Despois do último assalto do Dylan ao frigorífico fora-me indicado (pelo Vasco) que podia tratar-se de ansiedade pela separação.
Começei a pesquisar sobre o tema e dei com vários artigos cá na Arca, um deles "O cão destruidor" http://arcadenoe.clix.pt/article.php3?article=5 foi mesmo elucidativo para mim, e contem um "plano de acção" para ultrapassar o problema. Este plano é mais o menos o mesmo que tambem me fora recomendado por pm por uma forista que passou por uma situação semelhante (embora a sua cadelinha não destruia tudo o que apanhava) e consiguiu ultrapassar-la com êxito.
O plano consiste em simular sem prévio aviso saídas frequentes da casa, por breves períodos de tempo, voltar a entrar sem ligar para o cão, pegar no casaco e não sair, em fim, a ideia parece ser "des-dramatizar" a situação de deixar o malandro sozinho para que acabe por acostumar-se e não ficar em pánico.
Como eu não trabalho fora de casa posso dedicar-me a fazer isto durante o tempo que for necessário.
No entanto, ficam-me algumas dúvidas sobre este "plano":
Se calhar é preciso esclarecer que o Dylan não chora quando fica sozinho (é português, percebem? já sabe que os homens não choram
... peço desculpas, não resisti 
), fica a ganir um bocadinho e desata logo a partir tudo o que consiga apanhar, até coisas que ficam aparentemente fora do seu alcance.Portanto, a pergunta é o que fazer quando eu simule uma saída, volte a entrar num bocado e depare com qualquer coisa esfanicada no chão? Se eu não devo ligar para ele quando voltar a entrar, devo reprender-lho por ter partido qualquer coisa? o não ligar e limpar o estrago caladinha? o estrangular o malandro?
Lembro-vos que ele fica na cozinha, onde tem o seu cantinho com a cama e os brinquedos, com acesso á varanda onde tem agua e pode espreitar para a rua para se entreter.
Já temos marcada uma consulta com um dos veterinários da clínica onde atendem ao Dylam, que percebe mais sobre comportamento animal, embora seja preciso esclarecer que o vet. não é um especialista no tema, já enviei um e-mail á Professora Ilda Rosa e estou ainda á espera da resposta.
Gostava de ler as vossas experiências sobre este assunto (até porque gosto imenso quando vocês contam os factos reais que viveram com os seus cãezinhos) para ficar com uma ideia mais clara antes de "atacar" o problema. O meu cão anterior nuca teve este comportamento, quando o deixava sozinho ficava a dormir tranquilamente, mas este maluquinho é uma máquina de fazer asneiras!!!
Alicia