Leu o tópico todo, Nicasxi? Não me parece.nicasxi Escreveu:Num país onde um pai espanca uma criança e os vizinhos nada dizem porque " quem dá o pão ...", onde um marido espanca a mulher e ninguem se mete porque " entre marido e mulher ..." ou ainda alguem é um péssimo vizinho e ninguem está para se chatear porque " quem está no convento....", ou seja : um país onde ninguem toma atitude nenhuma perante nada, todos fogem ás responsabilidades ( tome-se como exemplo a quantidade de tentativas de fugas aos impostos) e ninguem quer assumir compromissos ( veja-se a carrada de animais abandonados por dia) vão agora aderir ao cão comunitário? Assumir responsabilidades pelo cão de todos? Dividir todas as despesas a ele inerentes? Está bem, está!
Cão comunitário - Cartaz para divulgação do conceito
Moderador: mcerqueira
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Ok Tassebem!Tassebem Escreveu:
Leu o tópico todo, Nicasxi? Não me parece.


Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
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— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
Este tópico é utópico e só pode ser sugerido por quem não vive numa comunidade portuguesa...será de alguém que vive num condominio fechado cor de rosa..ou num mundo de sonho.
1- Querem ajudar animais de fábricas e armazens... como toda a gente sabe menos as sras deste tópico, as fábricas e armazens no geral estão fora de comunidades habitacionais. Logo...absurdo.cães comunitarios sem comunidade...
2- Querem ajudar animais protegidos e deram 3 exemplos. Ora eu tenho mais de 70 de exemplos de "cães comunitários", denunciados, envenenados, espancados por membros da "comunidade" em que se inserem.Mais ainda, de casos de animais que são abandonados em certa rua onde se sabe que existem pessoas que ajudam animais.
3- Um país exemplo dos cães comunitários é o Brasil...sim, há casos bons...mas pesquisem sobre cães a quem "tacam" fogo, maltratam ou levam para lutas de rinhas para servir de saco de pancada..
4-Já perdi o numero de vezes em que me falam do "há um cão aqui na rua a quem o pessoal dá comida e que está doente" mas ninguém se responsabiliza.
Quanto á parte pseudotécnica sobre fármacos ditada por pessoas sem competência tecnica para o fazer e insinuações sobre a forma como são feitas nos canis municipais..é pura maledicência e quadrilhice... e de lamentar
1- Querem ajudar animais de fábricas e armazens... como toda a gente sabe menos as sras deste tópico, as fábricas e armazens no geral estão fora de comunidades habitacionais. Logo...absurdo.cães comunitarios sem comunidade...

2- Querem ajudar animais protegidos e deram 3 exemplos. Ora eu tenho mais de 70 de exemplos de "cães comunitários", denunciados, envenenados, espancados por membros da "comunidade" em que se inserem.Mais ainda, de casos de animais que são abandonados em certa rua onde se sabe que existem pessoas que ajudam animais.
3- Um país exemplo dos cães comunitários é o Brasil...sim, há casos bons...mas pesquisem sobre cães a quem "tacam" fogo, maltratam ou levam para lutas de rinhas para servir de saco de pancada..
4-Já perdi o numero de vezes em que me falam do "há um cão aqui na rua a quem o pessoal dá comida e que está doente" mas ninguém se responsabiliza.
Quanto á parte pseudotécnica sobre fármacos ditada por pessoas sem competência tecnica para o fazer e insinuações sobre a forma como são feitas nos canis municipais..é pura maledicência e quadrilhice... e de lamentar
<strong>As verdadeiras conquistas, as únicas de que nunca nos arrependemos, são aquelas que fazemos contra a ignorância </strong>
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Quero esclarecer que a Dinodane tem razão na afirmações que faz relativas ao Eutasil. É da familia dos barbitúricos, tal como o Fenobarbital, que tenho disponivel no meu serviço, dentro do cofre pelas razões obvias aqui mencionadas, para utilizar em crises tónico-clónicas (convulsivas), nomeadamente em epilépticos, faz parte do protocolo de intervenção usar este barbitúrico... se eu errar a dosagem... acontece o mesmo que acontece aos cães quando administrado o eutasil...
Estas drogas actuam no sistema nervoso central, por isso o que poderemos considerar má administração?
Bem no caso da eutanasia considero má administração romper a veia, provocando estravasamento para os tecidos adjacentes, quando administrada por via endovenosa, o que é doloroso e falhar o coração quando administrada directamente, provocando dor pelo mesmo motivo.
Esta segunda via é usada especialmente em cachorros, devido a ser impossivel canalizar uma veia devido ao seu tamanho, neste procedimento é necessário um bom conhecimento de anatomia para que seja indolor, assim que o coração bate algumas vezes com o eutasil no seu interior, espalha-se pelo seu corpo, incluindo o cérebro e fica automaticamente sedado, uma vez que a dose é superior ao indicado para o tamanho, provoca depressão do centro respiratório, ou seja a parte primitiva do cérebro que induz a respiração e consequentemente morre.
Na via endovenosa é que entra a tentativa de poupança de material, muitas vezes usam uma agulha... e é praticamente impossivel manter a pata do cão imóvel, o que leva facilmente ao rompimento da veia, os canis têm de comprar catéteres periféricos e fixá-los com adesivo antes de adimistrar a droga, para que isto não aconteça e se certifiquem que o animal é eutanasiado de forma completamente indolor, aqui o mecanismo é identico, o fármaco fica em circulação e vai até ao cérebro onde actua.
Podemos saber se são seguidas estas boas práticas em cães adultos quando são apresentadas as contas dos gastos... se não vemos no relatório de contas catéteres periféricos, mas agulhas endovenosas, então não estão a tomar todas as medidas possiveis para que o animal não sinta dor... se foram feitas 100 eutanasias, então pelo menos serão usados 100 catéteres.
Em relação às quantidades de eutasil, também aqui pode haver tendência para a poupança, existe uma percentagem estabelecida para a sobredosagem, ou seja, adiminstra-se a dose indicada para o peso mais X, e esse X pode por vezes não ser respeitado e levar a que a morte seja lenta e agoniante... aqui os defensores dos animais, em vez de querer evitar a eutanasia, de forma inútil, deveriam exigir que fosse apresentada a lista dos cães eutanasiadas em público, com os respectivos pesos... depois nas contas, através do número de frascos usados, saberiamos se foram seguidas as indicações.
Em relação às situações que eu vivi, foram várias, numas os animais estavam já sedados devido às dores, por terem sido atropelados e terem lesões graves da coluna ou membros, não estavam a dormir mas estavam sob a influência do fármaco, noutros foi administrada uma pequena parte do eutasil inicialmente, o que sedava o animal e depois adiminstrada a restante dose... eu exigi sempre que fosse por via endovenosa e com um catéter fixado com adesivo... nenhum cão teve demonstração de dor.
Em relação ao que o tassebem diz e com razão, o simples facto de canalizar a veia causa stress no animal, é um facto, e por isso é que se procura que esteja alguém conhecido do cão presente, para o acalmar e reconfortar, para que o stress seja mantido no minímo possivel.
Não diabolizem a eutanasia, é a forma mais digna de morrer que eu conheço, e olhem que eu conheço umas quantas formas de morrer.
Antes de conseguirmos acabar com a necessidade de ela existir deveriamos concentrar esforços para que, seja onde for, ela seja executada da forma mais correcta e indolor possivel e apenas através dos gastos podemos controlar isso.
<p><strong><a href="http://www.bomcaopanheiro.blogspot.com">www.bomcaopanheiro.blogspot.com</a></strong> </p>
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Bom dia.
Li apenas algumas intervenções da primeira página e não quero sequer perder mais tempo a ler mais porque já deu para perceber, na perfeição, que há e haverá SEMPRE quem concorde e quem discorde, SEJA DO QUE FOR! Mas, cabe-me dizer que, nos meus 56 Anos de vida, SEMPRE presenciei animais protegidos por moradores, fosse protecção a felinos ou canídeos, cá em Portugal e mesmo até no País onde vivi grande parte da minha vida.
Há e houveram casos bem sucedidos, pela boa vontade dos verdadeiramente amigos dos animais e houveram alguns poucos casos menos "bem sucedidos", COMO EM TUDO e não só neste conceito...!
Ainda anteontem vi o Leonel na Clínica, cão este um pequeno exemplo do "Cão Comunitário". Este cão apareceu cá há quase uns 10 Anos atrás, cheio de carraças, extremamente magro, cheio de peladas no corpo para além das lesões cutâneas. Começou a ser alimentado, na rua, por vizinhos, mas pouco comia e o que comia o estômago não aguentava o alimento. Foi levado à mesma Clínica que o continua a seguir à Leishmaniose que tinha desde o seu aparecimento cá na "terrinha" e infelizmente agora com um Tumor, foi tratado e com internamentos consecutivos, GRATUITAMENTE durante ANOS, por essa mesma Clínica, os Felpudos, em Tires. 3 ou 4 pessoas responsabilizaram-se por ele, tendo até uma delas querido adoptar o animal mas ele demonstrou-se ter sido desde sempre cão de rua pois evadia-se constantemente da casa duma das responsáveis a tal que o adoptaria. Então, cá continuava na rua, mas à noite era recolhido numa garagem, bem fechadinho a 7 chaves já que ele era exímio em fugas para o exterior. Pela manhã era solto com o abrir da garagem para sair o veículo de quem lhe dava protecção nocturna.
O Leonel, agora com os seus prováveis 17 ou 18 Anos, só há muito pouco tempo passou a ficar dentro de portas dum dos seus protectores, porque está "velho e cansado" para fugas.... e como tal já aprecia mais "O bem bom".
Este cão "Comunitário" nunca deu problemas a ninguém e por sorte nunca alguém "comichoso sem nada que fazer ou pensar, na vida" lhe fez frente nem "peito aos seus protectores!!!
Mas, por cá há mais. Há um que uma churrasqueira o alimenta. Pela noite dorme num dos alpendres da mesma. Há ainda outro, uns metros mais acima, também cão Comunitário, ambos os casos com os animais bem tratados.
Sei ainda de um outro, este muito mais longe da minha casa mas também aqui na "terrinha", em que até já atropelado foi e não deixou de ser tratado num Hospital Veterinário, todo "XPTO" e os seus 6 protectores não deixaram de pagar o estrago no veículo.
Portanto, se há casos em que os protectores só servem para dar de comer e na "hora do aperto..." não existem, também os há a assumir todas as responsabilidades inerentes a o serem!
Teria muitos mais casos para relatar, mas precisaria de ser uma "dona de casa desocupada" para o poder fazer.
A mim faz-me mais "comichão" ver gente comichosa..., como uma mesmo ao meu lado, que insiste ter a cadela na altura do cio ao portão a "chamar os cães que possa" em que repreendeu uma senhora por um canito, que nem era dela mas que a seguia, alçou a pata ao passar pelo dito portão da comichosa, mas que em contrapartida, solta a cadela dela para comer o que possa encontrar na rua e defecar à porta dos outros.
Leo
Li apenas algumas intervenções da primeira página e não quero sequer perder mais tempo a ler mais porque já deu para perceber, na perfeição, que há e haverá SEMPRE quem concorde e quem discorde, SEJA DO QUE FOR! Mas, cabe-me dizer que, nos meus 56 Anos de vida, SEMPRE presenciei animais protegidos por moradores, fosse protecção a felinos ou canídeos, cá em Portugal e mesmo até no País onde vivi grande parte da minha vida.
Há e houveram casos bem sucedidos, pela boa vontade dos verdadeiramente amigos dos animais e houveram alguns poucos casos menos "bem sucedidos", COMO EM TUDO e não só neste conceito...!
Ainda anteontem vi o Leonel na Clínica, cão este um pequeno exemplo do "Cão Comunitário". Este cão apareceu cá há quase uns 10 Anos atrás, cheio de carraças, extremamente magro, cheio de peladas no corpo para além das lesões cutâneas. Começou a ser alimentado, na rua, por vizinhos, mas pouco comia e o que comia o estômago não aguentava o alimento. Foi levado à mesma Clínica que o continua a seguir à Leishmaniose que tinha desde o seu aparecimento cá na "terrinha" e infelizmente agora com um Tumor, foi tratado e com internamentos consecutivos, GRATUITAMENTE durante ANOS, por essa mesma Clínica, os Felpudos, em Tires. 3 ou 4 pessoas responsabilizaram-se por ele, tendo até uma delas querido adoptar o animal mas ele demonstrou-se ter sido desde sempre cão de rua pois evadia-se constantemente da casa duma das responsáveis a tal que o adoptaria. Então, cá continuava na rua, mas à noite era recolhido numa garagem, bem fechadinho a 7 chaves já que ele era exímio em fugas para o exterior. Pela manhã era solto com o abrir da garagem para sair o veículo de quem lhe dava protecção nocturna.
O Leonel, agora com os seus prováveis 17 ou 18 Anos, só há muito pouco tempo passou a ficar dentro de portas dum dos seus protectores, porque está "velho e cansado" para fugas.... e como tal já aprecia mais "O bem bom".
Este cão "Comunitário" nunca deu problemas a ninguém e por sorte nunca alguém "comichoso sem nada que fazer ou pensar, na vida" lhe fez frente nem "peito aos seus protectores!!!
Mas, por cá há mais. Há um que uma churrasqueira o alimenta. Pela noite dorme num dos alpendres da mesma. Há ainda outro, uns metros mais acima, também cão Comunitário, ambos os casos com os animais bem tratados.
Sei ainda de um outro, este muito mais longe da minha casa mas também aqui na "terrinha", em que até já atropelado foi e não deixou de ser tratado num Hospital Veterinário, todo "XPTO" e os seus 6 protectores não deixaram de pagar o estrago no veículo.
Portanto, se há casos em que os protectores só servem para dar de comer e na "hora do aperto..." não existem, também os há a assumir todas as responsabilidades inerentes a o serem!
Teria muitos mais casos para relatar, mas precisaria de ser uma "dona de casa desocupada" para o poder fazer.
A mim faz-me mais "comichão" ver gente comichosa..., como uma mesmo ao meu lado, que insiste ter a cadela na altura do cio ao portão a "chamar os cães que possa" em que repreendeu uma senhora por um canito, que nem era dela mas que a seguia, alçou a pata ao passar pelo dito portão da comichosa, mas que em contrapartida, solta a cadela dela para comer o que possa encontrar na rua e defecar à porta dos outros.
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p> </p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Obrigada, Doglover!doglover80 Escreveu:Eina pá o que se falou ontem...
mais três páginas de conversa fiada...
Quero esclarecer que a Dinodane tem razão na afirmações que faz relativas ao Eutasil. É da familia dos barbitúricos, tal como o Fenobarbital, que tenho disponivel no meu serviço, dentro do cofre pelas razões obvias aqui mencionadas, para utilizar em crises tónico-clónicas (convulsivas), nomeadamente em epilépticos, faz parte do protocolo de intervenção usar este barbitúrico... se eu errar a dosagem... acontece o mesmo que acontece aos cães quando administrado o eutasil...
Estas drogas actuam no sistema nervoso central, por isso o que poderemos considerar má administração?
Bem no caso da eutanasia considero má administração romper a veia, provocando estravasamento para os tecidos adjacentes, quando administrada por via endovenosa, o que é doloroso e falhar o coração quando administrada directamente, provocando dor pelo mesmo motivo.
Esta segunda via é usada especialmente em cachorros, devido a ser impossivel canalizar uma veia devido ao seu tamanho, neste procedimento é necessário um bom conhecimento de anatomia para que seja indolor, assim que o coração bate algumas vezes com o eutasil no seu interior, espalha-se pelo seu corpo, incluindo o cérebro e fica automaticamente sedado, uma vez que a dose é superior ao indicado para o tamanho, provoca depressão do centro respiratório, ou seja a parte primitiva do cérebro que induz a respiração e consequentemente morre.
Na via endovenosa é que entra a tentativa de poupança de material, muitas vezes usam uma agulha... e é praticamente impossivel manter a pata do cão imóvel, o que leva facilmente ao rompimento da veia, os canis têm de comprar catéteres periféricos e fixá-los com adesivo antes de adimistrar a droga, para que isto não aconteça e se certifiquem que o animal é eutanasiado de forma completamente indolor, aqui o mecanismo é identico, o fármaco fica em circulação e vai até ao cérebro onde actua.
Podemos saber se são seguidas estas boas práticas em cães adultos quando são apresentadas as contas dos gastos... se não vemos no relatório de contas catéteres periféricos, mas agulhas endovenosas, então não estão a tomar todas as medidas possiveis para que o animal não sinta dor... se foram feitas 100 eutanasias, então pelo menos serão usados 100 catéteres.
Em relação às quantidades de eutasil, também aqui pode haver tendência para a poupança, existe uma percentagem estabelecida para a sobredosagem, ou seja, adiminstra-se a dose indicada para o peso mais X, e esse X pode por vezes não ser respeitado e levar a que a morte seja lenta e agoniante... aqui os defensores dos animais, em vez de querer evitar a eutanasia, de forma inútil, deveriam exigir que fosse apresentada a lista dos cães eutanasiadas em público, com os respectivos pesos... depois nas contas, através do número de frascos usados, saberiamos se foram seguidas as indicações.
Em relação às situações que eu vivi, foram várias, numas os animais estavam já sedados devido às dores, por terem sido atropelados e terem lesões graves da coluna ou membros, não estavam a dormir mas estavam sob a influência do fármaco, noutros foi administrada uma pequena parte do eutasil inicialmente, o que sedava o animal e depois adiminstrada a restante dose... eu exigi sempre que fosse por via endovenosa e com um catéter fixado com adesivo... nenhum cão teve demonstração de dor.
Em relação ao que o tassebem diz e com razão, o simples facto de canalizar a veia causa stress no animal, é um facto, e por isso é que se procura que esteja alguém conhecido do cão presente, para o acalmar e reconfortar, para que o stress seja mantido no minímo possivel.
Não diabolizem a eutanasia, é a forma mais digna de morrer que eu conheço, e olhem que eu conheço umas quantas formas de morrer.
Antes de conseguirmos acabar com a necessidade de ela existir deveriamos concentrar esforços para que, seja onde for, ela seja executada da forma mais correcta e indolor possivel e apenas através dos gastos podemos controlar isso.
VascoV2 como se pode "ver" pelo testemunho do Doglover80, infelizmente existe sim a prática de má eutanásia e não são teorias de donas de casa desocupadas.
Eu já o sabia por relatos de pessoas que já assistiram mas, como não vi com os meus olhos (graças a Deus), não o posso testemunhar. Agora, temos aqui um testemunho na 1ª pessoa e, por sinal, alguém acima de qualquer suspeita.
Doglover80 muito obrigada pelo seu testemunho.


Eu já o sabia por relatos de pessoas que já assistiram mas, como não vi com os meus olhos (graças a Deus), não o posso testemunhar. Agora, temos aqui um testemunho na 1ª pessoa e, por sinal, alguém acima de qualquer suspeita.


Doglover80 muito obrigada pelo seu testemunho.
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Em Beja foi publicitado nas noticias nacionais há cerca de 4 ou 5 anos atrás uma situação onde a vet municipal eutanasiou 40 cães em série, por injecção intracardiaca... muitos demoraram até 30 minutos a morrer... em agonia (ganindo muito). Foi exposta esta situação por nós, e por isso desde ai nunca mais houve o uso desta via de adiministração, existe hoje em dia outra preocupação... não são só os vets que sabem do que falam... e quando é assim a conversa e as acções são outras...Arguida Escreveu:VascoV2 como se pode "ver" pelo testemunho do Doglover80, infelizmente existe sim a prática de má eutanásia e não são teorias de donas de casa desocupadas.![]()
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Eu já o sabia por relatos de pessoas que já assistiram mas, como não vi com os meus olhos (graças a Deus), não o posso testemunhar. Agora, temos aqui um testemunho na 1ª pessoa e, por sinal, alguém acima de qualquer suspeita.![]()
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Doglover80 muito obrigada pelo seu testemunho.
<p><strong><a href="http://www.bomcaopanheiro.blogspot.com">www.bomcaopanheiro.blogspot.com</a></strong> </p>
Obrigada (mais uma vez) Doglover.doglover80 Escreveu:Em Beja foi publicitado nas noticias nacionais há cerca de 4 ou 5 anos atrás uma situação onde a vet municipal eutanasiou 40 cães em série, por injecção intracardiaca... muitos demoraram até 30 minutos a morrer... em agonia (ganindo muito). Foi exposta esta situação por nós, e por isso desde ai nunca mais houve o uso desta via de adiministração, existe hoje em dia outra preocupação... não são só os vets que sabem do que falam... e quando é assim a conversa e as acções são outras...Arguida Escreveu:VascoV2 como se pode "ver" pelo testemunho do Doglover80, infelizmente existe sim a prática de má eutanásia e não são teorias de donas de casa desocupadas.![]()
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Eu já o sabia por relatos de pessoas que já assistiram mas, como não vi com os meus olhos (graças a Deus), não o posso testemunhar. Agora, temos aqui um testemunho na 1ª pessoa e, por sinal, alguém acima de qualquer suspeita.![]()
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Doglover80 muito obrigada pelo seu testemunho.
Obrigada pelo seu depoimento, Leonilde. É exactamente como diz: há sempre casos mal sucedidos no meio dos que se saldam com sucesso.leonildecarvalho Escreveu:Bom dia.
Li apenas algumas intervenções da primeira página e não quero sequer perder mais tempo a ler mais porque já deu para perceber, na perfeição, que há e haverá SEMPRE quem concorde e quem discorde, SEJA DO QUE FOR! Mas, cabe-me dizer que, nos meus 56 Anos de vida, SEMPRE presenciei animais protegidos por moradores, fosse protecção a felinos ou canídeos, cá em Portugal e mesmo até no País onde vivi grande parte da minha vida.
Há e houveram casos bem sucedidos, pela boa vontade dos verdadeiramente amigos dos animais e houveram alguns poucos casos menos "bem sucedidos", COMO EM TUDO e não só neste conceito...!
Ainda anteontem vi o Leonel na Clínica, cão este um pequeno exemplo do "Cão Comunitário". Este cão apareceu cá há quase uns 10 Anos atrás, cheio de carraças, extremamente magro, cheio de peladas no corpo para além das lesões cutâneas. Começou a ser alimentado, na rua, por vizinhos, mas pouco comia e o que comia o estômago não aguentava o alimento. Foi levado à mesma Clínica que o continua a seguir à Leishmaniose que tinha desde o seu aparecimento cá na "terrinha" e infelizmente agora com um Tumor, foi tratado e com internamentos consecutivos, GRATUITAMENTE durante ANOS, por essa mesma Clínica, os Felpudos, em Tires. 3 ou 4 pessoas responsabilizaram-se por ele, tendo até uma delas querido adoptar o animal mas ele demonstrou-se ter sido desde sempre cão de rua pois evadia-se constantemente da casa duma das responsáveis a tal que o adoptaria. Então, cá continuava na rua, mas à noite era recolhido numa garagem, bem fechadinho a 7 chaves já que ele era exímio em fugas para o exterior. Pela manhã era solto com o abrir da garagem para sair o veículo de quem lhe dava protecção nocturna.
O Leonel, agora com os seus prováveis 17 ou 18 Anos, só há muito pouco tempo passou a ficar dentro de portas dum dos seus protectores, porque está "velho e cansado" para fugas.... e como tal já aprecia mais "O bem bom".
Este cão "Comunitário" nunca deu problemas a ninguém e por sorte nunca alguém "comichoso sem nada que fazer ou pensar, na vida" lhe fez frente nem "peito aos seus protectores!!!
Mas, por cá há mais. Há um que uma churrasqueira o alimenta. Pela noite dorme num dos alpendres da mesma. Há ainda outro, uns metros mais acima, também cão Comunitário, ambos os casos com os animais bem tratados.
Sei ainda de um outro, este muito mais longe da minha casa mas também aqui na "terrinha", em que até já atropelado foi e não deixou de ser tratado num Hospital Veterinário, todo "XPTO" e os seus 6 protectores não deixaram de pagar o estrago no veículo.
Portanto, se há casos em que os protectores só servem para dar de comer e na "hora do aperto..." não existem, também os há a assumir todas as responsabilidades inerentes a o serem!
Teria muitos mais casos para relatar, mas precisaria de ser uma "dona de casa desocupada" para o poder fazer.
A mim faz-me mais "comichão" ver gente comichosa..., como uma mesmo ao meu lado, que insiste ter a cadela na altura do cio ao portão a "chamar os cães que possa" em que repreendeu uma senhora por um canito, que nem era dela mas que a seguia, alçou a pata ao passar pelo dito portão da comichosa, mas que em contrapartida, solta a cadela dela para comer o que possa encontrar na rua e defecar à porta dos outros.
Leo
Mas o facto de haver insucessos, quer por culpa de uma má actuação das pessoas, quer por causa do carácter do próprio cão, esta forma de os proteger é positiva sob todos os aspectos.
Nas minhas intervenções enquanto reformada e dona de casa supostamente ociosa, referi apenas alguns casos que presenciei nos últimos anos, mas todos eles foram exemplares, quer nas soluções encontradas para proteger os animais no local em que se fixaram, quer no saldo que tiveram: cinco em seis cães muito bem adoptados e mais de uma vintena de gatos que encontraram o seu lar.
E obrigada, Doglover, pelo seu esclarecimento sobre as técnicas de abate e eutanásia hoje utilizadas.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Exactamente!!! Eu lembro-me perfeitamente desse caso. Infelizmente parecem que certos foristas comem muito queijo e preferem partir logo para o ataque habitual.doglover80 Escreveu:Em Beja foi publicitado nas noticias nacionais há cerca de 4 ou 5 anos atrás uma situação onde a vet municipal eutanasiou 40 cães em série, por injecção intracardiaca... muitos demoraram até 30 minutos a morrer... em agonia (ganindo muito). Foi exposta esta situação por nós, e por isso desde ai nunca mais houve o uso desta via de adiministração, existe hoje em dia outra preocupação... não são só os vets que sabem do que falam... e quando é assim a conversa e as acções são outras...Arguida Escreveu:VascoV2 como se pode "ver" pelo testemunho do Doglover80, infelizmente existe sim a prática de má eutanásia e não são teorias de donas de casa desocupadas.![]()
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Eu já o sabia por relatos de pessoas que já assistiram mas, como não vi com os meus olhos (graças a Deus), não o posso testemunhar. Agora, temos aqui um testemunho na 1ª pessoa e, por sinal, alguém acima de qualquer suspeita.![]()
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Doglover80 muito obrigada pelo seu testemunho.


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De nada, mas não diabolize por favor, é por causa desta ideia horrenda que existe da eutanasia que temos situações como a que vivi na associação há cerca de 7 anos atrás onde tinhamos uma cadela com uma ferida que não sarava... fez todos os tratamentos aconselhados nos vários vets, sem nunca resultarem... a associação fez um esforço para ter forma de pagar todos esses tratamentos, durantes cerca de 3 anos a situação menteve-se... o animal passava a maioria do tempo deitada na sua cama, saindo apenas quando chegavamos para limpar o espaço.LuluB Escreveu:E obrigada, Doglover, pelo seu esclarecimento sobre as técnicas de abate e eutanásia hoje utilizadas.
Quando a levei com a presidente da associação (que abominava a eutanasia) a uma vet a fim de ser esterilizada, com outras cadelas, ela diagnosticou um cancro com metastases em vários orgãos... e referiu que ela teria pouco tempo de vida e muitas dores diariamente... foi eutanasiada... se nós tivessemos querido ver o que estava à frente dos nossos olhos tinha sido obvio que a situação era séria e que a eutanasia era uma hipotese...

<p><strong><a href="http://www.bomcaopanheiro.blogspot.com">www.bomcaopanheiro.blogspot.com</a></strong> </p>
Não diabolizo coisa nenhuma, Doglover. Faço apenas a distinção entre o que é eutanásia e o que é abate. No caso de que fala, foi eutanásia, sim. Em todos os outros casos que não por uma doença terminal, é abate.
Tenho demasiado respeito pelo acto da eutanásia e do que ele significa para andar a vulgarizá-lo. E um animal ser morto por força de lei ou decisão descricionário dos humanos não tem por base esse significado - "ajudar a morrer" -, é simplesmente abate.
Não diabolizemos também esta palavra. Há abates necessários e justificáveis, mas continuam a ser abates, não eutanásias.
Tenho demasiado respeito pelo acto da eutanásia e do que ele significa para andar a vulgarizá-lo. E um animal ser morto por força de lei ou decisão descricionário dos humanos não tem por base esse significado - "ajudar a morrer" -, é simplesmente abate.
Não diabolizemos também esta palavra. Há abates necessários e justificáveis, mas continuam a ser abates, não eutanásias.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Pobre cadelita.doglover80 Escreveu:De nada, mas não diabolize por favor, é por causa desta ideia horrenda que existe da eutanasia que temos situações como a que vivi na associação há cerca de 7 anos atrás onde tinhamos uma cadela com uma ferida que não sarava... fez todos os tratamentos aconselhados nos vários vets, sem nunca resultarem... a associação fez um esforço para ter forma de pagar todos esses tratamentos, durantes cerca de 3 anos a situação menteve-se... o animal passava a maioria do tempo deitada na sua cama, saindo apenas quando chegavamos para limpar o espaço.LuluB Escreveu:E obrigada, Doglover, pelo seu esclarecimento sobre as técnicas de abate e eutanásia hoje utilizadas.
Quando a levei com a presidente da associação (que abominava a eutanasia) a uma vet a fim de ser esterilizada, com outras cadelas, ela diagnosticou um cancro com metastases em vários orgãos... e referiu que ela teria pouco tempo de vida e muitas dores diariamente... foi eutanasiada... se nós tivessemos querido ver o que estava à frente dos nossos olhos tinha sido obvio que a situação era séria e que a eutanasia era uma hipotese...


Como é óbvio, em situações destas sou 100% a favor da eutanásia. Aliás, eu própria já tive de mandar eutanasiar uma cadelinha minha.


Agora, quer-me parecer que, independentemente de ser indolor ou não, o que se passa maioritariamente nos canis municipais (salvo os animais que entram em muito mau estado) são abates.
Quer queiramos quer não, apesar do fim ser o mesmo, existe uma diferença entre abates e eutanásia e, se os mesmos não podem ser evitados, então que sejam feitos duma forma CONDIGNA e não como infelizmente sabemos de algumas situações.

