunca.
Eu conseguiria viver bem com um gato que gostasse de poucas festas (triste, mas vivia) agora agressivo nunca.
Sónia
Vou ser honesta, não vivia com um gato bravo dentro de casa. Gostar é pretender o melhor. Um gato que não tolera contacto e é obrigado a viver entre humanos não pode ser feliz e pode ser muito penoso para ambas as partes


<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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É um facto.LuMaria Escreveu:Vou ser honesta, não vivia com um gato bravo dentro de casa. Gostar é pretender o melhor. Um gato que não tolera contacto e é obrigado a viver entre humanos não pode ser feliz e pode ser muito penoso para ambas as partes
A mim parece-me mais um animal independente que está traumatizado por qualquer motivo.
Tenho um verdadeiro gato bravo (que ficou cá por ser cego) e só se defendia enquanto esteve em jaula e eu lhe tentava mexer, estando solto nunca me atacou. Pura e simplesmente afasta-se sempre de mim. Mas é certo que eu não lhe tento tocar.
A Susana não diz que idade tem o gato ou com que idade o recolheu. O gato mais bruto que tenho foi tirado da mãe muito cedo e veio ser filho unico. Com a chegada dos manos, já moderou a força da mordida, mas sempre que é contrariado, tem dores ou as festas estão a ser de mais morde.
Se não há nenhum sintoma de doença, tente ignorá-lo sempre que ele se portar mal e recompensá-lo quando for meigo. É provavel que nunca venha a ter aí um gato de colo, mas talvez consigam uma relação harmoniosa. Arranjar uma companhia felina para ele talvez ajudasse.
Tenho um verdadeiro gato bravo (que ficou cá por ser cego) e só se defendia enquanto esteve em jaula e eu lhe tentava mexer, estando solto nunca me atacou. Pura e simplesmente afasta-se sempre de mim. Mas é certo que eu não lhe tento tocar.
A Susana não diz que idade tem o gato ou com que idade o recolheu. O gato mais bruto que tenho foi tirado da mãe muito cedo e veio ser filho unico. Com a chegada dos manos, já moderou a força da mordida, mas sempre que é contrariado, tem dores ou as festas estão a ser de mais morde.
Se não há nenhum sintoma de doença, tente ignorá-lo sempre que ele se portar mal e recompensá-lo quando for meigo. É provavel que nunca venha a ter aí um gato de colo, mas talvez consigam uma relação harmoniosa. Arranjar uma companhia felina para ele talvez ajudasse.
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- Localização: Chamarrita, Kyikoo & outros nobres felinos, cadelas e o ouriço Eugénio.
todos os casos de "gatos maus" que conheço beneficiaram com uma mudança de ambiente. Durante alguns anos, na UZ, viveu um gato ao qual chamavam o "demónio branco": o Shiva. Atacava tudo e todos... excepto uma amiga, que se sentava no chão, e de quem se aproximava sem sequer bufar. Como o gato estava cada vez pior, aceitaram a oferta dessa amiga para que o "demónio branco" fosse viver com ela. E o Shiva mudou!! Está meigo, dá turrinhas, quer colo (ele não é grande... ele é IMENSO!). Por vezes, ainda vai dar a sua patadita, mas de unhas recolhidas. Quando a minha amiga se ausentou durante uma semana, fui lá tratar dos garos, e uma das vezes levei pastéis de bacalhau para o meu "jantar". Poisei a mala, tirei um belo pastelinho e o Shiva pedinchou; dei-lhe um bocadinho minúsculo, não fosse fazer-lhe mal, mas o gajito engoliu logo e atracou-se ao meu braço com unas e dentes, exigindo mais! Não podia mexer o braço, ele imobilizou-me mesmo, e estava a começar a rosnar... Vi a minha vida a andar para trás! Mas pensei rápido e, com a mão livre, arranquei um bom bocado de outro pastelinho e dei-lhe. Largou-me, comendo com satisfação, e eu pirei-me rapida e heroicamente da sala.
Fui tratar os outros, e quando voltei á sala, o Shiva estava calmo e de nariz enfiado na minha mala - coisa que agora faz sempre que visito a minha amiga
Quando teve visitas de outras amigas, voluntárias da UZ, que acharam graça e lhe levaram pasteis de bacalhau, rosnou-lhes e não comeu o pastel que lhe deram! deve ter achado que estavam a tentar comprá-lo, lembrava-se delas na UZ, sei lá o que passou pela cabeça do gato. Só comeu mais tarde, e de um outro pastel que lhe deu a dona, o que as amigas lhe deram permaneceu intocado (por ele, os outros afinfaram-lhe logo, claro). Mais recentemente, já aceitou festas dessas amigas (embora não lhe agardem os pasteis de bacalhaum que lhe trazem
. Tornou-se um gato meigo, dócil e muito, muito brincalhão. É feliz - e nem foi preciso ir para a rua.
Esta história só para explicar que cada gato reage de modo diferente. O seu gato pode até gostar de pessoas e de viver em casa, mas a Susana pode não ser a "alma gémea". Não sabemos... mas concordo com os outros foristas que dizem que não viveriam com um animal que as atacasse. O ataque de um gato pode ser mesmo MUITO feroz e violento. E sempre é melhor dar-lhe outra vida. Até lá, siga os conselhos da foristas Bingley, que me parecem sábios.
edição: quem sabe, ele muda?




Esta história só para explicar que cada gato reage de modo diferente. O seu gato pode até gostar de pessoas e de viver em casa, mas a Susana pode não ser a "alma gémea". Não sabemos... mas concordo com os outros foristas que dizem que não viveriam com um animal que as atacasse. O ataque de um gato pode ser mesmo MUITO feroz e violento. E sempre é melhor dar-lhe outra vida. Até lá, siga os conselhos da foristas Bingley, que me parecem sábios.

edição: quem sabe, ele muda?

Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
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Pois, os gatos às vezes conseguem ser imprevisíveis. Talvez, quem sabe, dando tempo ao tempo este menino não muda um bocadinho o seu comportamento
!
Essa história que a Chamarrita contou do Shiva faz-me lembrar uma do Gato Zé - um gatão, enorme, mau como as cobras, o primeiro e único gato até hoje que conheci verdadeiramente arrogante
!
A única diferença da história do Gato Zé para a do Shiva, é que o Gato Zé nunca esteve num gatil. Era frequentador assíduo da casa de uns colegas meus de curso. Durante o dia ninguém lhe punha a vista em cima, mas à noite era certinho, aparecia sempre para pernoitar e aproveitava para encher o bandulho
!
Lembro-me tão bem: sua excelência costumava deitar-se em cima do estirador de um desses meus colegas, e ali ficava ou a dormitar (sim porque um guerreiro está sempre alerta) ou a observar o movimento do quarto como se fosse o Senhor da Casa. Era o único a quem dava o prazer da sua companhia e a quem permitia alguma aproximação física apesar de numa fase inicial impôr sempre algum limite. Aos outros, havendo a mínima tentativa de fazer um simples afago, presenteava-os com bufadelas, patadas, mordidelas e arranhadelas
!
Vendo em retroespectiva, acho que o Gato Zé fez desde logo uma escolha. Durante os anos de curso foi a mascote da casa, mas quando este acabou o seu companheiro de quarto adoptou-o oficialmente
!

Essa história que a Chamarrita contou do Shiva faz-me lembrar uma do Gato Zé - um gatão, enorme, mau como as cobras, o primeiro e único gato até hoje que conheci verdadeiramente arrogante

A única diferença da história do Gato Zé para a do Shiva, é que o Gato Zé nunca esteve num gatil. Era frequentador assíduo da casa de uns colegas meus de curso. Durante o dia ninguém lhe punha a vista em cima, mas à noite era certinho, aparecia sempre para pernoitar e aproveitava para encher o bandulho

Lembro-me tão bem: sua excelência costumava deitar-se em cima do estirador de um desses meus colegas, e ali ficava ou a dormitar (sim porque um guerreiro está sempre alerta) ou a observar o movimento do quarto como se fosse o Senhor da Casa. Era o único a quem dava o prazer da sua companhia e a quem permitia alguma aproximação física apesar de numa fase inicial impôr sempre algum limite. Aos outros, havendo a mínima tentativa de fazer um simples afago, presenteava-os com bufadelas, patadas, mordidelas e arranhadelas

Vendo em retroespectiva, acho que o Gato Zé fez desde logo uma escolha. Durante os anos de curso foi a mascote da casa, mas quando este acabou o seu companheiro de quarto adoptou-o oficialmente

<p><a href="http://bichanosdoporto.blogspot.com/">< ... ng></a></p>
<p><strong><u></u></strong> "Be the change you wish to see in the world." (Gandhi)</p>
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- Localização: Tassebem, Mantorras, Flea, Mimas, Naná, Sprite, Andrea, Butterfly, Cristas, Tugui, Juca
Eu aconselharia a Susana a ler este tópico
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=71452
e também a consultar um veterinário que perceba mesmo de comportamento felino. Normalmente, esses comportamentos são reversíveis.
À partida, eu nunca aplicaria borrifadelas num gato assim.
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=71452
e também a consultar um veterinário que perceba mesmo de comportamento felino. Normalmente, esses comportamentos são reversíveis.
À partida, eu nunca aplicaria borrifadelas num gato assim.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke