raw vs ração seca
Moderador: mcerqueira
Alimentos cozinhados. De grande variedade. Dava-se nestum aos cachorros pequenos.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Isso já no seu tempo de menina. No meu, os cachorros comiam a comida mastigada e regurgitada propositadamente pelas mães e... açorda.LuMaria Escreveu:Alimentos cozinhados. De grande variedade. Dava-se nestum aos cachorros pequenos.
As quais mães (e pais) eram alimentadas a despojos crus do talho, restos da mesa e um ou outro pequeno animal que caçassem, dependendo do meio em que vivessem.
Rações não havia, nem havia estas modas parvas das alimentações "naturais", nem a obsessão por raças. Aliás, em Portugal parecia haver só uma raça, a dos perdigueiros, que serviam para a caça e que eram muito procurados por essa razão. Olhava-se para o cão como aquilo que ele é: um cão.
Também havia os cãezinhos de colo, um luxo a que só as senhoras abastadas se davam, e que eram amimados com bolinhos de chá e bifes do lombo. Destes, os reis eram os pequineses.
Os gatos eram alimentados a guelras de peixe e peixe cozido, andavam por onde queriam e eram mantidos para caçarem os ratos que infestassem a casa. Também eles eram olhados como aquilo que são: gatos. E também ninguém se preocupava com raças, só se olhava, no máximo, às riscas e cor da pelagem, e se era macho ou fêmea.
Em suma, todos eles, gatos e cães, levavam uma vida muito mais natural e viviam o que tinham para viver sem as doenças que hoje se verificam e que bem podem ser classificadas de doenças de civilização.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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Há é um pormenor que se estão a esquecer do "antigamente"... Os que viviam até avançada idade, ou os que sobreviviam, eram APENAS os que sobreviviam, e a taxa de mortalidade das ninhadas era muito superior às de agora, um cão quando morria, paciência, arranja-se outro... Os que as pessoas se recordam são os "rijos", os sobreviventes.
Hoje em dia a taxa de mortalidade é muito menor entre ninhadas e entre cães adultos, e ainda assim em cães vadios, continua a prevalecer a lei do mais forte, tal como "antigamente", morreu enterra-se...
Hoje em dia a taxa de mortalidade é muito menor entre ninhadas e entre cães adultos, e ainda assim em cães vadios, continua a prevalecer a lei do mais forte, tal como "antigamente", morreu enterra-se...
"Eu sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende." - Auto desconhecido
"O maior prazer de uma pessoa inteligente, é fazer de idiota perante um idiota a fazer de inteligente!" - Autor desconhecido
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Absolutamente verdade, Texuga. Embora as ninhadas das várias cadelas que passaram por lá por casa tenham sempre sobrevivido na totalidade, e não eram tratadas com mordomias nenhumas, na generalidade dos casos acontecia assim. Era uma espécie de selecção natural, de sobrevivência dos mais aptos e fortes.TheOne Escreveu:Há é um pormenor que se estão a esquecer do "antigamente"... Os que viviam até avançada idade, ou os que sobreviviam, eram APENAS os que sobreviviam, e a taxa de mortalidade das ninhadas era muito superior às de agora, um cão quando morria, paciência, arranja-se outro... Os que as pessoas se recordam são os "rijos", os sobreviventes.
Entre cães assilvestrados acredito que assim continue a acontecer, mas entre os cães vadios já não tanto, como se pode verificar por todo o lado.Hoje em dia a taxa de mortalidade é muito menor entre ninhadas e entre cães adultos, e ainda assim em cães vadios, continua a prevalecer a lei do mais forte, tal como "antigamente", morreu enterra-se...
O efeito perverso dos "progessos da civilização" neste campo está bem à vista de todos: excesso de animais ao abandono, proliferação de negócios marginais e não marginais que exploram os que se preocupam com eles, doenças da idade, etc., etc.
Por outro lado, a criação e apuramento das raças também não está de todo a produzir animais que não sejam um produto desses mesmos defeitos de civilização, por isso as tentativas de regresso a um primitivismo alimentar para que eles já não estão preparados só pode trazer problemas.
Não estou a defender uma posição saudosista, a minha panca não é "ai, antigamente é que era bom". Nada disso. Apenas pretendo fazer notar que aqui, como em tudo, temos de ter perspectiva e espírito crítico, não aceitando logo por boas todas as teorias que nos aparecem pela frente.
A qualidade vai sendo sufocada pela quantidade, em todos os campos.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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Os animais viviam menos tempo pela simples razão que não eram tratados. Quem tratava diabetes? Insuficiência renal? E mais uma infinidade de coisas? A medicina veterinária deu um pulo enorme nos ultimos 30 anos.
Lulu, da experiência e vivência que tenho, os cães e gatos não eram alimentados propriamente como os porcos. E sim, era muito usual dar papas de nestum a cachorros, que cresciam fortes e saudáveis.
Lulu, da experiência e vivência que tenho, os cães e gatos não eram alimentados propriamente como os porcos. E sim, era muito usual dar papas de nestum a cachorros, que cresciam fortes e saudáveis.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Exacto, daí eu dizer que quando alegam que antigamente eles comiam restos, não tinham veterinários nem cuidados médicos, e viviam até aos 18 anos, eu digo que esses eram os "rijos", dos mortos ninguém fala. É a Lei do mais forte.LuMaria Escreveu:Os animais viviam menos tempo pela simples razão que não eram tratados. Quem tratava diabetes? Insuficiência renal? E mais uma infinidade de coisas? A medicina veterinária deu um pulo enorme nos ultimos 30 anos.
"Eu sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende." - Auto desconhecido
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Não eram tratados, pois não, não havia a multidão de veterinários que há hoje, mas também não sofriam das doenças de civilização que hoje os apanham também a eles.LuMaria Escreveu:Os animais viviam menos tempo pela simples razão que não eram tratados. Quem tratava diabetes? Insuficiência renal? E mais uma infinidade de coisas? A medicina veterinária deu um pulo enorme nos ultimos 30 anos.
Lulu, da experiência e vivência que tenho, os cães e gatos não eram alimentados propriamente como os porcos. E sim, era muito usual dar papas de nestum a cachorros, que cresciam fortes e saudáveis.
Além disso, Lu, estivemos a falar de épocas diferentes: entre a sua e a minha, distam trinta anos. Que não são os últimos, os tais do pulo da medicina veterinária. Estabeleci uma comparação, e nesse tempo os animais eram geralmente tratados como disse. Só que as aparas de talho que dávamos aos nossos cães não eram as de hoje, que são puro lixo. Eram carne, mesmo.
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Também não disse que os animais no tempo da Maria Caxuxa viviam até aos dezoito anos. Nem poderia dizê-lo. Quando um cão, nos anos cinquenta do século passado, durava doze anos, já era considerado uma excelente média. E um gato doméstico sempre metido em casa que vivesse doze anos era considerado um macróbio. E por isso não chegavam, como hoje, à insuficiência renal nem às outras maleitas da velhice que tanto nos afligem, a eles e a nós.TheOne Escreveu:Exacto, daí eu dizer que quando alegam que antigamente eles comiam restos, não tinham veterinários nem cuidados médicos, e viviam até aos 18 anos, eu digo que esses eram os "rijos", dos mortos ninguém fala. É a Lei do mais forte.LuMaria Escreveu:Os animais viviam menos tempo pela simples razão que não eram tratados. Quem tratava diabetes? Insuficiência renal? E mais uma infinidade de coisas? A medicina veterinária deu um pulo enorme nos ultimos 30 anos.
Claro que as condições de vida determinavam mortes mais precoces e não se viam a espantosas quantidades de animais ao deus-dará que se vê hoje, nem a reprodução descontrolada a que assistimos. As condições de vida e de saúde dos nossos animais melhoraram muito desde então, mas, tal como acontece connosco, essa melhoria também trouxe consigo muitos novos problemas, com os quais nos defrontamos diariamente. E que continuam a ser criados por nós.
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Acho curioso, que este assunto levante tantas paixões. Há 5 anos que me debruço sobre ele e básicamente estou na mesma. Mas pegando no exemplo prático dos meus gatos, sinto que não estou a falhar. A ver verêmos.
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E agora venho eu meter mais uma acha na fogueira:
E que dizer dos cães , de agora, que vivem no campo ? Muitos deles presos a uma árvore com um bidon a fazer de casota, a comer restos ( ossos inteiros incluidos e muitas vezes unicamente ), sem nunca irem ao veterinário, nem sequer vacinação terem? Como raios é que eles aguentam anos e anos ?????
E que dizer dos cães , de agora, que vivem no campo ? Muitos deles presos a uma árvore com um bidon a fazer de casota, a comer restos ( ossos inteiros incluidos e muitas vezes unicamente ), sem nunca irem ao veterinário, nem sequer vacinação terem? Como raios é que eles aguentam anos e anos ?????
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
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Nicas, é altamente improvavel que um cão viva muitos anos a comer ossos, preso a um bidon. Define anos e anos.
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O cão do meu vizinho, lá no Alentejo, já tem 13 anos...
Os cães do tio do meu cara metade tambem já passaram quase todos a fasquia dos 10 anos... Se bem que estes sejam vacinados uma vez por ano, quando o veterinário da camara lá vai ...e em altura de caça sejam soltos da corrente ...

Os cães do tio do meu cara metade tambem já passaram quase todos a fasquia dos 10 anos... Se bem que estes sejam vacinados uma vez por ano, quando o veterinário da camara lá vai ...e em altura de caça sejam soltos da corrente ...
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
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"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
E só comem ossos?nicasxi Escreveu:O cão do meu vizinho, lá no Alentejo, já tem 13 anos...![]()
Os cães do tio do meu cara metade tambem já passaram quase todos a fasquia dos 10 anos... Se bem que estes sejam vacinados uma vez por ano, quando o veterinário da camara lá vai ...e em altura de caça sejam soltos da corrente ...
Eh pá. Resolveste a questão. Atamos os bichanos a um bidon. Atiramos com ossos e pronto

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Ao tempo que é isso que eu faço !

O que eu quero dizer , vai um pouco de encontro à opinião da Lulu , às vezes pergunto-me se os nossos cães não serão " feitos" à nossa maneira o que implica tambem neles algumas fragilidades...as que " projectamos" neles ...
Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
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À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
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É verdade. Eles são a "nossa cara"nicasxi Escreveu:pergunto-me se os nossos cães não serão " feitos" à nossa maneira o que implica tambem neles algumas fragilidades...as que " projectamos" neles ...

Luluuuuuuuuuu tá cota pá!

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