há uma solução. começar a actuar nas causas do abandono e não nas consequências.MariaChica Escreveu:Isso é ser realista, não é ser "politicamente correcto".LuMaria Escreveu:Aqui na arca, ser politicamente correcto é ser pró-abate massivo e depois... depois logo se vê.
Mais a mais, rafeiro não é cão. É assim qualquer coisa que está a mais. Tipo, anti-natura.
Ou, por acaso, alguém ainda acha que há outra solução? Que há família para todos os animais recolhidos e errantes? Que a esterilização resolve o assunto? Poderá reduzir o número de animais errantes e recolhidos, mas muito insignificantemente.
Iniciativa do BE: nova política controlo de animais errantes
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Eu não sei o que pensam os demais, mas o que eu escrevi foi que as duas coisas são complementares, ou seja, só esterilizar (neste momento) não chega, e obviamente que não chega também limitarmo-nos a eutanasiar os animais sem fechar a ‘torneira’ de onde eles vêm.Não. Não é ser realista. É ser sapateiro. Uma politica de abate massivo sem uma politica de esterilização bem implementada, uma politica efectiva de protecção aos animais, uma politica efectiva de identificação dos animais e penalização de infractores, bem como uma massiva campanha de sensibilização, é apenas esvaziar para voltar a encher e esvaziar e encher outra vez.
O que eu pergunto às pessoas é o que sugerem que se faça aos milhares de animais errantes que JÀ CÀ ESTÂO e que ainda vão continuar a aumentar por muito tempo, até que a tal ‘politica de esterilização massiva’ e de ‘consciencialização’ dê frutos?
A LuMaria ainda consegue ser congruente com o que diz, relativamente a fazer-lhe impressão o abate de milhares de animais, uma vez que não come carne……mas os outros que até gostam do seu bifinho e do seu peixinho, só os choca a morte de cães e gatos? Então e os outros animais, só porque são para comer têm menos direitos? Então a questão é de necessidade e finalidade (alimentação) ou dos direitos e do bem-estar animal?
Eu pela minha parte defendo que se deve actuar nas causas E nas consequências!há uma solução. começar a actuar nas causas do abandono e não nas consequências
O que sugere a Charlie, de forma genérica, que se faça para actuar nas causas do abandono? E qual é o prazo que a Charlie2 pensa que seria legítimo pensar que essa actuação sobre as causas ia necessitar para acabar efectivamente com os abandonos?
Eu confesso que até acho alguma piada à firmeza com que defendem as vossas convicções, deviam filiar-se no Bloco de Esquerda. Eventualmente poderiam sugerir uma Lei para obrigar as pessoas a não abandonar cães e que quem o fizesse fosse preso de imediato por vários anos. Ou a esterilização obrigatória de todos os animais de companhia..quem Sabe! Ou mesmo a instituição de uma disciplina obrigatória nas escolas sobre ‘Bem estar animal’! Ou a criação de canis de recolha oficiais com lotação digna para milhares de animais em condições de luxo e com direito a todo o tipo de cuidados até ao final da velhice destes! Ficam as sugestões….mas espero ansiosamente pelas da Charlie2!
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Concordo que é exactamente aí que se deve actuar. Começar pelo início e não pelo fim que já sabemos qual é.Charlie2 Escreveu:há uma solução. começar a actuar nas causas do abandono e não nas consequências.MariaChica Escreveu:Isso é ser realista, não é ser "politicamente correcto".LuMaria Escreveu:Aqui na arca, ser politicamente correcto é ser pró-abate massivo e depois... depois logo se vê.
Mais a mais, rafeiro não é cão. É assim qualquer coisa que está a mais. Tipo, anti-natura.
Ou, por acaso, alguém ainda acha que há outra solução? Que há família para todos os animais recolhidos e errantes? Que a esterilização resolve o assunto? Poderá reduzir o número de animais errantes e recolhidos, mas muito insignificantemente.
Mas persiste um problema: Que se vai fazer aos animais já recolhidos e aos errantes?
Я ненавижу рыбой и ложных друзей животных. Ненавижу еще больше евангелистов ерунда.
O que se tem feito até agora, assassinar.MariaChica Escreveu:Concordo que é exactamente aí que se deve actuar. Começar pelo início e não pelo fim que já sabemos qual é.Charlie2 Escreveu:há uma solução. começar a actuar nas causas do abandono e não nas consequências.MariaChica Escreveu:Isso é ser realista, não é ser "politicamente correcto".LuMaria Escreveu:Aqui na arca, ser politicamente correcto é ser pró-abate massivo e depois... depois logo se vê.
Mais a mais, rafeiro não é cão. É assim qualquer coisa que está a mais. Tipo, anti-natura.
Ou, por acaso, alguém ainda acha que há outra solução? Que há família para todos os animais recolhidos e errantes? Que a esterilização resolve o assunto? Poderá reduzir o número de animais errantes e recolhidos, mas muito insignificantemente.
Mas persiste um problema: Que se vai fazer aos animais já recolhidos e aos errantes?
É incomparável a morte de um animal que dá a vida para alimentar outras vidas e a morte inútil de animais de companhia, apenas porque estão a mais.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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Para os animais o resultado é o mesmo, independentemente dos motivos que se dão à sua morte. Mas, por alguma razão, a LuMaria diz que os que são mortos nos canis e gatis são “assassinados”, os que são mortos nos matadouros são “abatidos para consumo”. Já percebi pela forma como distingue na sua frase “Animais de Companhia” dos demais, que existe alguma espécie de classificação que torna uns mais importantes para nós que outros. Assim, desde logo admite-se a possibilidade de classificações diversas, de acordo com diversas culturas ou mesmo a diversa educação ou a mentalidade de cada ser humano enquanto indivíduo. Logo, admite-se tudo, e será um abuso querer impor o que quer que seja como ‘O Certo’ a outros. Em suma, fica-se sem legitimidade para ditar para que lado deve ir a tal “mudança de consciências”!O que se tem feito até agora, assassinar.
É incomparável a morte de um animal que dá a vida para alimentar outras vidas e a morte inútil de animais de companhia, apenas porque estão a mais.
Para os animais, a finalidade da sua morte é irrelevante, mas o que está aqui em causa é apenas o alivio das nossas consciências pelos vistos. Os animais e os seus direitos são irrelevantes, o que importa mesmo é o grau de “incomodo” que o que se faz aos diversos animais causa às nossas cabecinhas….entendi.
Enfim….a hipocrisia do ser humano no seu melhor. Pelos vistos não somos muito melhores que os políticos.
Se não consegue ver a diferença entre morte/abate para alimentação e morte/abate/assassinio por logistica também não sou eu que vou explicar. Essa discussão está mais do que batida em tópicos de vegetarianismo e afins. Mais a mais não tenho paciência para quem encara este verdadeiro terror com chalaças e argumentos chapa 5 à falta de melhor.Terugkeren Escreveu:Para os animais o resultado é o mesmo, independentemente dos motivos que se dão à sua morte. Mas, por alguma razão, a LuMaria diz que os que são mortos nos canis e gatis são “assassinados”, os que são mortos nos matadouros são “abatidos para consumo”. Já percebi pela forma como distingue na sua frase “Animais de Companhia” dos demais, que existe alguma espécie de classificação que torna uns mais importantes para nós que outros. Assim, desde logo admite-se a possibilidade de classificações diversas, de acordo com diversas culturas ou mesmo a diversa educação ou a mentalidade de cada ser humano enquanto indivíduo. Logo, admite-se tudo, e será um abuso querer impor o que quer que seja como ‘O Certo’ a outros. Em suma, fica-se sem legitimidade para ditar para que lado deve ir a tal “mudança de consciências”!O que se tem feito até agora, assassinar.
É incomparável a morte de um animal que dá a vida para alimentar outras vidas e a morte inútil de animais de companhia, apenas porque estão a mais.
Para os animais, a finalidade da sua morte é irrelevante, mas o que está aqui em causa é apenas o alivio das nossas consciências pelos vistos. Os animais e os seus direitos são irrelevantes, o que importa mesmo é o grau de “incomodo” que o que se faz aos diversos animais causa às nossas cabecinhas….entendi.
Enfim….a hipocrisia do ser humano no seu melhor. Pelos vistos não somos muito melhores que os políticos.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
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Os meus argumentos não são chapa 5, são antes o que concluo do que aqui vai sendo escrito face ao que eu penso. Mas se é ESTA a argumentação, esta sim chapa 5, que a LuMaria tem para contrapor ao que eu disse, então realmente também não tenho nada mais a discutir sobre este tema consigo.LuMaria Escreveu: Se não consegue ver a diferença entre morte/abate para alimentação e morte/abate/assassinio por logistica também não sou eu que vou explicar. Essa discussão está mais do que batida em tópicos de vegetarianismo e afins. Mais a mais não tenho paciência para quem encara este verdadeiro terror com chalaças e argumentos chapa 5 à falta de melhor.
Para o que possa importar aos demais intervenientes no tópico, retive destas últimas intervenções que existem animais que são mais animais que outros e que não é a morte de animais em si mesma que importa, mas sim a validade dos motivos. Validade essa que depende sempre de pessoa para pessoa e que, admitamos, está por isso dependente de questões culturais, sociais, etc.
Face a isto, sinto-me no direito de ficar com reservas perante propostas que me parecem utópicas e irrealistas, e mais do que isso não me parecem uma prioridade na conjuntura actual. Para quem gosta de distinguir “mortes” dos animais mortos em função de serem para alimentação ou por controlo de população em excesso, decerto compreenderá a distinção entre necessidades de animais e de Seres Humanos, e que na conjuntura actual existam muitas necessidades de seres humanos que devem prevalecer em termos de gastos do Estado face às dos animais.
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Partilho das opiniões expressas pela Gallaecia, Acena, LuMaria, e não vou repetir argumentos nem rebater perspectivas eivadas do mesmo bota-abaixismo de sempre.
É só para esclarecer que o vereador Sá Fernandes é um independente eleito nas listas do PS. E sim, não mexe uma palha no capítulo das condições do canil e em possíveis medidas para evitar a política de abate para resolver o problema da sobrepopulação. Além disso, caracteriza-se pelo enfado (para dizer o mínimo dos mínimos) com que recebe munícipes preocupados com o problema e dispostos a colaborar com a câmara para começar a resolvê-lo. O diálogo com o vereador SF e a responsável pelo canil é de surdos.
Para que se veja (o que eu pensava não ser necessário) como é importante que este assunto seja debatido na AR, como a iniciativa do BE denota uma crescente consciencialização dos cidadãos (e de algumas autoridades) para a necessidade de resolver este problema na fonte (e ontem já era muito tarde para começar), lembro só que a esterilização de uma cadela dada em adopção pelo canil de Lisboa, que a responsável diz que é feita, tem uma espera de 4 a 6 meses em relação à data em que é adoptada, que o nascimento de eventuais ninhadas chega a ser encarado como «paciência, são mais uns que nascem». E que, em certos canis, os veterinários municipais se recusam a esterilizar (e fazer abortar)cadelas que lá chegam prenhas, e que a DGV não tem poderes para os contrariar.
Por último, estou muito curiosa para ver como vão votar esta iniciativa os deputados da AR, sendo que mais de 50 subscreveram o abaixo-assinado de figuras públicas que a Campanha de Esterilização de Animais Abandonados apresentou ao Ministério da Agricultutura, pedindo precisamente o lançamento de uma campanha de esterilização maciça.
É só para esclarecer que o vereador Sá Fernandes é um independente eleito nas listas do PS. E sim, não mexe uma palha no capítulo das condições do canil e em possíveis medidas para evitar a política de abate para resolver o problema da sobrepopulação. Além disso, caracteriza-se pelo enfado (para dizer o mínimo dos mínimos) com que recebe munícipes preocupados com o problema e dispostos a colaborar com a câmara para começar a resolvê-lo. O diálogo com o vereador SF e a responsável pelo canil é de surdos.
Para que se veja (o que eu pensava não ser necessário) como é importante que este assunto seja debatido na AR, como a iniciativa do BE denota uma crescente consciencialização dos cidadãos (e de algumas autoridades) para a necessidade de resolver este problema na fonte (e ontem já era muito tarde para começar), lembro só que a esterilização de uma cadela dada em adopção pelo canil de Lisboa, que a responsável diz que é feita, tem uma espera de 4 a 6 meses em relação à data em que é adoptada, que o nascimento de eventuais ninhadas chega a ser encarado como «paciência, são mais uns que nascem». E que, em certos canis, os veterinários municipais se recusam a esterilizar (e fazer abortar)cadelas que lá chegam prenhas, e que a DGV não tem poderes para os contrariar.
Por último, estou muito curiosa para ver como vão votar esta iniciativa os deputados da AR, sendo que mais de 50 subscreveram o abaixo-assinado de figuras públicas que a Campanha de Esterilização de Animais Abandonados apresentou ao Ministério da Agricultutura, pedindo precisamente o lançamento de uma campanha de esterilização maciça.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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A este respeito, remeto o Terugkeren para este excerto de uma intervenção feita pelo Grupo de Lisboa da Campanha de Esterilização de Animais Abandonados na Assembleia Municipal de Lisboa realizada a 8 deste mês, sobre a gestão do canil de Lisboa:Terugkeren Escreveu:Os meus argumentos não são chapa 5, são antes o que concluo do que aqui vai sendo escrito face ao que eu penso. Mas se é ESTA a argumentação, esta sim chapa 5, que a LuMaria tem para contrapor ao que eu disse, então realmente também não tenho nada mais a discutir sobre este tema consigo.LuMaria Escreveu: Se não consegue ver a diferença entre morte/abate para alimentação e morte/abate/assassinio por logistica também não sou eu que vou explicar. Essa discussão está mais do que batida em tópicos de vegetarianismo e afins. Mais a mais não tenho paciência para quem encara este verdadeiro terror com chalaças e argumentos chapa 5 à falta de melhor.
Para o que possa importar aos demais intervenientes no tópico, retive destas últimas intervenções que existem animais que são mais animais que outros e que não é a morte de animais em si mesma que importa, mas sim a validade dos motivos. Validade essa que depende sempre de pessoa para pessoa e que, admitamos, está por isso dependente de questões culturais, sociais, etc.
Face a isto, sinto-me no direito de ficar com reservas perante propostas que me parecem utópicas e irrealistas, e mais do que isso não me parecem uma prioridade na conjuntura actual. Para quem gosta de distinguir “mortes” dos animais mortos em função de serem para alimentação ou por controlo de população em excesso, decerto compreenderá a distinção entre necessidades de animais e de Seres Humanos, e que na conjuntura actual existam muitas necessidades de seres humanos que devem prevalecer em termos de gastos do Estado face às dos animais.
«Segundo a informação conhecida publicamente, o custo diário de funcionamento do canil/gatil municipal é de cerca de 1200 euros (a preços de 2009, portanto um custo subestimado).
1200 euros que correspondem a uma entrada média de 10 animais por dia, dos quais 5 são abatidos e 2 morrem por doença. Portanto, são 1200 euros gastos para se ter uma taxa de mortalidade de 70%, e para implementar uma política sem soluções, uma política de horror sem qualquer visão, pois não se pode chamar vida às condições que encontram ali a maioria dos animais.
Tem esta política de abates tido algum sucesso na redução do número de animais abandonados na cidade? Não tem, se olharmos para os números: entre 2002 e 2009 o número de abates aumentou 39%.
Mas não foram só os abates que aumentaram: a mortalidade por doenças entre os gatos quadriplicou no mesmo período, passando de 132 óbitos em 2002 para 543 em 2009.
E isto porquê?
Porque continuam a ser recolhidos gatos sem que se cumpram as condições de salubridade, o que culmina, muitas das vezes, na sua morte atroz por contaminação, naquele espaço, com doenças infecto-contagiosas
Ora, dada a frequência de casos declarados, por exemplo, de panleucopénia, cujo vírus pode sobreviver no ambiente até 2 anos, é conscientemente que a Direcção do canil permite a entrada diária de novos animais, assim enviados para a morte.
Como alguns destes animais são adoptados antes de desenvolverem sinais clínicos das doenças, vão causar despesas avultadas às famílias que tão conscientemente os foram resgatar, podendo ainda contaminar outros animais que estas possuem.
O canil/gatil faz propagação de doenças em vez de as combater e contagia, inclusivamente, animais de munícipes que se perdem e têm a desgraça de ir parar às suas instalações.
Mas as incompetências e malefícios da gestão do canil não se esgotam aqui.
Entre 2002 e 2006, portanto antes da crise financeira, o número de cães entregues no canil pelos ditos “donos” veio sempre a aumentar, tendo em 2006 superado o nº de cães capturados (797 contra 770).
Não há perguntas, não há pagamento de qualquer taxa. Isto é ou não um incentivo ao abandono e à desresponsabilização dos detentores de animais ? Arranje hoje um cão, e descarte-o amanhã no canil de Lisboa se ele lhe desagradar.»
Pode ler na íntegra aqui:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... &start=165
Só não vê quem não quer que a política de abate de animais de companhia, para além de não ser ética nem humana, não é solução nem sequer a nível económico. A médio e longo prazo, o Estado poupa dinheiro se implementar uma política de esterilização.
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
No dia em que me convidar para almoçar e me sirva um cachorro no forno, eu aceito que não está a desconversar só porque sim.Terugkeren Escreveu: Para o que possa importar aos demais intervenientes no tópico, retive destas últimas intervenções que existem animais que são mais animais que outros
Aguardo o convite.
Até lá, convido a ver o tópico da minha assinatura (Até sempre), caso não tenha visto já. Não é para grandes debates, é apenas de homenagem. Se tiver paciência para aguentar um pouco de lamechisse, convido-o a ver com atenção todo o tópico.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
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O mesmo que temos feito até agora MariaChica, dar-lhes pelo menos 8 dias de carinho, conforto e amor (falo no caso da minha associação).MariaChica Escreveu:Concordo que é exactamente aí que se deve actuar. Começar pelo início e não pelo fim que já sabemos qual é.Charlie2 Escreveu:há uma solução. começar a actuar nas causas do abandono e não nas consequências.MariaChica Escreveu:Isso é ser realista, não é ser "politicamente correcto".LuMaria Escreveu:Aqui na arca, ser politicamente correcto é ser pró-abate massivo e depois... depois logo se vê.
Mais a mais, rafeiro não é cão. É assim qualquer coisa que está a mais. Tipo, anti-natura.
Ou, por acaso, alguém ainda acha que há outra solução? Que há família para todos os animais recolhidos e errantes? Que a esterilização resolve o assunto? Poderá reduzir o número de animais errantes e recolhidos, mas muito insignificantemente.
Mas persiste um problema: Que se vai fazer aos animais já recolhidos e aos errantes?
Os que forem adoptados devem ser esterilizados, os donos elucidados sobre o porquê e como (política da nossa associação e espero que demais a nível nacional). Continuar com campanhas, continuar a sensibilizar, continuar a fazer palestras em escolas,sobretudo básicas e secundárias.
Continuar e sobretudo não desistir nem perder a esperança e pensar em soluções taxativas e radicais. Isso não vai acontecer no caso dos animais, com leis ou sem elas.
esta mudança tem de se operar primeiro no coração e na mente das pessoas, portanto eu penso que a solução reside na não desistência, porparte de quem quer realmente vê-la. Se calhar nem eu nem a MariaChica vamos poder ver a mudança acontecer, mas contribuímos de forma activa para ela... e sobretudo não perdemos a esperança.
PS: o BE não está certamente informado sobre a realidade do abandono no nosso país. Acabar com os canis de abate seria fechar as comportas de uma barragem e deixá-la encher até transbordar.
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continuo a acreditar que o debate desta tematica, por si só, é um excelente sinal de progresso, mais que não seja ao nivel das mentalidades e posturas.
há poucos anos atrás seria anedotico debater ou votar sobre estas materias, Viva a Evolução!! Siempre
há poucos anos atrás seria anedotico debater ou votar sobre estas materias, Viva a Evolução!! Siempre

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Ora aqui está uma frase que resume o que eu penso e que é exactamente aquilo que tenho tentado dizer.PS: o BE não está certamente informado sobre a realidade do abandono no nosso país. Acabar com os canis de abate seria fechar as comportas de uma barragem e deixá-la encher até transbordar.
[/quote]No dia em que me convidar para almoçar e me sirva um cachorro no forno, eu aceito que não está a desconversar só porque sim.
Aguardo o convite.[/quote]
Pelos vistos não me estou mesmo fazer entender. Quem chama assassinato à eutanásia de animais nos canis e gatis mas chama abate para consumo à morte de animais para comer é que está a ser incongruente!! Para mim, a morte de animais é sempre morte de animais, seja para comer ou por excesso de população. São AMBOS males necessários, que se equivalem, e têm de ser feitos.
Quanto a fazer cão assado no forno e convidá-la, prometo-lhe que faço isso no mesmo dia em que a Lumaria me vir enviar um Perú para o canil municipal para ser adoptado ou eutanasiado . Mas gostei da sua ‘chalaça.

A morte de animais é sempre a morte de animais, mas não nos alimentamos com animais vivos, convém que sejam abatidos primeiro, ninguém disse que a ânsia de lucro e o consumo excessivo não dá lugar a procedimentos cruéis, seria outro tema. Já os cães e gatos são abatidos porque de momento não há outra possibilidade, mas todos concordamos que é preferível preparar o terreno para que no futuro não seja assim. E se sempre que se falar de galinhas, perguntarmos “então e as formigas?”, depois das formigas vem o “então e os carapaus”, e assim sucessivamente...