A quem esteja a pensar entregar o seu animal a outrem.

[Arguidaa]

[E claro, tambem há os que perante a palavra RAÇA, já não vêm mais nada. Mas esses são facilmente detectaveis.... digo eu...

Principalmente se depois da palavra RAÇA vier a palavra ESTERILIZAÇÃO...70% / 75% é um "ar que lhes deu"...

Ponky mas quanto a esses, ainda bem que desaparecem. "Ajuda" na selecção.

[PERAPADO2]

Eu não devolveria nenhum animal, com raça ou sem ela, se essa condição não tivesse ficado assente. Abriria, talvez, uma excepção se notasse que o animal seria mais feliz com os anteriores donos.

FAT nunca conseguiria ser

[mjoaocunha]

Acho este tópico muito pertinente, até pq tenho o caso da Kika, uma cadelinha q me foi entregue (à porta do canil, bem sei, mas até nisso já vejo a situação de outra forma).
Passado algum tempo a 1ª dona da Kika contactou-me na esperança q eu ainda a tivesse. Pois eu entreguei-a de bom grado, chipada, vacinada e esterilizada. Qdo vi o reencontro das duas e pensando só na Kika, a felicidade da Kika não tive duvidas q fiz o melhor.
Tópico da Kika:
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopi ... ka&start=0

Tb conhecemos aqui na arca a situação do Mugen, a dona não desistiu dele, teve madrinhas sim, mas tb não vejo mal nenhum. Agora o Muigen voltou para os donos e a familia está de novo toda unida (gatinha incluida)

A vida tem-me ensinado q nunca devemos dizer "desta água não beberei", pq hoje podemos estar bem, mas de repente a vida dá uma volta muito grande, só mm vivendo a situação nos apercebemos de tão grande mudança.

Há um caso q tb conheço: adoptou uma cadelita (barulhenta qb) no canil de Gaia. Houve problemas com os vizinhos, o casal pensou colocá-la para adopção, mas preferiu colocá-la em hotel canino de 2ª a 6ª feira, altura emq vão buscá-la para passar o fim de semana com eles. Esta foi outra solução q tiveram para resolver o problema da sua cachorra eléctrica.

[Ponky]

Tb conhecemos aqui na arca a situação do Mugen, a dona não desistiu dele, teve madrinhas sim, mas tb não vejo mal nenhum. Agora o Muigen voltou para os donos e a familia está de novo toda unida (gatinha incluida)

bem me lembro deste caso.

[LuluB]

Pois eu também me apetecia, agora, fazer outro alerta: antes de se lançarem a adoptar animais cujos donos os querem dar por estarem em baixo na vida, os adoptantes que pensem bem, também, e não se aproveitem das circunstâncias. É que quem os dá por tais razões também investiu, também se empenhou...

Não percebi, refere-se a aproveitamento da desgraça alheia?

Aproveitamento?

Aproveitamento no sentido de interesseiramente ficar com um cão de raça devido aos donos não terem condições para o manter com dignidade.
Foi isso que perguntei.

Desculpem voltar um bocado atrás.

Sim, aproveitamento, puro e simples. Há muitos casos desses, e aqui na Arca até já se tem visto. Claro que isto diz respeito principalmente a cães de raça, mas também pode acontecer com rafeiros.

E estou de acordo com a Nicasxi quando ela diz que todas essas adopções têm de ser muito bem conversadas. O que nem sempre acontece. Porque um dono pouco experiente neste tipo de adopções e pouco conhecedor do que se faz e pode ou deve fazer nestes casos, muitas vezes esmagado pela crise que se abateu sobre ele, pode cair em situações e tomar decisões de que mais tarde se arrepende. Não vejo mal nenhum em que tente recuperar o animal, mas depois cabe ao adoptante, se mais consciente, entender-se com ele e procurar a melhor solução para o animal.

[colette]

Mas a verdade nua e crua, por muito que custe ouvir, é que se for um rafeiroso, são raros os antigos donos que se "arrependem". Deixem lá ir o fraldiqueiro. Outro virá.
Salvo as honrosas excepções.
Já tenho calo no rabo como os macacos. Todo às cores, azul e vermelho, com tons de rosa,, verde e cor de laranja, de fazer inveja a qualquer babuíno ou mandril que se preze.

[PERAPADO2]

Ninguém deve "cuspir" para o ar, é verdade... mas que culpa tem da "crise" quem assumiu (adoptou) o animal? Se ficar assente, que se devolve quando as coisas melhorarem, tudo bem, mas se não ficar? Se há afectos de um lado também os há do outro

O último que adoptei, foi-me entregue pela dona lavada em lágrimas. Tive pena e deixei a porta aberta para cá vir visitá-lo sempre que quisesse. A verdade, é que o animal não lhe liga nenhuma...

[Arguidaa]

Mas a verdade nua e crua, por muito que custe ouvir, é que se for um rafeiroso, são raros os antigos donos que se "arrependem". Deixem lá ir o fraldiqueiro. Outro virá.
Salvo as honrosas excepções.
Já tenho calo no rabo como os macacos. Todo às cores, azul e vermelho, com tons de rosa,, verde e cor de laranja, de fazer inveja a qualquer babuíno ou mandril que se preze.

Infelizmente é mesmo verdade. Se por alguma razão algum dia tivesse de me afastar dos meus "rafeiros", como é óbvio, condição essencial seria enquanto não os pudesse ter comigo, ter acesso a eles e, mal me fosse possível ... ir buscá-los de imediato.

Caramba ... nem pensar nisso é bom ... Deus me livre e me proteja.

[colette]

Isso foi o que eu fiz. Durante 1,5 anos, graças aos bons auspícios da autarquia lisboeta, fui forçada a separar-me da Timbo e da Daisy e, por alguns meses, da Antónia. A quem as acolheu, só tenho que estar eternamente grata.
Mesmo bom, foi trazê-las de volta.

[Arguidaa]

Isso foi o que eu fiz. Durante 1,5 anos, graças aos bons auspícios da autarquia lisboeta, fui forçada a separar-me da Timbo e da Daisy e, por alguns meses, da Antónia. A quem as acolheu, só tenho que estar eternamente grata.
Mesmo bom, foi trazê-las de volta.

Bolas Colette ... nem consigo imaginar a dor. Deve ser ... Ainda bem que depois a família se voltou a juntar toda.

[colette]

Foi condição previamente acordada. Logo que a minha situação se resolvesse, elas voltavam para mim.
Mas esta é uma história muito longa e, de certo modo, miraculosa.

[Arguidaa]

Foi condição previamente acordada. Logo que a minha situação se resolvesse, elas voltavam para mim.
Mas esta é uma história muito longa e, de certo modo, miraculosa.

Os milagres às vezes acontecem e, ainda bem.

[LuMaria]

Na realidade, se alguém me ajudar a cuidar dos meus animais se eu não poder na altura, ganha a minha eterna gratidão. É um procedimento sem igual, de verdadeira e genuína humanidade.

Mas lá está, tudo deve ficar definido no acto. Mas que é um acto de dádiva, é.

[Netherwing]

Importante é saber separar as águas parece-me.

Seja qual for o motivo subjacente à opção de dar um animal para adopção, é necessário ter em mente que, salvo acordo em contrario, essa adopçãp será sempre definitiva.

Quem dá fica sem e quem adopta fica com.
Assim de simples.

Como em tudo nesta vida a boa fé deveria sempre prevalecer, independentemente de a situação financeira, pessoal ou profissional ter ou não melhorado.

Senão vejamos:

"Estou atrapalhado e tenho o bom senso suficiente para perceber que, não posso sustentar mais o meu cão, que por acaso implica uma despesa consideravel e disponibilidade pessoal que no momento também não disponho. O melhor para o meu cão é arranjar-lhe novo/a dono/a.
"

este primeiro raciocinio é correcto e parece-me que não pode ser seguido de algo como:

"As vacas magras já foram embora, vou reaver o meu cão, afinal comprei-o e era meu. Quem o adoptou vai perceber e se não perceber paciencia."

Este é só oportunismo... ou pura falta de noção da realidade.

[Pequebrado]

Na realidade, se alguém me ajudar a cuidar dos meus animais se eu não poder na altura, ganha a minha eterna gratidão. É um procedimento sem igual, de verdadeira e genuína humanidade.

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espero não chegar aí mas não estou livre...e nem quero pensar muito nisso