Cães e crianças
Moderador: mcerqueira
Boa tarde a todos!
Gostava de questionar-vos sobre a seguinte situação:
Uma familía adquire um cachorro. Dessa família faz parte uma criança q, no entanto, não vive lá em casa em permanência. Apenas lá vive aos fins de semana e não todos.
Esta situação para o cão/cachorro é indiferente e, portanto, semelhante a qqr outra relação cão <-> criança ou requer, da parte do dono, naturalmente, alguma atenção especial?
Antecipadamente grato,
Free
Gostava de questionar-vos sobre a seguinte situação:
Uma familía adquire um cachorro. Dessa família faz parte uma criança q, no entanto, não vive lá em casa em permanência. Apenas lá vive aos fins de semana e não todos.
Esta situação para o cão/cachorro é indiferente e, portanto, semelhante a qqr outra relação cão <-> criança ou requer, da parte do dono, naturalmente, alguma atenção especial?
Antecipadamente grato,
Free
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- Mensagens: 724
- Registado: sexta out 24, 2003 5:01 pm
- Localização: Dylan, epagneul breton
Olá, bemvindo ao forum!
Com certeza que outros membros poderam responder-lhe com mais conhecimentos do que eu, que sou uma dona um bocado inexperiente, mas igualmente gostava de deixar uma pequena contribuição:
Eu tenho duas filhas de 11 e 14 anos que vivem cá em casa permanentemente, mas recebemos as visitas das amigas delas e dos meus sobrinhos (dois rapaces de 7 e 10 anos) que ás vezes ficam cá a dormir. O meu cãozinho mostra-se mais exitado e irrequieto quando chega a casa qualquer pessoa que ele não conhece, mas os miudos que ele já conhece porque cá já estiveram, com esses é muito meigo, um bocadinho chato quando pula para cima deles ou insiste em trazer o seu churro para eles atirar mais uma vez, mas pronto, gosta de os ver em casa e de brincar com eles.
Certamente que o meu cão gosta imenso de crianças, é uma raça que só presta para brincar
, mas acho que qualquer cão educado com amor numa casa onde há miudos (embora não seja permanentemente) adora brincar com eles.
Alicia
Com certeza que outros membros poderam responder-lhe com mais conhecimentos do que eu, que sou uma dona um bocado inexperiente, mas igualmente gostava de deixar uma pequena contribuição:
Eu tenho duas filhas de 11 e 14 anos que vivem cá em casa permanentemente, mas recebemos as visitas das amigas delas e dos meus sobrinhos (dois rapaces de 7 e 10 anos) que ás vezes ficam cá a dormir. O meu cãozinho mostra-se mais exitado e irrequieto quando chega a casa qualquer pessoa que ele não conhece, mas os miudos que ele já conhece porque cá já estiveram, com esses é muito meigo, um bocadinho chato quando pula para cima deles ou insiste em trazer o seu churro para eles atirar mais uma vez, mas pronto, gosta de os ver em casa e de brincar com eles.
Certamente que o meu cão gosta imenso de crianças, é uma raça que só presta para brincar



Alicia
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- Membro Veterano
- Mensagens: 7062
- Registado: sexta mai 10, 2002 3:46 pm
- Localização: labradora retriever ZORRA
periquito FALCANITO
Não me parece que venha a ter qualquer problema.
Têm de ser apresentados, em especial se o cão fôr um cão de guarda e a criança avisada se fôr muito pequena (não pode puxar as orelhas ou meter os dedos nos olhos do cão e assim...).
Lembre-se que nunca, mas nunca se deixa uma criança sózinha com um cão (accidents will happen, não é verdade ?).
Tudo depende do cão e da criança mas, em princípio, não há razão para pensar que se vão dar mal...antes pelo contrário.
Têm de ser apresentados, em especial se o cão fôr um cão de guarda e a criança avisada se fôr muito pequena (não pode puxar as orelhas ou meter os dedos nos olhos do cão e assim...).
Lembre-se que nunca, mas nunca se deixa uma criança sózinha com um cão (accidents will happen, não é verdade ?).
Tudo depende do cão e da criança mas, em princípio, não há razão para pensar que se vão dar mal...antes pelo contrário.
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- Membro Veterano
- Mensagens: 506
- Registado: quinta jan 30, 2003 9:51 am
- Localização: 2 cadelas e um cão
Quanto a mim acho que terá que ter um cuidado especial pois os cachorros são muito ciumentos e ficam excitados com a presença de elementos novos no seu território.
Reitero o conselho do aisd : nunca deixe o cachorro com a criança sem vigilância de um adulto.
Bom dia para si FREE
Reitero o conselho do aisd : nunca deixe o cachorro com a criança sem vigilância de um adulto.
Bom dia para si FREE
Olá
Antes de mais, tem que ter em linha de conta o cão em si, a raça, o temperamento e também a idade da(s) criança(s).
Qualquer cão que seja criado com as próprias, não terá uma atitude agressiva, gratuita, para com elas (salvo excepções, mau carácter do cão, condutas desiquilibradas e mau ensinamento por parte dos adultos).
Isto a nível diário, o contacto existente, vai criar laços de amizade e ao mesmo tempo, por parte do cão, tentativa de dominância, coisa que desde logo tem que ficar bem esclarecida que, quem manda são os adultos, crianças e por fim o ele.
Se houver boas regras de educação, não existirá grandes problemas de relacionamento.
No meu caso, tendo 2 cães de raças bastante distintas, quer fisicamente quer de temperamento e ambos obedecem aos meus filhos, seja do mais velho ao mais novo.
Por isso, é fundamental que desde cachorrinhos, sejam habituados a estar com elas mas, olhá-las não como um "igual" mas sim como um "líder", para que não hajam tentativas de sobreposição mas sim sentido de obediência.
Tente que exista uma boa sociabilização e quando deixados só com o cão, leve em conta a idade da criança, pelo que o cão ao brincar pode sem querer, magoá-la.
Contudo, não se esqueça que é um cão e como qualquer um da sua espécie, é instintivo e por vezes em situações que o exigem, quase que voltam aos seus primórdios, agindo instintivamente, quer seja por refeição, território ou cadela em cio.
Felicidades
Antes de mais, tem que ter em linha de conta o cão em si, a raça, o temperamento e também a idade da(s) criança(s).
Qualquer cão que seja criado com as próprias, não terá uma atitude agressiva, gratuita, para com elas (salvo excepções, mau carácter do cão, condutas desiquilibradas e mau ensinamento por parte dos adultos).
Isto a nível diário, o contacto existente, vai criar laços de amizade e ao mesmo tempo, por parte do cão, tentativa de dominância, coisa que desde logo tem que ficar bem esclarecida que, quem manda são os adultos, crianças e por fim o ele.
Se houver boas regras de educação, não existirá grandes problemas de relacionamento.
No meu caso, tendo 2 cães de raças bastante distintas, quer fisicamente quer de temperamento e ambos obedecem aos meus filhos, seja do mais velho ao mais novo.
Por isso, é fundamental que desde cachorrinhos, sejam habituados a estar com elas mas, olhá-las não como um "igual" mas sim como um "líder", para que não hajam tentativas de sobreposição mas sim sentido de obediência.
Tente que exista uma boa sociabilização e quando deixados só com o cão, leve em conta a idade da criança, pelo que o cão ao brincar pode sem querer, magoá-la.
Contudo, não se esqueça que é um cão e como qualquer um da sua espécie, é instintivo e por vezes em situações que o exigem, quase que voltam aos seus primórdios, agindo instintivamente, quer seja por refeição, território ou cadela em cio.
Felicidades
ola boa noite!!
na minha opiniao convem ter uma atencao especial pois o cao pode sentir ciumes eu digo isso pois tenho um dogue alemao e quando a minha filha nasceu andava um bocado ciumento mas agora ela ta a caminho dos quatro meses e ele tem uma adoracao por ela incrivel, aquilo ao principio era novidade para ele agora ja se habituou e sabe que tem o mesmo carinho e atencao dos donos como tinha antigamente.
Cláudia
na minha opiniao convem ter uma atencao especial pois o cao pode sentir ciumes eu digo isso pois tenho um dogue alemao e quando a minha filha nasceu andava um bocado ciumento mas agora ela ta a caminho dos quatro meses e ele tem uma adoracao por ela incrivel, aquilo ao principio era novidade para ele agora ja se habituou e sabe que tem o mesmo carinho e atencao dos donos como tinha antigamente.





Cláudia
Boa tarde a todos... ou melhor... a todas...
Tem piada q, pela natureza da situação, pensava obter mais respostas de foristas masculinos... Mas, evidentemente, fiquei muito satisfeito e mais elucidado pelas respostas de todas as Senhoras q tiveram a amabilidade de o fazer.
Então, pelo q li, de uma maneira geral, esta é uma situação q não traz, digamos assim, nada de novo para o cão; i.e. é um normal relacionamento cão-criança independentemente de ser diário, semanal, quinzenal ou... "what ever"... com todos os cuidados inerentes e para os quais eu já estava alertado mas nunca é demais referi-los (um obrigado especial à aisd pelos avisos a fazer à criança e à Bibocas pelos avisos sobre a educação do cão e do seu - do cão - lugar na hierarquia
)
No entanto, um outro aspecto foi focado e q me despertou mais a atenção: o dos eventuais cíumes do cão... (a talhe de foice, atenção reforçada pela leitura do tópico da Dalilah sobre a mordidela à sobrinha q tb me parece ser um caso de cíumes, ainda q noutra situação e, sobretudo, noutro contexto).
Na realidade, um cenário previsível é este: sendo a família em causa composta por dois adultos e a criança q, no entanto, só vive em lá em casa em alguns fins de semana, é natural q com a eventual chegada do cachorro este se torne, durante a semana, o centro das atenções. Ao fim de semana com a criança, o centro das atenções deslocar-se-á para esta. (OK... é evidente q na prática as coisas não devem ser, não são e nem serão tão estanques como assim, por escrito, pode parecer... tipo durante a semana só cão-só cão-só cão e ao fds só criança-só criança-só criança... por favor, dêem o devido desconto à expressão "centro das atenções")
Até q ponto isto causará crises de cíume ao cachorro? Até q ponto o ele ser durante 5 a 10 dias o centro das atenções e depois, por 2 dias, ver a sua importância (em termos de atenção dispensada) diminuida e, talvez pior ainda, este ciclo repetir-se, poderá influenciar o seu comportamento?
Cumps,
Free
Tem piada q, pela natureza da situação, pensava obter mais respostas de foristas masculinos... Mas, evidentemente, fiquei muito satisfeito e mais elucidado pelas respostas de todas as Senhoras q tiveram a amabilidade de o fazer.

Então, pelo q li, de uma maneira geral, esta é uma situação q não traz, digamos assim, nada de novo para o cão; i.e. é um normal relacionamento cão-criança independentemente de ser diário, semanal, quinzenal ou... "what ever"... com todos os cuidados inerentes e para os quais eu já estava alertado mas nunca é demais referi-los (um obrigado especial à aisd pelos avisos a fazer à criança e à Bibocas pelos avisos sobre a educação do cão e do seu - do cão - lugar na hierarquia

No entanto, um outro aspecto foi focado e q me despertou mais a atenção: o dos eventuais cíumes do cão... (a talhe de foice, atenção reforçada pela leitura do tópico da Dalilah sobre a mordidela à sobrinha q tb me parece ser um caso de cíumes, ainda q noutra situação e, sobretudo, noutro contexto).
Na realidade, um cenário previsível é este: sendo a família em causa composta por dois adultos e a criança q, no entanto, só vive em lá em casa em alguns fins de semana, é natural q com a eventual chegada do cachorro este se torne, durante a semana, o centro das atenções. Ao fim de semana com a criança, o centro das atenções deslocar-se-á para esta. (OK... é evidente q na prática as coisas não devem ser, não são e nem serão tão estanques como assim, por escrito, pode parecer... tipo durante a semana só cão-só cão-só cão e ao fds só criança-só criança-só criança... por favor, dêem o devido desconto à expressão "centro das atenções")
Até q ponto isto causará crises de cíume ao cachorro? Até q ponto o ele ser durante 5 a 10 dias o centro das atenções e depois, por 2 dias, ver a sua importância (em termos de atenção dispensada) diminuida e, talvez pior ainda, este ciclo repetir-se, poderá influenciar o seu comportamento?
Cumps,
Free
olá
Em relação ao ser o "centro das atenções", isso só acontecerá se você o permitir. Se desde o inicío tratar o cachorro e mais tarde cão, como "cão" que é e não como humano, terá menos probalidades de isso vir a acontecer. Pelo menos no meu caso tem dado resultado.
Os meus cães não têm ciúmes dos meus filhos, apenas têm ciúmes um do outro. Quando estou com os meus filhos, seja a brincar ou ao colo (a mais nova), eles se tiverem que se chegar a nós chegam, apenas pela companhia e nunca como tentativa de "roubar" a atenção.
Claro que, quando estou com um, o outro vem logo e, geralmente o meu fila nem sequer deixa o labrador se aproximar e se não for repreendido, pode-lhe até morder.
Acho que o fundamental, é o animal saber a seu lugar hierárquico na família e este, não pode estar nem acima nem ao nível dos donos.
Acho que faz muitíssimo bem em se informar primeiro mas, não entre muito em stress e tente na educação do cachorro ser sempre firme. Se é não, é não mesmo. Os cães são inteligentes o suficiente para perceberem que, se vacilamos uma vez, vacilaremos nas vezes seguintes. E é apartir daí que começam os problemas.
Felicidades,
Em relação ao ser o "centro das atenções", isso só acontecerá se você o permitir. Se desde o inicío tratar o cachorro e mais tarde cão, como "cão" que é e não como humano, terá menos probalidades de isso vir a acontecer. Pelo menos no meu caso tem dado resultado.
Os meus cães não têm ciúmes dos meus filhos, apenas têm ciúmes um do outro. Quando estou com os meus filhos, seja a brincar ou ao colo (a mais nova), eles se tiverem que se chegar a nós chegam, apenas pela companhia e nunca como tentativa de "roubar" a atenção.
Claro que, quando estou com um, o outro vem logo e, geralmente o meu fila nem sequer deixa o labrador se aproximar e se não for repreendido, pode-lhe até morder.
Acho que o fundamental, é o animal saber a seu lugar hierárquico na família e este, não pode estar nem acima nem ao nível dos donos.
Acho que faz muitíssimo bem em se informar primeiro mas, não entre muito em stress e tente na educação do cachorro ser sempre firme. Se é não, é não mesmo. Os cães são inteligentes o suficiente para perceberem que, se vacilamos uma vez, vacilaremos nas vezes seguintes. E é apartir daí que começam os problemas.
Felicidades,
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- Localização: 1 caniche, 3 rafeiros, 1 Dogue Alemão, 4 gatos srd, 1 persa, 1 maçarongo, 1 caturra
Eu muito sinceramente não sei, mas acho que se for uma raça que goste especialmente de crianças acho que vai sentir alguma falta desse mesmo contacto.
Olá,Rosinha2000 Escreveu: Eu muito sinceramente não sei, mas acho que se for uma raça que goste especialmente de crianças acho que vai sentir alguma falta desse mesmo contacto.
Mas, se analisar-mos bem, todos ou quase todos os cães gostam de crianças, se criados com elas.
Aquilo que eu tento explicar é que, mesmo nas brincadeiras, o cachorro e/ou cão, vai tentar impôr-se. Isto verifica-se por vezes com adultos, quanto mais com crianças sejam elas crescidinhas ou de tenra idade.
Claro que se deve deixar cães e crianças brincarem, mas é preciso que estas tenham noção até onde as brincadeiras podem ir, já que para o cachorro, se este não for previamente ensinado, irá brincar até aos seus limites.
Uma coisa que eu nunca deixei e sempre ensinei aos meus filhos foi que, em qualquer brincadeira, o cão não pode "elevar-se" nem eles se "baixarem".
Para o cachorro, o brincar com uma criança, fá-lo-á como se de um outro cachorro se tratasse e, se não houver ninguém por trás que os controle e vigie, poderá vir a acontecer algum acidente.
Os cachorros / cães, tendem a empolgar-se com as brincadeiras e depois, já se sabe...
Olá !!!
o meu caso tenho vindo a observar a relação que a Loba desenvolveu com meu sobrinho, ele tem 15 meses e ela 10.
Desde que a Loba foi lá pra casa que tentámos que ela se habituasse á convivência com outras pessoas, principalmente com o bébé, visto morarmos no mesmo prédio a proximidade é evidente.
O minímo que posso dizer é que se dão ás mil maravilhas, correm juntos, a Loba lambe-o todo, ele coloca as mãos na boca dela e ela mordisca-o mas com muito jeitinho. Mas atenção nada disto é fora dos nossos olhos, tanto os animais como as crianças são imprevisíveis, um movimento mais brusco por parte da criança pode ser interpretado como uma agressão e aí a coisa pode-se complicar.
Mas em geral penso que a convivência é benéfica pra ambos.
Jocas PatCris
o meu caso tenho vindo a observar a relação que a Loba desenvolveu com meu sobrinho, ele tem 15 meses e ela 10.
Desde que a Loba foi lá pra casa que tentámos que ela se habituasse á convivência com outras pessoas, principalmente com o bébé, visto morarmos no mesmo prédio a proximidade é evidente.
O minímo que posso dizer é que se dão ás mil maravilhas, correm juntos, a Loba lambe-o todo, ele coloca as mãos na boca dela e ela mordisca-o mas com muito jeitinho. Mas atenção nada disto é fora dos nossos olhos, tanto os animais como as crianças são imprevisíveis, um movimento mais brusco por parte da criança pode ser interpretado como uma agressão e aí a coisa pode-se complicar.
Mas em geral penso que a convivência é benéfica pra ambos.
Jocas PatCris
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Olá,
Mas, se analisar-mos bem, todos ou quase todos os cães gostam de crianças, se criados com elas.
Aquilo que eu tento explicar é que, mesmo nas brincadeiras, o cachorro e/ou cão, vai tentar impôr-se. Isto verifica-se por vezes com adultos, quanto mais com crianças sejam elas crescidinhas ou de tenra idade.
Claro que se deve deixar cães e crianças brincarem, mas é preciso que estas tenham noção até onde as brincadeiras podem ir, já que para o cachorro, se este não for previamente ensinado, irá brincar até aos seus limites.
Uma coisa que eu nunca deixei e sempre ensinei aos meus filhos foi que, em qualquer brincadeira, o cão não pode "elevar-se" nem eles se "baixarem".
Mas, se analisar-mos bem, todos ou quase todos os cães gostam de crianças, se criados com elas.
Aquilo que eu tento explicar é que, mesmo nas brincadeiras, o cachorro e/ou cão, vai tentar impôr-se. Isto verifica-se por vezes com adultos, quanto mais com crianças sejam elas crescidinhas ou de tenra idade.
Claro que se deve deixar cães e crianças brincarem, mas é preciso que estas tenham noção até onde as brincadeiras podem ir, já que para o cachorro, se este não for previamente ensinado, irá brincar até aos seus limites.
Uma coisa que eu nunca deixei e sempre ensinei aos meus filhos foi que, em qualquer brincadeira, o cão não pode "elevar-se" nem eles se "baixarem".
Devo discordar, a minha bolinhas que morreu à cerca de 1 Mes com 15 anos de idade não gostava de crianças, e tendo eu 27...não é dificil fazer as contas para saber que idade tinha eu quando a deram aos meus pais...sempre lidou com crianças, mas simplemente não morria de amores por elas...vá-se lá saber porque
Devo discordar, a minha bolinhas que morreu à cerca de 1 Mes com 15 anos de idade não gostava de crianças, e tendo eu 27...não é dificil fazer as contas para saber que idade tinha eu quando a deram aos meus pais...sempre lidou com crianças, mas simplemente não morria de amores por elas...vá-se lá saber porque [/quote]
Olá
Conforme se diz: "... a excepção confirma a regra".
Olá
Conforme se diz: "... a excepção confirma a regra".

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- Membro
- Mensagens: 160
- Registado: quarta jan 29, 2003 4:48 pm
- Localização: Golden Retriever, Perdigueiro Português, Agapornis.
Boa noite,
Fez muito bem em colocar este tópico porque julgo ser muito importante este assunto, quanto mais não seja para evitar problemas, que muitas vezes não têm explicação.
No meu caso e independentemente dos meus cães serem de raças muito pacíficas, não facilito minimamente, porque não estão habituados a ter contacto com crianças.
Julgo que não se deve olhar à raça do cão, mas sim ao saber se o cão está ou não habituado a determinados factores, neste caso especifico, o contacto com crianças.
Eu posso ter, por exemplo, um Fila de S. Miguel e não ter problema nenhum no contacto com crianças e posso ter, por exemplo, um Golden Retriever em quem não confio minimanente, só por saber que esse contacto nunca existiu.
Esta é a minha opinião e quanto a mim, mais vale prevenir do que remediar, especialmente quando se trata de crianças.
João
Fez muito bem em colocar este tópico porque julgo ser muito importante este assunto, quanto mais não seja para evitar problemas, que muitas vezes não têm explicação.
No meu caso e independentemente dos meus cães serem de raças muito pacíficas, não facilito minimamente, porque não estão habituados a ter contacto com crianças.
Julgo que não se deve olhar à raça do cão, mas sim ao saber se o cão está ou não habituado a determinados factores, neste caso especifico, o contacto com crianças.
Eu posso ter, por exemplo, um Fila de S. Miguel e não ter problema nenhum no contacto com crianças e posso ter, por exemplo, um Golden Retriever em quem não confio minimanente, só por saber que esse contacto nunca existiu.
Esta é a minha opinião e quanto a mim, mais vale prevenir do que remediar, especialmente quando se trata de crianças.
João