Torre dos Tombos

Conversas sobre outras temáticas e o que não se enquadrar em nenhuma outra secção.
Netherwing
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quinta abr 14, 2011 6:33 pm

Acaldeira Escreveu:Por causa do belo tarifário da vodafone "Extravaganza", sempre que quero dizer extravagância engano-me sempre. :evil:
shut up... :lol: isso não é erro ... é ser chiquééééérrimo!!!

Pareces o Clooney nos anuncios da televisão! 8)
An ye harm none, do what ye will
Bondage2010
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quarta abr 20, 2011 8:16 pm

Imagem
Tassebem
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quarta abr 20, 2011 8:19 pm

Bondage2010 Escreveu:Imagem
:lol: :lol:
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Tremelga
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quarta mai 04, 2011 4:00 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:
jofelix
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quinta mai 05, 2011 2:22 am

Chamarrita Escreveu:há algum verbo terminado em "ur"?
Há o Ben_hur... Eles Ben_hurão e tu Ben-Hurras
:lol:
« Se ouvir, esqueço, mas se vir, nunca mais esqueço » (Confúcio) http://www.youtube.com/watch?v=8n2WKBoA9gY&aia=true
Vandocasmm
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quarta mai 25, 2011 7:03 pm

Thanks ME :D


Como não encontro a torre dos tombos e vi alguém escrever que estava mal... venho efectuar a correcção por estarem ambas correctas

transmontano | adj. s. m. | adj. | s. m.
(latim transmontanus, -a, -um, que habita ou se situa para lá dos montes)
adj. s. m.
1. Que ou o que está situado além dos montes. = ultramontano ≠ cismontano
adj.
2. Relativo ou pertencente à região portuguesa de Trás-os-Montes.
s. m.
3. Natural ou habitante de Trás-os-Montes.

Sinónimo Geral: trasmontano

trasmontano | adj. s. m.

trasmontano
(latim transmontanus, -a, -um, que habita ou se situa para lá dos montes)
adj. s. m.
O mesmo que transmontano.
Tremelga
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quinta mai 26, 2011 8:10 am

Fui eu!!!!!!!! :lol: :lol: :lol: :lol:

Escrevi que transmontano estava mal mas depois também vi que podia ser das duas formas e apaguei a mensagem!!!!!!!!
Vandocasmm
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quinta mai 26, 2011 8:39 am

Tremelga Escreveu:Fui eu!!!!!!!! :lol: :lol: :lol: :lol:

Escrevi que transmontano estava mal mas depois também vi que podia ser das duas formas e apaguei a mensagem!!!!!!!!
Boa :D bom dia estamos então de acordo! :D
ZeFe
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quinta mai 26, 2011 8:48 am

O natural ou habitante de Bragança:

Correcto : bragançano, braganção, bragancês, bragantino ou brigantino

Errado : Bragansuino. ( very,very wrong...) :)
<strong>
<p><u>NOTA: A probabilidade do que foi escrito acima ser ironia &eacute; alta...</u></p>
</strong>
<p><strong></strong></p>
<p>"<strong>Esterilize a Rata!!!! "</strong>&nbsp;&nbsp; by Ponky. </p>
<p><strong>"A &uacute;nica criatura do sexo feminino que me poderia fazer ir para o outro lado &eacute; a Nicole das Pussycat Dolls..."</strong>&nbsp; By Vandocasmm</p>
<p>&nbsp;&Agrave;s vezes a virar frangos com o ( entretanto corrido)&nbsp;Terugkeren e o (dentro em breve corrido)&nbsp;xPauloSantos.</p>
<p>&nbsp;</p>
Tremelga
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quinta mai 26, 2011 10:10 am

Serão suínos de Bragança???????? :lol: :lol: :lol: :lol:
Arguida
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quinta mai 26, 2011 12:02 pm

Tremelga Escreveu:Serão suínos de Bragança???????? :lol: :lol: :lol: :lol:
:D :D :D :D :D :D
Vandocasmm
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quinta mai 26, 2011 12:37 pm

Um passarinho (com um gatito muito gordo e que está bem 8) ajudou-me... Fashionable (sem S :D )

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Tassebem
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quinta jun 16, 2011 3:46 pm

Tombo do dia... não, da semana.

aquerditar

(Não foi na Arca.)
&laquo;Ningu&eacute;m cometeu maior erro do que aquele que nada fez, s&oacute; porque podia fazer muito pouco.&raquo; Edmund Burke
colette
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quinta jun 16, 2011 3:56 pm

Um tombozinho, a bem dizer, nos tempos que correm.
Eu leio estas coisas e cada uma que leio é uma agonia, é como se tivesse uma torção de estômago. Já lá não vou nem com gastropexia.
<p>Au d&eacute;but, Dieu cr&eacute;a l'homme. Mais en le voyant si faible, il lui fit don du chien. (Toussenel)</p>
Tassebem
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terça jul 12, 2011 12:38 am

«Há dias, na televisão, duas doutas meninas diziam, sorridentes, que os professores estão “inevitavelmente receptivos” ao Acordo Ortográfico (AO). Não espantaria se dissessem, em seguida, que os antigos condenados também estavam “inevitavelmente receptivos” ao patíbulo. O sorriso nos seus rostos dizia tudo. Recordam-se da TLEBS, aquela coisa cujo nome lembrava algo a cair por umas escadas abaixo? Pois a TLEBS foi dar ao AO. O que até faz sentido: TLEBS, AO. Primeiro a queda, depois o grito. O pior virá quando as doutas meninas tiverem de enfrentar as pequenas feras da sua aula. “S’tôra, porque é que quem nasce no Egito se chama egípcio e não egitiano?” Ou: “Porque é que eu escrevo concessão e leio concessão e escrevo conceção e leio concéção? E porque é que temos de escrever conceptual se conceção [a palavra mãe] não tem p?” “O que é corréu, é alguém que corre muito e foi parar ao tribunal por causa disso?” E logo as meninas, inevitavelmente “recetivas”, dirão: “Cale-se, menino. É assim mesmo, é a lei.”

Com o passar do tempo, porque a ortografia serve a fonética, sinalizando os vãos e desvãos da fala, ouviremos coisas destas: “A menina vai ao esp’táculo?” “Não, q’rido, o âtor é pouco conc’tivo e o esp’táculo tem pouca âção, uma má persp’tiva. E os bilhetes são para um s’tôr péssimo, não se vê nada.” “Mas ao menos vai à reç’ção antes, não?” “O quê, com aquelas coisas penduradas no têto, com a sala com aquele aspêto? Vá sozinho, tenho outras opções.” “Opções? Mas esse pê não é contra a nova ortografia?”

Em 1988, num interessante ensaio intitulado Que Futuro para a Língua Portuguesa em África?, o emérito africanista Manuel Ferreira escrevia que “os Cinco” [países africanos] partiam “do princípio de que a língua é um facto cultural”, transformando o português “no plano da oralidade e no plano da escrita”. Para ele, o futuro seria assim: “A língua não é de nenhum para ser de todos. Não há por conseguinte um patrão. Todos são patrões. E se há uma língua, que é a língua portuguesa, há várias normas e logicamente umas tantas variantes: a variante da Guiné-Bissau, a variante de Cabo Verde, de São Tomé e Príncipe, a variante de Angola, Moçambique, do Brasil, da Galiza, de Timor-Leste, a variante de Portugal.” Isto escreveu um homem culto e inteligente. Nessa altura já se discutia por aí o desastre que mais tarde a ignorância fez lei: o trambolhão nas escadas (TLEBS) e o grito na queda final (AO). A língua feriu-se. Ou pior.

Quando Olavo Bilac escreveu que a língua portuguesa era a “última flor do Lácio, inculta e bela”, sendo “a um tempo, esplendor e sepultura”, adivinhava a propensão dos vindouros para a sepultura (a unificação falsa) em detrimento do esplendor (a diversidade óbvia, respeitadora das diferenças evolutivas). Assim está a flor do Lácio moribunda, porque a fizeram rejeitar todas as suas filhas legítimas (aquelas de que falava Manuel Ferreira) e trocá-las por um bastardo analfabeto. Porque não é português de Portugal (o europeu), nem do Brasil (essa variante viva e criativa), nem das Áfricas ou longínquos Orientes. Chamemos-lhe acordês, mescla intragável a que nunca estaremos “recetivos”.»

Excelente artigo de Nuno Pacheco no P2 do Público de 4/07/2011
&laquo;Ningu&eacute;m cometeu maior erro do que aquele que nada fez, s&oacute; porque podia fazer muito pouco.&raquo; Edmund Burke
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