OK, Paulo!!! sou sincero ao ler o texto se calhar passei essa parte ou não a li com atenção. Mas ainda bem que é assim e penso que seja esse é o caminho a seguir, outro que exclua a Eutanasia, por muito que custe a muitos incluindo a mim, não vamos chegar a lado nenhum!!!
Abraços,
Sumy
RSPCA policys - Informação para quem interesse.
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periquito FALCANITO
Desculpe Paulo C,
às vezes o cansaço toma conta de mim e não consigo ser clara nas minhas intervenções.(na minha cabeça está tudo mais ou menos claro mas daí a explicar-me...)
Onde que queria chegar é que a eutanásia pode ser uma solução mas deve ser encarada como um recurso último e temporário e não como uma rotina.
Estou, inclusivé, a pensar nos seres humanos.
Não sei o que vou dizer é verdade, mas li (penso que noutro fórum) que a eutanásia humana, mais própriamente a holandesa, pode ser feita sem autorização do próprio, apenas com o aval dos médicos e da família.
Penso que isto pode abrir portas (dada a naturaeza humana) a um horror semelhante ao nazi que previa a eutanásia de todos os incapazes
(atrasados mentais, loucos, etc) com base em razões (muito racionais) de que são um peso para a sociedade,
de que não são elementos produtivos, etc.
E dai à execução dos judeus, dos homossexuais, dos comunistas, etc. foi só um passo.
Pode achar que o meu raciocínio é absurdo, mas eu acredito que certos valores fundamentais como a vida,a liberdade, etc. devem ser defendidos com unhas e dentes e a todo o custo.
As excepções que porventura se abram devem ser casuísticas e nunca por sistema e devem ser necessárias, não opcionais.
Claro que aceito a eutanásia dos animais doentes, demasiadamente velhos e, talvez, noutras situações.
Porque não há alternativa.
Dada a realidade que vivemos.
Mas, como para os doentes terminais, não devemos parar de procurar outros remédios, outras soluções que possam obstar a esse 'último recurso'.
Quanto ao resto, por favor, esqueça - não queria ofênde-lo, até porque tenho acompanhado as suas intervenções neste fórum e tenho de si boa opinião.
Mas faz mal em pensar que é assim tão diferente entre os animais e os seres humanos.
O ser humano, para cada vez mais gente, não passa de um animal.
O que hoje se aceita nos animais pode estar à beira de passar a ser feito nos seres humanos (ex.clonagem).
às vezes o cansaço toma conta de mim e não consigo ser clara nas minhas intervenções.(na minha cabeça está tudo mais ou menos claro mas daí a explicar-me...)
Onde que queria chegar é que a eutanásia pode ser uma solução mas deve ser encarada como um recurso último e temporário e não como uma rotina.
Estou, inclusivé, a pensar nos seres humanos.
Não sei o que vou dizer é verdade, mas li (penso que noutro fórum) que a eutanásia humana, mais própriamente a holandesa, pode ser feita sem autorização do próprio, apenas com o aval dos médicos e da família.
Penso que isto pode abrir portas (dada a naturaeza humana) a um horror semelhante ao nazi que previa a eutanásia de todos os incapazes
(atrasados mentais, loucos, etc) com base em razões (muito racionais) de que são um peso para a sociedade,
de que não são elementos produtivos, etc.
E dai à execução dos judeus, dos homossexuais, dos comunistas, etc. foi só um passo.
Pode achar que o meu raciocínio é absurdo, mas eu acredito que certos valores fundamentais como a vida,a liberdade, etc. devem ser defendidos com unhas e dentes e a todo o custo.
As excepções que porventura se abram devem ser casuísticas e nunca por sistema e devem ser necessárias, não opcionais.
Claro que aceito a eutanásia dos animais doentes, demasiadamente velhos e, talvez, noutras situações.
Porque não há alternativa.
Dada a realidade que vivemos.
Mas, como para os doentes terminais, não devemos parar de procurar outros remédios, outras soluções que possam obstar a esse 'último recurso'.
Quanto ao resto, por favor, esqueça - não queria ofênde-lo, até porque tenho acompanhado as suas intervenções neste fórum e tenho de si boa opinião.
Mas faz mal em pensar que é assim tão diferente entre os animais e os seres humanos.
O ser humano, para cada vez mais gente, não passa de um animal.
O que hoje se aceita nos animais pode estar à beira de passar a ser feito nos seres humanos (ex.clonagem).
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Olá Aisd,
Todos temos o direito à nossa opinião e, como tal, aceito e respeito o seu ponto de vista.
No entanto, no meu ponto de vista, os seres humanos e os animais continuam a representar valores diferentes.
Acredito que no estado em que a humanidade está a evoluir não se possa dizer "nunca mais" que algo é impossível de acontecer, mas não me parece que este tipo de panorama futurista ( embora em algumas questões possa não estar muito longe), deva ser impedimento para agirmos no presente perante uma situação concreta e objectiva, que é o excesso de população de cães e gatos vadios. Não podemos ficar parados e não fazer nada apenas porque temos receio que isso levante questões filosóficas e de principio que possam, eventualmente "abrir portas" para acções semelhantes ao nível dos humanos! ( não leve a mal por favor).
Há mesmo que agir, e quanto mais tarde pior! Se hoje são 2000 animais, rapidamente amanhã serão 20000! Se alguém aparecer com uma solução PRÁTICA e RACIONAL ( e milagrosa!!) que seja alternativa à Eutanásia, eu serei o primeiro a apoiar!
Gostava de referir também que a Eutanásia ( tal como é referido na resposta da RSPCA) não deve ser vista isoladamente, isto é, matar todos os animais e o problema está resolvido! A Eutanásia, feita com regras e bom senso, deve ser acompanhada de educação, campanhas de esterilização, responsabilização dos donos, etc..
Abraços
Paulo C.
Todos temos o direito à nossa opinião e, como tal, aceito e respeito o seu ponto de vista.
No entanto, no meu ponto de vista, os seres humanos e os animais continuam a representar valores diferentes.
Acredito que no estado em que a humanidade está a evoluir não se possa dizer "nunca mais" que algo é impossível de acontecer, mas não me parece que este tipo de panorama futurista ( embora em algumas questões possa não estar muito longe), deva ser impedimento para agirmos no presente perante uma situação concreta e objectiva, que é o excesso de população de cães e gatos vadios. Não podemos ficar parados e não fazer nada apenas porque temos receio que isso levante questões filosóficas e de principio que possam, eventualmente "abrir portas" para acções semelhantes ao nível dos humanos! ( não leve a mal por favor).
Há mesmo que agir, e quanto mais tarde pior! Se hoje são 2000 animais, rapidamente amanhã serão 20000! Se alguém aparecer com uma solução PRÁTICA e RACIONAL ( e milagrosa!!) que seja alternativa à Eutanásia, eu serei o primeiro a apoiar!
Gostava de referir também que a Eutanásia ( tal como é referido na resposta da RSPCA) não deve ser vista isoladamente, isto é, matar todos os animais e o problema está resolvido! A Eutanásia, feita com regras e bom senso, deve ser acompanhada de educação, campanhas de esterilização, responsabilização dos donos, etc..
Abraços
Paulo C.
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Olá
É agradável constactar que Há gente e organizações que, face a um problema sério como são os dos animais abandonados/vadios , decida pensar e agir com a cabeça e não com o coração . É assim que nós ajudamos , de facto, os animais .
gary
É agradável constactar que Há gente e organizações que, face a um problema sério como são os dos animais abandonados/vadios , decida pensar e agir com a cabeça e não com o coração . É assim que nós ajudamos , de facto, os animais .
gary
Um abraço
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(Mensagem longa)
Olá, na minha humilde opinião...
>Em relação a RSPCA, parece que tem sido positiva e benéfica para a sociedade, e é o que falta em Portugal, nem que seja 1/4 de RSPCA.
>As pessoas têm de ser educadas e disciplinadas, para isso é necessário educadores capazes disso.
Na avaliação Europeia, Portugal está sempre no topo, em aspectos negativos. Mas figura no final da cauda, para tudo o que diz respeito a aspectos positivos. Não é com ânimo leve que o verifico. Mas é inevitável a "não adopção de exemplos do exterior", e abandone um pouco a frase;- "o que é nacional é bom".
Espero realmente, que exista mudanças sérias. Por exemplo os deputados Portugueses na Europa, são os mais faltosos e com faltas injustificadas. O Luxamburgo, considerado um país com elevado nível de produtividade; a sua população activa é constituída por 2/3 de emigrantes de nacionalidade Portuguesa. A mim dá-me que pensar e me preocupar; inclusivé com as minhas condutas.
Desculpem, estar a ser demasiado exaustiva, mas um problema esconde quase sempre um problema maior, que é a causa.
Apesar dos erros cometidos, até agora a minha opinião é positiva em relação à mesma.
Em Portugal, a pouca legislação não é cumprida pelas autoridades, é anedótico comparar com a Inglaterra, onde existe o cargo do Provedor do Animal e em qualquer aldeia inglesa há um departamento, a funcionar 24 horas por dia, com várias funções de defesa dos animais, inclusivé para receber queixas.
Em Inglaterra, têm pessoal, clínicas, ambulâncias, polícias, etc. Quem abandona ou mal trata um animal, pode ser detido ou pagar multas muitas elevadas.
Em Portugal, considero urgente a idêntificação por chip obrigatória e a penalização por abandono. A primeira medida era um avanço para a segunda. E não havia a aquisição impulsiva de animais, mas decerto que o seu abandono seria muito menor também.
...espero melhores dias, um abraço.
Susana
sentido.
Olá, na minha humilde opinião...
>Em relação a RSPCA, parece que tem sido positiva e benéfica para a sociedade, e é o que falta em Portugal, nem que seja 1/4 de RSPCA.
>As pessoas têm de ser educadas e disciplinadas, para isso é necessário educadores capazes disso.
Na avaliação Europeia, Portugal está sempre no topo, em aspectos negativos. Mas figura no final da cauda, para tudo o que diz respeito a aspectos positivos. Não é com ânimo leve que o verifico. Mas é inevitável a "não adopção de exemplos do exterior", e abandone um pouco a frase;- "o que é nacional é bom".
Espero realmente, que exista mudanças sérias. Por exemplo os deputados Portugueses na Europa, são os mais faltosos e com faltas injustificadas. O Luxamburgo, considerado um país com elevado nível de produtividade; a sua população activa é constituída por 2/3 de emigrantes de nacionalidade Portuguesa. A mim dá-me que pensar e me preocupar; inclusivé com as minhas condutas.
Desculpem, estar a ser demasiado exaustiva, mas um problema esconde quase sempre um problema maior, que é a causa.
Apesar dos erros cometidos, até agora a minha opinião é positiva em relação à mesma.
Em Portugal, a pouca legislação não é cumprida pelas autoridades, é anedótico comparar com a Inglaterra, onde existe o cargo do Provedor do Animal e em qualquer aldeia inglesa há um departamento, a funcionar 24 horas por dia, com várias funções de defesa dos animais, inclusivé para receber queixas.
Em Inglaterra, têm pessoal, clínicas, ambulâncias, polícias, etc. Quem abandona ou mal trata um animal, pode ser detido ou pagar multas muitas elevadas.
Em Portugal, considero urgente a idêntificação por chip obrigatória e a penalização por abandono. A primeira medida era um avanço para a segunda. E não havia a aquisição impulsiva de animais, mas decerto que o seu abandono seria muito menor também.
...espero melhores dias, um abraço.
Susana
sentido.
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Antes de mais devo dizer que concordo com a sentido.
Não é possivel em Portugal uma RSPCA nem nada de semelhante. Quanto mais não fosse porque na gênese da RSPCA estão mais de 180 anos de trabalho e história.
O nosso país ainda está na pré-história e nós adoramos microgerir. Daí que estou a ver que a primeira fase será a criação de uma associação para cada aldeia de Portugal pois as pessoas não conseguem ultrapassar os seus diferendos.... Todos querem ser chefes já desde o sec XIV e essa mentalidade não evoluiu muito desde a rota da pimenta.
Quanto à eutanásia e a opção do AISD eu entendo que realmente pareça ser uma opção mais fácil e no caso das Zoofilas talvez seja. Mas, e aqui está uma das razões porque eu sempre digo que só deve ter um cão quem o pode sustentar, no caso individual é a situação mais dificil, nomeadamente aquelas em que a pessoa tem um cão, leva-o ao veterinário, ele tem um tumor e as pessoas não têm €€€ para fazer o tratamento. É frustrante, não?
Tenho a certeza que ninguém gosta da eutanásia mas infelizmente, hoje em dia, é a única opção e como diz a RSPCA aproveitar para esteilizar e informar. Graças a essa politica com mão de ferro os canis da RSPCA não são locais infectos.
Quanto ao mau uso dos meios aqui há uns anos nos EUA conheci um veterinário entre muitos que não era politicamente correcto. Acontecia que todos os veterinários da zona dele ajudavam o equivalente a uma zoofila dando-lhes créditos de 100 dólares por mês cada um em tratamentos. Essa Zoofila escolhia tratar com esses creditos todos um problema em um cão só ao contrário da ideia geral dos veterinarios que era usarem os créditos para ajudarem o máximo de animais possivel. Assim podiam nascer 200 cães vadios todos os dias nesse county por não se usar os creditos em esterilizações, mas em contrapartida havia UM cão que ficava a 100& com uma custosa interveção ortopédica...
Daí que eu ache que a RSPCA e outras associações inglesas e americanas que conheço sejam um modelo que muito dificilmente vamos imitar...
Não é possivel em Portugal uma RSPCA nem nada de semelhante. Quanto mais não fosse porque na gênese da RSPCA estão mais de 180 anos de trabalho e história.
O nosso país ainda está na pré-história e nós adoramos microgerir. Daí que estou a ver que a primeira fase será a criação de uma associação para cada aldeia de Portugal pois as pessoas não conseguem ultrapassar os seus diferendos.... Todos querem ser chefes já desde o sec XIV e essa mentalidade não evoluiu muito desde a rota da pimenta.
Quanto à eutanásia e a opção do AISD eu entendo que realmente pareça ser uma opção mais fácil e no caso das Zoofilas talvez seja. Mas, e aqui está uma das razões porque eu sempre digo que só deve ter um cão quem o pode sustentar, no caso individual é a situação mais dificil, nomeadamente aquelas em que a pessoa tem um cão, leva-o ao veterinário, ele tem um tumor e as pessoas não têm €€€ para fazer o tratamento. É frustrante, não?
Tenho a certeza que ninguém gosta da eutanásia mas infelizmente, hoje em dia, é a única opção e como diz a RSPCA aproveitar para esteilizar e informar. Graças a essa politica com mão de ferro os canis da RSPCA não são locais infectos.
Quanto ao mau uso dos meios aqui há uns anos nos EUA conheci um veterinário entre muitos que não era politicamente correcto. Acontecia que todos os veterinários da zona dele ajudavam o equivalente a uma zoofila dando-lhes créditos de 100 dólares por mês cada um em tratamentos. Essa Zoofila escolhia tratar com esses creditos todos um problema em um cão só ao contrário da ideia geral dos veterinarios que era usarem os créditos para ajudarem o máximo de animais possivel. Assim podiam nascer 200 cães vadios todos os dias nesse county por não se usar os creditos em esterilizações, mas em contrapartida havia UM cão que ficava a 100& com uma custosa interveção ortopédica...
Daí que eu ache que a RSPCA e outras associações inglesas e americanas que conheço sejam um modelo que muito dificilmente vamos imitar...
sentido Escreveu: (Mensagem longa)
Olá, na minha humilde opinião...
>Em relação a RSPCA, parece que tem sido positiva e benéfica para a sociedade, e é o que falta em Portugal, nem que seja 1/4 de RSPCA.
>As pessoas têm de ser educadas e disciplinadas, para isso é necessário educadores capazes disso.
Na avaliação Europeia, Portugal está sempre no topo, em aspectos negativos. Mas figura no final da cauda, para tudo o que diz respeito a aspectos positivos. Não é com ânimo leve que o verifico. Mas é inevitável a "não adopção de exemplos do exterior", e abandone um pouco a frase;- "o que é nacional é bom".
Espero realmente, que exista mudanças sérias. Por exemplo os deputados Portugueses na Europa, são os mais faltosos e com faltas injustificadas. O Luxamburgo, considerado um país com elevado nível de produtividade; a sua população activa é constituída por 2/3 de emigrantes de nacionalidade Portuguesa. A mim dá-me que pensar e me preocupar; inclusivé com as minhas condutas.
Desculpem, estar a ser demasiado exaustiva, mas um problema esconde quase sempre um problema maior, que é a causa.
Apesar dos erros cometidos, até agora a minha opinião é positiva em relação à mesma.
Em Portugal, a pouca legislação não é cumprida pelas autoridades, é anedótico comparar com a Inglaterra, onde existe o cargo do Provedor do Animal e em qualquer aldeia inglesa há um departamento, a funcionar 24 horas por dia, com várias funções de defesa dos animais, inclusivé para receber queixas.
Em Inglaterra, têm pessoal, clínicas, ambulâncias, polícias, etc. Quem abandona ou mal trata um animal, pode ser detido ou pagar multas muitas elevadas.
Em Portugal, considero urgente a idêntificação por chip obrigatória e a penalização por abandono. A primeira medida era um avanço para a segunda. E não havia a aquisição impulsiva de animais, mas decerto que o seu abandono seria muito menor também.
...espero melhores dias, um abraço.
Susana
sentido.