Então eu vou tentar fazer-me entender:Walder Escreveu:Peço desculpa a lentidao, mas no meio de tudo o que diz, qual é o objectivo? É que não entendo onde quer chegar apesar de tudo.nicasxi Escreveu:Ó Lu, não estás a perceber , definitivamente porque não queres!
Não é moralizar. É apenas constatar que é hipocrisia , unica e simplesmente.
Claro que não é um lobo, um elefante ou um pinguim. Porque se fosse a história era outra.No caso de ser o primeiro, que é o mais perto da realidade, não haveria esta historieta de amizade com um animal selvagem, nem de tolerancia. Entendes?
E este conto de fadas acaba ao primeiro deslize da raposa... nessa altura ninguem vai chamar a televisão, nem vai ter palavrinhas meigas para ela...
Na minha opinião, que vale o que vale, teria sido mais benéfico , tanto para a aldeia como para a raposinha, que em complemento à reportagem, alguem indicasse áquelas pessoas como fazer para que a raposa " siga a sua vidinha" livre e selvagem. Não é a darem-lhe de comer, a fazerem-na atravessar estradas e a tentar que venha comer á mão que a estão a ajudar ou sequer a protejer.
Eu já há muito que deixei de acreditar no Pai Natal, e embora muitos digam que me armo em activista urbana, conheço muito bem a realidade rural. E sei perfeitamente que esta raposinha , a continuar a ser assim alimentada, vai acabar por matar o que não deve. E não se iludam, porque a tolerancia e a gracinha acaba na hora.
É verdade que as raposas vão muitas vezes ás aldeias à procura de comida. E quando encontram essa comida nas capoeiras? Ficam todos contentes e dizem " Olha! É uma raposa que anda na vidinha dela! Deixá-la! "...

Não é criticar por criticar ou por gosto. É por não acreditar, mesmo, que a mudança esteja já assim tão avançada.