aos especialistas do comportamento canino

[nynf]

Convém esclarecer que o Miller nunca será um cão normal, capaz de viver num ambiente familiar. Poderá ser um cão utilizado para funções específicas (guarda, patrulhamento, segurança) mas nunca será um cão em que se possa confiar para viver dentro de casa.

Quando o Gary colocou a história do Miller, era de calcular que o caso já estivesse resolvido ou a bem ou a mal, bastava conhecer o Gary pessoalmente como é o meu caso, mas numa situação normal - recuperação e colocação do Dealer - eu mantenho que a eutanásia será sempre a solução mais segura e a minha escolha.

Aqui eu discordo, participo em 2 listas de discussão americanas e tenho contacto com alguns Rott shelters norte americanos cuja acção é dedicada á recuperação de cães desta raça, casos como o do delaer são mais que muitos e no entanto quase todos são recuperados (com raras exepções), quer para trabalho quer para adopção - neste último caso o cão é integrado num hambiente familiar sem problemas...claro está que são familias aptas a lidarem com animal destes, conscientes e conhecedoras da raça.
Cada caso é um caso. Dar um cão como perdido sem sequer tentar recuperá-lo parece-me cobardia. Recentemente assisti á recuperação de um belo exemplar da raça Rottweiler. Era um Dealer. Foi moroso e muito, mas muito trabalhoso. Houve dias de pura frustração. Mas o resultado valeu tudo!

[PauloC]

Oh Pá.....cheguei atrasado!! Logo agora que ia fazer um discurso sobre as causas sociais e económicas, nos traumas de infância, em Freud e numa serie de coisas que levaram o pobre cão a ser assim! Logo agora que eu ia dizer que o Dealer (traficante?!?!?!) é um produto e uma vitima da nossa sociedade Estava-se mesmo a ver que o que ele precisava era do amor e carinho do Gary....das festinhas e daquele olhar amigo e carinhoso....Snif Sinif...
Aposto que foi com festinhas, beijinhos e biscoitos que o Gary conseguiu dominá-lo!! VIVAM OS BISCOITOS, que salvaram a vida do Dealer...Miler...ou lá o que é!!!

Os Meus próximos Rottweilers vão chamar-se GANZA e CHARRO...."munta louco"....estou mesmo a vê-los de coleira de picos e colete à prova de bala...Lindooooooo!!!

[Petruska]

Olá,

E tudo termina bem! A sondagem conrespondeu às expectativas!

[BETAFERI]

Parabéns coah Gary.

[aligra]

Parabens então, Gary, é um belíssimo cão.

Posso perguntar o motivo da mudança do nome? Há qualquer intenção do género "nome novo, vida nova"? Ou seja, o cão pode relacionar o nome antigo a uma determinada situação de infelicidade e violencia, e o nome novo pode vir reforçar-lhe a ideia de mudança de situação e de comportamento?

Espero não ter feito uma pergunta parva, mas fiquei com curiosidade neste ponto, e como a minha ignorância sobre estas cuestões não é um segredo, não tenho problemas em perguntar parvoíces

Alicia

[jcsousa]

Bem, Gary, dado o seu feitio "provocador" (no bom sentido, entenda-se) ainda tenho as minhas dúvidas se o Dealer é o Miller e vice-versa... Em caso afirmativo, diria o seguinte:

1. A foto mostra um cão mais ou menos focado no guia, apesar de nas proximidades existirem outros cães;
2. Parece que o cão suporta sem agressividade o olhar do guia, que o treina pela primeira vez, o que é bom sinal;
3. O guia, apesar de, como você diz, não estar muito à vontade, não tem qualquer protecção, o que à partida já demonstra que o animal evoluiu positivamente.
4. Como o Gonçalo já referiu, todo o trabalho feito até agora seria arrasado com a entrega do Miller ao ex-dono ou a outro do mesmo tipo. Possivelmente não será realmente cão para convivio familiar, mas isso só você poderá dizê-lo face à evolução que lhe notar.
5. Enfim, se o Miller é o Dealer, prova-se realmente que, com paciência e Know how, é possível evitar muitas vezes a solução mais fácil.
Bom ano a todos

Jose Carlos

[anjaazul]

e porque terão todos os cães terem o destino de serem uns bobis, ou lulus? algum problema em serem cães de trabalho, guarda, ou outra coisa qualquer? isso não exclui, que o dito fique confinado no fundo do quintal, preso com uma correntezita. cada um, vale o que vale. e como diz o outro - cada um está para o que nasce :p :p

[Musky]

Gary, não é que eu perceba muito disto mas olhando a foto acho que foi um belíssimo trabalho em pouco tempo... ainda há mais para fazer e sai daí um valente cão de trabalho. Eu continuo a apostar no treinador!

[Siioux]

Eu conhecendo o pouco que conheço do treinador chego a ter pena pq deve ter sido um treino que vai lá vai. Eu aposto no cão .


Sandra Albuquerque

[JoanaGoncalves]

Gary, olhando a foto acho que foi um belíssimo trabalho em pouco tempo... ainda há mais para fazer e sai daí um valente cão de trabalho. Eu continuo a apostar no treinador!

A Musky disse tudo...

[gary]

Posso perguntar o motivo da mudança do nome? Há qualquer intenção do género "nome novo, vida nova"? Ou seja, o cão pode relacionar o nome antigo a uma determinada situação de infelicidade e violencia, e o nome novo pode vir reforçar-lhe a ideia de mudança de situação e de comportamento?

Olá
Mudei o nome apenas porque não gosto de Dealer, acho, e para a raça em questão, que é de muito mau gosto. Gostos!
Para o cão é igual, já que o som é muito idêntico "diler"/Miler" são mesmo muito parecidos, estão na mesma onda .

Não acredito que os cães tenham capacidade de associar o seu nome a vivencias boas ou más. mas têm capacidade de associar sons, cheiros e movimentos a coisas agradáveis ou desagradaveis, é (também) por isso que são tão facilmente treinados.

[gary]

Convém esclarecer que o Miller nunca será um cão normal, capaz de viver num ambiente familiar. Poderá ser um cão utilizado para funções específicas (guarda, patrulhamento, segurança) mas nunca será um cão em que se possa confiar para viver dentro de casa.

A não ser que queiramos fazer de feiticeiros .
Este cão mostra ter bom caracter, submete-se mas não se acobarda. Vai ser um cão funcional se for bem dirigido. O resto é folclore. Se conseguir acabar o treino, depois logo se vê. Mas em consciência, seria incapaz de descartar este animal para uma casa de familia.

... mas numa situação normal - recuperação e colocação do Dealer - eu mantenho que a eutanásia será sempre a solução mais segura e a minha escolha.

Estou de acordo.

[gary]

Bem, Gary, dado o seu feitio "provocador" (no bom sentido, entenda-se) ainda tenho as minhas dúvidas se o Dealer é o Miller e vice-versa... Em caso afirmativo, diria o seguinte:

1. A foto mostra um cão mais ou menos focado no guia, apesar de nas proximidades existirem outros cães;
2. Parece que o cão suporta sem agressividade o olhar do guia, que o treina pela primeira vez, o que é bom sinal;
3. O guia, apesar de, como você diz, não estar muito à vontade, não tem qualquer protecção, o que à partida já demonstra que o animal evoluiu positivamente.
4. Como o Gonçalo já referiu, todo o trabalho feito até agora seria arrasado com a entrega do Miller ao ex-dono ou a outro do mesmo tipo. Possivelmente não será realmente cão para convivio familiar, mas isso só você poderá dizê-lo face à evolução que lhe notar.
5. Enfim, se o Miller é o Dealer, prova-se realmente que, com paciência e Know how, é possível evitar muitas vezes a solução mais fácil.
Bom ano a todos

Jose Carlos

Olá

comentando as suas considerações

1. nos treino da manhã o cão rosnava à aproximidade do condutor (que é meu irmão). Claro que tive uma reunião com o já rebatizado Miler a explicar-lhe a diferença entre amigos e menos amigos.
Era importante saber se o cão apenas aceitava um só lider ou se percebia qual é o seu lugar na matilha. Acho que está em vias de perceber, mas este testes têm que ser feitos por gente que está habituada e sabe lidar com este tipo de animais, porque sabem adivinhar o momento imediatamente anterior a um ataque e estão mais à vontade de o contrariar ou de minimizar os estragos.
Os cães foram lá postos de proposito , são 2 cachorros uma Pa e um (mais um) Rotty. E nunca mostrou grande agressividade em relação a outros cães, mas também ainda não o confrontámos com essa situação.

2. Confesso que não tenho grande saber em relação aos Rottys, apenas tenho 3 e só há poucos anos. O ar calmo e ternurento que eles têm, até parecem uns ursinhos, cai quando partem para um ataque, não ladram não rosnam e por regra potenciam tudo numa única investida. Daí que o ar passivo que este mostra possa ser enganador.

3. Bem observado. Quando se parte para este estádio, já sabemos(?) até onde podemos ir . Antes disto, andámos com o cão pela rua e vimos como ele foi evoluindo em relação ao meio, pessoas e barulhos ( teve 2 anos sem saír de casa).

4. Também acho, e em relação à evolução só daqui a 3/4 meses poderei ter um opinião mas segura.

Bom Ano.

[gary]

... Logo agora que eu ia dizer que o Dealer (traficante?!?!?!) é um produto e uma vitima da nossa sociedade Estava-se mesmo a ver que o que ele precisava era do amor e carinho do Gary....das festinhas e daquele olhar amigo e carinhoso....Snif Sinif...
Aposto que foi com festinhas, beijinhos e biscoitos que o Gary conseguiu dominá-lo!! VIVAM OS BISCOITOS, que salvaram a vida do Dealer...Miler...ou lá o que é!!!

Olá Paulo

Sinceramente não sei qual é admiração. Mas há outra maneira de chegar-mos aos bobis!! sem ser com festinhas e biscoitos?

[gary]

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Aqui eu discordo, participo em 2 listas de discussão americanas e tenho contacto com alguns Rott shelters norte americanos cuja acção é dedicada á recuperação de cães desta raça, casos como o do delaer são mais que muitos e no entanto quase todos são recuperados (com raras exepções), quer para trabalho quer para adopção - neste último caso o cão é integrado num hambiente familiar sem problemas...claro está que são familias aptas a lidarem com animal destes, conscientes e conhecedoras da raça.
Cada caso é um caso. Dar um cão como perdido sem sequer tentar recuperá-lo parece-me cobardia. Recentemente assisti á recuperação de um belo exemplar da raça Rottweiler. Era um Dealer. Foi moroso e muito, mas muito trabalhoso. Houve dias de pura frustração. Mas o resultado valeu tudo!
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Cada caso é um caso.

Mas que confiança nos pode dar um cão que aceita festa de um miudo, de um grupo de 3, e atira-se ao segundo?, aconteceu hoje de manhã ...