Caniche anão rebelde
Moderador: mcerqueira
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Bom dia comunidade!
Tenho algumas dúvidas em relação ao Snoopy, o meu caniche anão com quase 1 ano e espero que voçês me possam ajudar.
Ele sempre foi muito brincalhão e simpático, mas ultimamente, em determinadas situações (quando está a dormir e acorda, quando o secamos após o banho) ele agora morde e foge, porque no meu entender ele sabe que fez asneiras.
Tentamos o ralhar e ele parece entender, mas volta a fazer, já levou umas palmadas, mas quando as leva, ele avança para morder ou finge que avança e depois baixa o rabo (sinal de que está submisso) e vai dormir.
Ele tem uma grande adoração pela dona, a minha mulher, anda sempre atrás dela e quase não lhe morde, e a mim e à minha filha, de vez em quando lá vai uma mordedela (atenção que a mordedela dele não é para aleijar, é mais o susto que outra coisa).
É super bem tratado, vai muitas vezes à rua, brincamos muito com ele, não consigo entender o porque deste comportamento.. sempre foi algo requila, mas nada assim.
Estamos preocupados porque dentro em breve vamos ter uma bebe e receamos que ele possa ter comportamentos algo agressivos, embora que esta seja uma raça que adora crianças e que são muito protectores em relação a elas.
O que podemos fazer?
Tenho algumas dúvidas em relação ao Snoopy, o meu caniche anão com quase 1 ano e espero que voçês me possam ajudar.
Ele sempre foi muito brincalhão e simpático, mas ultimamente, em determinadas situações (quando está a dormir e acorda, quando o secamos após o banho) ele agora morde e foge, porque no meu entender ele sabe que fez asneiras.
Tentamos o ralhar e ele parece entender, mas volta a fazer, já levou umas palmadas, mas quando as leva, ele avança para morder ou finge que avança e depois baixa o rabo (sinal de que está submisso) e vai dormir.
Ele tem uma grande adoração pela dona, a minha mulher, anda sempre atrás dela e quase não lhe morde, e a mim e à minha filha, de vez em quando lá vai uma mordedela (atenção que a mordedela dele não é para aleijar, é mais o susto que outra coisa).
É super bem tratado, vai muitas vezes à rua, brincamos muito com ele, não consigo entender o porque deste comportamento.. sempre foi algo requila, mas nada assim.
Estamos preocupados porque dentro em breve vamos ter uma bebe e receamos que ele possa ter comportamentos algo agressivos, embora que esta seja uma raça que adora crianças e que são muito protectores em relação a elas.
O que podemos fazer?
Consulte um treinador, as dentadas não devem ser toleradas.
"Eu sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende." - Auto desconhecido
"O maior prazer de uma pessoa inteligente, é fazer de idiota perante um idiota a fazer de inteligente!" - Autor desconhecido
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Olá
Na minha opinião, o caniche é das raças todas a mais agressiva. Seria a mais perigosa se tivesse um porte grande. É muito inteligente e será muito afectuoso se for bem educado. Se não for educado convenientemente, passa a mandar em toda a gente lá em casa porque a sua tendência de dominância é essa.
Normalmente, ninguém liga à agressividade de um cão de pequeno porte porque os estragos que ele faz são relativamente insignificantes. Mas conheço mais casos de pessoas que tiveram de ir ao enfermeiro ou ao hospital por danos causados por cães pequenitates, mais do que por outros de porte grande.
O caniche é particularmente esperto para saber "levar" o dono. Este, por princípio, como ele é pequenino e riquinho, dá-lhe miminhos e não se vai apercebendo dos pontos que o bichinho vai conquistando.
Há princípios que deve respeitar. Nunca, mas nunca mesmo deixar que ele rosne e muito menos morda. Quando diz que ele mordisca mas sem ser para doer, isso acontece por enquanto. Ele vai experimentando o dono para ver até onde pode chegar. Se, de início, não se fizer compreender ao cão (seja de que raça ele for) a posição dele no núcleo familiar, e que está na posição inferior dessa hierarquisa familiar, com o andar do tempo a situação agrava-se e depois será demasiado tarde para remediá-la.
A propósito, aconselho-o a ler o tópico que ainda se encontra nesta página "Cão ciumento".
Espero ter ajudado
Boa sorte
Na minha opinião, o caniche é das raças todas a mais agressiva. Seria a mais perigosa se tivesse um porte grande. É muito inteligente e será muito afectuoso se for bem educado. Se não for educado convenientemente, passa a mandar em toda a gente lá em casa porque a sua tendência de dominância é essa.
Normalmente, ninguém liga à agressividade de um cão de pequeno porte porque os estragos que ele faz são relativamente insignificantes. Mas conheço mais casos de pessoas que tiveram de ir ao enfermeiro ou ao hospital por danos causados por cães pequenitates, mais do que por outros de porte grande.
O caniche é particularmente esperto para saber "levar" o dono. Este, por princípio, como ele é pequenino e riquinho, dá-lhe miminhos e não se vai apercebendo dos pontos que o bichinho vai conquistando.
Há princípios que deve respeitar. Nunca, mas nunca mesmo deixar que ele rosne e muito menos morda. Quando diz que ele mordisca mas sem ser para doer, isso acontece por enquanto. Ele vai experimentando o dono para ver até onde pode chegar. Se, de início, não se fizer compreender ao cão (seja de que raça ele for) a posição dele no núcleo familiar, e que está na posição inferior dessa hierarquisa familiar, com o andar do tempo a situação agrava-se e depois será demasiado tarde para remediá-la.
A propósito, aconselho-o a ler o tópico que ainda se encontra nesta página "Cão ciumento".
Espero ter ajudado
Boa sorte
Isto está correctíssimo no que respeita ao caniche anão, e mesmo ao toy. Já os caniches médios são muito mais calmos e creio que o gigante também é muito equilibrado.nel Escreveu:Olá
Na minha opinião, o caniche é das raças todas a mais agressiva. Seria a mais perigosa se tivesse um porte grande.
...
Estarei certa?
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Não concordo.
E não é gigante LuluB é Poodle Standard. O temperamento não difere muito dos pequenos para os grandes, é como o Mini Bull e o Bull Standard.
E não é gigante LuluB é Poodle Standard. O temperamento não difere muito dos pequenos para os grandes, é como o Mini Bull e o Bull Standard.
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Vocês têm que ter em atenção que os Poodles não são assim tão comuns como isso, o que se vê na rua são apenas muito fracas representações de um caniche, tanto a nível morfológico como a nível temperamental e como tal, não nos podemos guiar por aí.
É uma das raças que mais gosto, sem dúvida alguma, pela sua versatilidade e ligação com o dono. E quanto mais me informo, mais fascinado fico.
O que acontece muitas vezes com os cães de pequeno porte é o "sindrome de cão pequeno" em que os donos permitem ou permitiram algures no desenvolvimento do cão, comportamentos indesejáveis, que muitas vezes passam despercebidos ou são descartados porque o cão é de pequeno porte. Claro que isso se virá a reflectir no seu comportamento em adulto e muitas vezes há esse mito dos "caniches" serem agressivos, não por culpa deles mas por negligência e falta de informação dos donos. Um cão pequeno tem que ser educado como cão grande.
Um cão é um cão e a estereotipização é um erro que nós como donos de cães, não nos podemos dar ao luxo. Segundo muita gente o meu cão também é dos mais agressivos.... e agora? Quem é que está correcto? É o Poodle ou o Amstaff? Conheço muita gente que diz que o Dobermann é dos mais agressivos, outros já afirmam a pés juntos que é o Rottweiler.
É uma das raças que mais gosto, sem dúvida alguma, pela sua versatilidade e ligação com o dono. E quanto mais me informo, mais fascinado fico.
O que acontece muitas vezes com os cães de pequeno porte é o "sindrome de cão pequeno" em que os donos permitem ou permitiram algures no desenvolvimento do cão, comportamentos indesejáveis, que muitas vezes passam despercebidos ou são descartados porque o cão é de pequeno porte. Claro que isso se virá a reflectir no seu comportamento em adulto e muitas vezes há esse mito dos "caniches" serem agressivos, não por culpa deles mas por negligência e falta de informação dos donos. Um cão pequeno tem que ser educado como cão grande.
Um cão é um cão e a estereotipização é um erro que nós como donos de cães, não nos podemos dar ao luxo. Segundo muita gente o meu cão também é dos mais agressivos.... e agora? Quem é que está correcto? É o Poodle ou o Amstaff? Conheço muita gente que diz que o Dobermann é dos mais agressivos, outros já afirmam a pés juntos que é o Rottweiler.
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Andas a fazer o TPCAcaldeira Escreveu:Vocês têm que ter em atenção que os Poodles não são assim tão comuns como isso, o que se vê na rua são apenas muito fracas representações de um caniche, tanto a nível morfológico como a nível temperamental e como tal, não nos podemos guiar por aí.
É uma das raças que mais gosto, sem dúvida alguma, pela sua versatilidade e ligação com o dono. E quanto mais me informo, mais fascinado fico.
O que acontece muitas vezes com os cães de pequeno porte é o "sindrome de cão pequeno" em que os donos permitem ou permitiram algures no desenvolvimento do cão, comportamentos indesejáveis, que muitas vezes passam despercebidos ou são descartados porque o cão é de pequeno porte. Claro que isso se virá a reflectir no seu comportamento em adulto e muitas vezes há esse mito dos "caniches" serem agressivos, não por culpa deles mas por negligência e falta de informação dos donos. Um cão pequeno tem que ser educado como cão grande.
Um cão é um cão e a estereotipização é um erro que nós como donos de cães, não nos podemos dar ao luxo. Segundo muita gente o meu cão também é dos mais agressivos.... e agora? Quem é que está correcto? É o Poodle ou o Amstaff? Conheço muita gente que diz que o Dobermann é dos mais agressivos, outros já afirmam a pés juntos que é o Rottweiler.

By the way, eu tinha uma Poodle Mini que era um mimo com pessoas e gatos mas não suportava outros cães. Impunha-se, era resmungona, atacava a minha PA (apesar de lhe passar por baixo da barriga) e muito ciumenta. Se alguém fazia festas à PA, era ataque na certa

Mas isto tinha uma razão de ser: era a menina dos olhos da minha avó. Muito mais do que qualquer pessoa. E se alguém lhe levantava a voz ou lhe dava uma palmada, ouvia raspanete da avó.

Típico caso de sindrome de cão pequeno, como já referi.
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A caniche que tive em criança foi o animal mais dócil que alguma vez vi. Tão dócil e submissa que era quase doentio. Aquela cadela não tinha um pingo de agressividade mesmo.
Mas lá está, talvez por não ser realmente um poodle, mas o tipo de caniche que se compra em loja, se calhar vindo de puppy mill, não havia informação na altura...
O certo é que é muito difícil generalizar e dizer esta ou aquela raça é a mais agressiva.
Mas lá está, talvez por não ser realmente um poodle, mas o tipo de caniche que se compra em loja, se calhar vindo de puppy mill, não havia informação na altura...
O certo é que é muito difícil generalizar e dizer esta ou aquela raça é a mais agressiva.
Subscrevo.Acaldeira Escreveu:Vocês têm que ter em atenção que os Poodles não são assim tão comuns como isso, o que se vê na rua são apenas muito fracas representações de um caniche, tanto a nível morfológico como a nível temperamental e como tal, não nos podemos guiar por aí.
É uma das raças que mais gosto, sem dúvida alguma, pela sua versatilidade e ligação com o dono. E quanto mais me informo, mais fascinado fico.
O que acontece muitas vezes com os cães de pequeno porte é o "sindrome de cão pequeno" em que os donos permitem ou permitiram algures no desenvolvimento do cão, comportamentos indesejáveis, que muitas vezes passam despercebidos ou são descartados porque o cão é de pequeno porte. Claro que isso se virá a reflectir no seu comportamento em adulto e muitas vezes há esse mito dos "caniches" serem agressivos, não por culpa deles mas por negligência e falta de informação dos donos. Um cão pequeno tem que ser educado como cão grande.
Um cão é um cão e a estereotipização é um erro que nós como donos de cães, não nos podemos dar ao luxo. Segundo muita gente o meu cão também é dos mais agressivos.... e agora? Quem é que está correcto? É o Poodle ou o Amstaff? Conheço muita gente que diz que o Dobermann é dos mais agressivos, outros já afirmam a pés juntos que é o Rottweiler.
<p> "Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por eles não faríamos tanto sucesso."</p>
<p>"Sou responsável pelo que eu falo, não pelo que você entende." </p>
<p>"Sou responsável pelo que eu falo, não pelo que você entende." </p>
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Amigos,
Voltei passado todo este tempo para fazer um update a este post.
A minha bebé já nasceu e tem hoje 15 meses.
São bons companheiros, brincam juntos mas o nosso amigo de 4 patas já é a 2ª vez que avança para ela, rosnando e dando a entender que vai morder, mas apenas deixa umas marcas muito pequenas, que rapidamente desaparecem.
Nesta situação em particular, ele estava no colo da minha mulher e a minha filha pequena veio em direção à mãe, provavelmente com ciumes, e veio dar-lhe uma festa, ele apercebeu-se disso e tentou ir-se embora, mas como ela lhe tocou avançou... foi de imediato repreendido e ele sabe que faz mal, porque depois fica de rabo baixo e com aquele olhar triste.
Quando vai à rua, ladra a toda a gente e a outros cães, apenas fica mais calmo, quando já vem cansado e ai já não liga muito ao que lhe rodeia.
Quando entra ou sai do prédio, se encontra alguém, jesus!!
Evidentemente que não estou contente com esta situação e já não sei mais o que fazer..
Conselhos?
Voltei passado todo este tempo para fazer um update a este post.
A minha bebé já nasceu e tem hoje 15 meses.
São bons companheiros, brincam juntos mas o nosso amigo de 4 patas já é a 2ª vez que avança para ela, rosnando e dando a entender que vai morder, mas apenas deixa umas marcas muito pequenas, que rapidamente desaparecem.
Nesta situação em particular, ele estava no colo da minha mulher e a minha filha pequena veio em direção à mãe, provavelmente com ciumes, e veio dar-lhe uma festa, ele apercebeu-se disso e tentou ir-se embora, mas como ela lhe tocou avançou... foi de imediato repreendido e ele sabe que faz mal, porque depois fica de rabo baixo e com aquele olhar triste.
Quando vai à rua, ladra a toda a gente e a outros cães, apenas fica mais calmo, quando já vem cansado e ai já não liga muito ao que lhe rodeia.
Quando entra ou sai do prédio, se encontra alguém, jesus!!
Evidentemente que não estou contente com esta situação e já não sei mais o que fazer..
Conselhos?
Talvez a sua mulher deixou de ser sua, tal como o resto da casa.
Cá para mim, o alpha é o cão que reclamou tudo e pelos vistos sem oposição.
Metam o cão no seu devido lugar hierárquico, último lugar da casa e da família.
Sejam mais disciplinares com o animal, não permitam esse tipo de comportamento.
Não é preciso ser bruto ou violento apenas firme e acima de tudo consistente, sejam mais teimosos que o teimoso.
Dêem mais exercício, exploração do meio e socializem-no bastante e sempre bem.
Agora será mais difícil, visto apresentar comportamento anti social.
peçam ajuda a um vizinho ou amigo ou a um frequentador do parque que tenham um cão extremamente equilibrado e tolerante para socializá-lo.
poderá não ser à primeira que brinquem.
Mas até ele brincar com outros cães e não ser agressivo, poderá ser preciso etapas e (todas tem que correr bem).
Peçam ajuda a amigos próximos se não se importam de servir de cobaias, dê-lhes biscoitos, para lhes dar e pessoas serem associadas a coisas boas.
Tratem o caniche como o animal que é.
Proporcionem desafios mentais, kongs, buscar coisas, etc.
Cá para mim, o alpha é o cão que reclamou tudo e pelos vistos sem oposição.
Metam o cão no seu devido lugar hierárquico, último lugar da casa e da família.
Sejam mais disciplinares com o animal, não permitam esse tipo de comportamento.
Não é preciso ser bruto ou violento apenas firme e acima de tudo consistente, sejam mais teimosos que o teimoso.
Dêem mais exercício, exploração do meio e socializem-no bastante e sempre bem.
Agora será mais difícil, visto apresentar comportamento anti social.
peçam ajuda a um vizinho ou amigo ou a um frequentador do parque que tenham um cão extremamente equilibrado e tolerante para socializá-lo.
poderá não ser à primeira que brinquem.
Mas até ele brincar com outros cães e não ser agressivo, poderá ser preciso etapas e (todas tem que correr bem).
Peçam ajuda a amigos próximos se não se importam de servir de cobaias, dê-lhes biscoitos, para lhes dar e pessoas serem associadas a coisas boas.
Tratem o caniche como o animal que é.
Proporcionem desafios mentais, kongs, buscar coisas, etc.
Não entendi bem. A sua filha tocou no cão, e ele fez o quê? Rosnou, mordeu, mostrou os dentes, saltou para cima dela? Dependendo da situação, o que aconteceu pode ser sinónimo de muitas coisas diferentes.ovelhachone Escreveu:Amigos,
Voltei passado todo este tempo para fazer um update a este post.
A minha bebé já nasceu e tem hoje 15 meses.
São bons companheiros, brincam juntos mas o nosso amigo de 4 patas já é a 2ª vez que avança para ela, rosnando e dando a entender que vai morder, mas apenas deixa umas marcas muito pequenas, que rapidamente desaparecem.
Nesta situação em particular, ele estava no colo da minha mulher e a minha filha pequena veio em direção à mãe, provavelmente com ciumes, e veio dar-lhe uma festa, ele apercebeu-se disso e tentou ir-se embora, mas como ela lhe tocou avançou... foi de imediato repreendido e ele sabe que faz mal, porque depois fica de rabo baixo e com aquele olhar triste.
Bom, seja como for, há, pelo menos, alguns arrufos entre os dois, e, sendo a sua filha tão pequena, poderá um dia não ter o melhor dos resultados. O seu cão é pequeno, mas tem dentes, e a sua filha é frágil.
Se se vai remeter apenas às correcções, vai estar sempre atolado a uma areia movediça: por um lado, é óbvio que não pode ser indiferente ao facto de o seu cão ter investido contra a sua filha (tenha lá sido de que forma tiver sido), e é óbvio que vai ter sempre de corrigir esse comportamento para que não se repita; mas, por outro, por muito que possa, eventualmente, "fazer com que o seu cão pense duas vezes" antes de repetir a façanha, aquilo que vai com toda a certeza provocar vai ser uma associação à presença da sua filha com a reprimenda. Repare: ele estava no colo da dona, e, em dois segundos, leva uma correcção dos donos; qual foi o factor que criou esta súbita mudança de acontecimentos? A presença da sua filha. E mais, ele até tentou fugir primeiro, não foi? Provavelmente ele já foi corrigido antes por algo já associado à presença da sua filha; por isso é que mal ela se dirigiu, ele quis sair. Uma vez mais, mesmo supondo que ele percebe a correcção, a sua filha um dia pode voltar "à carga", e pode ir mais além do que o seu cão está preparado para aguentar. Mas então não deve corrigir? Assim o cão pode habituar-se a ter esse comportamento, portanto, tem de corrigir... mas se corrigir... ... já percebeu, não já?
Então o que fazer?
Antecipe-se. Só tem de corrigir se o mau comportamento acontecer. Por isso, diminua drasticamente as probabilidades de isso acontecer. Como? Eu vejo duas formas que devem ser usadas em simultâneo: (i) supervisione e encurte as sessões de brincadeira entre os dois; quando as sessões são curtas, as coisas têm muito menos tendência para descambar,e a paciência menos probabilidades de se esgotar; se vir que a sua filha está a perseguir o cão e este não está muito nos ajustes, impeça que isso aconteça, o seu cão não tem de estar sempre ao dispor para as brincadeiras, tanto mais que, muitas vezes, estas são apenas brincadeiras para as crianças... para os cães muitas vezes não o são. (ii) prepare o seu cão para o tratamento típico de uma criança de 15 meses. Estou certo que o seu cão gosta muito da sua filha; duvido, no entanto, que confie totalmente nela; e não tem razões para essa desconfiança? A sua filha, por muito cuidadosa e responsável que seja, nunca deixa de ser uma criança de 15 meses: estou certo que o modo de brincadeira implica gritinhos, saltos inesperados, puxões do pêlo, das orelhas, dedos no nariz, na boca, nos olhos... O segredo está em fazer o seu cão confiar na sua filha. Então, em primeiro lugar, faça da sua filha o novo "prato" do seu cão: numa das refeições diárias, peça à sua filha para dar os pedaços de ração directamente da mão ao seu cão. Não há forma mais rápida de cimentar a confiança de um cão do que alimentá-lo regularmente. Entretanto, habitue o seu cão a suportar, primeiro, e gostar, depois, do tratamento arrufado que uma criança de 15 meses naturalmente dá a um cão. Mas, numa primeira fase, será a ovelhachone a fazer e não a sua filha. Comece por fazer festas ao seu cão, e dê um pedaço de ração; faça festas com mais vigor, três pedaços; mexa numa orelha, um pedaço; mexa numa pata, um bocado de queijo. O objectivo é óbvio: fazer com que mexer no corpo do seu cão seja algo de gratificante para ele. Numa segunda fase, faça tudo isto, mas peça à sua filha para ser ela a dar-lhe as recompensar. Numa terceira fase, inclua a sua filha no manuseamento do cão (embora essa sessão deva ser iniciada, ainda, por um dos pais). Vá fazendo isto progressivamente e vá notando o grau de conforto que o seu cão tem no manuseamento. Quando vir que ele está a ficar cada vez mais tolerante e o grau de reactividade estiver reduzido à insignificância, deixe a sua filha fazer todo o processo de princípio ao fim.
O seu cão cedo vai adorar que a sua filha mexa nele, mesmo de modo mais arisco e mesmo nas partes mais delicadas. Mas atenção: isto serve apenas para diminuir ao máximo a reactividade do seu cão; contudo, a reactividade vai lá estar sempre; por isso, continue sempre vigilante e nunca permita que as brincadeiras sejam vigorosas demais; como regra, estipule o grau de vigor da brincadeira sempre abaixo do vigor com que manuseou o seu cão nas sessões de treino. Assim, garante que o limite do seu cão nunca seja alcançado.
Um bónus: arranjou uma forma divertida (aposto que a sua filha vai adorar dar pedacinhos de comida ao seu cão), inofensiva e pedagógica para a sua filha interagir com o seu cão. Ou seja, vai estar também a treinar.. errr... a educar a sua filha, nomeadamente a fazer com que perceba que o seu cão é um ser vivo e não um brinquedo, que come, não gosta que mexam nele de qualquer forma, em geral, que precisa de ser cuidado.
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Boa tarde comunidade!
Voltei aqui porque preciso de ajuda e encontro-me numa encruzilhada..
O meu amigo de 4 patas insiste em ser rebelde e apesar das muitas tentativas de correção e promoção de disciplina, rosna alguma vezes e tenta morder (que no meu ver é só para assustar, pois se quisesse aleijar a serio já o teria feito).. este é um comportamento que não deve ser tolerado, mas sinceramente já não sei o que fazer.
Gosto muito dele e é por isso que me importo e que estou preocupado.. a ultima dele foi uma tentativa de morder a minha filha, agora com 2 anos...
Já pensei num treinador, mas os preços são muito elevados e é algo que não sei se iria resultar..
Além disso, os passeios com ele não são muito agradáveis porque puxa imenso a trela... já tentei de tudo e não vejo melhoras.. o que me aconselham a tentar?
Até já pensamos arranjar-lhe outros donos, alguém que tenha mais tempo e espaço para ele, mas custa-nos porque gostamos muito dele...
Fico a aguardar o vosso feedback.
Voltei aqui porque preciso de ajuda e encontro-me numa encruzilhada..
O meu amigo de 4 patas insiste em ser rebelde e apesar das muitas tentativas de correção e promoção de disciplina, rosna alguma vezes e tenta morder (que no meu ver é só para assustar, pois se quisesse aleijar a serio já o teria feito).. este é um comportamento que não deve ser tolerado, mas sinceramente já não sei o que fazer.
Gosto muito dele e é por isso que me importo e que estou preocupado.. a ultima dele foi uma tentativa de morder a minha filha, agora com 2 anos...
Já pensei num treinador, mas os preços são muito elevados e é algo que não sei se iria resultar..
Além disso, os passeios com ele não são muito agradáveis porque puxa imenso a trela... já tentei de tudo e não vejo melhoras.. o que me aconselham a tentar?
Até já pensamos arranjar-lhe outros donos, alguém que tenha mais tempo e espaço para ele, mas custa-nos porque gostamos muito dele...
Fico a aguardar o vosso feedback.