Campanha de esterilização arranca em freguesias de Lisboa
Moderador: mcerqueira
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periquito FALCANITO
Muitos parabéns.
Estive agora a ler a decisão e parece-me que ganharam a 100%.
Esperemos que as condições melhorem a curto prazo.
Excelente trabalho.
Estive agora a ler a decisão e parece-me que ganharam a 100%.
Esperemos que as condições melhorem a curto prazo.
Excelente trabalho.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
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Obrigada, aisd.
Só não concordo muito com a alínea m), mas compreendo o espírito da decisão.

Só não concordo muito com a alínea m), mas compreendo o espírito da decisão.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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- Localização: os meus e os que são meus temporariamente :)
A quem de direito jé teve conhecimento...Arguidaa Escreveu:Pequebrado e Tassebem em relação a essas "perseguições" não se podem fazer denúncias?![]()
denúncias só se for por outra via
a verdade é que para os serviços é muito fácil - têm nos registos as moradas exactas das colónias...
claro que estamos a falar de pessoas com princípios, humanas, responsáveis, profissionais e...ocupadas
imaginem só se não fossem
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<p><strong>só sei que nada sei </strong><a href="http://coisasparadizer.blogspot.com/">h ... om/</a></p>
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«Oeiras – DIA 18 | SÁBADO | ÀS 21H |Cordão humano contra os abates no Canil de Oeiras
Junho 15, 2011 por campanhaesterilizacaoanimais
Dia 18 de Junho a Marginal vai estar encerrada à noite porque a Câmara Municipal de Oeiras promove aí um evento “Marginal à Noite”
http://www.cm-oeiras.pt/noticias/Pagina ... e2011.aspx.
Vai estar muita gente. É a oportunidade que nós temos de mostrar a essas pessoas, durante o período das Festas de Oeiras, a nossa indignação pela forma como os animais continuam a ser tratados neste Concelho. Num concelho onde os humanos gostam tanto de viver, é imperioso que a vida dos outros animais, não humanos, também seja tratada com respeito e dignidade. Esta é a nódoa do concelho de Oeiras, e nós estaremos a divulgar isso, com a nossa presença e com flyers informativos.
Nesse dia, faremos um cordão humano na marginal, para isso precisamos de muita adesão, não vamos fazer um cordão com 10 pessoas, como é evidente.
O encontro será às 21h em frente ao Mc Donalds (no jardim que fica aí em frente), por favor, sejam pontuais para organizarmos o cordão com algum tempo.
Sugerimos que levem roupas verdes e pretas, verde pela esperança que temos de que os animais venham a ser bem tratados, preto de luto, pela forma como Oeiras continua a abater indiscriminadamente os animais que têm o azar de ser recolhidos no canil municipal desta edilidade.
Mais informação no Facebook:
Grupo: http://www.facebook.com/#!/home.php?sk= ... 00042&ap=1
Evento: http://www.facebook.com/#!/event.php?ei ... 0578177388
»
in http://campanhaesterilizacaoanimal.word ... de-oeiras/
Junho 15, 2011 por campanhaesterilizacaoanimais
Dia 18 de Junho a Marginal vai estar encerrada à noite porque a Câmara Municipal de Oeiras promove aí um evento “Marginal à Noite”
http://www.cm-oeiras.pt/noticias/Pagina ... e2011.aspx.
Vai estar muita gente. É a oportunidade que nós temos de mostrar a essas pessoas, durante o período das Festas de Oeiras, a nossa indignação pela forma como os animais continuam a ser tratados neste Concelho. Num concelho onde os humanos gostam tanto de viver, é imperioso que a vida dos outros animais, não humanos, também seja tratada com respeito e dignidade. Esta é a nódoa do concelho de Oeiras, e nós estaremos a divulgar isso, com a nossa presença e com flyers informativos.
Nesse dia, faremos um cordão humano na marginal, para isso precisamos de muita adesão, não vamos fazer um cordão com 10 pessoas, como é evidente.
O encontro será às 21h em frente ao Mc Donalds (no jardim que fica aí em frente), por favor, sejam pontuais para organizarmos o cordão com algum tempo.
Sugerimos que levem roupas verdes e pretas, verde pela esperança que temos de que os animais venham a ser bem tratados, preto de luto, pela forma como Oeiras continua a abater indiscriminadamente os animais que têm o azar de ser recolhidos no canil municipal desta edilidade.
Mais informação no Facebook:
Grupo: http://www.facebook.com/#!/home.php?sk= ... 00042&ap=1
Evento: http://www.facebook.com/#!/event.php?ei ... 0578177388
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«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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A Direcção Geral de Veterinária efectuou uma visita no passado dia 10 de Março às instalações do Canil Municipal de Oeiras.
No seguimento de uma petição para a inspecção das instalações do Canil Municipal de Oeiras, a Direcção Geral de Veterinária efectuou uma visita no passado dia 10 de Março, concluindo o seguinte: “(…) não foram verificadas infracções graves, comprometedoras do bem-estar dos animais ali mantidos, nem foram confirmadas as denúncias relativas a irregularidades nos procedimentos de adopção, nos registos, no tempo de permanência dos animais no alojamento ou na respectiva eutanásia, tendo-se verificado que o funcionamento do canil em apreço cumpre os pressupostos legais na medida das limitações existentes.”
Assumimos que não dispomos das melhores instalações, mas temos uma equipa empenhada que diariamente desempenha tarefas em prol da defesa da saúde e bem-estar animal e tornam uma realidade algumas iniciativas que dignificam a actividade deste Município, nomeadamente:
• A criação de Áreas Caninas, enquanto espaços destinados ao recreio e necessidades básicas dos cães e integrados em meio urbano e na estrutura de um jardim;
• O desenvolvimento de acções de sensibilização no âmbito dos cuidados e regras de uma adopção, posse e detenção responsáveis de animais, sensibilizando as crianças e os adultos para esta área tão importante e sensível;
• A disponibilização permanente de animais para adopção no nosso Canil Municipal que podem ser visitados pelos eventuais interessados, e cujas fotografias se encontram divulgadas no site institucional deste Município ;
• A esterilização dos animais de companhia adoptados nas nossas instalações;
• A esterilização dos animais de companhia pertencentes a munícipes com comprovada carência económica;
• A sensibilização dos munícipes para as boas práticas com os animais de companhia em especial (uso de trela, apanha de dejectos, entre outros).
Por outro lado, temos outras acções em fase de planeamento e que a breve trecho serão uma realidade que muito contribuirão para este objectivo nobre e comum – o bem-estar animal – nomeadamente:
• Mais campanhas de adopção e de sensibilização;
• Criação de mais colónias de felídeos esterilizados;
• Envolvimento de Associações e de voluntários;
• Mudança de instalações com mais e melhores condições
Queremos fazer mais e melhor. Fica o compromisso.
No seguimento de uma petição para a inspecção das instalações do Canil Municipal de Oeiras, a Direcção Geral de Veterinária efectuou uma visita no passado dia 10 de Março, concluindo o seguinte: “(…) não foram verificadas infracções graves, comprometedoras do bem-estar dos animais ali mantidos, nem foram confirmadas as denúncias relativas a irregularidades nos procedimentos de adopção, nos registos, no tempo de permanência dos animais no alojamento ou na respectiva eutanásia, tendo-se verificado que o funcionamento do canil em apreço cumpre os pressupostos legais na medida das limitações existentes.”
Assumimos que não dispomos das melhores instalações, mas temos uma equipa empenhada que diariamente desempenha tarefas em prol da defesa da saúde e bem-estar animal e tornam uma realidade algumas iniciativas que dignificam a actividade deste Município, nomeadamente:
• A criação de Áreas Caninas, enquanto espaços destinados ao recreio e necessidades básicas dos cães e integrados em meio urbano e na estrutura de um jardim;
• O desenvolvimento de acções de sensibilização no âmbito dos cuidados e regras de uma adopção, posse e detenção responsáveis de animais, sensibilizando as crianças e os adultos para esta área tão importante e sensível;
• A disponibilização permanente de animais para adopção no nosso Canil Municipal que podem ser visitados pelos eventuais interessados, e cujas fotografias se encontram divulgadas no site institucional deste Município ;
• A esterilização dos animais de companhia adoptados nas nossas instalações;
• A esterilização dos animais de companhia pertencentes a munícipes com comprovada carência económica;
• A sensibilização dos munícipes para as boas práticas com os animais de companhia em especial (uso de trela, apanha de dejectos, entre outros).
Por outro lado, temos outras acções em fase de planeamento e que a breve trecho serão uma realidade que muito contribuirão para este objectivo nobre e comum – o bem-estar animal – nomeadamente:
• Mais campanhas de adopção e de sensibilização;
• Criação de mais colónias de felídeos esterilizados;
• Envolvimento de Associações e de voluntários;
• Mudança de instalações com mais e melhores condições
Queremos fazer mais e melhor. Fica o compromisso.
Nisi pythonissam Arca
Não sei quanto ao canil de Oeiras, mas quanto ao canil de Lisboa que há infracções graves lá isso há, especialmente no que concerne o bem estar dos animais que ali se encontram, aliás até em termos de saúde pública dado que os animais que ali se encontram acabam por contrair doenças que à data da adopçao ainda nem sequer se revelaram/ ou foram detectadas.
Bem gostaria de ler um relatório da DGV referente ao canil de Lisboa, especialmente em período recente pois na minha última visita achei as condições do canil 1 (ala fechada) muito más, aliás, talvez tenha sido uma das vezes que achei pior, em termos de higiene e outros afins profissionais que deixou-me pasmada..pela negativa!
Bem gostaria de ler um relatório da DGV referente ao canil de Lisboa, especialmente em período recente pois na minha última visita achei as condições do canil 1 (ala fechada) muito más, aliás, talvez tenha sido uma das vezes que achei pior, em termos de higiene e outros afins profissionais que deixou-me pasmada..pela negativa!
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Taro, eu acho que deviam ser fiscalizados tanto os canis municipais, mas igualmente os "canis" de associações...há n situações vergonhosas perto dos quais o canil de lx é um paraíso...e nunca vejo ninguem a falar disso.
Taro Escreveu:Não sei quanto ao canil de Oeiras, mas quanto ao canil de Lisboa que há infracções graves lá isso há, especialmente no que concerne o bem estar dos animais que ali se encontram, aliás até em termos de saúde pública dado que os animais que ali se encontram acabam por contrair doenças que à data da adopçao ainda nem sequer se revelaram/ ou foram detectadas.
Bem gostaria de ler um relatório da DGV referente ao canil de Lisboa, especialmente em período recente pois na minha última visita achei as condições do canil 1 (ala fechada) muito más, aliás, talvez tenha sido uma das vezes que achei pior, em termos de higiene e outros afins profissionais que deixou-me pasmada..pela negativa!
Nisi pythonissam Arca
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Na segunda visita da juíza ao canil, a 20 de Maio passado, ela foi acompanhada por duas veterinárias da DGV, «nomeadas para os efeitos do disposto no art.º 614º/1/2/CPC» (esta e outras citações são do auto de inspecção).Taro Escreveu:Não sei quanto ao canil de Oeiras, mas quanto ao canil de Lisboa que há infracções graves lá isso há, especialmente no que concerne o bem estar dos animais que ali se encontram, aliás até em termos de saúde pública dado que os animais que ali se encontram acabam por contrair doenças que à data da adopçao ainda nem sequer se revelaram/ ou foram detectadas.
Bem gostaria de ler um relatório da DGV referente ao canil de Lisboa, especialmente em período recente pois na minha última visita achei as condições do canil 1 (ala fechada) muito más, aliás, talvez tenha sido uma das vezes que achei pior, em termos de higiene e outros afins profissionais que deixou-me pasmada..pela negativa!
Relativamente ao gatil:
«Trata-se de sala ampla, com luz e ventilação -- com recurso a sistema de ventilação instalado -- suficientes e temperatura adequada, segundo parecer das médicas veterinárias da Direcção Geral de Veterinária».
«Quanto ao tipo de alojamento e condições do mesmo, pelas médicas veterinárias foi dito que é adequado, porque não há outro espaço, e dentro do que é possível. Deveria existir areia para depósito dos excrementos e urina.»
Quanto ao canil 1:
«O canil 1 tem iluminação, ventilação e sistema de esgotos suficiente e adequados, segundo parecer das médicas veterinárias presentes na inspecção.»
Quanto ao canil 3:
«Este canil tem boas condições de alojamento, também segundo opinião das médicas veterinárias.»
Quem conhece o canil de Lisboa que avalie das opiniões da DGV sobre este e outros canis.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Passando ao lado da afirmação que coloquei a negrito, que nem vale a pena comentar, é só para lhe lembrar que já existe um tópico onde pode discutir as condições dos canis associativos (por acaso, criado até por si, há uma dúzia de nicks atrás): http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=82558MathHopkins Escreveu:Taro, eu acho que deviam ser fiscalizados tanto os canis municipais, mas igualmente os "canis" de associações...há n situações vergonhosas perto dos quais o canil de lx é um paraíso...e nunca vejo ninguem a falar disso.Taro Escreveu:Não sei quanto ao canil de Oeiras, mas quanto ao canil de Lisboa que há infracções graves lá isso há, especialmente no que concerne o bem estar dos animais que ali se encontram, aliás até em termos de saúde pública dado que os animais que ali se encontram acabam por contrair doenças que à data da adopçao ainda nem sequer se revelaram/ ou foram detectadas.
Bem gostaria de ler um relatório da DGV referente ao canil de Lisboa, especialmente em período recente pois na minha última visita achei as condições do canil 1 (ala fechada) muito más, aliás, talvez tenha sido uma das vezes que achei pior, em termos de higiene e outros afins profissionais que deixou-me pasmada..pela negativa!
Agradeço que transporte para lá a discussão sobre os canis associativos, uma vez que aqui é off-topic.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Tassebem Escreveu: Na segunda visita da juíza ao canil, a 20 de Maio passado, ela foi acompanhada por duas veterinárias da DGV, «nomeadas para os efeitos do disposto no art.º 614º/1/2/CPC» (esta e outras citações são do auto de inspecção).
Relativamente ao gatil:
«Trata-se de sala ampla, com luz e ventilação -- com recurso a sistema de ventilação instalado -- suficientes e temperatura adequada, segundo parecer das médicas veterinárias da Direcção Geral de Veterinária».
«Quanto ao tipo de alojamento e condições do mesmo, pelas médicas veterinárias foi dito que é adequado, porque não há outro espaço, e dentro do que é possível. Deveria existir areia para depósito dos excrementos e urina.»
Quanto ao canil 1:
«O canil 1 tem iluminação, ventilação e sistema de esgotos suficiente e adequados, segundo parecer das médicas veterinárias presentes na inspecção.»
Quanto ao canil 3:
«Este canil tem boas condições de alojamento, também segundo opinião das médicas veterinárias.»
Quem conhece o canil de Lisboa que avalie das opiniões da DGV sobre este e outros canis.
Tassebem, no que se refere ao que está em Bold, a meu ver, não se pode considerar como um relatório de avaliação, pois é um facto que o canil 1 (ala fechada) têm esses recursos físicos, nomeadamente iluminação, ventilação e sistema de esgotos. Ninguém questiona isso, mas há que ser objectivo e transparente na avaliação que se pede, e isso passa por aferir, se tais sistemas de manutenção estão a ser utilizados de forma adequada, o que só pode ser aferido conjuntamente com outros factores. Ora a última vez que lá estive, há meras duas semanas, o cheiro era nauseabundo, estava um ar quente e saturado, e apenas duas janelas minimamente abertas. Coisa que nunca tinha observado, essa ala estava cheia de mosquitos, talvez atraídos pelos estrados..muitos..cobertos de fezes. Prova disso, foi um cãozito que resgatei, que tinha fezes coladas ao ânus de dias, estava coberto de mosquitos. Isto é mau no que concerne um espaço praticamente fechado, partilhado por muitos cães.
A questão crucial passa por muitos outros aspectos, e não são logísticos, pois o canil em questão até pode ter os tais sistemas de manutenção, mas nada funciona se outros mecanismos não estiverem a funcionar, e que passa por brio profissional. Do recentemente observado, a meu ver, está longe de ser satisfatório.
O canil 3, por ser de espaço exterior apresenta outras condições bem melhores comparativamente ao canil 1. Só o facto de ter "ventilação" natural já é muito bom, boxes adequadas.
O canil 1 e desculpem-me os profissionais de saúde.. é uma aberração em termos de arquitectura, porque será?
Continuo com um pensamento pessimista quanto ao canil de Lisboa e eventuais melhoramentos, pois até pode melhorar com as obras que já estão a ser realizadas, mas na verdade a "alma" do canil passa muito por outras questões de carácter humano e profissional e não estou a falar de meros tratadores.
Qnato aos canis associativos, ninguém deve estar isento de ser fiscalizado, mas nunca poderá ser nos mesmos parâmetros pois na verdade os canis camarários beneficiam de uma verba orçamental estatal, atribuída para o seu funcionamento, contrariamente aos canis associativos que, em grande parte, sobrevivem da solidariedade, logo a avaliação dos canis camarários deverá ser bem mais exigente até pelo facto de serem estatais e terem o dever de servir de exemplo.
(Desculpe este último parágrafo de off topic tassebem).
Última edição por Taro em domingo jun 19, 2011 3:26 pm, editado 1 vez no total.
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errado--a lei deve ser para todos:ou as condições são boas ou não devem existir nem um nem outro...e o problema é exactamente esse pensamento de "tadinhos perdoamos tudo porque são associativos". os animais têm de ter o mesmo tratamento em todo o lado....nos países civilizados pelo menos é ASSIM.Taro Escreveu:[
Qnato aos canis associativos, ninguém deve estar isento de ser fiscalizado, mas nunca poderá ser nos mesmos parâmetros pois na verdade os canis camarários beneficiam de uma verba orçamental atribuída para o seu funcionamento, contrariamente aos canis associativos que, em rande parte, sobrevivem da solidariedade ).
Nisi pythonissam Arca
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Claro que não é um relatório de avaliação, nem poderia ser, pois, se o fosse, teria de concluir pela falta de condições para aquele equipamento estar a funcionar, à face da lei.
Só achei «curiosos» os pareceres das veterinárias, e particularmente aquele relativo ao gatil:
«Quanto ao tipo de alojamento e condições do mesmo, pelas médicas veterinárias foi dito que é adequado, porque não há outro espaço, e dentro do que é possível.»
Isto eu acho o cúmulo. Ficamos a saber que as coisas são adequadas quando não há outras e dentro da medida do possível (pareceu-me estar a ouvir os depoimentos da directora e das veterinárias do canil na providência cautelar).
De resto, como é que a ventilação pode ser adequada se, como diz, na maior parte das vezes em que se vai ao canil o cheiro seja exactamente como diz?
Quanto ao restante do seu post, estou absolutamente de acordo com tudo. Enquanto, nomeadamente, a direcção não passar a ser ocupada por uma pessoa com um perfil muito diferente da actual titular do cargo, nem com instalações 5* o essencial do canil muda.
De resto, apelo a que quem tenha conhecimento de que não estão a ser cumpridas as determinações da sentença (que reproduzo abaixo, para maior facilidade de consulta) me vá fazendo chegar essa informação.
«VII– Decisão
Nestes termos, e, com fundamento no supra exposto, concede-se provimento ao presente processo cautelar, e em consequência determina-se que a entidade requerida, proceda, a:
a) Nomeação de técnico responsável pelo CRO;
b) Elaboração do programa como vista ao bem-estar dos animais capturados e recebidos, nos termos do disposto no artº.4º/2/a)/ DL 276/2001, de 17.10., na redacção dada pelo DL 315/2003, de 17.12.;
c) Criação de uma área destinada a quarentena;
d) Deverá ser feito registo da observação clínica diária, realizada pelo(s) medico(s) veterinários, dos animais alojados no CRO ( cães e gatos), em cujo registo deverão ser identificados os casos de doença, mediante identificação do animal/jaula de alojamento;
e) O destino dos cães, entrados no CRO, deve ser o canil 3, e só e sempre após este esgotado é que deverá ser o do canil 1;
f) Aos gatos deve ser proporcionada comida para além de manhã e às 13H, devendo ser mantida comida à disposição dos mesmos;
g) As jaulas dos gatos devem ser ocupadas com o menor número de gatos possível, de molde a ser colocado na mesma um recipiente com areia destinada às fezes/urina;
h) Os gatos deverão ser, sempre, separados, por espécie, excepto se adultos e esterilizados;
i) Deverão igualmente as gatas prenhes e com gatinhos serem separadas dos demais;
j) Os cães colocados no canil 1 deverão ser passeados, periodicamente, o que deverá ser registado;
k) A área da cerca, no exterior, onde se encontram cães propriedade do CRO, deverá ser utilizada para colocação temporária de cães do canil 1, para complementar a actividade física dos mesmos, devendo aquela área ser dotada de rede mais alta, se necessário, para impedir que os animais ali colocados possam saltar ou fugir;
l) As jaulas do canil 3 deverão, unicamente, ser destinadas a alojamento de cães;
m) Os gatos para adopção, alojados no canil 3, deverão ser colocados no gatil, ou outra sala optada pela requerida, destinada aos gatos para adopção;
n) O alojamento de animais no CRO até à conclusão das obras dever-se-á restringir a captura realizada pelos funcionários do CRO;
o) Até à conclusão das obras de renovação do CRO, a entidade requerida deverá recusar a entrega de animais, pelos respectivos donos, no CRO, devendo publicitar tal facto;
p) A recolha de animais no CRO, até à conclusão das obras, dever-se-á restringir aos seguintes casos ( devidamente documentados):
- impossibilidade documentada ( doença; detenção; ausência justificada) dos donos;
- cumprimento de determinação policial e/ ou judicial;
- captura em situações que estejam em causa perigo para a saúde, higiene, e segurança e salubridade públicas;
- captura, com origem em queixas particulares, desde que se trate de situação em que esteja em perigo a saúde, higiene, salubridade e segurança públicas;
- captura de cães considerados perigosos.
q) O determinado na alínea p) supra não é aplicável aos animais ( gatos) inseridos na campanha de esterilização.
r) As providências determinadas nas alíneas – supra – d); e); f); g); h);i); j; l; m); n); o) e p), deverão ser de IMEDIATO implementadas no CRO.
s) A providência determinada na alínea c) – supra – deverá ser cumprida no prazo de 8 ( oito) dias.
As providências determinadas nas alíneas – supra – a); b) e k), deverão ser cumpridas no prazo de 15 ( quinze) dias.
t) O incumprimento do determinada nas alíneas, a) a p), supra, nos prazos supra fixados, dará lugar a aplicação de sanção compulsória.
u) Mais decide-se absolver a entidade requerida do pedido de condenação de litigância de má-fé.»
Só achei «curiosos» os pareceres das veterinárias, e particularmente aquele relativo ao gatil:
«Quanto ao tipo de alojamento e condições do mesmo, pelas médicas veterinárias foi dito que é adequado, porque não há outro espaço, e dentro do que é possível.»
Isto eu acho o cúmulo. Ficamos a saber que as coisas são adequadas quando não há outras e dentro da medida do possível (pareceu-me estar a ouvir os depoimentos da directora e das veterinárias do canil na providência cautelar).
De resto, como é que a ventilação pode ser adequada se, como diz, na maior parte das vezes em que se vai ao canil o cheiro seja exactamente como diz?
Quanto ao restante do seu post, estou absolutamente de acordo com tudo. Enquanto, nomeadamente, a direcção não passar a ser ocupada por uma pessoa com um perfil muito diferente da actual titular do cargo, nem com instalações 5* o essencial do canil muda.
De resto, apelo a que quem tenha conhecimento de que não estão a ser cumpridas as determinações da sentença (que reproduzo abaixo, para maior facilidade de consulta) me vá fazendo chegar essa informação.
«VII– Decisão
Nestes termos, e, com fundamento no supra exposto, concede-se provimento ao presente processo cautelar, e em consequência determina-se que a entidade requerida, proceda, a:
a) Nomeação de técnico responsável pelo CRO;
b) Elaboração do programa como vista ao bem-estar dos animais capturados e recebidos, nos termos do disposto no artº.4º/2/a)/ DL 276/2001, de 17.10., na redacção dada pelo DL 315/2003, de 17.12.;
c) Criação de uma área destinada a quarentena;
d) Deverá ser feito registo da observação clínica diária, realizada pelo(s) medico(s) veterinários, dos animais alojados no CRO ( cães e gatos), em cujo registo deverão ser identificados os casos de doença, mediante identificação do animal/jaula de alojamento;
e) O destino dos cães, entrados no CRO, deve ser o canil 3, e só e sempre após este esgotado é que deverá ser o do canil 1;
f) Aos gatos deve ser proporcionada comida para além de manhã e às 13H, devendo ser mantida comida à disposição dos mesmos;
g) As jaulas dos gatos devem ser ocupadas com o menor número de gatos possível, de molde a ser colocado na mesma um recipiente com areia destinada às fezes/urina;
h) Os gatos deverão ser, sempre, separados, por espécie, excepto se adultos e esterilizados;
i) Deverão igualmente as gatas prenhes e com gatinhos serem separadas dos demais;
j) Os cães colocados no canil 1 deverão ser passeados, periodicamente, o que deverá ser registado;
k) A área da cerca, no exterior, onde se encontram cães propriedade do CRO, deverá ser utilizada para colocação temporária de cães do canil 1, para complementar a actividade física dos mesmos, devendo aquela área ser dotada de rede mais alta, se necessário, para impedir que os animais ali colocados possam saltar ou fugir;
l) As jaulas do canil 3 deverão, unicamente, ser destinadas a alojamento de cães;
m) Os gatos para adopção, alojados no canil 3, deverão ser colocados no gatil, ou outra sala optada pela requerida, destinada aos gatos para adopção;
n) O alojamento de animais no CRO até à conclusão das obras dever-se-á restringir a captura realizada pelos funcionários do CRO;
o) Até à conclusão das obras de renovação do CRO, a entidade requerida deverá recusar a entrega de animais, pelos respectivos donos, no CRO, devendo publicitar tal facto;
p) A recolha de animais no CRO, até à conclusão das obras, dever-se-á restringir aos seguintes casos ( devidamente documentados):
- impossibilidade documentada ( doença; detenção; ausência justificada) dos donos;
- cumprimento de determinação policial e/ ou judicial;
- captura em situações que estejam em causa perigo para a saúde, higiene, e segurança e salubridade públicas;
- captura, com origem em queixas particulares, desde que se trate de situação em que esteja em perigo a saúde, higiene, salubridade e segurança públicas;
- captura de cães considerados perigosos.
q) O determinado na alínea p) supra não é aplicável aos animais ( gatos) inseridos na campanha de esterilização.
r) As providências determinadas nas alíneas – supra – d); e); f); g); h);i); j; l; m); n); o) e p), deverão ser de IMEDIATO implementadas no CRO.
s) A providência determinada na alínea c) – supra – deverá ser cumprida no prazo de 8 ( oito) dias.
As providências determinadas nas alíneas – supra – a); b) e k), deverão ser cumpridas no prazo de 15 ( quinze) dias.
t) O incumprimento do determinada nas alíneas, a) a p), supra, nos prazos supra fixados, dará lugar a aplicação de sanção compulsória.
u) Mais decide-se absolver a entidade requerida do pedido de condenação de litigância de má-fé.»
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E já agora, porque há quem vá à procura do resumo dos depoimentos das testemunhas do canil nos posts de 12 de Maio deste tópico (e não nos do site da CEAA, que é onde estão: http://campanhaesterilizacaoanimal.word ... -cautelar/), aqui fica a transcrição do que está no site:
«As duas últimas sessões ( dias 2 e 11 de Maio) foram preenchidas com a audição das testemunhas do canil -Director do Departamento, Directora do canil/gatil e duas veterinárias do mesmo.
Aguarda-se a sentença.
O resumo do que se passou nestas duas audiências será feito após conhecimento da sentença.
Texto acrescentado dia 16 de Junho
Relato das audiências de 2 e 11 de Maio em que foram ouvidas as testemunhas do canil.
( é favor confrontar este texto com o post de dia 17 de Abril- audição das testemunhas indicadas pela Campanha)
Talvez que as duas frases que melhor espelhem o estilo das testemunhas do canil – à excepção do Director do Departamento da Higiene Urbana que proferiu um testemunho muito sóbrio sobre as dificuldades de manter a higiene dadas as condições das boxes do canil 1 (canil 1 : estrados de 1m2 onde 65 cães, pequenos e grandes, estão acorrentados pelo pescoço)- sejam as seguintes:
- os veterinários passam revista aos animais todos os dias e pela forma como se comportam detectam se um animal está doente , por exemplo quando entram no canil 1 e nem todos os animais se manifestam “ felizes da vida” ( Drª Filomena)
- as condições na generalidade, não sendo as ideais, têm as condições mínimas e até muito razoáveis , incluindo o canil 1 ( Drª Ana Machado)
Quem tivesse ouvido os testemunhos das voluntárias que, com as suas idas ao canil, tentam subtrair àquele universo concentracionário o maior número possível de animais, dir-se-ia que estávamos a ouvir falar de duas realidades distintas:
Assim, segundo as testemunhas do canil:
- os cães não ficam molhados quando são limpos à mangueirada (com agulheta) os estrados de 1m2 do canil 1 onde se encontram acorrentados , embora tenha ficado provado que não são retirados no momento da lavagem diária , quando muito apanham “com uns salpicos”.
- os cães do canil 1 são passeados embora ninguém soubesse dizer quantos cães por dia eram passeados ao certo;
- os gatos têm vetbeds nas jaulas desde 2004 ( Drª Luísa Costa Gomes) , desde sempre (Drª Filomena), há muitos anos ( Drª Ana Machado )
- há comida e água em permanência nas jaulas dos gatos e os cães têm sempre água e comida uma vez por dia ( no dizer da Drª Luísa Costa Gomes , duas vezes ao dia)
- lista de espera para esterilizações de animais adoptados: um mês e meio a dois meses, Drª Filomena ) ,
- desparasitação dos gatos ( só os mansos- Drª Filomena e Drª Ana Machado) , todos os gatos (Drª Luísa Costa Gomes) e todos os cães interna e externamente (Drª Luísa Costa Gomes)
- para todas as doenças predominantes no canil, pe .esgana , tosse do canil, panleucopénia, existem vacinas mas a única vacina que é administrada no canil/gatil é a anti rábica ( aos cães )
- relativamente aos vazios sanitários ( ou seja, quando umas uinstalações são desocupadas para desinfecção) as contradições foram inúmeras :
cães – feito um vazio sanitário há um ano durante 15 dias ( Drª Luísa Costa Gomes), nunca foi feito nenhum vazio sanitário ( Drª Filomena e Drª Ana Machado)
gatos – feito em Set/Outubro 2010 , os gatos fiçaram fora das instalações 15 dias mas a zaragatoa da panleucopénia deu positiva ; a DrªAna Machado que se ocupa preferencialmente do Programa CER (gatos) desconhecia este facto e disse ainda que nunca foi feito mais nenhum vazio sanitário aos gatos para além deste
- os testes rápidos, os únicos que o canil faz ( para testar FIV- FELV, esgana leishmoniase) não são fiáveis, se um cão entra acidentado não têm radiologia nem fazem ortopedia nem podem avaliar as lesões internas ( “aquilo é um canil e não uma clinica veterinaria” Drª Filomena)pelo que lhe são administrados unicamente cuidados paliativos ( Drª Ana Machado)
- número de gatos nas jaulas: máximo 1 ou 2 ( DrªAna Machado) , até ao limite de 5 ( Sr. Albino Almada ), por norma menos de 5 ( Drª Filomena ); as fêmeas prenhes e os gatinhos não são misturados com os outros mas uma gravidez numa gata pode não ser detectada e o animal vir a parir numa jaula em que a mãe se encontra com outros gatos
- colocação dos gatos nas jaulas: os gatos que entram em dado dia vão todos para a mesma jaula ( DrªAna Machado) , machos e fêmeas são separados ( Sr.Albino, responsável pelos tratadores)
- não existe quarentena, os animais com sintomas de doença permanecem com os outros.
A Drª Juíza classificou a Drª Luísa Costa Gomes como sendo “ uma testemunha agressiva”, instando-a a não replicar ao tribunal. A Drª Juíza afirmou já ter ouvido milhares de testemunhas durante a sua vida e saber distinguir quando se fala ou não verdade ao tribunal. Em dado momento, referiu mesmo que a sua vontade era acusar as testemunhas do canil de falsas declarações.
Ficou também claro que não existe hierarquia funcional entre os 4 veterinários actuais, nem director nomeado, todos respondem perante a chefe de divisão Drª Luísa Costa Gomes que não é médica veterinária mas que “dirige o canil” ( Drª Ana Machado). A própria declarou fazer a supervisão de todas as áreas de intervenção do canil/gatil.»
«As duas últimas sessões ( dias 2 e 11 de Maio) foram preenchidas com a audição das testemunhas do canil -Director do Departamento, Directora do canil/gatil e duas veterinárias do mesmo.
Aguarda-se a sentença.
O resumo do que se passou nestas duas audiências será feito após conhecimento da sentença.
Texto acrescentado dia 16 de Junho
Relato das audiências de 2 e 11 de Maio em que foram ouvidas as testemunhas do canil.
( é favor confrontar este texto com o post de dia 17 de Abril- audição das testemunhas indicadas pela Campanha)
Talvez que as duas frases que melhor espelhem o estilo das testemunhas do canil – à excepção do Director do Departamento da Higiene Urbana que proferiu um testemunho muito sóbrio sobre as dificuldades de manter a higiene dadas as condições das boxes do canil 1 (canil 1 : estrados de 1m2 onde 65 cães, pequenos e grandes, estão acorrentados pelo pescoço)- sejam as seguintes:
- os veterinários passam revista aos animais todos os dias e pela forma como se comportam detectam se um animal está doente , por exemplo quando entram no canil 1 e nem todos os animais se manifestam “ felizes da vida” ( Drª Filomena)
- as condições na generalidade, não sendo as ideais, têm as condições mínimas e até muito razoáveis , incluindo o canil 1 ( Drª Ana Machado)
Quem tivesse ouvido os testemunhos das voluntárias que, com as suas idas ao canil, tentam subtrair àquele universo concentracionário o maior número possível de animais, dir-se-ia que estávamos a ouvir falar de duas realidades distintas:
Assim, segundo as testemunhas do canil:
- os cães não ficam molhados quando são limpos à mangueirada (com agulheta) os estrados de 1m2 do canil 1 onde se encontram acorrentados , embora tenha ficado provado que não são retirados no momento da lavagem diária , quando muito apanham “com uns salpicos”.
- os cães do canil 1 são passeados embora ninguém soubesse dizer quantos cães por dia eram passeados ao certo;
- os gatos têm vetbeds nas jaulas desde 2004 ( Drª Luísa Costa Gomes) , desde sempre (Drª Filomena), há muitos anos ( Drª Ana Machado )
- há comida e água em permanência nas jaulas dos gatos e os cães têm sempre água e comida uma vez por dia ( no dizer da Drª Luísa Costa Gomes , duas vezes ao dia)
- lista de espera para esterilizações de animais adoptados: um mês e meio a dois meses, Drª Filomena ) ,
- desparasitação dos gatos ( só os mansos- Drª Filomena e Drª Ana Machado) , todos os gatos (Drª Luísa Costa Gomes) e todos os cães interna e externamente (Drª Luísa Costa Gomes)
- para todas as doenças predominantes no canil, pe .esgana , tosse do canil, panleucopénia, existem vacinas mas a única vacina que é administrada no canil/gatil é a anti rábica ( aos cães )
- relativamente aos vazios sanitários ( ou seja, quando umas uinstalações são desocupadas para desinfecção) as contradições foram inúmeras :
cães – feito um vazio sanitário há um ano durante 15 dias ( Drª Luísa Costa Gomes), nunca foi feito nenhum vazio sanitário ( Drª Filomena e Drª Ana Machado)
gatos – feito em Set/Outubro 2010 , os gatos fiçaram fora das instalações 15 dias mas a zaragatoa da panleucopénia deu positiva ; a DrªAna Machado que se ocupa preferencialmente do Programa CER (gatos) desconhecia este facto e disse ainda que nunca foi feito mais nenhum vazio sanitário aos gatos para além deste
- os testes rápidos, os únicos que o canil faz ( para testar FIV- FELV, esgana leishmoniase) não são fiáveis, se um cão entra acidentado não têm radiologia nem fazem ortopedia nem podem avaliar as lesões internas ( “aquilo é um canil e não uma clinica veterinaria” Drª Filomena)pelo que lhe são administrados unicamente cuidados paliativos ( Drª Ana Machado)
- número de gatos nas jaulas: máximo 1 ou 2 ( DrªAna Machado) , até ao limite de 5 ( Sr. Albino Almada ), por norma menos de 5 ( Drª Filomena ); as fêmeas prenhes e os gatinhos não são misturados com os outros mas uma gravidez numa gata pode não ser detectada e o animal vir a parir numa jaula em que a mãe se encontra com outros gatos
- colocação dos gatos nas jaulas: os gatos que entram em dado dia vão todos para a mesma jaula ( DrªAna Machado) , machos e fêmeas são separados ( Sr.Albino, responsável pelos tratadores)
- não existe quarentena, os animais com sintomas de doença permanecem com os outros.
A Drª Juíza classificou a Drª Luísa Costa Gomes como sendo “ uma testemunha agressiva”, instando-a a não replicar ao tribunal. A Drª Juíza afirmou já ter ouvido milhares de testemunhas durante a sua vida e saber distinguir quando se fala ou não verdade ao tribunal. Em dado momento, referiu mesmo que a sua vontade era acusar as testemunhas do canil de falsas declarações.
Ficou também claro que não existe hierarquia funcional entre os 4 veterinários actuais, nem director nomeado, todos respondem perante a chefe de divisão Drª Luísa Costa Gomes que não é médica veterinária mas que “dirige o canil” ( Drª Ana Machado). A própria declarou fazer a supervisão de todas as áreas de intervenção do canil/gatil.»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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