Algum animal caça gatos?

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Moderador: mcerqueira

Chamarrita
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segunda dez 27, 2010 11:43 pm

adribeiro Escreveu:
LuMaria Escreveu:
adribeiro Escreveu:
LuMaria Escreveu:As raposas caçam, os cães caçam, os gatos caçam, os animais caçam. É a lei da vida.
Quando os animais têm a sorte de ter uma vida mais livre, tornam-se predadores e presas.
C'est la vie. Nada de horrivel.
Nada de horrível, até ser com um animal que adoramos.
Então mantenha-o dentro de casa. Cá fora são vitimas dos mais variados acidentes. Ou aceita isso ou mete-o no interior.
Bem Lu, agradeço a sinceridade. Os meus gatos já se encontram todos encerrados dentro de casa.
Infelizmente, alguns vão-se embora porque lhes dá na telha, sim. Porque podem. Tenho aqui gatos que não "dão a mão" e é raro o dia em que não os vejo. Uma até se mudou voluntariamente para detro de casa e só a vejo passar a correr, ou a dormir ao pé do aquecedor... Uma dessas gatas fugiu dois dias depois de vir para cá, ainda não estava esterilizada; ia levá-la ao vet por causa de uma diarreia persistente, e ela simplesmente atravessou a janela do quarto, partindo o vidro. Só a vi correr rua acima, e eu de transportadora na mão. Durante um mês não a vi, e só esperava que ela emprenhasse e a fome a fizesse voltar. Uma noite, precisamente um mês após a sua fuga, estava eu a abrir latas no quarto dos fundos, aparece a gaja na janela... convenci-a a entrar, consegui segurá-la 4 dias em casa para poder esterilizá-la e, 3 dias depois, voltou a fugir. Reapareceu ao fim de 48 horas, no pátio, deixou-me fazer festas e tudo, mas nunca mais quis entrar. No entanto, agora, vejo-a praticamente todos os dias. Um outro gato, meigo, que me enchia de abraços e ao qual teve de ser retirado um olhinho, também fugiu, e soube que se mudou para o barracão de uma vizinha, está a viver com uma vaca e um porco. Vi-o apenas duas vezes depois de ter saído de casa, a minha vizinha é que o vai encontrando. A liberdade tem riscos, e riscos que aceito - por isso mantenho "prisioneiros" os gatinhos que não podem usufruir dela, como os bebés (até serem castrados e mais um mês, para as hormonas desaparecerem) ou os "totozinhos". O Bhaji era meio totó e tem limitações a nível de saúde, faz cálculos de estruvite e por isso tem de comer ração especial. É por isso que não me perdoo tê-lo deixado na rua com os outros, naquele dia. Fui inconsciente e irresponsável, confiei na sorte, nem pensei.

No entanto, continuo a deixar sair aqueles que podem sair, mesmo com o coração apertadinho. Mesmo sabendo que podem desaparecer, ser mortos... tive 4 mortes por PIF no espaço de 6 meses, quando vivi com vários gatos num apartamento. Tive gatos infelizes, vindos da rua, que se escondiam e olhavam tristemente pelas janelas. Prefiro que morram livres, ou que escolham outra vida, também em liberdade.

Eu acredito que a sua Mini tenha ido procurar "noivo" e volte daqui a uns dias, magra e esfomeada... :)
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
adribeiro
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segunda dez 27, 2010 11:43 pm

moslie Escreveu:Um dos meus gatos foi apanhado por uma raposa, mas ele abusava e ia caçar para o campo. Um vizinho meu encontrou depois o corpo e mostrou-nos (eu não quis ver). Toda a gente no campo sabe que elas caçam gatos domésticos.
Isso não impede que eu adore raposas!
As ratazanas também matam e comem gatinhos muito pequenos. Uma ave de rapina tipo búteo ou milhafre também pode levar uma cria de gato que não seja maior que uma cria de coelho.

Mas numa quinta há milhentos sitios para uma gata se meter. Também pode estar presa nalgum sitio. Ou ter entrado aí alguém para roubar criação e ter levado a gata. Ou ela ter tido um cio precoce e foi vadiar!

Os meus gatos andavam sempre à solta, dormiam em casa mas era impensável estarem fechados até porque eram rateiros, tinham utilidade em casa.

Um dia é da caça, outro do caçador! No campo é assim.
Obrigada, era exactamente um testemunho de algo do género que eu procurava. Com o que me disse, vou mostrar ao meu pai, para ele ver que há alguém a quem aconteceu, e para os gatinhos começarem a pelo menos de noite ficar fechados. Pois, infelizmente no campo é mesmo assim, mas aqui na zona nunca tinha ouvido um relato do género, enfim, aprendi da pior maneira.
adribeiro
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segunda dez 27, 2010 11:53 pm

Chamarrita Escreveu:
adribeiro Escreveu:
LuMaria Escreveu:
adribeiro Escreveu:
LuMaria Escreveu:As raposas caçam, os cães caçam, os gatos caçam, os animais caçam. É a lei da vida.
Quando os animais têm a sorte de ter uma vida mais livre, tornam-se predadores e presas.
C'est la vie. Nada de horrivel.
Nada de horrível, até ser com um animal que adoramos.
Então mantenha-o dentro de casa. Cá fora são vitimas dos mais variados acidentes. Ou aceita isso ou mete-o no interior.
Bem Lu, agradeço a sinceridade. Os meus gatos já se encontram todos encerrados dentro de casa.
Infelizmente, alguns vão-se embora porque lhes dá na telha, sim. Porque podem. Tenho aqui gatos que não "dão a mão" e é raro o dia em que não os vejo. Uma até se mudou voluntariamente para detro de casa e só a vejo passar a correr, ou a dormir ao pé do aquecedor... Uma dessas gatas fugiu dois dias depois de vir para cá, ainda não estava esterilizada; ia levá-la ao vet por causa de uma diarreia persistente, e ela simplesmente atravessou a janela do quarto, partindo o vidro. Só a vi correr rua acima, e eu de transportadora na mão. Durante um mês não a vi, e só esperava que ela emprenhasse e a fome a fizesse voltar. Uma noite, precisamente um mês após a sua fuga, estava eu a abrir latas no quarto dos fundos, aparece a gaja na janela... convenci-a a entrar, consegui segurá-la 4 dias em casa para poder esterilizá-la e, 3 dias depois, voltou a fugir. Reapareceu ao fim de 48 horas, no pátio, deixou-me fazer festas e tudo, mas nunca mais quis entrar. No entanto, agora, vejo-a praticamente todos os dias. Um outro gato, meigo, que me enchia de abraços e ao qual teve de ser retirado um olhinho, também fugiu, e soube que se mudou para o barracão de uma vizinha, está a viver com uma vaca e um porco. Vi-o apenas duas vezes depois de ter saído de casa, a minha vizinha é que o vai encontrando. A liberdade tem riscos, e riscos que aceito - por isso mantenho "prisioneiros" os gatinhos que não podem usufruir dela, como os bebés (até serem castrados e mais um mês, para as hormonas desaparecerem) ou os "totozinhos". O Bhaji era meio totó e tem limitações a nível de saúde, faz cálculos de estruvite e por isso tem de comer ração especial. É por isso que não me perdoo tê-lo deixado na rua com os outros, naquele dia. Fui inconsciente e irresponsável, confiei na sorte, nem pensei.

No entanto, continuo a deixar sair aqueles que podem sair, mesmo com o coração apertadinho. Mesmo sabendo que podem desaparecer, ser mortos... tive 4 mortes por PIF no espaço de 6 meses, quando vivi com vários gatos num apartamento. Tive gatos infelizes, vindos da rua, que se escondiam e olhavam tristemente pelas janelas. Prefiro que morram livres, ou que escolham outra vida, também em liberdade.

Eu acredito que a sua Mini tenha ido procurar "noivo" e volte daqui a uns dias, magra e esfomeada... :)
De facto, estamos sempre a aprender. Às vezes também vejo o Mimo olhar um pouquinho triste pela janela, penso que seria mais feliz se pudesse brincar lá fora, mas não consigo deixá-lo. Um dia, e já falta pouco, quando tiver a minha casa estável, e capacidade financeira para mais um bebé destes, não hesito em arranjar-lhe um irmão, mas para já, abdico eu de determinadas saídas, e de determinadas horas em frente à tv, e faço a vez de gato e brincamos muito.

Quanto à minha Mini, espero mesmo que tenha ido procurar um noivo, e o seu Bhaji, não passou muito tempo, vamos acreditar que não aconteceu nada de mal e que já já ele está de volta.
Chamarrita
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terça dez 28, 2010 12:12 am

Tenho de agradecer muito, muito, as palavras da LuMaria e da Moslie. (também tenho de dar a mão à palmatória e pedir desculpa à minha mãe, que me disse mais ou menos as mesmas coisas...). Efectivamente, a vida em liberdade é assim mesmo, e os nossos gatos têm muita sorte em poder vivê-la no campo, com alimento e cuidados, e muito mais segurança do que nas cidades. Aqui onde vivo a vizinhança não trata mal os gatos, mas também não é "maricas" como eu... lá vão castrando os gatos e dando a pílula às gatas, o que não é nada mau. Há sempre abrigo e comida para os gatos, que correm a vizinhança. A maior parte do tempo nem sabemos onde eles estão. Não há carros, a estrada é longe e não lhes desperta o interesse (também não é movimentada). Atrás há pinhal e terras de cultivo, barracões, estábulos, capoeiras, pombais, pilhas de lenha...

Não podemos protegê-los da morte, nem devemos protegê-los da vida. Se foi a última tarde do Bhaji, a última imagem que tenho dele é a de um gato preguiçoso e deleitado, a resplandescer ao sol. Foi por isso que não o recolhi, ele estava feliz, regalado. Se fugiu, se foi à aventura, se pode voltar e não o faz, é porque não se sentia feliz aqui, ou descobriu uma felicidade maior. Custa, mas tem de se aceitar.

Resguardo os bebés porque receio que sejam demasiado pequenos para sobreviver lá fora sem o amparo das mães (vivas ou mortas, são órfãos); desparasito-os, vacino-os, esterilizo-os e deixo-os escolher. Se permanecem, é porque querem, não os posso obrigar... e bem me custa ter de manter fechado um gatinho como o Gabriel, que sofre de alergias alimentares e não sabe defender-se. Ainda assim, quando está solinho, vou com ele e fico com ele na eira, ao sol, ou ficamos no pátio, no verão.

Aceitar, é a palavra... quer faça, quer não faça sentido para nós, e por muito que nos doa, temos de os deixar viver.
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mar72
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terça dez 28, 2010 7:40 pm

Chamarrita Escreveu:Tenho de agradecer muito, muito, as palavras da LuMaria e da Moslie. (também tenho de dar a mão à palmatória e pedir desculpa à minha mãe, que me disse mais ou menos as mesmas coisas...). Efectivamente, a vida em liberdade é assim mesmo, e os nossos gatos têm muita sorte em poder vivê-la no campo, com alimento e cuidados, e muito mais segurança do que nas cidades. Aqui onde vivo a vizinhança não trata mal os gatos, mas também não é "maricas" como eu... lá vão castrando os gatos e dando a pílula às gatas, o que não é nada mau. Há sempre abrigo e comida para os gatos, que correm a vizinhança. A maior parte do tempo nem sabemos onde eles estão. Não há carros, a estrada é longe e não lhes desperta o interesse (também não é movimentada). Atrás há pinhal e terras de cultivo, barracões, estábulos, capoeiras, pombais, pilhas de lenha...

Não podemos protegê-los da morte, nem devemos protegê-los da vida. Se foi a última tarde do Bhaji, a última imagem que tenho dele é a de um gato preguiçoso e deleitado, a resplandescer ao sol. Foi por isso que não o recolhi, ele estava feliz, regalado. Se fugiu, se foi à aventura, se pode voltar e não o faz, é porque não se sentia feliz aqui, ou descobriu uma felicidade maior. Custa, mas tem de se aceitar.

Resguardo os bebés porque receio que sejam demasiado pequenos para sobreviver lá fora sem o amparo das mães (vivas ou mortas, são órfãos); desparasito-os, vacino-os, esterilizo-os e deixo-os escolher. Se permanecem, é porque querem, não os posso obrigar... e bem me custa ter de manter fechado um gatinho como o Gabriel, que sofre de alergias alimentares e não sabe defender-se. Ainda assim, quando está solinho, vou com ele e fico com ele na eira, ao sol, ou ficamos no pátio, no verão.

Aceitar, é a palavra... quer faça, quer não faça sentido para nós, e por muito que nos doa, temos de os deixar viver.

adorei este seu post... nele encontrei muitas respostas as ultimas duvidas que me assolam em relação a um gatinho de rua... nele encontrei a resposta para o topico que abri....

quase que vi o espaço q descreve.. e a felcidade dos gatos ao sol....

amei...
adribeiro
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terça dez 28, 2010 11:17 pm

Chamarrita Escreveu:Tenho de agradecer muito, muito, as palavras da LuMaria e da Moslie. (também tenho de dar a mão à palmatória e pedir desculpa à minha mãe, que me disse mais ou menos as mesmas coisas...). Efectivamente, a vida em liberdade é assim mesmo, e os nossos gatos têm muita sorte em poder vivê-la no campo, com alimento e cuidados, e muito mais segurança do que nas cidades. Aqui onde vivo a vizinhança não trata mal os gatos, mas também não é "maricas" como eu... lá vão castrando os gatos e dando a pílula às gatas, o que não é nada mau. Há sempre abrigo e comida para os gatos, que correm a vizinhança. A maior parte do tempo nem sabemos onde eles estão. Não há carros, a estrada é longe e não lhes desperta o interesse (também não é movimentada). Atrás há pinhal e terras de cultivo, barracões, estábulos, capoeiras, pombais, pilhas de lenha...

Não podemos protegê-los da morte, nem devemos protegê-los da vida. Se foi a última tarde do Bhaji, a última imagem que tenho dele é a de um gato preguiçoso e deleitado, a resplandescer ao sol. Foi por isso que não o recolhi, ele estava feliz, regalado. Se fugiu, se foi à aventura, se pode voltar e não o faz, é porque não se sentia feliz aqui, ou descobriu uma felicidade maior. Custa, mas tem de se aceitar.

Resguardo os bebés porque receio que sejam demasiado pequenos para sobreviver lá fora sem o amparo das mães (vivas ou mortas, são órfãos); desparasito-os, vacino-os, esterilizo-os e deixo-os escolher. Se permanecem, é porque querem, não os posso obrigar... e bem me custa ter de manter fechado um gatinho como o Gabriel, que sofre de alergias alimentares e não sabe defender-se. Ainda assim, quando está solinho, vou com ele e fico com ele na eira, ao sol, ou ficamos no pátio, no verão.

Aceitar, é a palavra... quer faça, quer não faça sentido para nós, e por muito que nos doa, temos de os deixar viver.

Quando leio as suas palavras, vejo os meus gatos, que correm e brincam na rua, que fazem de um carreirinho de formigas, o acontecimento do século, e de uma árvore o melhor arranhador do mundo. Mas... Quando olho para a expressão assustada do Simba e do Suri, quando recordo o toque do pêlo da Mini, e penso, mas por que raio não a protegi mais... E olho para o Mimo, e vejo a tranquilidade e a felicidade que ele também tem dentro de casa. Pela minha mão não entrará mais nenhum gato nesta quinta, porque eu não os quero prender, nem quero que isto lhes aconteça. Se puder vou ter sempre gatos, gatos que precisem que eu os tire da rua, como tem sempre acontecido, mas no meu lar, em minha casa, não à mercê de perigos como aqui. Porque como vocês ontem me disseram, ou me conformo ou os fecho, e eu escolho a terceira alternativa, não tenho condições físicas nem psicológicas, não ponho cá mais, mantenho estes pequeninos fechados durante a noite, e de dia, deixo-os dar largas à imaginação.

E um dia, quando o Euromilhoes me sair, porque sairá com certeza, vou construir o maior abrigo de luxo para gatos e vou ter todos os que conseguir :lol:

A Mini continua sem aparecer, descobrimos um raposeiro na quinta ao lado hoje...

Chamarrita, fico a aguardar novidades do Bahji.
anja-azul
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quarta dez 29, 2010 2:06 pm

no início, quando tinha quintal, deixava os gatos sairem. pensei que tinha chegado ao paraíso e nada lhes podia acontecer. até deixava a porta de casa aberta. de facto, nada lhes aconteceu, mas fui completamente irresponsável. mais tarde, comecei a sufocar sem saber onde iam e onde estavam. uma vez a vizinha bateu-me à porta porque me tinham matado um gato. tive um baque porque era o pantufas. afinal era o irmão da cinderela, o único que não apanhei.
comecei a pensar que eles podiam ser muito felizes, mas eu tb. precisava de tranquilidade e paz de espírito. não dormia sem saber onde estavam. acabei com os passeios. assim, por exemplo, o pantufas que poderia ter morrido com um ano só se foi quase com 13 mesmo sofrendo de i.r. crónica. e lamento que ele gostasse muito de sair. se estivessem no quintal, tudo bem. de outra forma, nem pensar.
e tb. tenho muita pena que a estrela, arraçada de perdigueira não tenha quintal. há 2 anos, arranjei uma casa, temporariamente. a preocupação era o quintal. a maluca fugiu várias vezes para a rua. na última, foi envenenada. escapou por pouco.
eles têm de morrer, mas espero que não seja por atropelamento, envenamento ou à dentada. já basta quando adoecem, ou desaparecem como o pinóquio. este já nem sei se foi pela janela ou pela porta da rua. não tenho saúde para tanto :roll:
lecas
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quarta dez 29, 2010 5:33 pm

A liberdade é um pau de dois bicos... Cada um de nós toma a opção que considera melhor e c/ a qual consiga viver. Tenho dois gatos e sou incapaz de os deixar sair. Se eram mais felizes, talvez...
LuMaria
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quarta dez 29, 2010 6:20 pm

Há um meio termo que me parece o ideal. Chama-se liberdade controlada. Fica a imagem com a ideia

Imagem
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
catrules
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quarta dez 29, 2010 9:17 pm

Seriam mais felizes se pudessem sair? Penso que sim, mas num ambiente de campo, se eu soltar os meus têm a estrada e prédios ora isso só lhes traria a morte por atropelamento.

No campo é muito difícil manter os gatos dentro de casa, é o apelo da natureza, essa foto acima mostra o ideal, os animais poderiam sair mas ao mesmo tempo não se poderiam afastar, mas pouca gente gastaria dinheiro com isso.
S&oacute;nia
Chamarrita
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quarta dez 29, 2010 10:45 pm

ou se é habilidoso, ou gasta-se mesmo MUITO dinheiro... o ideal é fazer algo para aves, bem vedado também por cima, e com árvores, esconderijos e assim. Mas para TODO o espaço que uma colónia de gatos precisa, é necessária MUITA rede... fica mesmo caro. :(
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adribeiro
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quarta dez 29, 2010 11:10 pm

Agora em tom e brincadeira, sabem o que resulta muito bem com o meu Mimo? Pôr-lhe a trela com o peitilho... Nem preciso prendê-lo, assim que lha ponho ele capota, fica de pernas para o ar e não se mexe mais :twisted:
Chamarrita
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quarta dez 29, 2010 11:45 pm

[quote="adribeiro"
A Mini continua sem aparecer, descobrimos um raposeiro na quinta ao lado hoje...

Chamarrita, fico a aguardar novidades do Bahji.[/quote]

Sabe? Não quero ser advogada do diabo, neste caso da raposa, que me parece estar a levar com a culpa injustamente. E vou explicar-lhe porquê: são animais muitíssimo sagazes, mas não mais do que um gato. E, quando se aproximam de casas de habitação, preferem a comida fácil: a dos cães, a dos gatos, a do lixo. Depois, a Mini não estava sozinha, os gatos, em grupo, protegem-se uns aos outros. Talvez a raposa tenha aparecido e assustado os gatitos, talvez a Mini esteja igualmente aterrorizada e escondida, mas não creio que a raposa a levasse. Tinha muito mais por onde escolher e não se arriscaria a enfrentar um adversário como um gato, sensivelmente do seu tamanho e cheio de dentes e unhas. Não, não creio que a raposa tivesse levado a Mini.

Não há por aí gatos bravos? Uma vez, em Pedrógão Grande, entrou-me um gato bravo em casa... eu tinha encontrado um doméstico que me adoptou, dormia comigo e a porta estava sempre aberta para entrar e sair, o tempo já estava bom. Para maior comodidade do bichano, pus a taça da comida dentro de casa e uma noite, acordei com o gato em pânico, aos gritos e com as unhas fincadas nas minhas pernas... com a luz da rua, ainda consegui ver o enorme gato cinzento com a cauda espessa e anelada a fugir de casa.

Também havia uma raposa, e capoeiras e coelheiras... a minha senhoria todas as manhãs e ao anoitecer dirigia-se a uma extremidade do terreno, que confinava com o pinhal, para alimentar a raposa. Nunca teve um ataque aos seus animais. Os gatos bravos são bem mais perigosos para os gatos domésticos do que as raposas ou mesmo os cães...

Ainda acho que a Mini está por aí, ou a namorar, ou assustada nalgum esconderijo inimaginável. Se até em casa se escondem em sítios "impossíveis"... Vai ver que ela ainda aparece, e mais depressa que o meu Bhaji! :)
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moslie
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quinta dez 30, 2010 12:14 am

Chamarrita, os gatos bravos, ao contrário das raposas que são animais oportunistas, não se aproximam das casas e tem uma área de implantação bastante restrita e sempre longe de humanos, o que viu deve ter sido um assilvestrado.

O perigo é precisamente o contrário, os domésticos de zonas rurais que se aventuram para os bosques e matas densas para caçar, e cruzam com os bravos.
Há especialistas que dizem ser esta a maior ameaça ao gato bravo europeu: os domésticos contaminam genéticamente os outros e levam-lhes as doenças todas!

Se o que tivesse em casa fosse uma fêmea com cio, ainda podia ser, se bem que o cheiro dos humanos o demoveria, se há bicho cauteloso é esse!
Chamarrita
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quinta dez 30, 2010 12:46 am

moslie Escreveu:Chamarrita, os gatos bravos, ao contrário das raposas que são animais oportunistas, não se aproximam das casas e tem uma área de implantação bastante restrita e sempre longe de humanos, o que viu deve ter sido um assilvestrado.
Não era, não... estou bem certa do que vi! :) E já sucedeu a outra amiga, mas perto de Pombal, entrar-lhe um gato bravo em casa. Pôs tudo em debandada, os gatso dela panicaram e esconderam-se, e o bicho estava como que possuído. Chamou os senhores responsáveis, que se iam borrando de medo do bicho, e ainda teve de ser ela a apanhá-lo com uma manta. É raro, mas acontece. Também podia ser um híbrido - mais do que as doenças, a hibridação é o maior perigo para os gatos bravos...
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