Curiosidades

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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Minuxa
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segunda jul 18, 2011 1:09 pm

:lol: :lol: :lol:
O regresso dos lingrinhas é uma lufada de ar fresco na Arca :D
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos c&atilde;es iriam para o c&eacute;u, e poucas pessoas tamb&eacute;m." - James Thurder</p>
nel
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terça jul 19, 2011 4:44 pm

cockinhas Escreveu: (...)Quanto ao masculino de "mãe-galinha", o melhor é perguntar aos lingrinhas. Tenho a certeza que já pensaram nisso :wink: .
Sabia que o excesso de atenção ao cão pode ser contraproducente no que respeita à relação dono/animal?

Há que definir o que se entende como correcta a atenção a dar ao animal, que tem a ver essencialmente com segurança, saúde, educação, etc.
Quando a atenção se resume em dar-lhe miminhos, ignorando, ou não considerando como prioritários os outros aspectos, a relação dono/cão pode ficar comprometida.
Assim, dar atenção ao cão não é satisfazer tudo o que ele quer, não é protegê-lo em demasia, que o pode transformar numa florzinha de estufa, nem lidar com ele como se ele fosse humano.
Isto não significa que não se dêem mimos ao cão. Os mimos são importantes não só porque se estabelecem elos de profundo afecto entre o dono e o cão como também porque o animal adquire um maior equilíbrio emocional.

Isto aplica-se inteiramente à educação dos nossos filhos. Uma “mãe-galinha” que não tenha estes princípios presentes pode compremeter a educação dos filhos.
Eu sempre disse aqui que para se ser dono de um cão devia-se “tirar a carta”, isto é, devia-se ter um mínimo de preparação prévia antes de o adquirir. A forma mais prática que eu encontrei quando resolvi trazer os meus lingrinhas cá para casa foi inscrever-me num fórum que, por acaso, foi exactamente este.
Aqui aprendi muito, muito mesmo. Não cheguei a tirar o curso, mas acho que ainda estou a tempo. Digo isto porque continuo a aprender...

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cockinhas
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terça jul 19, 2011 10:02 pm

:lol:
nel Escreveu:Eu sempre disse aqui que para se ser dono de um cão devia-se “tirar a carta”, isto é, devia-se ter um mínimo de preparação prévia antes de o adquirir. A forma mais prática que eu encontrei quando resolvi trazer os meus lingrinhas cá para casa foi inscrever-me num fórum que, por acaso, foi exactamente este.
Aqui aprendi muito, muito mesmo. Não cheguei a tirar o curso, mas acho que ainda estou a tempo. Digo isto porque continuo a aprender...
X 2

É assim que tem estado na moda responder por aqui, não é? :lol: :lol:
nel
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quarta jul 20, 2011 1:07 pm

Sabia que muitos donos, confiados na doçura e mansidão do cão, deixam-no sozinho com a criança durante largos períodos de tempo?

Esta é uma situação banal, pois os pais presumem que não existe qualquer perigo.
Julgo que na maior parte dos casos, nem será o cão o culpado do (eventual) acidente, mas sim a criança, que no decorrer de uma brincadeira com um pouco mais de violência, excita o cão que, às tantas, perde mesmo a paciência e morde.
Usei o termo violência porque em muitos casos é isso mesmo que se verifica. A criança não tem a noção do limite em que a brincadeira passa de divertimento a violência. O cão, por sua vez, é um animal, não é uma segunda criança que brinca com a primeira. Passa a entender a brincadeira como uma agressão. Aliás, mesmo entre crianças, nem sempre as brincadeiras são pacíficas, como toda a gente sabe...

Mas, felizmente, nem sempre há violência. Veja-se o estado em que o cão ficou depois de algum tempo sujeito às atrocidades artísticas da criancinha: http://whip05.no.sapo.pt/hum518.jpg

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Minuxa
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quarta jul 20, 2011 1:10 pm

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Parece-me que deve haver por aí muitos canitos a pensar como vocês :wink:
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos c&atilde;es iriam para o c&eacute;u, e poucas pessoas tamb&eacute;m." - James Thurder</p>
nel
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quinta jul 21, 2011 4:39 pm

Sabia que há vestuário e outros artigos para cães, que não visam o aspecto estético mas antes o conforto e a saúde do animal?
Um desses artigos são as conhecidas capas, de que existe uma enorme variedade de formas, tamanhos, material de que são feitas e padrões ao gosto do dono, que servem para resguardo do frio e/ou da chuva.

Outro adereço são óculos. Sim, oculos, mas isto fica para o próximo episódio.

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nicosa
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quinta jul 21, 2011 5:31 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:
Ò lingrinhas há por aí muito " macho men" que adora usar a camisolinha tricotada pela mamã...no vosso caso era pelo papá... :lol: :lol: :lol:
Sofia
nikoekico
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quinta jul 21, 2011 5:35 pm

Sr. Nel que bom que, está de volta
Espero que tudo lhe corra pelo melhor.
Um Bem haja.
Sejam bem aparecidos Sr Guga e Sr kiko
Cumprimentos

Bem até alguns humanos, tem uma maneira tão esquisita de se vestir.
Se aparecesse algum lingrinhas com capa de tricô ninguém iria reparar
<p>"O s&aacute;bio n&atilde;o &eacute; o homem que fornece as verdadeiras respostas; &eacute; o que formula as verdadeiras perguntas."
</p>
anja-azul
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quinta jul 21, 2011 6:09 pm

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agora está um bocadinho quente (estará?) para esta vestimenta, mas em altura própria, mesmo um macho latino ficava o máximo se andasse assim agasalhado.
deixa-te de ser preconceituoso lingrinhas
KittyAngel
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sexta jul 22, 2011 10:27 am

Este tópico é do melhor que há aqui na arca!!! tem coisas interessantes e já me fartei de rir com as fotos :D
<p><strong>Ai se me sa&iacute;sse o Euromilh&otilde;es... Faria feliz aqueles que tanto precisam...</strong></p>
nel
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sexta jul 22, 2011 4:45 pm

Sabia que existe uma doença, mais própria dos cães idosos, que consiste na dificuldade e mesmo impossibilidade de fecharem as pupilas mesmo quando a luz é muito intensa?
Isso é perfeitamente notório porque os olhos ficam exactamente com o mesmo aspecto de quando se lhes tira uma fotografia de frente com flash. A zona central do olho fica clara, de cor esverdeada.

Quando está escuro, naturalmente, a pupila abre para se ver melhor. Ao contrário, quando a luz é muito intensa, a pupila fecha-se deixando apenas uma pequeníssima abertura. Assim, o diâmetro da abertura varia conforme as condições de luz.
Este “mecanismo” é exactamente o mesmo dos nossos olhos e também foi adotado nas máquinas fotográficas automáticas.
Quando existe muita luminosidade (sol intenso, por ex.) apesar das nossas pupilas se fecharem ao máximo, mesmo assim, é-nos desconfortável e quase doloroso suportar essa claridade. É por isso que cerramos os olhos com as pálpebras ou recorremos aos óculos de sol.
Agora imagine-se o que seria se as nossas pupilas, por doença, não fechassem automaticamente.
É o que acontece na doença do cão referida atrás. Por motivo de mera senilidade, os músculos que accionam esse mecanismo da pupila perderam a força e o animal encontra como único recurso, para se proteger, cerrar os olhos.

O meu Guga tem esse problema há já algum tempo (já fez 12 anos). Consultei uma veterinária especialista em oftalmologia (não sabia que existiam clínicas veterinárias que praticam exclusivamente esta especialidade). Foram feitos vários exames e, felizmente, a visão não estava afectada.
O problema não tem resolução, seja com medicação ou intervenção cirúrgica. Apenas foi recomendado que se evitasse sair com ele nas horas de maior luminosidade, apenas para o poupar do incómodo.

Já estive tentado em procurar uns óculos escuros que se lhe adaptassem, mas não é fácil. E, aqui para nós que ninguém nos ouve, também não me sentiria muito à vontade a sair com o “piqueno” de óculos ...Coitado do bicho, o que vale é que o maior passeio é dado logo de manhã cedo quando o sol ainda não nasceu...

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nel
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sábado jul 23, 2011 8:49 pm

Sabia que a maior parte das pessoas (90% ou mais) não calcula a despesa elevada que irá ter quando resolver adquirir um cão?

Muitas vezes, a aquisição (seja feita por compra, adoção ou oferta) é feita por impulso. Ou porque a criancinha teimou que quer um cãozinho, ou porque eles pequeninos são muito fofinhos, ou porque a vizinha tem um, ou por não sei quantos mais motivos, a resolução raramente é ponderada e leviana do estilo depois logo se vê.

Depois surgem alguns problemas. O cão cresce e já não é aquele peluche fofinho, é preciso levá-lo à rua, que chatice, podias lá ir tu, eu não que tenho que fazer, ele que aguente que agora não posso... Depois o diabo do bicho não gosta de ficar sozinho em casa, chateia a vizinhança e já não há brinquedos que o entretenham...
(A este propoósito, aconselho vivamente a leitura do tópico “Por que há tantos huskies para adoptar? Pela oportunidade do tema e pela excelência das intervenções).

Depois é necessário levá-lo ao veterinário que é caro como o raio. São uns exploradores, estes gajos, por darem uma vacina levam logo uma fortuna, que vão roubar a outro lado.
Pois é, depois também poderão surgir os os imponderáveis. É que os bichos não são gente mas adoecem como as pessoas. E se a doença é difícil de diagnosticar? Vai-se a outro veterinário? Deixa-se o animal sofrer porque os medicamentos são caros e não estão a dar efeito?

Entre aquilo que, à partida, se conta gastar com o animal e aquilo que se vai pagar, por vezes, há diferenças enormes, que nem sempre estão ao alcance do orçamento das pessoas.
Este, eventualmente, poderá ser considerado um quadro muito negro da situação, mas a realidade nem sempre é um mar de rosas...

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cockinhas
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sábado jul 23, 2011 8:59 pm

Estes lingrinhas estão sempre atentos :wink: .
bhess
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O meu traquina: Calvin

A minha princesa: Lolita

domingo jul 24, 2011 12:22 am

Adoro estes "cartoons"... :D
"O problema das pessoas é que elas são apenas humanas..."

Calvin
nel
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domingo jul 24, 2011 5:26 pm

Sabia que o cão é indiferente aos brinquedos quando o dono o deixa sozinho em casa?

Existem várias estratégias no sentido de o cão tolerar a ausência do (s) dono(s). A mais eficaz é educá-lo logo desde cachorro a ficar só. Inicialmente, quando o cachorro é retirado da mãe e do convívio dos irmãos aos primeiros dois ou três meses de vida, não é fácil e é necessário ter algum trabalho e principalmente muita paciência. Mas depois o cachorro vai-se habituando.

Nessa fase, quando o cachorro ainda tem poucos meses, é provável que alguns brinquedos adequados à idade, como ossos para roer, os entretenham. Mas isso não impede que eles não vão variando e encontrem dos mais variados objectos que estejam ao alcance do dente: telecomandos, esferográficas, pernas das cadeiras, etc.

Numa fase posterior, e se o cão não foi convenientemente preparado em “criança” para ficar sozinho relativamente tranquilo, de pouco ou nada vale deixar seja que brinquedo for. Mesmo que não chore, ele mantém-se sempre na expectativa ou mesmo ansioso pela chegada do dono.

Isto não é fácil de constatar pelo dono. Ninguém, em boa verdade, poderá garantir que o bicho fica a brincar, porque se ele está sozinho, como é óbvio, não pode ser observado, a não ser que se deixe uma câmara de vídeo ligada...

Há outros truques que poderão minimizar a ansiedade, que é deixar um rádio ou a televisão ligada, por ex. E, se for de noite, uma luz acesa. Mesmo assim, estes artifícios nunca substituem a presença do dono, embora possam dar um sinal de presença, mas de uma presença que, ao fim e ao cabo, não lhes interessa.

Uma solução muito razoável, a meu ver, é adquirir um segundo exemplar. Na minha opinião, deverá ser do mesmo sexo, porque assim não se terá a preocupação de um eventual cruzamento indesejável. Dois exemplares do mesmo sexo podem conviver tranquilamente se forem habituados desde cachorros.

Quando resolvi ter cão, a solução que me pareceu mais óbvia foi adquirir logo um segundo para fazer companhia ao primeiro. Mas o problema não ficou resolvido, porque quando comecei a lidar com os meus lingrinhas era um perfeito analfabeto no que respeita a lidar com cães. Nunca os habituei a ficar sozinhos e quando comecei a aprender alguma coisa já era tarde. Por isso, fiquei mesmo preso por ter cão...
Mas não me importo...

Obs. Este texto deveria ser colocado no tópico “Ansiedade por separação”. Acontece que eu vou pescando aqui e ali temas que vou tentando converter em curiosidades. Isto é, vou tentando arranjar ovos para fazer as omeletas. Mas por vezes é difícil porque os ovos são pequeninos que mais parecem de codorniz.

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