Eu penso que somente a Angel e o Paulo C conheçam esta história, é pessoal mas penso que será uma boa forma de lembrar a umas pessoas nestes tempos tão maus para os cães perigosos que foi o culpado dos mesmos.
Há coisa de 25 anos ( mais coisa talvez) tinhamos um cão em casa já com alguma idade. Era um pastor alemão mas tinha uma particularidade. Era o animal mais agressivo que eu já vi na presença de certas pessoas. Nomeadamente, negros...
Talvez muitos não saibam que a guerra do Ultramar teve cães de guerra na verdadeira acepção da palavra. Eram usados para proteger as bases de incursões. Muitos por lá ficaram mas alguns, entre os quais o Mike, conseguiram voltar. Nunca soube a unidade a que ele estava ligado, entretanto a pessoa que o cedeu aos meus pais faleceu e essa informação morreu com ele.
Era extremamente agressivo com pessoas de cor, com os outros animais. Viveu até muito velho ( 14-16 anos) e sempre num canil pois não se podia confiar nas atitudes dele...
A recordação vem do facto de ter sido um cão do qual eu sempre tive muito medo e que foi o pai do cão mais inteligente que tive até hoje.
O filho era o animal mais meigo que se pode conceber.quem conheceu o Mike não podia conceber que ele fosse filho de uma máquina assassina.
Agora digam-me. O cão não era Pit Bull, Não era um Rott, não era um Dogo Argentino. No entanto foi treinado para lutar. O filho e seus irmãos de ninhada eram extremamente mansos.
Quem foi o culpado ? A carga genética que o predispôs ou o militar que o treinou ? Seria um cão com tendências agressivas? É que vou ser honesto, só tenho visto tendências agressivas em animais cujos donos ou os treinam ou não têm mãos nele. A raça mais feroz é exactamente...o caniche...
Num altura em que temos Sérgios Sás a falar sobre a genética, o gozo do combate, da necessidade, de os animais serem atletas, etc, talvez valha a pena usar a cabeça. Os politicos são famosos por irem em modas, não há necessidade de lhes dar apoio.
Algo pessoal
Moderador: mcerqueira
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Rosinha2000
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Sr Vasco, este fim de semana, vi-me confrontada com uma senhora que so faltava agredir-me ( fe-lo pelo menos verbalmente ) pois insistia que a Margot além de trela deveria andar de acaime. Até que ponto eu terei que cumprir isto? A raça não faz parte das ditas « Raças perigosas » certo?
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VascoV
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Esta já é demais...
O GD não se encontra na lista desta bela legislação...
Não tenho agora acesso aos decretos. Será que o Paulo C pode dar uma ajudinha ? E que não estou aconseguir acesso á minha fonte legislativa, o site www.rottpt.net.
Realmente como um amigo policia me dizia no outro dia, o português adora queixar-se de tudo e mais alguma coisa. Sinal da mesquinhez e falta de trabalho...
O GD não se encontra na lista desta bela legislação...
Não tenho agora acesso aos decretos. Será que o Paulo C pode dar uma ajudinha ? E que não estou aconseguir acesso á minha fonte legislativa, o site www.rottpt.net.
Realmente como um amigo policia me dizia no outro dia, o português adora queixar-se de tudo e mais alguma coisa. Sinal da mesquinhez e falta de trabalho...
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Rosinha2000
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Bem, dei-me ao trabalho de imprimir o Decreto, pode ser que ainda me venha a ser útil, porque simplesmente acho que a ignorância das pessoas esta a ir um pouco longe de mais
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PauloC
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Olá,
No Actual Decreto em Vigor ( 276/2001) não existe qualquer lista de raças perigosas.
A única coisa que existe é uma 'definição' de animal 'potencialmente perigoso'. Nesta 'definição', por ser imprecisa e muito vaga, cabem todos os cães que eu conheço ( desde o Chihuahua ao Mastim Napolitano)!!
Se a Rosinha andar de trela e alguém a chatear dizendo que a Margot devia andar de açaimo, simplesmente ignore. Sei que isso custa, especialmente quando as pessoas são estúpidas, mas acaba por habituar-se. Além disso, acredite que a resposta pelo silêncio e pelo facto de simplesmente estar a ignorar é muito mais irritante para a maioria destes estúpidos (que só querem mesmo é discutir com alguém, e você está-lhes a tirar esse 'prazer').
A mim, ultimamente ninguem tem dito nada! Mas, para falar a verdade, eu também tenho evitado de passear em horas de muito movimento!
No outro dia, já eram uma 20:00 e eu estava a passear os meus cães no pontão da Costa. Não havia ninguém e eu soltei-os. Foi então que vi gente ao longe e chameio-os voltando a prendê-los. Depois das pessoas passarem ( eu sei que eles não fariam mal, mas não há necessidade nenhuma das pessoas se sentirem constrangidas) eu solteio-os de novo. Não tinhamos andado 20 metros quando olhei para trás ( ando sempre a controlar se vem alguém de um lado ou de outro) e vejo o Jeep da Policia a aproximar-se. Claro que não dei "estrilho" a correr para os prender ou para os chamar porque o jeep entretanto já se aproximara, e preparei-me para um "raspanete"! Qual não foi a minha supresa quando do interior do jeep vieram apenas saudações, cumprimentos e elogios para os meus cães ( que entretanto já estavam sentados ao meu lado)!!!!!
Não é a primeira vez que me cruzo com o Jeep da Policia, e no outro dia até estive lá na esquadra porque deixei a chave em casa ( os policias fartaram-se de fazer festas aos meus cães).
Aparentemente os policias já me conhecem (ou melhor, conhecem os cães...hehehe) e já viram como eles se comportam e qual a minha atitude.
Por isso, Rosinha, vale a pena manter a calma, evitar discussões e sobretudo manter os cães bem treinados e obedientes.
Boa sorte
Paulo C.
No Actual Decreto em Vigor ( 276/2001) não existe qualquer lista de raças perigosas.
A única coisa que existe é uma 'definição' de animal 'potencialmente perigoso'. Nesta 'definição', por ser imprecisa e muito vaga, cabem todos os cães que eu conheço ( desde o Chihuahua ao Mastim Napolitano)!!
Se a Rosinha andar de trela e alguém a chatear dizendo que a Margot devia andar de açaimo, simplesmente ignore. Sei que isso custa, especialmente quando as pessoas são estúpidas, mas acaba por habituar-se. Além disso, acredite que a resposta pelo silêncio e pelo facto de simplesmente estar a ignorar é muito mais irritante para a maioria destes estúpidos (que só querem mesmo é discutir com alguém, e você está-lhes a tirar esse 'prazer').
A mim, ultimamente ninguem tem dito nada! Mas, para falar a verdade, eu também tenho evitado de passear em horas de muito movimento!
No outro dia, já eram uma 20:00 e eu estava a passear os meus cães no pontão da Costa. Não havia ninguém e eu soltei-os. Foi então que vi gente ao longe e chameio-os voltando a prendê-los. Depois das pessoas passarem ( eu sei que eles não fariam mal, mas não há necessidade nenhuma das pessoas se sentirem constrangidas) eu solteio-os de novo. Não tinhamos andado 20 metros quando olhei para trás ( ando sempre a controlar se vem alguém de um lado ou de outro) e vejo o Jeep da Policia a aproximar-se. Claro que não dei "estrilho" a correr para os prender ou para os chamar porque o jeep entretanto já se aproximara, e preparei-me para um "raspanete"! Qual não foi a minha supresa quando do interior do jeep vieram apenas saudações, cumprimentos e elogios para os meus cães ( que entretanto já estavam sentados ao meu lado)!!!!!
Não é a primeira vez que me cruzo com o Jeep da Policia, e no outro dia até estive lá na esquadra porque deixei a chave em casa ( os policias fartaram-se de fazer festas aos meus cães).
Aparentemente os policias já me conhecem (ou melhor, conhecem os cães...hehehe) e já viram como eles se comportam e qual a minha atitude.
Por isso, Rosinha, vale a pena manter a calma, evitar discussões e sobretudo manter os cães bem treinados e obedientes.
Boa sorte
Paulo C.
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fabi
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Não tem mt. a ver com o post inicial, mas parece-me ser uma ajuda para pensar nos prós e contras de andar com um cão "à solta".
Há uma semana atrás, andava eu a passear na praia de Faro, numa zona quase deserta, com a minha cadelinha Yorkshire ( minúscula) e uma criança de 4 anos. Tudo bem até ao momento em que apareceram dois cães, dois GRANDES cães! Um Rott e uma cadela Grand Nois ( não sei se é assim que se escreve), ambos pretos, Sem coleira nem qq identificação. Atiraram-se à minha cadela, que não vendo outra saída, enfiou-se dentro de água. Lá fui eu atrás, senão acho que com o susto ela só parava em Marrocos! Agi sem pensar, porque deixei com os cães uma criança de 4 anos. Ainda bem que ela está habituada a lidar com cães, porque acabou por "enxotá-los": -Vai embora! Xô! ".
Tirei a minha cadelinha da água e escondi-a na toalha ( acho que não ganhou para o susto!)
Agora, analisando a situação friamente: Quem deixa cães daquele porte à solta, numa praia pensa? E se a minha criança tivesse medo de cães e tivesse começado a gritar e correr? E se a minha cadela não fugisse estaria viva?
Para quem conhece a Ilha de Faro, é bom pensar 2 vezes antes de ir lá passar férias. Arrisca-se a sair de casa e pisar os dejectos dos cães; ir descalço na praia e acontecer-lhe o mesmo; estar deitado na toalha e idem aspas aspas; ou pior, estar deitado na toalha e um cão alçar a pata e...
Eu gosto de animais, mas...às vezes não gosto nada dos donos!!!
Há uma semana atrás, andava eu a passear na praia de Faro, numa zona quase deserta, com a minha cadelinha Yorkshire ( minúscula) e uma criança de 4 anos. Tudo bem até ao momento em que apareceram dois cães, dois GRANDES cães! Um Rott e uma cadela Grand Nois ( não sei se é assim que se escreve), ambos pretos, Sem coleira nem qq identificação. Atiraram-se à minha cadela, que não vendo outra saída, enfiou-se dentro de água. Lá fui eu atrás, senão acho que com o susto ela só parava em Marrocos! Agi sem pensar, porque deixei com os cães uma criança de 4 anos. Ainda bem que ela está habituada a lidar com cães, porque acabou por "enxotá-los": -Vai embora! Xô! ".
Tirei a minha cadelinha da água e escondi-a na toalha ( acho que não ganhou para o susto!)
Agora, analisando a situação friamente: Quem deixa cães daquele porte à solta, numa praia pensa? E se a minha criança tivesse medo de cães e tivesse começado a gritar e correr? E se a minha cadela não fugisse estaria viva?
Para quem conhece a Ilha de Faro, é bom pensar 2 vezes antes de ir lá passar férias. Arrisca-se a sair de casa e pisar os dejectos dos cães; ir descalço na praia e acontecer-lhe o mesmo; estar deitado na toalha e idem aspas aspas; ou pior, estar deitado na toalha e um cão alçar a pata e...
Eu gosto de animais, mas...às vezes não gosto nada dos donos!!!
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PauloC
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Olá,
Pegando neste novo tema, vou aproveitar uma frase do nosso amigo para falar um pouco acerca de cães soltos:
O Hábito de se julgar que um cão pequeno ou de uma raça 'não perigosa' (esta é gira!!) pode andar livremente solto, é completamente errada e de um egoismo supremo! ( se me permitem ir tão longe).
Com efeito, se alguém anda com um cão pequeno sem trela ou açaimo está claramente em violação da Lei e não pode exigir dos outros um comportamento diferente do seu, apenas porque outro cão é eventualmente maior .
Normalmente, ando com os meus cães presos e apenas os solto em circunstâncias em que não vejo ninguém (Cães ou pessoas) num raio de acção em que os possa controlar com facilidade. Mas, mesmo nestas circusntâncias, estou consciente que estou em desobediência à Lei ( e daí estar à espera do "raspanete" dos Policias na historia que contei).
Creio que, ao voltar a referir isto pela 5.000.000ª vez, vão achar que tenho alguma coisa contra labradores, mas a verdade é que os meus cães são frequentemente abordados por cães desta raça ou por cães de pequeno porte SOLTOS quando passeamos À TRELA em locais publicos. Claro que os meus cães ficam stressados com um ou mais cães a passearem-lhe à frente em tom agressivo ( sendo que alguns até já os atacaram!). Será que eu sou obrigado a levar com isto? Não será egoismo dos donos desses cães, deixarem-nos andar soltos, e ainda por cima a maioria nem se mexem ( no pressuposto de que eu é que tenho de levar os meus presos e controlá-los)? Como seria, se eu pensasse como eles, e deixasse os meus irem soltos também? Já sei.... os Rottweilers é que são 'maus' e, como outros cães de grande porte, têm de andar presos!!!! Egoismo e estupidez, se me permitem!
Em conclusão:
- NENHUM cão pode estar solto OU sem açaimo;
- TODOS os cães têm de estar sob supervisão e controlo dos donos ( adultos e juridicamente reponsáveis);
- Quem não mantém os cães nesta circunstâncias está claramente a violar a Lei, e não pode exigir dos outros um comportamento diferente do seu ( baseado em tamanho ou raça do cão).
Aconselho a lerem o Decreto Lei 276/2001 e a respectiva "definição" de "animail potencialmente perigoso"...depois digam-me, se conseguirem, porque é que um Rottweiler deva ser considerado potencialmente perigoso e um Chihuahua não, à luz deste Decreto!!
Abraços
Paulo C.
Pegando neste novo tema, vou aproveitar uma frase do nosso amigo para falar um pouco acerca de cães soltos:
Qualquer cão, seja qual for o porte ( grandes, pequenos, médios) é obrigado por Lei a andar de trela ou açaimo. Que isto dizer que, quer se trate de um Chihuahua ou de um Mastiff, TODOS os cães têm de estar sob o controlo dos donos (pelos menos com um dos meios referidos).Agora, analisando a situação friamente: Quem deixa cães daquele porte à solta, numa praia pensa?
O Hábito de se julgar que um cão pequeno ou de uma raça 'não perigosa' (esta é gira!!) pode andar livremente solto, é completamente errada e de um egoismo supremo! ( se me permitem ir tão longe).
Com efeito, se alguém anda com um cão pequeno sem trela ou açaimo está claramente em violação da Lei e não pode exigir dos outros um comportamento diferente do seu, apenas porque outro cão é eventualmente maior .
Normalmente, ando com os meus cães presos e apenas os solto em circunstâncias em que não vejo ninguém (Cães ou pessoas) num raio de acção em que os possa controlar com facilidade. Mas, mesmo nestas circusntâncias, estou consciente que estou em desobediência à Lei ( e daí estar à espera do "raspanete" dos Policias na historia que contei).
Creio que, ao voltar a referir isto pela 5.000.000ª vez, vão achar que tenho alguma coisa contra labradores, mas a verdade é que os meus cães são frequentemente abordados por cães desta raça ou por cães de pequeno porte SOLTOS quando passeamos À TRELA em locais publicos. Claro que os meus cães ficam stressados com um ou mais cães a passearem-lhe à frente em tom agressivo ( sendo que alguns até já os atacaram!). Será que eu sou obrigado a levar com isto? Não será egoismo dos donos desses cães, deixarem-nos andar soltos, e ainda por cima a maioria nem se mexem ( no pressuposto de que eu é que tenho de levar os meus presos e controlá-los)? Como seria, se eu pensasse como eles, e deixasse os meus irem soltos também? Já sei.... os Rottweilers é que são 'maus' e, como outros cães de grande porte, têm de andar presos!!!! Egoismo e estupidez, se me permitem!
Em conclusão:
- NENHUM cão pode estar solto OU sem açaimo;
- TODOS os cães têm de estar sob supervisão e controlo dos donos ( adultos e juridicamente reponsáveis);
- Quem não mantém os cães nesta circunstâncias está claramente a violar a Lei, e não pode exigir dos outros um comportamento diferente do seu ( baseado em tamanho ou raça do cão).
Aconselho a lerem o Decreto Lei 276/2001 e a respectiva "definição" de "animail potencialmente perigoso"...depois digam-me, se conseguirem, porque é que um Rottweiler deva ser considerado potencialmente perigoso e um Chihuahua não, à luz deste Decreto!!
Abraços
Paulo C.
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aisd
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periquito FALCANITO
Ora bem.
Eu sou dona de um Labrador e ele anda quase sempre sem trela.
Mas sempre debaixo da minha vigilância !
Ele é muito bonzinho mas temos de concordar que é grande !
Muita gente se assusta, e lá estou eu a dizer :'Ele não faz mal ! É muito meiguinho !'.
Em geral as pessoas respondem bem :'Mas é tão grande, sabe!'.
Ainda por cima o bicho é descarado ! Quer festinhas e não hesita em meter a cabeçorra debaixo da mão de um qualquer !
Mas nunca se afasta mais do que 3 ou 4 m de nós.
É claro que temos de compreender que um cão grande mete medo !
Uma vez, estava que no café, apareceu um rafeiro alentejano (não se trata de um rafeiro que é alentejano, mas de um da raça) que é um dos cães maiores que eu conheço.
Vinha sem trela ou açaimo e foi ter com o meu (na altura com trela - ponho sempre trela se há muito movimento) e era muito bonzinho, deu-se muito bem com o meu, mas a senhora que estava ao meu lado disse-me logo : 'ele tem um olhar mau!'.
Efeitos de se ser grande !
Já alguém disse, neste fórum, que os donos das raças ditas perigosas têm mais atenção às situações de conflito potencial que os restantes.
Tenho verificado que isso é verdade de uma forma geral.
O dono de um cão de guarda grande tem trabalho acrescido.
Mas esse trabalho é importante ! Muda a opinião das pessoas, mostra que não há raças perigosas !
Eu sou dona de um Labrador e ele anda quase sempre sem trela.
Mas sempre debaixo da minha vigilância !
Ele é muito bonzinho mas temos de concordar que é grande !
Muita gente se assusta, e lá estou eu a dizer :'Ele não faz mal ! É muito meiguinho !'.
Em geral as pessoas respondem bem :'Mas é tão grande, sabe!'.
Ainda por cima o bicho é descarado ! Quer festinhas e não hesita em meter a cabeçorra debaixo da mão de um qualquer !
Mas nunca se afasta mais do que 3 ou 4 m de nós.
É claro que temos de compreender que um cão grande mete medo !
Uma vez, estava que no café, apareceu um rafeiro alentejano (não se trata de um rafeiro que é alentejano, mas de um da raça) que é um dos cães maiores que eu conheço.
Vinha sem trela ou açaimo e foi ter com o meu (na altura com trela - ponho sempre trela se há muito movimento) e era muito bonzinho, deu-se muito bem com o meu, mas a senhora que estava ao meu lado disse-me logo : 'ele tem um olhar mau!'.
Efeitos de se ser grande !
Já alguém disse, neste fórum, que os donos das raças ditas perigosas têm mais atenção às situações de conflito potencial que os restantes.
Tenho verificado que isso é verdade de uma forma geral.
O dono de um cão de guarda grande tem trabalho acrescido.
Mas esse trabalho é importante ! Muda a opinião das pessoas, mostra que não há raças perigosas !
-
VascoV
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O Paulo apesar de toda a sua paciência já deve eriçar os pêlos do pescoço sempre que vêm aquelas perguntas parvas do género - Ele é mau?, etc,etc...
A legislação devia culpabilizar muito mais os donos do que o faz, mas de todos os animais.
Ontem na praça da vi pelo menos 15 animais à solta a ziguezaguear pela rua. O único preso por uma trela era um Rottweiler.
Ex: Grande parte das pessoas que leva o cão ao veterinário fá-lo sem trela ( partindo do principio que os animais que encontrarão no vet estão todos saudáveis e se podem cheirar ou que são bem educados e não se atiram uns aos outros ?)
Ex: Se forem a passear na rua numa zona de vivendas muitos dos animais podem sair á vontade de seus quintais, alguns atiram-se á canela de quem passa, outros atacam os cães de quem anda na rua com o cão DE TRELA
Ex: A Esteve Veterinaria na compra de seus produtos oferece uma coleira reflectora para dimiinuir o número de atropelamentos. Quando li isso desatei-me a rir... O que era preciso eram TRELAS mesmo que não reflectoras...
Ok, eu percebo que as pessoas gostem de andar com os seus cães soltos mas no país em que vivemos há poucos sitios onde o fazer. Tem que se compreeender que alguem que não está habituado a lidar com animais não sabe identificar se um cão que se aproxima a correr está a ser amistoso ou não. Nem tem que acreditar se lhe dizem que ele é mansinho se lhe vê os dentes.
Depois quem paga são os cães "perigosos" quando a culpa da maior parte dos ataques são dos outros pois os donos desses cães de risco ( salvo as excepções que os media gostam tanto de salientar) estão geralmente mais bem informados...
Muita gente deve gostar de ajudar os veterinários a ter trabalho tendo em vista o número brutal de animais atropelados (muitos deles reincidentes)
A legislação devia culpabilizar muito mais os donos do que o faz, mas de todos os animais.
Ontem na praça da vi pelo menos 15 animais à solta a ziguezaguear pela rua. O único preso por uma trela era um Rottweiler.
Ex: Grande parte das pessoas que leva o cão ao veterinário fá-lo sem trela ( partindo do principio que os animais que encontrarão no vet estão todos saudáveis e se podem cheirar ou que são bem educados e não se atiram uns aos outros ?)
Ex: Se forem a passear na rua numa zona de vivendas muitos dos animais podem sair á vontade de seus quintais, alguns atiram-se á canela de quem passa, outros atacam os cães de quem anda na rua com o cão DE TRELA
Ex: A Esteve Veterinaria na compra de seus produtos oferece uma coleira reflectora para dimiinuir o número de atropelamentos. Quando li isso desatei-me a rir... O que era preciso eram TRELAS mesmo que não reflectoras...
Ok, eu percebo que as pessoas gostem de andar com os seus cães soltos mas no país em que vivemos há poucos sitios onde o fazer. Tem que se compreeender que alguem que não está habituado a lidar com animais não sabe identificar se um cão que se aproxima a correr está a ser amistoso ou não. Nem tem que acreditar se lhe dizem que ele é mansinho se lhe vê os dentes.
Depois quem paga são os cães "perigosos" quando a culpa da maior parte dos ataques são dos outros pois os donos desses cães de risco ( salvo as excepções que os media gostam tanto de salientar) estão geralmente mais bem informados...
Muita gente deve gostar de ajudar os veterinários a ter trabalho tendo em vista o número brutal de animais atropelados (muitos deles reincidentes)
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Tobias
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- Localização: Duas cadelas: Pastora Alemã e Presa Canário e um casal de Piriquitos
Na rua onde mora, é 'normal' que os cães vão passear sózinhos... ainda hoje de manha ainda não eram 8horas já andavam cães sem trela na rua, depois o que acontece é que os passeios ou mesmo o campo anda cheio de minas, o que é terrível. As minhas cadelas ('animais perigosos', como gostam tanto de sitar) qdo não estão em terreno meu, andam sempre de trela e mesmo qdo as vou passear se alguém se aproxima (c/ ou s/cão) eu encosto-as a mim para que nem sequer haja contacto...pois só o facto de cheirar pode para mtas pessoas 'inteligentes' passar por 'assédio cachorral'!!! A ida ao vet (coisa q elas tanto gostam...a sério) é tb sempre de trela, mesmo ao pé do vet é sempre de trela... Agora já associam a trela a passear e qdo o portão está aberto não saem cá para fora pois não têm trela...
Para mim, o facto de as ter de trela, mantém-me tb segura pois assim ninguém pode dizer q elas lhes queriam fazer mal, pois eu estou a contralar a situação...
Neste momento ainda nenhuma delas tem mais de 7 meses e só querem brincar, mas nem isso as pessoas entendem...para elas são cães de grande porte e maus... mtos nem sequer sabem as raças...o que interessa é que são grandes...
Carla
Para mim, o facto de as ter de trela, mantém-me tb segura pois assim ninguém pode dizer q elas lhes queriam fazer mal, pois eu estou a contralar a situação...
Neste momento ainda nenhuma delas tem mais de 7 meses e só querem brincar, mas nem isso as pessoas entendem...para elas são cães de grande porte e maus... mtos nem sequer sabem as raças...o que interessa é que são grandes...
Carla
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Rosinha2000
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- Registado: terça fev 26, 2002 10:48 pm
- Localização: 1 caniche, 3 rafeiros, 1 Dogue Alemão, 4 gatos srd, 1 persa, 1 maçarongo, 1 caturra
Não sei se o Pincher estará « catalogado», mas se eles conhecerem o Spot...ui ui...cuidado
como muitas pessoas sabem eu tenho uma rott, com um ano neste momento pesa 45kg...ja tem um porte consideravel. quando saio com ela fora de casa anda sempre a trela, e constantemente vejo a ignorância das pessoas, em que so os animais de grande porte é que devem andar "atrelados" os outros pequeninos não, coitadinhos são pequeninos, não fazem mal a ninguem...
uma vez fui passear com a minha cadela, estava à trela, quando de repente, aparecem dois pinchers, que tentaram atacar a cadela, a sorte é q ela estava com estrangulador, e ela encarou a quilo como brincadeira, os donos vieram e nem pediram desculpa.
outro caso andava um casal com um cão solto na praia e o dono garantiu que ele não fazia mal, eu estava sozinho ja tinha a cadela no carro, quando chego ao carro tiro a cadela para ir dar uma volta e cruzo-me com esse cão (ele estava a trela), o dono tinha q o segurar pela trela levantar o rabo dele, o cão estava obcecado em atacar a minha cadela, uma cão cujo dono garantiu que não fazia mal...no fim disse que ele é só assim com os cães.....
cara amigo/a fabi apesar da sua cadela ser pequena não pode andar solta... e mais se aqueles animais perigosissimos quisessem tinham feito grandes estragos, por isso o q eles deviam ser era tudo menos animais perigosos...
para quem tem rott´s é triste ouvir constantemente falar mal da raça...
uma vez fui passear com a minha cadela, estava à trela, quando de repente, aparecem dois pinchers, que tentaram atacar a cadela, a sorte é q ela estava com estrangulador, e ela encarou a quilo como brincadeira, os donos vieram e nem pediram desculpa.
outro caso andava um casal com um cão solto na praia e o dono garantiu que ele não fazia mal, eu estava sozinho ja tinha a cadela no carro, quando chego ao carro tiro a cadela para ir dar uma volta e cruzo-me com esse cão (ele estava a trela), o dono tinha q o segurar pela trela levantar o rabo dele, o cão estava obcecado em atacar a minha cadela, uma cão cujo dono garantiu que não fazia mal...no fim disse que ele é só assim com os cães.....
cara amigo/a fabi apesar da sua cadela ser pequena não pode andar solta... e mais se aqueles animais perigosissimos quisessem tinham feito grandes estragos, por isso o q eles deviam ser era tudo menos animais perigosos...
para quem tem rott´s é triste ouvir constantemente falar mal da raça...
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sentido
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- Localização: Juca(cão rottweiler) e partilho a lucy(da minha mãe) do lucas e do puto
Olá!
(mensagem longa)
Dois cães que em nada se confudem, mas são meigos e não são agressivos; um é guarda e companheiro;muito dedicado a mim e eu a ele o outro é um aspirador de mimos e atenções, dos meus pais e de quem for simpático.
Uma caniche;- a lucy é portáctil.
Um rottweiler;-o Juca é o matulão.
Para a Lucy o único cão ou cadela, que a incomoda é o Juca, morre de ciúmes; e tal como nas pessoas, o ciúme estupidifica o mais sensato do Homem, nos canídeos é igual. Os primeiros minutos é sempre díficil, quando chego a casa. Depois passa e bricam os dois; o Juca deita-se e a lucy, faz dele trampolim, em fim...
A lucy é mais "chegada" à minha mãe.
Com trela ou sem não sai de lado da dona( a minha mãe), nem que a chamem, seja quem for...se for eu ou o meu pai, põe-se a ganir, mas se a mãe não for ela não vai; e esta não lhe dá ordem alguma.
Na rua não liga a ninguém, nem a animal algum; cão ou cadelas grandes ou pequenos, que ladrem ou não; gatos a primeira vez que viu um, apenas parou a cheirar ao longe; o gato fugiu e ela voltou ao chamado da dona e acabou. A seguir já esteve com um gato, como convidado e ela não o encomodou.
Se se aproximarem dela na rua pessoas ou animais não morde mem resmuga. Mas pode é brincar. As pessoas são todas bem vindas.
A veterinária, diz que não parece ser caniche, por ser tão meiga e querida, além de deixar-se tratar sem problemas, basta a dona dizer qualquer coisa.
O juca...
No outro dia, no jardim em Belém bem cedo, estava com ele bem tranquila, a comer pastéis de nata e a convencê-lo a ele ir buscar a bola, mas ele estava mais interessado nos pastéis, mas eu não lhe dou faz-lhe mal...passado um pouco, chega um Boxer e "rouba"a bola e eu fico a mandar o Juca "ficar quieto"; procuro com o olhar os donos do cão atrevido, e para meu espanto; está uma rapariguinha e Cª muito divertidos sentados no banco do jardim; fiquei furiosa a bem da verdade, mas ando pró optimista e resolvi não me chatear, fui disposta a recuperar a bola à dona do cão ou mesmo ao cão, mas sem me enervar; já estava a ver o tipo de pessoa, e nestes casos a resposta adequada, não é muito o meu género, e não quero que seja. Então não estou para perder tempo.
Mando o Juca deitar-se e ficar. Vou em direcção à dona e ao cão, continua a rir (tão estúpida, coitada), cheguei perto do cão e tiro a bola da boca do cãozinho, que vêm a pular à espera de brincar; mas mais pela dona que por ele...digo que me deixe ou leva uma palmada, e ficava logo a saber comportar-se; a dona aí que já não estava a achar tanta piada à algum tempo, aproveitou a deixa e resmunga qualquer coisa e chamou o cão( que era a minha intensão; não fui má para ele). Eu respondi que para a próxima à mesma hora, trazia duas bolas de casa; uma para o meu e outra para o dela; e terminei o assunto.
O juca mereceu uma recompensa anormal 1/2 do último pastel, e ficou todo contente.
A rapariga foi embora, quando olhei já não vi a alminha...
Outra situação de fazer-me ficar a trepar às paredes:
Numa esplanada, um "Cocker" desata a ladrar ao Juca, e este nada.
A sua dona começa a disparatar e dar uma piadas dos "cães perigosos", era ridícula. Eu não dei troco à conversa e a empregada, responde-lhe que não sabia nada acerca desse assunto, e que se não continha o cão, tinha de o retirar da esplanada; já que o outro está quieto(era o meu), e não está a incomodar ninguém(só estavamos as três no café).
"Desculpe mas são ordens da gerência, têm de sair, lamento."
A criatura saiu furiosa, e eu fiquei a apanhar um sol muito agradável, o juca levou umas festas extra da empregada do bar. Mas desta vez, não lhe dei uma migalha da tosta mista, não pode ser todos os dias.
...as coisas melhoram.
Agora o assunto importante, mas pensava que estava esquecido.
Os cães de guerra, deviam de ter recebido tembém uma reforma, estou a brincar... mas realmente a carga genética, não contribui para essa agressividade; como já foi referido os filhos, não eram agressivos eu sei de muitos casos do tipo de cães perturbados como o que referiu o Vasco. Agora, já começa a renovar-se o problema; cães que vem com os donos de Angola, e que serviram de proteção recentemente não para a guerra mas defesa dos donos.
É um problema, a reforma foi só de brincadeira a realidade é bem grave, animais realmente perigosos, mas porque os treinaram ou foram sujeitos a ter comportamentos pela luta da sua própria sobrevivência e proteção, em nada está relacionado com um "carácter assassíno". Um caniche não sobrevive como cão de guerra, nem com treino. Por ser morfológicamente débil para o efeito, e portanto a selecção natural actua e apenas os mais aptos sobrevivem, a agressividade é potêncializada por donos ou por circunstâncias adversas. Eu conheço bem uma pessoa que o cão não suporta negros, porque em Angola, a casa era assaltada e ela tinha de se esconder numa cave, inclusivé. O cão tinha 6 meses quando regressou; é um rottweiler, só saía á rua com ele até conseguir regressar, agora está a tentar atenuar as marcas de um tempo de violência de que foi alvo; ele e a dona. É bem díficil ver como as pessoas, podem ser tão cruéis.
Mas Vasco, concordo os caniches são animais, nervosos e medrosos, mas porque os donos são uma miséria a lidar com eles. Mas não são todos iguais, os donos não o são também.
A minha mãe, quando ela dá para ficar medrosa; repreênde-a e distraí-a, a maioria das pessoas consola, e fazem uma conversa parva como fazem aos miúdos, que só serve para potênciar o medo. O medo gera violência.
E depois têm os veterinários de aturá-los e todos aqueles que os pretendem contrariar, etc.
Por norma são muito limpos, não largam pêlo e são mariquinhas e meigos para os donos; é raro contrariar os meninos encaracolados se estes ladram a A,B ou C; nem ligam ou acham graça e depois é o que se vê!... pestinhas.
A Lucy, não. A veterinária ou o tosquiador, passa a consulta a repeti-lo; fico a pensar que são traumatizados com os caniches, não os critico, às vezes apanho cada um na rua.
Até à próxima, mas pensava que o assunto dos cães de Africa estava esquecido. É bom saber que não, porque não na mesma dimensão, existe situação semelhante, não existe mais porque nem todos os cães voltaram com os donos de Angola.
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Desejo que o sol:D sorria todos os dias!
Susana.
(mensagem longa)
Dois cães que em nada se confudem, mas são meigos e não são agressivos; um é guarda e companheiro;muito dedicado a mim e eu a ele o outro é um aspirador de mimos e atenções, dos meus pais e de quem for simpático.
Uma caniche;- a lucy é portáctil.
Um rottweiler;-o Juca é o matulão.
Para a Lucy o único cão ou cadela, que a incomoda é o Juca, morre de ciúmes; e tal como nas pessoas, o ciúme estupidifica o mais sensato do Homem, nos canídeos é igual. Os primeiros minutos é sempre díficil, quando chego a casa. Depois passa e bricam os dois; o Juca deita-se e a lucy, faz dele trampolim, em fim...
A lucy é mais "chegada" à minha mãe.
Com trela ou sem não sai de lado da dona( a minha mãe), nem que a chamem, seja quem for...se for eu ou o meu pai, põe-se a ganir, mas se a mãe não for ela não vai; e esta não lhe dá ordem alguma.
Na rua não liga a ninguém, nem a animal algum; cão ou cadelas grandes ou pequenos, que ladrem ou não; gatos a primeira vez que viu um, apenas parou a cheirar ao longe; o gato fugiu e ela voltou ao chamado da dona e acabou. A seguir já esteve com um gato, como convidado e ela não o encomodou.
Se se aproximarem dela na rua pessoas ou animais não morde mem resmuga. Mas pode é brincar. As pessoas são todas bem vindas.
A veterinária, diz que não parece ser caniche, por ser tão meiga e querida, além de deixar-se tratar sem problemas, basta a dona dizer qualquer coisa.
O juca...
No outro dia, no jardim em Belém bem cedo, estava com ele bem tranquila, a comer pastéis de nata e a convencê-lo a ele ir buscar a bola, mas ele estava mais interessado nos pastéis, mas eu não lhe dou faz-lhe mal...passado um pouco, chega um Boxer e "rouba"a bola e eu fico a mandar o Juca "ficar quieto"; procuro com o olhar os donos do cão atrevido, e para meu espanto; está uma rapariguinha e Cª muito divertidos sentados no banco do jardim; fiquei furiosa a bem da verdade, mas ando pró optimista e resolvi não me chatear, fui disposta a recuperar a bola à dona do cão ou mesmo ao cão, mas sem me enervar; já estava a ver o tipo de pessoa, e nestes casos a resposta adequada, não é muito o meu género, e não quero que seja. Então não estou para perder tempo.
Mando o Juca deitar-se e ficar. Vou em direcção à dona e ao cão, continua a rir (tão estúpida, coitada), cheguei perto do cão e tiro a bola da boca do cãozinho, que vêm a pular à espera de brincar; mas mais pela dona que por ele...digo que me deixe ou leva uma palmada, e ficava logo a saber comportar-se; a dona aí que já não estava a achar tanta piada à algum tempo, aproveitou a deixa e resmunga qualquer coisa e chamou o cão( que era a minha intensão; não fui má para ele). Eu respondi que para a próxima à mesma hora, trazia duas bolas de casa; uma para o meu e outra para o dela; e terminei o assunto.
O juca mereceu uma recompensa anormal 1/2 do último pastel, e ficou todo contente.
A rapariga foi embora, quando olhei já não vi a alminha...
Outra situação de fazer-me ficar a trepar às paredes:
Numa esplanada, um "Cocker" desata a ladrar ao Juca, e este nada.
A sua dona começa a disparatar e dar uma piadas dos "cães perigosos", era ridícula. Eu não dei troco à conversa e a empregada, responde-lhe que não sabia nada acerca desse assunto, e que se não continha o cão, tinha de o retirar da esplanada; já que o outro está quieto(era o meu), e não está a incomodar ninguém(só estavamos as três no café).
"Desculpe mas são ordens da gerência, têm de sair, lamento."
A criatura saiu furiosa, e eu fiquei a apanhar um sol muito agradável, o juca levou umas festas extra da empregada do bar. Mas desta vez, não lhe dei uma migalha da tosta mista, não pode ser todos os dias.
...as coisas melhoram.
Agora o assunto importante, mas pensava que estava esquecido.
Os cães de guerra, deviam de ter recebido tembém uma reforma, estou a brincar... mas realmente a carga genética, não contribui para essa agressividade; como já foi referido os filhos, não eram agressivos eu sei de muitos casos do tipo de cães perturbados como o que referiu o Vasco. Agora, já começa a renovar-se o problema; cães que vem com os donos de Angola, e que serviram de proteção recentemente não para a guerra mas defesa dos donos.
É um problema, a reforma foi só de brincadeira a realidade é bem grave, animais realmente perigosos, mas porque os treinaram ou foram sujeitos a ter comportamentos pela luta da sua própria sobrevivência e proteção, em nada está relacionado com um "carácter assassíno". Um caniche não sobrevive como cão de guerra, nem com treino. Por ser morfológicamente débil para o efeito, e portanto a selecção natural actua e apenas os mais aptos sobrevivem, a agressividade é potêncializada por donos ou por circunstâncias adversas. Eu conheço bem uma pessoa que o cão não suporta negros, porque em Angola, a casa era assaltada e ela tinha de se esconder numa cave, inclusivé. O cão tinha 6 meses quando regressou; é um rottweiler, só saía á rua com ele até conseguir regressar, agora está a tentar atenuar as marcas de um tempo de violência de que foi alvo; ele e a dona. É bem díficil ver como as pessoas, podem ser tão cruéis.
Mas Vasco, concordo os caniches são animais, nervosos e medrosos, mas porque os donos são uma miséria a lidar com eles. Mas não são todos iguais, os donos não o são também.
A minha mãe, quando ela dá para ficar medrosa; repreênde-a e distraí-a, a maioria das pessoas consola, e fazem uma conversa parva como fazem aos miúdos, que só serve para potênciar o medo. O medo gera violência.
E depois têm os veterinários de aturá-los e todos aqueles que os pretendem contrariar, etc.
Por norma são muito limpos, não largam pêlo e são mariquinhas e meigos para os donos; é raro contrariar os meninos encaracolados se estes ladram a A,B ou C; nem ligam ou acham graça e depois é o que se vê!... pestinhas.
A Lucy, não. A veterinária ou o tosquiador, passa a consulta a repeti-lo; fico a pensar que são traumatizados com os caniches, não os critico, às vezes apanho cada um na rua.
Até à próxima, mas pensava que o assunto dos cães de Africa estava esquecido. É bom saber que não, porque não na mesma dimensão, existe situação semelhante, não existe mais porque nem todos os cães voltaram com os donos de Angola.
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Susana.
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Rosinha2000
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Susana, relativamente à questão dos caniches devo concordar, são extremamente nervosos. Tenho um Caniche com 6 anos, e este foi recolhido de uma casa onde não lhe davam atenção, nada de nada. Acabei por lhes pedir se não me davam o cão. Ao inicio ele não podia ver um chinelo, que deitava-se logo a ganir ( vá-se lá saber pq ), hoje cerca de 2 anos depois, ele continua muito desconfiado, e quem quer que ralhe com ele, ele rosne, com a excepção de mim. Por vezes penso que ele tem noção que fui eu que o tirei da varanda onde ele vivia. Tenho junto com ele uma cadela com 14 anos, que ele adoraaa, a qual mais anos menos ano vai-nos deixar, e para o qual eu penso que ele não vai aguentar a falta. Por exº um dia destes fui a praia, com a Margot, o Putchi ( o caniche ) e a Bolinhas ( a minha velhinha ) e esta última como é obvio anda devagarinho e já não e dada a correrias. Depois de andar um pouco na praia, levei-a para o carro. Fiquei na praia mais um pouco com a Margot e o Putchi, o que é certo é que assim que o pousei no chão para ele correr mais um pouco, ele correu sim, mas em direcção ao carro, para ficar junto da cadela. Se que isto não tem muito a ver, mas é sempre bom partilhar...
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Aragao
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Das (ainda) poucas vezes em que o meu cachorro pode andar em lugares públicos a frase que está neste momento no top é:
"que meiguinho, é pena é depois quando crescer..."
em segundo lugar, mas muito perto é:
"agora ainda dá para fazer festas, depois quando for grande..."
enfim... eu sabia no que me estava a meter!
"que meiguinho, é pena é depois quando crescer..."
em segundo lugar, mas muito perto é:
"agora ainda dá para fazer festas, depois quando for grande..."
enfim... eu sabia no que me estava a meter!