isto para mim é um reflexo claro de que a sociedade portuguesa vive cada vez mais de aparências e não está claramente preparada para saber o que é um animal e suas necessidades, do doméstico ao selvagem.
Acho que as organizações ambientais, apesar de fazerem um trabalho louvável, devem investir mais na informação exaustiva das pessoas, por via de palestras, panfletos, etc. Eu tornei-me cada vez mais activa nesta causa, acho que não estamos perdidos, e sei que um dia vamos chegar a um entendimento do que é realmente um animal e as suas necessidades, bem como o que é um animal de estimação, e um animal que não cabe nos parâmetros de animal de estimação por muito que gostemos de o ver enfiado num aquário a receber uns mimos, uns ratos congelados e uns camarões.
Acho que somos poucos mas estamos a crescer, e de uma forma ou de outra vamos alertando as pessoas que nos rodeiam para estas problemáticas. Façamo-lo de maneira cordial, sucinta, com a informação que temos, e unamo-nos em vez de deixarmos quezílias pessoais e escaramuças não resolvidas tomarem conta de nós quando, aparentemente lutamos todos pela mesma causa.
«None are more hopelessly enslaved than those who falsely believe they are free»