Boa tarde,
Minha gatinha Milly de 2 anos se intoxicou, levei-ao ao veterinário , e ele disse que não há mais nada a fazer, ela não morreu mas ficou com problemas neurológicos irreverssíveis, dá pena de ver o estado em que está, o veterinário disse que caso eu fique com ela, vai ter de tomar Valium a vida toda, para a controlarmos, pois, ela está totalmente sem coordenação motora, dá pena de ver o animal assim, dopada, pois, ela se debate muito, tou sofrendo muito, não sei se devo abaté-la, não tenho coragem, por outro lado, não acho justo, confiná-la viver drogada, dopada, ela que sempre foi tão ativa, não sei mesmo o que fazer, a minha conciência tá pesada com esta reponsabilidade. Amanhã faz 3 dias que está internada e continua na mesma. Alguém tem alguma experiência assim, será que tem alguma maneira de cuidar dela em casa dessa maneira, não será sofrimento demais, estou desesperada, estou dividida, por não me sinto no direito de lhe tirar a vida, mas será que é justo deixá-la ficar assim, o veterinário informou que a parte cerebral foi totalmente afetado, talvez nem me reconheça mais, e possa ate nos magoar ou se magoar a si propria.
Toda opinião será bem vinda. Obrigada
jucita
Sequelas neurológicas
Moderador: mcerqueira
Não tenho experiência com esse tipo de problemas, pelo que não poderei ser util nesse aspecto.
Diz que não se sente no direito de tirar a vida à gatinha, caso a qualidade de vida esteja afectada e a vida seja de sofrimento, não estará a tirar-lhe a vida, estará a dar-lhe a possibilidade de morrer com paz e dignidade, sem sofrimento desnecessário. A eutanásia, nestas circunstâncias, é o maior acto de amor que um dono pode ter.
Muita força para ultrapassar este momento dificil, seja qual for a decisão que tome
Diz que não se sente no direito de tirar a vida à gatinha, caso a qualidade de vida esteja afectada e a vida seja de sofrimento, não estará a tirar-lhe a vida, estará a dar-lhe a possibilidade de morrer com paz e dignidade, sem sofrimento desnecessário. A eutanásia, nestas circunstâncias, é o maior acto de amor que um dono pode ter.
Muita força para ultrapassar este momento dificil, seja qual for a decisão que tome
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 12907
- Registado: terça jul 01, 2008 4:01 pm
- Localização: Tassebem, Mantorras, Flea, Mimas, Naná, Sprite, Andrea, Butterfly, Cristas, Tugui, Juca
Fazendo minhas as palavras da Bingley, passei já por uma experiência semelhante, embora porventura não tão grave.
Na sequência de uma coriza grave (e talvez de mais coisas), uma gatinha que recolhi da rua em Dezembro passado ficou sem conseguir mexer-se. Não se alimentava, urinava e defecava onde estava, mas não estava agitada como a Milly.
A veterinária não me deu quaisquer esperanças quando a viu mas, a meu pedido, decidiu tentar e prescreveu-lhe um antibiótico de largo espectro. A gatinha começou a melhorar lentamente, mas de forma segura, e ficou, pelo menos até hoje, sem quaisquer sequelas nem necessidade de tratamento. Foi adoptada em Fevereiro e encontra-se bem.
No entanto, cada caso é um caso, e a Milly está internada há três dias sem melhoras.
Repetindo que, se se chegar à conclusão que ela não vai ter qualidade de vida, a eutanásia será a solução mais condigna e mais humana para com a Milly, eu, num caso de decisão de vida ou de morte, pediria uma segunda opinião, a menos que confiasse totalmente no veterinário.
Desejo-lhe a maior das forças neste momento e, se forem possíveis, as melhoras da Milly.
Na sequência de uma coriza grave (e talvez de mais coisas), uma gatinha que recolhi da rua em Dezembro passado ficou sem conseguir mexer-se. Não se alimentava, urinava e defecava onde estava, mas não estava agitada como a Milly.
A veterinária não me deu quaisquer esperanças quando a viu mas, a meu pedido, decidiu tentar e prescreveu-lhe um antibiótico de largo espectro. A gatinha começou a melhorar lentamente, mas de forma segura, e ficou, pelo menos até hoje, sem quaisquer sequelas nem necessidade de tratamento. Foi adoptada em Fevereiro e encontra-se bem.
No entanto, cada caso é um caso, e a Milly está internada há três dias sem melhoras.
Repetindo que, se se chegar à conclusão que ela não vai ter qualidade de vida, a eutanásia será a solução mais condigna e mais humana para com a Milly, eu, num caso de decisão de vida ou de morte, pediria uma segunda opinião, a menos que confiasse totalmente no veterinário.
Desejo-lhe a maior das forças neste momento e, se forem possíveis, as melhoras da Milly.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke