Buzio, concordo com a Joana.
Tive a felicidade de ter ao longo da vida vários cães de raças diferentes que criei desde bebés e que viveram vida longas. Não ponho de parte que fossem tão seguros de si porque sempre foram amados, que nunca houvesse neles uma dependência tão grande porque as suas vidas foram tranquilas.
No entanto o Lex sempre foi bem tratado, foi sem dúvida alguma muito amado por quem teve
mesmo que o colocar e era tão "post it" como a Josepha é. Aquele monstrão nunca passou fome, nunca soube o que era o abandono e a partir do dia em que aceitou que eu era a dona, vivemos colados pelo umbigo.
Suspeito que isto é uma coisa dos Dogues. Este apego desmedido, esta necessidade de fazer parte (por norma com o nariz pegado) de todo e qualquer movimento dos donos.
Como é óbvio, a minha experiência com a raça, ao lado da vossa, é praticamente zero. Mas não acho de todo que estes cães possam ser "animais de jardim", apesar do tamanho.
Notem que não sou dada a míticas ou a mariquices, mas no dia em que vi a Zefa pela primeira vez soube instintivamente que ela não tinha duas semanas de vida (o tempo que demoraria a levarem-na ao vet) se continuasse onde estava.
Porquê? Porque esta raça precisa de contacto humano, de atenção, de uma vida preenchida, de cuidados diversos. O Leão da Rodésia que foi abandonado com ela recuperou em 10 dias. Quando o vi era todo músculo e maluqueira.
A Jospeha não comia, apesar de ser um esqueleto em pé; não se mexia, apenas ficava de pé de olhos fechados, era um zombie.
Dois dias depois de a trazer fazia 4 refeições por dia sem problemas. E comeria mais se deixássemos. A doença continuava lá, mas já havia vontade de viver porque tinha atenção, cuidados, um tecto. É um Dogue.