ajuda papagaio
Boa noite, estou a pedir a vossa ajuda, o assunto é o seguinte, o meu afilhado tem problemas de fala, e tem plepcia, e a terapeuta da fala aconselhou a aquisição de um papagaio, visto o miúdo interagir com o animal e ate aprender com o animal, ela disse que pode mesmo ter muitas melhoras, o problema é que não tenho possibilidades de comprar um devido ao seu valor, se alguém me poder ajudar eu agradecia, o miúdo tem apenas 6 anos, por favor ajudem-me, se souberem de alguém que tenha algum para oferecer ou ate mesmo para vender por um preço acessível eu agradeço. Muito obrigado
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2752
- Registado: sábado ago 08, 2009 11:29 pm
- Localização: 1 Gato
1 Gata
1 Papagaia

O que é que a terapeuta lhe disse exactamente que é suposto o papagaio fazer para ajudar o seu afilhado de 6 anos?
Sinceramente não estou a ver, se nos puder elucidar agradeço

Sónia
Segundo o que ela diz se o meu afilhado interagir com o papagaio, pode ter um melhor desenvolvimento, tanto a nível de fala porque vai fazer um esforço maior para se expressar para a ave e se o papagaio começar a falar ele ainda vai ter mais vontade de falar com o papagaio, tornando-se os melhores amigos, ela disse que já houve vários casos de melhorias.
nao acredito muito nessa teoria sinceramente porque o papagaio nao é um animal qualquer...e juntar um animal que pode ou nao gostar de um humano e ainda existir a possibilidade tambem da criança ligar ao papagaio a primeira semana e depois nunca mais querer saber dele...
depois quanto a ser um papagaio já "mais velho" muito provavelmente o papagaio nos primeiros tempos n se vai dar com ninguem da sua nova casa e pode mesmo nunca aceitar esta mudança podendo mesmo matar-se
eu tenho um papagaio, que criei à mao e ainda hoje ele me deu uma bicada por exemplo, os papagaios sao animais muito especificos e com uma maneira de ser muito caracteristica por isso à que saber ter um e como tratar de um...nao é um canario nem um piriquito que uma pessoa muda a agua e a comida de semana a semana e está bom....
lembrei-me so de outro factor, a media de vida dos papagaios....a sua irma/irmao querem "aturar" um bixo que pode durar decadas por agora nesta fase de desenvolvimento do filho ele "precisar"?
sinceramente penso que saia mais barato um outro qualquer tipo de terapia e ter um papagaio para isso sinceramente nao me parece muito certo e correcto
depois quanto a ser um papagaio já "mais velho" muito provavelmente o papagaio nos primeiros tempos n se vai dar com ninguem da sua nova casa e pode mesmo nunca aceitar esta mudança podendo mesmo matar-se
eu tenho um papagaio, que criei à mao e ainda hoje ele me deu uma bicada por exemplo, os papagaios sao animais muito especificos e com uma maneira de ser muito caracteristica por isso à que saber ter um e como tratar de um...nao é um canario nem um piriquito que uma pessoa muda a agua e a comida de semana a semana e está bom....
lembrei-me so de outro factor, a media de vida dos papagaios....a sua irma/irmao querem "aturar" um bixo que pode durar decadas por agora nesta fase de desenvolvimento do filho ele "precisar"?
sinceramente penso que saia mais barato um outro qualquer tipo de terapia e ter um papagaio para isso sinceramente nao me parece muito certo e correcto
Realmente deve ser mesmo um bom dono de papagaio, se já tem um há tanto tempo, que criou à mão e ainda hoje ele lhe deu uma bicada......
Se entrar um papagaio nessa casa, que ajude o filho a resolver a dificuldade que a criança tem, quase de certeza absoluta, os pais não se irão "fartar de aturar" o papagaio. Aliás, só quem não sabe tratar de um papagaio se pode fartar dele, pois as papagaios apesar de serem animais selvagens que trazemos para as nossas casas, quando os donos aprendem a tratar deles, tornam-se animais muito fáceis de aturar.
Acho que um papagaio pode ser sem dúvida uma grande ajuda, mas mais que preocuparem-se em encontrar um papagaio já, devem aprender como tratar, pois realmente não são como um canário ou piriquito que basta trocar a água e a comida diáriamente.
Devem procurar um papagaio cinzento, macho, pois são os mais "aptos" a reproduzir palavras e esse seria o grande triunfo no caso da criança. Cada nova palavra seria um novo alento que reforçaria bastante e aumentaria o esforço e empenho da criança.
Procure junto a criadores, existem criadores que criam com vários casais de cinzentos e encontrará de certeza algum que lhe facilite a compra da ave, tendo em conta a necessidade.
Boa sorte
Se entrar um papagaio nessa casa, que ajude o filho a resolver a dificuldade que a criança tem, quase de certeza absoluta, os pais não se irão "fartar de aturar" o papagaio. Aliás, só quem não sabe tratar de um papagaio se pode fartar dele, pois as papagaios apesar de serem animais selvagens que trazemos para as nossas casas, quando os donos aprendem a tratar deles, tornam-se animais muito fáceis de aturar.
Acho que um papagaio pode ser sem dúvida uma grande ajuda, mas mais que preocuparem-se em encontrar um papagaio já, devem aprender como tratar, pois realmente não são como um canário ou piriquito que basta trocar a água e a comida diáriamente.
Devem procurar um papagaio cinzento, macho, pois são os mais "aptos" a reproduzir palavras e esse seria o grande triunfo no caso da criança. Cada nova palavra seria um novo alento que reforçaria bastante e aumentaria o esforço e empenho da criança.
Procure junto a criadores, existem criadores que criam com vários casais de cinzentos e encontrará de certeza algum que lhe facilite a compra da ave, tendo em conta a necessidade.
Boa sorte
VIP Eventos - <a href="http://www.aluguerdetendas.net">Aluguer de Tendas</a>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2752
- Registado: sábado ago 08, 2009 11:29 pm
- Localização: 1 Gato
1 Gata
1 Papagaia
Já agora fica um aviso, não só a aquisição de um papagaio tem um custo elevado, tem de pensar que uma boa gaiola, própria para estes animais é quase o custo da ave, depois tem a alimentação que deve ser boa e variada, o vet que tem de ser um especifico para exóticos e que por isso a consulta é mais cara que a normal, os brinquedos próprios para estes animais que também não são baratos, enfim, só estou a referir isto para que tenha consciência de que se têm dificuldades em adquirir um papagaio deve pensar também no resto.
Sónia
quanto as nessecidades do papagaio eu mesmo fico encarregue, pois os pais ja tem muitas despesas com o menino e eu como padrinho e por gosto em aves terei todo o prazer em pagar alimentacao, veterinario, brinquedos, etc. o que preciso mesmo e que ajude mesmo o menino, conhecem alguem que me possa ajudar?
acho piada vir essa observaçao sobre ser ou nao um bom tratador do meu papagaio quando nunca aqui postei sobre a forma como o trato...ponto 1Joaoejoca Escreveu:Realmente deve ser mesmo um bom dono de papagaio, se já tem um há tanto tempo, que criou à mão e ainda hoje ele lhe deu uma bicada......
Se entrar um papagaio nessa casa, que ajude o filho a resolver a dificuldade que a criança tem, quase de certeza absoluta, os pais não se irão "fartar de aturar" o papagaio. Aliás, só quem não sabe tratar de um papagaio se pode fartar dele, pois as papagaios apesar de serem animais selvagens que trazemos para as nossas casas, quando os donos aprendem a tratar deles, tornam-se animais muito fáceis de aturar.
Acho que um papagaio pode ser sem dúvida uma grande ajuda, mas mais que preocuparem-se em encontrar um papagaio já, devem aprender como tratar, pois realmente não são como um canário ou piriquito que basta trocar a água e a comida diáriamente.
Devem procurar um papagaio cinzento, macho, pois são os mais "aptos" a reproduzir palavras e esse seria o grande triunfo no caso da criança. Cada nova palavra seria um novo alento que reforçaria bastante e aumentaria o esforço e empenho da criança.
Procure junto a criadores, existem criadores que criam com vários casais de cinzentos e encontrará de certeza algum que lhe facilite a compra da ave, tendo em conta a necessidade.
Boa sorte
ponto 2, o papagaio é um animal selvagem, com as suas caracteristicas conseguem "adoptar" um humano, e/ou familia mas nunca irao perder o seu instinto selvagem ate porque os papagaios sao considerados animais domesticos à relativas poucas geraçoes por isso a sua genetica é ainda praticamente e totalmente selvagem. E os seus papagaios nunca lhe deram uma picada? é o primeiro dono de papagaios que conheco...nao é morder com força..é um bicar com mais força para demonstrar que n esta satisfeita com algo
ponto 3 pelo que vi no forum tem 2 papagaios e se os tem bem cuidados, em boas condiçoes e lhes proporciona tudo o que eles merecem, sai bastante caro e sinceramente acho que secalhar nesta fase da vida poderia ser um investimento avultado para esta familia, no entanto se optarem ter é preciso terem noçao do que é ter um papagaio
ter 1 papagaio nao é como ja disse ter um canario ou piriquito...
-
- Membro
- Mensagens: 183
- Registado: segunda nov 08, 2010 12:02 pm
Concordo a 100% com o OctZagalo!
Muito sinceramente, não estou a ver de que forma um papagaio pode ser uma mais valia em termos de terapia da fala!!! Pelo menos em que é que pode ajudar mais do que uma Caturra ou mesmo um periquito. Eu sei que um Papagaio pode IMITAR algumas palavras, mas em que é que isso ajuda uma criança com dificuldade em exprimir-se?!!
E um papagaio, ou diga-se de passagem uma Caturra ou mesmo um periquito é um ser vivo sensível que necessita de muitos cuidados, e pode ser tudo menos aconselhável para uma criança de 6 anos!!
Desculpe, mas não obstante o que o terapeuta da fala possa ter aconselhado (!!), não estou minimamente de acordo.
Se a ave é PARA A FAMILIA, então a familia antes de mais tem de ver se tem condições para isso, e o preço de aquisição da ave é apenas uma parte dos gastos que aqui estão em causa. Não podem comprar um Papagaio, comprem uma caturra ou um Ring Neck!
Desculpe, é a minha opinião ! E estou certo que existirão milhentas alternativas para ajudar uma criança de 6 anos na teraia da fala! Existem centenas de crianças a fazer terapia da fala, e eu conheço algumas, e um Papagaio foi algo que nunca lhes fez falta para progredirem as suas terapias!! Aliás é a primeira vez que ouço esta!
Muito sinceramente, não estou a ver de que forma um papagaio pode ser uma mais valia em termos de terapia da fala!!! Pelo menos em que é que pode ajudar mais do que uma Caturra ou mesmo um periquito. Eu sei que um Papagaio pode IMITAR algumas palavras, mas em que é que isso ajuda uma criança com dificuldade em exprimir-se?!!
E um papagaio, ou diga-se de passagem uma Caturra ou mesmo um periquito é um ser vivo sensível que necessita de muitos cuidados, e pode ser tudo menos aconselhável para uma criança de 6 anos!!
Desculpe, mas não obstante o que o terapeuta da fala possa ter aconselhado (!!), não estou minimamente de acordo.
Se a ave é PARA A FAMILIA, então a familia antes de mais tem de ver se tem condições para isso, e o preço de aquisição da ave é apenas uma parte dos gastos que aqui estão em causa. Não podem comprar um Papagaio, comprem uma caturra ou um Ring Neck!
Desculpe, é a minha opinião ! E estou certo que existirão milhentas alternativas para ajudar uma criança de 6 anos na teraia da fala! Existem centenas de crianças a fazer terapia da fala, e eu conheço algumas, e um Papagaio foi algo que nunca lhes fez falta para progredirem as suas terapias!! Aliás é a primeira vez que ouço esta!
tudo ditoPassarilReal Escreveu:Concordo a 100% com o OctZagalo!
Muito sinceramente, não estou a ver de que forma um papagaio pode ser uma mais valia em termos de terapia da fala!!! Pelo menos em que é que pode ajudar mais do que uma Caturra ou mesmo um periquito. Eu sei que um Papagaio pode IMITAR algumas palavras, mas em que é que isso ajuda uma criança com dificuldade em exprimir-se?!!
E um papagaio, ou diga-se de passagem uma Caturra ou mesmo um periquito é um ser vivo sensível que necessita de muitos cuidados, e pode ser tudo menos aconselhável para uma criança de 6 anos!!
Desculpe, mas não obstante o que o terapeuta da fala possa ter aconselhado (!!), não estou minimamente de acordo.
Se a ave é PARA A FAMILIA, então a familia antes de mais tem de ver se tem condições para isso, e o preço de aquisição da ave é apenas uma parte dos gastos que aqui estão em causa. Não podem comprar um Papagaio, comprem uma caturra ou um Ring Neck!
Desculpe, é a minha opinião ! E estou certo que existirão milhentas alternativas para ajudar uma criança de 6 anos na teraia da fala! Existem centenas de crianças a fazer terapia da fala, e eu conheço algumas, e um Papagaio foi algo que nunca lhes fez falta para progredirem as suas terapias!! Aliás é a primeira vez que ouço esta!
Para a terapia da fala, qualquer animal seria uma boa ajuda, pois o papel do animal é estimular a vontade da criança em comunicar com o animal e assim esforçar-se mais. O papagaio deve ter sido o animal com o qual a criança mais se identificou.
O ter a capacidade de imitar palavras pode ajudar mas não é com certeza a parte mais importante.
Eu não desconfio de ninguém sem tentar perceber melhor as intenções de cada um, se calhar estou errado mas gosto de acreditar que nem toda a gente é mentirosa e oportunista....
Se o terapeuta aconselhou...
O ter a capacidade de imitar palavras pode ajudar mas não é com certeza a parte mais importante.
Eu não desconfio de ninguém sem tentar perceber melhor as intenções de cada um, se calhar estou errado mas gosto de acreditar que nem toda a gente é mentirosa e oportunista....
Se o terapeuta aconselhou...
VIP Eventos - <a href="http://www.aluguerdetendas.net">Aluguer de Tendas</a>
Para a terapia da fala, qualquer animal seria uma boa ajuda, pois o papel do animal é estimular a vontade da criança em comunicar com o animal e assim esforçar-se mais. O papagaio deve ter sido o animal com o qual a criança mais se identificou.
O ter a capacidade de imitar palavras pode ajudar mas não é com certeza a parte mais importante.
Eu não desconfio de ninguém sem tentar perceber melhor as intenções de cada um, se calhar estou errado mas gosto de acreditar que nem toda a gente é mentirosa e oportunista....
Se o terapeuta aconselhou...
Claro que inerentes a ter um papagaio, existem muitas despesas, entre a alimentação, gaiola, veterinário, etc. Os brinquedos podem sempre ser feitos em casa, recorrendo a matérias primas naturais.
Mas que custa algum dinheiro custa.
O ter a capacidade de imitar palavras pode ajudar mas não é com certeza a parte mais importante.
Eu não desconfio de ninguém sem tentar perceber melhor as intenções de cada um, se calhar estou errado mas gosto de acreditar que nem toda a gente é mentirosa e oportunista....
Se o terapeuta aconselhou...
Claro que inerentes a ter um papagaio, existem muitas despesas, entre a alimentação, gaiola, veterinário, etc. Os brinquedos podem sempre ser feitos em casa, recorrendo a matérias primas naturais.
Mas que custa algum dinheiro custa.
VIP Eventos - <a href="http://www.aluguerdetendas.net">Aluguer de Tendas</a>
-
- Membro
- Mensagens: 183
- Registado: segunda nov 08, 2010 12:02 pm
Oh, Joca....uma criança de 6 anos identificou-se com um Papagaio? Vá lá que não foi com um Panda ou um Tigre de Bengala!!Joaoejoca Escreveu:Para a terapia da fala, qualquer animal seria uma boa ajuda, pois o papel do animal é estimular a vontade da criança em comunicar com o animal e assim esforçar-se mais. O papagaio deve ter sido o animal com o qual a criança mais se identificou.
.

Aqui em causa está apenas o conselho do terapeuta, e na minha opinião acho estranho que tenha referido ESPECIFICAMENTE um Papagaio. As preferências de uma criança de 6 anos, essas variam consoante os desenhos animados que viram nesse dia ou por outra razão qualquer.
Tal como o Joca diz, qualquer animal que interaja com a criança pode ajudar a estimulá-la na terapia. e aqui entre nó não estou nada e ver um Papagaio como o mais indicado para esse efeito.
Mas pronto, esta é a minha opinião e não estou a por de forma nenhuma em causa a veracidade da história. Só acho um conselho estranho que um terapeuta da fala tenha aconselhado especificamente um Papagaio....!!
Uma noite, antes de ir para a cama, o pai de LuÃsa lamentou-se:
– Somos felizes, não nos falta nada, mas não percebo por que é que tenho sempre a impressão de que nos falta qualquer coisa.
A mãe pensou durante uns momentos e disse:
– É verdade! Eu tenho a mesma impressão. Acho que o que nos falta é um animal de estimação.
– Ah! Sim, eu… nós – balbuciou LuÃsa, que também gostaria de dar a sua opinião.
Sem lhe prestar atenção, o pai continuou:
– Tens razão! Para nos sentirmos mesmo bem em nossa casa, precisamos de um animal doméstico. Gostava de ter um cão. Pode levar-se para todo o lado e é um animal fácil de ensinar, que obedece ao menor piscar de olhos. Aliás, todos os meus colegas têm um!
– Ah, não! – replicou a mulher. – Um cão cheira mal e até pode morder. Eu preferia um gato. É um animal mais independente, mais limpo. E é tão agradável ouvi-lo ronronar!
– Talvez, mas não se pode passeá-lo de trela e um gato só faz o que quer! Um gato, nem pensar! – responde o marido.
– E eu… –torna LuÃsa, mas não continua porque ninguém a escuta.
No dia seguinte, como ainda não tinham conseguido chegar a um acordo, os pais de LuÃsa resolveram ir aconselhar-se junto de um especialista, um comerciante de animais. Passaram em revista todos os animais de companhia que estavam na loja, sem conseguir tomar uma decisão.
Já saturado de os ouvir, o dono da loja sugeriu-lhes um papagaio.
– Uma ave que fala até é original! O papagaio é um animal muito inteligente: pode aprender frases inteiras e repeti-las sem o menor erro! Pode assustar os ladrões e guardar a casa. Além disso, as maravilhosas cores da sua plumagem farão um lindo efeito na vossa sala. – E gabava as qualidades do papagaio com tal orgulho que era como se falasse de um filho.
Os seus argumentos foram tão convincentes que os pais da LuÃsa compraram a ave. Aconselhados ainda pelo dono da loja, levaram também o livro Como ensinar o seu papagaio a falar.
Ao voltar da escola, LuÃsa ficou deslumbrada ao ver o papagaio em casa, pois há muito que tinha esse desejo escondido, mas nunca o revelara.
Puxou o sofá para diante da gaiola e sentou-se a contemplar o lindo pássaro durante muito tempo. Tanto, que até se esqueceu de ver o seu programa de televisão preferido. Ele também a observava pelo cantinho do olho, enquanto saltava de um baloiço para o outro com um ar muito atarefado.
Naquela tarde, LuÃsa tinha sido convidada para ir brincar em casa de uma amiga. O pai também saiu para dar uma volta de bicicleta com os amigos, e por isso a mãe começou imediatamente a educação do papagaio, e decidiu dar-lhe a primeira lição. Abriu o manual e leu com muita atenção a primeira frase:
– Bom dia! Eu sou um belo papagaio. Estou bem, obrigado! E você, como está?
O papagaio limitou-se a olhá-la calmamente.
Durante uma hora, a mãe, incansável, repetiu:
– Estou bem, obrigado, obrigado. E você… e você…
Quando, já rouca, parou para descansar, constatou, estupefacta, que o papagaio dormia profundamente.
Desiludida e cansada, passou o resto da tarde a ver televisão.
Durante esse tempo, o pai gabava as qualidades do seu papagaio aos amigos, que o escutavam com, é preciso que se diga, uma pontinha de inveja. Nem todas as pessoas têm a sorte de possuir um animal de companhia tão original.
Quando regressou, a mulher contou-lhe a sua decepção.
– Este papagaio não serve para nada. Recusa-se a falar e adormeceu logo às primeiras palavras da lição.
– É porque não soubeste ensiná-lo. Tu às vezes és muito desajeitada – disse ele encolhendo os ombros. – Amanhã de manhã sou eu que vou tratar dele!
O dia seguinte era um sábado, e mal acabou de tomar o pequeno-almoço, o pai sentou-se diante da gaiola. Olhou para o papagaio com um ar muito severo e disse-lhe em tom autoritário:
– Meu caro papagaio, tens de aprender a falar! Por isso vais escutar o que te digo, vais mostrar-te obediente e repetir comigo: Eu sou um papagaio feliz!
E articulou muito claramente:
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
O pássaro olhou para LuÃsa enroscada no sofá, e bateu levemente as asas. Depois, sacudiu a cabeça e fechou os olhos.
– Eu bem te disse! – exclamou a mulher com um ar triunfante.
O pai decidiu continuar a lição no escritório, num frente a frente com o papagaio.
Ouviram-no repetir incessantemente durante toda a manhã:
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– Ei, não adormeças! Vá, repete, ou ainda te torço o pescoço! – gritava por vezes, irritado.
Ao longo da manhã, a sua voz foi ficando cada vez mais fraca e as frases que o papagaio devia dizer iam ficando cada vez mais curtas.
– Diz: Quim, Quim, Quim… obrigado… sim… muito bem… obrigado…
Ainda tentou alguns:
– P-a, pa, p-a, pa.
Depois, fez-se silêncio absoluto.
Ao almoço, o pai de LuÃsa tinha um ar tão esgotado que parecia ter passado a manhã a carregar pedregulhos. Disse com amargura:
– Se me tivessem dado ouvidos, tÃnhamos comprado um cão. Agora, os meus amigos vão fazer troça de mim. Até me dói a garganta. O palerma do papagaio quase me deixou mudo.
– Mas ele não é um papagaio! – disse LuÃsa muito baixinho.
Mas os pais estavam demasiado ocupados a discutir sobre cães, gatos e papagaios, para lhe prestarem atenção.
Decidiram então levar o papagaio ao dono da loja.
Desta vez, LuÃsa foi autorizada a acompanhá-los. Sentada no banco de trás, com a gaiola nos joelhos, olhava tristemente para a ave, repetindo:
– Mas eu bem lhes digo que tu não és um papagaio!
Sem tentarem perceber o que ela queria dizer, os pais mandaram-na calar:
– LuÃsa, já chega! Nós também estamos muito desiludidos, por isso não digas mais nada! Já temos aborrecimentos que cheguem.
O pai de LuÃsa dirigiu-se ao dono da loja:
– O senhor garantiu-me que este papagaio é inteligente, que é capaz de dizer frases inteiras, quando afinal é incapaz de repetir p-a, pa!
– É mais mudo do que um peixe e mais estúpido do que uma galinha. A única coisa que sabe fazer é dormir. Não se lhe consegue ensinar nada – acrescenta a mulher.
– Se calhar, é tolo ou demasiado novo, muito simplesmente. Em todo o caso nós preferÃamos…
– Novo? Tem setenta e cinco anos! – replicou o vendedor, sem dar tempo ao pai de explicar que queria trocar o papagaio por um cão baixote ou, por que não, um gato siamês. Os pais de LuÃsa olharam um para o outro, surpreendidos.
– O quê? Setenta e cinco anos? Então, talvez seja demasiado velho.
– De modo algum – exclamou o comerciante, já de rosto crispado. – Fiquem a saber que é a idade ideal para o ensinar a falar– acrescentou com desdém.
O pai sentiu-se um pouco mais descansado com a ideia de ter comprado um papagaio de boa qualidade. Mas a mulher insistiu:
– Seja como for, o seu papagaio não fala!
– Mas não é um papagaio! – tentou novamente LuÃsa, muito a medo.
Ocupados a discutir, ninguém lhe deu ouvidos.
– Um bocadinho de paciência! Nós também não aprendemos tudo num dia – concluiu o comerciante.
– Bem – suspirou a mãe resignada – vamos ter de aceitar esta contrariedade com paciência. Vendo bem, um papagaio não é um animal assim tão vulgar!
O marido era exactamente da mesma opinião. Chegados a casa, LuÃsa insistiu:
– Por que é que não me ouvem quando eu digo que não é um papagaio?
– Claro que é um papagaio – respondeu-lhe a mãe já irritada. – Só é preciso ter um pouco de paciência.
Teimosa, LuÃsa repetiu.
– Mas não é um papagaio!
– Então o que é, sua sabichona? – gritou o pai, já fora de si. – É um pinguim?
– Não, simplesmente não é um papagaio; é uma mamagaia! – conseguiu dizer LuÃsa, finalmente.
– Exacto! – respondeu a ave energicamente.
– Ele fala! O nosso papagaio fala! – gritou o pai.
– Não é um papagaio – corrigiu rapidamente a mãe, pois tinha visto que a ave, ofendida, se preparava para voltar a fechar os olhos.
– Bom, que seja então uma mamagaia – disse o pai, feliz da vida por não contrariar ninguém. Depois dirigiu-se à ave.
– Repete: Chamo-me Quim.
– Mas vocês acham que eu sou uma máquina ou algum atendedor de chamadas? – perguntou a mamagaia muito irritada. Detesto repetir duas vezes a mesma coisa; e não posso chamar-me Quim!
– As mamagaias nunca repetem o que lhes mandam dizer – explicou LuÃsa.
– Exacto – disse a mamagaia. – E se agora me dessem uns amendoins?
A mamagaia mostrou-se então muito sociável e conversadora. À noite contou todas as aventuras que tinha vivido nos seus setenta e cinco anos de existência. Tinha viajado muito pelo mundo fora, falava fluentemente treze lÃnguas e dizia que compreendia outras vinte. O pai e a mãe nem acreditavam no que ouviam.
Mas as surpresas ainda não tinham acabado. Quando chegou a hora de ir dormir, a mamagaia assobiou o "Eine kleine Nachtmusik" de Mozart. LuÃsa teve autorização para ouvir tudo até ao fim, e de levar para o quarto – só por uma noite – a gaiola da "sua" mamagaia.
Já tarde, uma enorme barulheira acordou os pais de LuÃsa. Era como se uma orquestra de flautas, cÃmbalos e tambores tivesse entrado em palco.
– Outra vez os vizinhos do quarto andar, até aposto! – rabujou o pai.
– Não. Acho que isto vem do quarto da LuÃsa. – corrigiu a mulher.
Mal entreabriram a porta do corredor, o barulho parou completamente. Intrigados, deram uma olhadela à LuÃsa e à mamagaia. Ambas dormiam serenamente. Dir-se-ia que a lua, que iluminava o quarto com um suave luar, sorria com malÃcia.
Os pais abandonaram o quarto em bicos de pés, sem ouvirem, e ainda bem, os risinhos que LuÃsa e a mamagaia tentavam abafar com dificuldade.
– Somos felizes, não nos falta nada, mas não percebo por que é que tenho sempre a impressão de que nos falta qualquer coisa.
A mãe pensou durante uns momentos e disse:
– É verdade! Eu tenho a mesma impressão. Acho que o que nos falta é um animal de estimação.
– Ah! Sim, eu… nós – balbuciou LuÃsa, que também gostaria de dar a sua opinião.
Sem lhe prestar atenção, o pai continuou:
– Tens razão! Para nos sentirmos mesmo bem em nossa casa, precisamos de um animal doméstico. Gostava de ter um cão. Pode levar-se para todo o lado e é um animal fácil de ensinar, que obedece ao menor piscar de olhos. Aliás, todos os meus colegas têm um!
– Ah, não! – replicou a mulher. – Um cão cheira mal e até pode morder. Eu preferia um gato. É um animal mais independente, mais limpo. E é tão agradável ouvi-lo ronronar!
– Talvez, mas não se pode passeá-lo de trela e um gato só faz o que quer! Um gato, nem pensar! – responde o marido.
– E eu… –torna LuÃsa, mas não continua porque ninguém a escuta.
No dia seguinte, como ainda não tinham conseguido chegar a um acordo, os pais de LuÃsa resolveram ir aconselhar-se junto de um especialista, um comerciante de animais. Passaram em revista todos os animais de companhia que estavam na loja, sem conseguir tomar uma decisão.
Já saturado de os ouvir, o dono da loja sugeriu-lhes um papagaio.
– Uma ave que fala até é original! O papagaio é um animal muito inteligente: pode aprender frases inteiras e repeti-las sem o menor erro! Pode assustar os ladrões e guardar a casa. Além disso, as maravilhosas cores da sua plumagem farão um lindo efeito na vossa sala. – E gabava as qualidades do papagaio com tal orgulho que era como se falasse de um filho.
Os seus argumentos foram tão convincentes que os pais da LuÃsa compraram a ave. Aconselhados ainda pelo dono da loja, levaram também o livro Como ensinar o seu papagaio a falar.
Ao voltar da escola, LuÃsa ficou deslumbrada ao ver o papagaio em casa, pois há muito que tinha esse desejo escondido, mas nunca o revelara.
Puxou o sofá para diante da gaiola e sentou-se a contemplar o lindo pássaro durante muito tempo. Tanto, que até se esqueceu de ver o seu programa de televisão preferido. Ele também a observava pelo cantinho do olho, enquanto saltava de um baloiço para o outro com um ar muito atarefado.
Naquela tarde, LuÃsa tinha sido convidada para ir brincar em casa de uma amiga. O pai também saiu para dar uma volta de bicicleta com os amigos, e por isso a mãe começou imediatamente a educação do papagaio, e decidiu dar-lhe a primeira lição. Abriu o manual e leu com muita atenção a primeira frase:
– Bom dia! Eu sou um belo papagaio. Estou bem, obrigado! E você, como está?
O papagaio limitou-se a olhá-la calmamente.
Durante uma hora, a mãe, incansável, repetiu:
– Estou bem, obrigado, obrigado. E você… e você…
Quando, já rouca, parou para descansar, constatou, estupefacta, que o papagaio dormia profundamente.
Desiludida e cansada, passou o resto da tarde a ver televisão.
Durante esse tempo, o pai gabava as qualidades do seu papagaio aos amigos, que o escutavam com, é preciso que se diga, uma pontinha de inveja. Nem todas as pessoas têm a sorte de possuir um animal de companhia tão original.
Quando regressou, a mulher contou-lhe a sua decepção.
– Este papagaio não serve para nada. Recusa-se a falar e adormeceu logo às primeiras palavras da lição.
– É porque não soubeste ensiná-lo. Tu às vezes és muito desajeitada – disse ele encolhendo os ombros. – Amanhã de manhã sou eu que vou tratar dele!
O dia seguinte era um sábado, e mal acabou de tomar o pequeno-almoço, o pai sentou-se diante da gaiola. Olhou para o papagaio com um ar muito severo e disse-lhe em tom autoritário:
– Meu caro papagaio, tens de aprender a falar! Por isso vais escutar o que te digo, vais mostrar-te obediente e repetir comigo: Eu sou um papagaio feliz!
E articulou muito claramente:
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
O pássaro olhou para LuÃsa enroscada no sofá, e bateu levemente as asas. Depois, sacudiu a cabeça e fechou os olhos.
– Eu bem te disse! – exclamou a mulher com um ar triunfante.
O pai decidiu continuar a lição no escritório, num frente a frente com o papagaio.
Ouviram-no repetir incessantemente durante toda a manhã:
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– EU… SOU… UM… PAPAGAIO… FELIZ.
– Ei, não adormeças! Vá, repete, ou ainda te torço o pescoço! – gritava por vezes, irritado.
Ao longo da manhã, a sua voz foi ficando cada vez mais fraca e as frases que o papagaio devia dizer iam ficando cada vez mais curtas.
– Diz: Quim, Quim, Quim… obrigado… sim… muito bem… obrigado…
Ainda tentou alguns:
– P-a, pa, p-a, pa.
Depois, fez-se silêncio absoluto.
Ao almoço, o pai de LuÃsa tinha um ar tão esgotado que parecia ter passado a manhã a carregar pedregulhos. Disse com amargura:
– Se me tivessem dado ouvidos, tÃnhamos comprado um cão. Agora, os meus amigos vão fazer troça de mim. Até me dói a garganta. O palerma do papagaio quase me deixou mudo.
– Mas ele não é um papagaio! – disse LuÃsa muito baixinho.
Mas os pais estavam demasiado ocupados a discutir sobre cães, gatos e papagaios, para lhe prestarem atenção.
Decidiram então levar o papagaio ao dono da loja.
Desta vez, LuÃsa foi autorizada a acompanhá-los. Sentada no banco de trás, com a gaiola nos joelhos, olhava tristemente para a ave, repetindo:
– Mas eu bem lhes digo que tu não és um papagaio!
Sem tentarem perceber o que ela queria dizer, os pais mandaram-na calar:
– LuÃsa, já chega! Nós também estamos muito desiludidos, por isso não digas mais nada! Já temos aborrecimentos que cheguem.
O pai de LuÃsa dirigiu-se ao dono da loja:
– O senhor garantiu-me que este papagaio é inteligente, que é capaz de dizer frases inteiras, quando afinal é incapaz de repetir p-a, pa!
– É mais mudo do que um peixe e mais estúpido do que uma galinha. A única coisa que sabe fazer é dormir. Não se lhe consegue ensinar nada – acrescenta a mulher.
– Se calhar, é tolo ou demasiado novo, muito simplesmente. Em todo o caso nós preferÃamos…
– Novo? Tem setenta e cinco anos! – replicou o vendedor, sem dar tempo ao pai de explicar que queria trocar o papagaio por um cão baixote ou, por que não, um gato siamês. Os pais de LuÃsa olharam um para o outro, surpreendidos.
– O quê? Setenta e cinco anos? Então, talvez seja demasiado velho.
– De modo algum – exclamou o comerciante, já de rosto crispado. – Fiquem a saber que é a idade ideal para o ensinar a falar– acrescentou com desdém.
O pai sentiu-se um pouco mais descansado com a ideia de ter comprado um papagaio de boa qualidade. Mas a mulher insistiu:
– Seja como for, o seu papagaio não fala!
– Mas não é um papagaio! – tentou novamente LuÃsa, muito a medo.
Ocupados a discutir, ninguém lhe deu ouvidos.
– Um bocadinho de paciência! Nós também não aprendemos tudo num dia – concluiu o comerciante.
– Bem – suspirou a mãe resignada – vamos ter de aceitar esta contrariedade com paciência. Vendo bem, um papagaio não é um animal assim tão vulgar!
O marido era exactamente da mesma opinião. Chegados a casa, LuÃsa insistiu:
– Por que é que não me ouvem quando eu digo que não é um papagaio?
– Claro que é um papagaio – respondeu-lhe a mãe já irritada. – Só é preciso ter um pouco de paciência.
Teimosa, LuÃsa repetiu.
– Mas não é um papagaio!
– Então o que é, sua sabichona? – gritou o pai, já fora de si. – É um pinguim?
– Não, simplesmente não é um papagaio; é uma mamagaia! – conseguiu dizer LuÃsa, finalmente.
– Exacto! – respondeu a ave energicamente.
– Ele fala! O nosso papagaio fala! – gritou o pai.
– Não é um papagaio – corrigiu rapidamente a mãe, pois tinha visto que a ave, ofendida, se preparava para voltar a fechar os olhos.
– Bom, que seja então uma mamagaia – disse o pai, feliz da vida por não contrariar ninguém. Depois dirigiu-se à ave.
– Repete: Chamo-me Quim.
– Mas vocês acham que eu sou uma máquina ou algum atendedor de chamadas? – perguntou a mamagaia muito irritada. Detesto repetir duas vezes a mesma coisa; e não posso chamar-me Quim!
– As mamagaias nunca repetem o que lhes mandam dizer – explicou LuÃsa.
– Exacto – disse a mamagaia. – E se agora me dessem uns amendoins?
A mamagaia mostrou-se então muito sociável e conversadora. À noite contou todas as aventuras que tinha vivido nos seus setenta e cinco anos de existência. Tinha viajado muito pelo mundo fora, falava fluentemente treze lÃnguas e dizia que compreendia outras vinte. O pai e a mãe nem acreditavam no que ouviam.
Mas as surpresas ainda não tinham acabado. Quando chegou a hora de ir dormir, a mamagaia assobiou o "Eine kleine Nachtmusik" de Mozart. LuÃsa teve autorização para ouvir tudo até ao fim, e de levar para o quarto – só por uma noite – a gaiola da "sua" mamagaia.
Já tarde, uma enorme barulheira acordou os pais de LuÃsa. Era como se uma orquestra de flautas, cÃmbalos e tambores tivesse entrado em palco.
– Outra vez os vizinhos do quarto andar, até aposto! – rabujou o pai.
– Não. Acho que isto vem do quarto da LuÃsa. – corrigiu a mulher.
Mal entreabriram a porta do corredor, o barulho parou completamente. Intrigados, deram uma olhadela à LuÃsa e à mamagaia. Ambas dormiam serenamente. Dir-se-ia que a lua, que iluminava o quarto com um suave luar, sorria com malÃcia.
Os pais abandonaram o quarto em bicos de pés, sem ouvirem, e ainda bem, os risinhos que LuÃsa e a mamagaia tentavam abafar com dificuldade.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 1033
- Registado: terça nov 30, 2010 2:58 pm
E o moral desta loooooonga historia é?