Curiosidades

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

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nel
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quinta ago 11, 2011 11:39 am

Sabia que o cão pode criar traumas?

O cão tanto pode criar vícios como traumas. O vício, normalmente, provém de uma coisa que lhe agrada e que, sendo repetida, lhe cria o hábito ou o vício. Se o levarmos sistematicamente à rua à mesma hora, ele fixa essa hora como se tivesse um BigBen na cabeça e, mesmo que não necessite de ir, ele não larga a pessoa até lhe satisfazer … o vício (chamesmo-lhe assim). A única forma de lhe contrariar o vício é trocar-lhe as voltas, levando-o a horas trocadas para ele tirar a cisma.

O trauma é diferente, normalmente provém de algo que o incomodou, sem que para tal a situação tenha que ser repetida. Para ilustrar a ideia, vou descrever dois traumas que os meus cães têm.

O Guga receia as criancinhas à volta dos três anos ou por aí. Receia-as quando elas se metem com ele de forma exuberante. Isto deve-se a um episódio que se passou quando ele era ainda um cachorrinho com poucos meses (meio ano, por aí). Uma vizinha nossa veio cá a casa e trouxe a filha, a Inês, que tinha cerca de dois a três anos. Ela gostou do cachorro e pôs-se a andar atrás dele à volta da mesa, simulando que lhe queria bater com um brinquedo. Ela corria e ele fugia dela e, na altura, a cena era mais ou menos cómica e eu não dei qualquer importãncia ao assunto.
A partir daí, notei que ele ficava todo encolhido, cheio de medo, quando alguma criança se aproximava ou passava por nós na rua. Inicialmente, eu não relacionava a reacção dele às crianças com a Inês. Mas um dia, encontrámos mesmo a Inês e ela, naturalmente , de forma efusiva e simpática, quis-lhe fazer uma festa e ele rosnou-lhe.
Não havia dúvidas.

O que merece reflexão é que presentemente, com 12 anos, ele continua a ter muito respeitinho pelas crianças pequenas. Quando elas se aproximam e os pais me perguntam se a criança lhe pode fazer uma festa, eu fico encavacado e com mais medo do que o Guga pela criança. Nunca houve problemas, ele nunca mais rosnou, mas continua a ficar desconfiado e encolhido. Sabe-se lá o que vai naquela cabecinha... e se a criancinha resolve dar uma chapada ao cão? Sim, porque muitas criancinhas são mesmo brutinhas...
Resta dizer que este trauma em relação às criancinhas só se verifica com o Guga. Tanto o Kiko como também o Fozzy acei tavam-nas tranquilamente.

O trauma do Kiko é diferente e só posso tentar adivinhar a causa, porque não a presenciei. O Kiko tem medo de alguém que passe perto de nós de bengala, de canadianas ou mesmo de guarda-chuva. Quando saímos aqui fora à rua, como o passeio é bastante estreito, as pessoas passam umas rente às outras. É certo e sabido, quando se aproxima alguém de bengala, ele tenta sempre afastar-se o mais possível e eu tenho que o amarrar bem com a trela. Deve ter sido alguém que lhe deu uma bengalada sem eu dar conta...

A partir daí, passei a observar melhor os transeuntes. Xiiii, anda tanta gente de bengala ou de canadianas, nunca tinha reparado que havia tantos aleijadinhos. E quando param no passeio a conversar e o da bengala ou do guarda-chuva se põe a gesticular com o objecto? É mesmo caso para o Kiko se borrar todo de medo, tadinho.

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nel
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sexta ago 12, 2011 11:59 am

Sabia que uma forma de "limpar a seco" o cão é usar o aspirador? E a forma ideal de o secar depois do banho é usar um secador de cabelo comum?

Estes dois utensílios domésticos tão comuns, distintos na sua utilização, podem ter uma função importante na higiene do cão. Eu julgo que o secador é usado por muitas pessoas para secar o cão, quanto ao aspirador já tenho algumas dúvidas.

Depois do banho, é importante secar muito bem o cão. Principalmente quando têm pelo comprido e sub-pêlo, acontece que aparentemente estão secos mas muitas horas depois, dependendo do tempo atmosférico e da época do ano, no dia seguinte, a base do pêlo junto à pele ainda poderá estar húmida. Esse intervalo de tempo, relativamente longo, é propício à formação de fungos e de ácacos, pelo "clima" húmido e quente proporcionado pela própria temperatura do corpo.

O whippet tem o pêlo curto e não tem sub-pêlo. Por isso, especialmente nas estações mais quentes e secas, o secador é quase dispensável. Digo quase porque, depois de os ter habituado ao secador, é muito mais prático após proceder a uma primeira secagem com a toalha. Como eles são friorentos devido à magreza e pouco pêlo, no inverno até gostam daquele quentinho.

O aspirador também é um utensílio importante durante a escovagem. Eu normalmente escovo-os na varanda. Engendrei lá uma mesa fixada à parede, a uma altura confortável, e que se pode recolher. Também os habituei ao aspirador, que considero imprescindível. Não só porque o pêlo não se espalha tanto pelo chão, como se vão aspirando as próprias escovas e, principalmente eles próprios.

O aspirador que uso é daqueles que funcionam sem saco. Há uns que funcionam com água. Já tive um mas esses são um pesadelo, embora úteis para lavar tapetes e carpetes com pressão de vapor de água a alta temperatura, porque matam as bactérias e as larvas das pulgas (quando existem...felizmente que me livrei delas).
Os filtros do aspirador que uso são lavados depois de cada utilização. Assim, o ambiente não fica contaminado com os ácaros que saem dos aspiradores com saco. Como se sabe, os sacos dos aspiradores depois de utilizados são um autêntico viveiro de ácaros. Aliás, quando se põe um aspirador destes a funcionar, cujo saco já tenha sido usado, nota-se logo aquele odor desagradável, que produz alergias a pessoas mais vulneráveis.

Durante a escovagem, não só o pêlo como ácaros e eventuais parasitas na sua diferente forma (insecto adulto e ovos) são mais facilmente removidos. E irão para o cano de esgoto quando a seguir se lavarem os filtros. Num aspirador tradicional de saco, eles ficam lá todos contentes e os ácaros, mais gordinhos e anafados depois de passarem uns dias naquela estância de férias, que é o interior do saco, sairão depois livremente pela traseira do aspirador numa futura aspiradela e espalham-se pela casa. Isto, como é óbvio, se não se trocar de saco depois de cada utilização. Penso que ninguém faz isso, até porque os sacos são caros.
Eu juro que não tenho representação nem recebo comissões pela venda deste tipo de aspiradores. O que considero, isso sim, é que são mais higiénicos, principalmente quando temos animais em casa e quando lhe damos a função de complemento da escovagem.

O som, tanto do secador como do aspirador, é entendível pelos cães de uma forma diferente da nossa, numa frequência que os irrita mais do que a nós. É por isso que, inicialmente, como tanto um aparelho como o outro estão muito próximo deles, não aceitam muito bem a manobra. Mas vale a pena insistir, porque eles vão cedendo mais facilmente do que seria de supor. Quando já têm alguma idade, é provável que resistam mais, não sei, isso depende muito do temperamento do cão. Quando eu comecei a usar estes aparelhos, os meus já não eram nenhumas crianças.

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omegaa
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sexta ago 12, 2011 12:26 pm

Os lingrinhas :D :D
<p>"N&atilde;o adopte, compre!"</p>

<p>"n&atilde;o pedinche na net, trabalhe" by Math Hopkins</p>

<p>"tens uma courgette azeda e seca no lugar do cora&ccedil;&atilde;o" by Zefe </p>
nel
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sábado ago 13, 2011 10:50 am

Sabia que as curiosidades esgotaram-se? Pois é, acabaram. Não há mais.

Lá muito atrás, eu também disse isso, mas espremi, espremi, espremi, e lá vieram mais umas, um pouco feitas a martelo, outras forçadas, outras recicladas, enfim, há sempre temas que podem não ter o estatuto de curiosidade, mas são temas curiosos, que é uma forma habilidosa de os converter em curiosidades.

Já disse atrás que regressei aqui a este tópico para, simbolicamente, “dar vida” ao meu Guga, que esteve muito mal, pregou-me um enorme susto e dá-me uma grande consolação compartilhar a vida dele convosco, brincando e dando continuidade a este tópico que eu criei mas que teve desde o início uma excelente participação vossa, não só pela contribuição de “curiosidades” como também pela simpatia espontânea que fui recebendo, que funcionou sempre como incentivo, e de que ficarei sempre muito grato.
As fotos que estou a usar presentemente são recentíssimas, feitas durante o passeio matinal, que evidenciam a boa disposição do Guga (e também do Kiko...). Isso realmente, dá-me ânimo para continuar.

Serve toda esta lenga-lenga um tanto lamechas para anunciar que fui pescar citações, temas e algumas participações interessantes (digo eu) desde o início do tópico em 2006, que não foram aproveitadas na altura mas que podem ser usadas agora. Sim, porque a crise também chegou às curiosidades. Quando o tópico se iniciou, havia muitos temas, muitos deles enviados pelos membros do fórum. Era um fartote. Então, eu dava-me ao luxo de seleccionar. Muitos desses participantes não sei se ainda passam por aqui. Não os tenho visto. Podem ter mudado de nome de utilizador, não sei. De qualquer modo, não será abuso meu ir buscá-los lá atrás.

Aqui vai a primeira curiosidade, muito interessante, sobre o ciclo biológico do ácaro, que eu não me lembro de ter lido na altura e que ajuda a compreender a bicharada que existe nos nossos animais de estimação, se não forem sujeitos a cuidados mínimos de higiene.
Por mera coicidência e não propositadamente, vem a seguir à que pus atrás sobre o uso do aspirador. Vem mesmo a calhar como complemento.
susanastrat Escreveu:Eu acho que o cão tem glândulas sudoríparas, são é muito reduzidas em zonas sem pêlo.
Ciclo biológico do ácaro:
Ácaros dentro do folículo piloso, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas (no cão principalmente no folículo piloso e glândulas sudoríparas). Ocorre a eclosão das larvas dentro do folículo, estas passam para a fase ninfal chamada protoninfa e após para deutoninfa (ocorre a diferenciação de machos e fêmeas) estas saem para a superfície para fazer a cópula ( fase de contaminação). Após a cópula as fêmeas ovígeras (já fecundadas) e os machos voltam para o folículo piloso. Pode ocorrer o rompimento do folículo e o ácaro pode mover-se para outros órgãos (ex. fígado) mas não há danos.
(OUT2006)

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bhess
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O meu traquina: Calvin

A minha princesa: Lolita

sábado ago 13, 2011 11:27 am

Há sempre mais qualquer coisinha... :D
"O problema das pessoas é que elas são apenas humanas..."

Calvin
cockinhas
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sábado ago 13, 2011 11:34 am

nel Escreveu:Sabia que uma forma de "limpar a seco" o cão é usar o aspirador?
Isso é porque vocês são assim, lingrinhas, ou melhor, quase carecas! :D Se vissem os coulotes dos vossos primos cocker a serem sugados em grande velocidade pelo tubo do aspirador dentro, sempre queria ver o cartoon que enviavam à dona deles.
Até eu, pessoa pouco dada a estas lides, consegui ouvir os pensamentos que os meus legendaram quando os tentei aspirar :lol: .
LuMaria
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sábado ago 13, 2011 12:45 pm

Há sempre curiosidades. Por exemplo, mais atrás, o criar de vicios no cão fez-me lembrar que desde sempre dou um biscoito a seguir à refeição das canitas. Já lá vão anos neste hábito. O curioso aqui, é que se der o biscoito antes, elas ignoram e ficam na ânsia de lhes colocar o prato à frente. Até podem agarrar no biscoito, para o pousar de seguida no chão.
Mas se no fim da refeição me faço esquecida, parecem baratas tontas atrás de mim. Empuleiram-se na mesa da cozinha a olhar para o boião dos biscoitos e ladram.
Inconscientemente, criei uma espécie de vicio, ou um hábito, não sei. Sei que as incomoda quando o ritual não segue os passos habituais.

Que o Guga e o Kiko estejam muito bem por mais uns anos. Penso que terão a idade da minha Kika que vai fazer 11 anos e já me deixa mais atenta a possiveis sinais de velhice, que quando chega inspira muito carinho mas é irreversivel e para eles chega demasiado depressa. Parece que foi ontem que a Kika entrou na minha vida e já passaram 10 anos.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
anja-azul
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sábado ago 13, 2011 6:40 pm

a seguir, só um clube da 3ª idade. para cães, claro :P estou a ver que há muitos seniores por aqui. o sr. max veio cachorrinho e já vai para 10 anos. a desmiolada da carlota deve ter uns 11 ou 12 :roll: enfim... eles tb. envelhecem :cry: e depressa. a carlota já tem a vista "embaciada" meio caminho andado para cataratas. e tensão alta. o max, a correr, já não parece o cão da maratona :cry:
Star005
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sábado ago 13, 2011 9:22 pm

Nããããoooooo :o , adoro ler este tópico, mais curiosidades por favor... :cry: :oops:
ReginaVieira
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domingo ago 14, 2011 10:22 am

Não diga que as curiosidades acabaram, diga somente que vão tirar umas férias :D :D
nel
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domingo ago 14, 2011 4:01 pm

LuMaria Escreveu:Há sempre curiosidades. Por exemplo, mais atrás, o criar de vicios no cão fez-me lembrar que desde sempre dou um biscoito a seguir à refeição das canitas. Já lá vão anos neste hábito. O curioso aqui, é que se der o biscoito antes, elas ignoram e ficam na ânsia de lhes colocar o prato à frente. Até podem agarrar no biscoito, para o pousar de seguida no chão.
Mas se no fim da refeição me faço esquecida, parecem baratas tontas atrás de mim. Empuleiram-se na mesa da cozinha a olhar para o boião dos biscoitos e ladram.
Inconscientemente, criei uma espécie de vicio, ou um hábito, não sei. Sei que as incomoda quando o ritual não segue os passos habituais.
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Suesca
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domingo ago 14, 2011 10:08 pm

nel Escreveu:[
b]Sabia que[/b] o cão pode criar traumas?


O Guga receia as criancinhas à volta dos três anos ou por aí. Receia-as quando elas se metem com ele de forma exuberante. Isto deve-se a um episódio que se passou quando ele era ainda um cachorrinho com poucos meses (meio ano, por aí). Uma vizinha nossa veio cá a casa e trouxe a filha, a Inês, que tinha cerca de dois a três anos. Ela gostou do cachorro e pôs-se a andar atrás dele à volta da mesa, simulando que lhe queria bater com um brinquedo. Ela corria e ele fugia dela e, na altura, a cena era mais ou menos cómica e eu não dei qualquer importãncia ao assunto.
A partir daí, notei que ele ficava todo encolhido, cheio de medo, quando alguma criança se aproximava ou passava por nós na rua. Inicialmente, eu não relacionava a reacção dele às crianças com a Inês. Mas um dia, encontrámos mesmo a Inês e ela, naturalmente , de forma efusiva e simpática, quis-lhe fazer uma festa e ele rosnou-lhe.
Não havia dúvidas.

essas criancinhas irrritam-me pk os pais nunca as ensinaram, desde que me lembro que sei "mexer" em animais. no outro dia no vet, uma criança so a querer mexer no meu pinscher que tava ao colo, eu desvia-va e ela so ali e a mae a olhar, ate que eu disse mesmo : olha nao mexas ta? e pronto.
LuMaria
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terça ago 16, 2011 8:39 am

nel Escreveu:
LuMaria Escreveu:Há sempre curiosidades. Por exemplo, mais atrás, o criar de vicios no cão fez-me lembrar que desde sempre dou um biscoito a seguir à refeição das canitas. Já lá vão anos neste hábito. O curioso aqui, é que se der o biscoito antes, elas ignoram e ficam na ânsia de lhes colocar o prato à frente. Até podem agarrar no biscoito, para o pousar de seguida no chão.
Mas se no fim da refeição me faço esquecida, parecem baratas tontas atrás de mim. Empuleiram-se na mesa da cozinha a olhar para o boião dos biscoitos e ladram.
Inconscientemente, criei uma espécie de vicio, ou um hábito, não sei. Sei que as incomoda quando o ritual não segue os passos habituais.
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:lol: Podem crer! Ainda bem que elas não vêm à net para aprender disparates com vocês dois.
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
Hug0g
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terça ago 16, 2011 9:34 am

Suesca Escreveu:essas criancinhas irrritam-me pk os pais nunca as ensinaram, desde que me lembro que sei "mexer" em animais. no outro dia no vet, uma criança so a querer mexer no meu pinscher que tava ao colo, eu desvia-va e ela so ali e a mae a olhar, ate que eu disse mesmo : olha nao mexas ta? e pronto.
é normal (e saudável até) as crianças gostarem de animais e quererem mexer neles. Se por acaso elas não souberem como se aproximar do nosso animal, e conhecendo-lo nós como o conhecemos, devemos ser nós a explicar-lhe como o deve fazer, tipo: "Podes fazer uma festinha, mas só aqui na cabeça."

Por mais que gostemos dos nossos cães ou gatos, as crianças devem estar sempre em primeiro lugar.
<p>Hugo</p>
GSfanatic
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terça ago 16, 2011 11:43 am

Hug0g Escreveu:
Suesca Escreveu:essas criancinhas irrritam-me pk os pais nunca as ensinaram, desde que me lembro que sei "mexer" em animais. no outro dia no vet, uma criança so a querer mexer no meu pinscher que tava ao colo, eu desvia-va e ela so ali e a mae a olhar, ate que eu disse mesmo : olha nao mexas ta? e pronto.
é normal (e saudável até) as crianças gostarem de animais e quererem mexer neles. Se por acaso elas não souberem como se aproximar do nosso animal, e conhecendo-lo nós como o conhecemos, devemos ser nós a explicar-lhe como o deve fazer, tipo: "Podes fazer uma festinha, mas só aqui na cabeça."

Por mais que gostemos dos nossos cães ou gatos, as crianças devem estar sempre em primeiro lugar.
Não concordo. Quem devia fazer algo era a mãe (porque ela estava mesmo ali ao lado). Os donos de cães não são obrigado a ensinar as crianças como agir com um animal e também não são obrigados a aceitar que as crianças mexam nos animais apenas porque são crianças. A educação começa em casa e se a mãe estava ali ao lado tinha mais era que intervir e impedir que a criança mexesse no cão. E se o cão estivesse demasiado nervoso (estava no vet, afinal) e acabasse por rosnar ou até mesmo tentar morder a criança? Aí aposto que a mãe já dizia alguma coisa.

É normal, sim, as crianças quererem dar festinhas aos cães, mas devem primeiro perguntar se podem e após ter consentimento (se tiverem consentimento) não devem exagerar no tempo que ficam a dar festas, pois não conhecem o animal, o animal não as conhece a elas e assim se geram problemas. E isto é algo que os pais devem ensinar aos seus filhos.

Se eu estiver na rua com a minha cadela e uma criança vier chateá-la, pode crer que em primeiro lugar está a minha cadela. Como tal, se eu achar que a minha cadela não está a gostar da atenção, digo à criança para se afastar, porque não queremos festas. A criança não fica traumatizada por isso. Ficaria sim se eu deixasse que ela tocasse na minha cadela e esta a atacasse. Por isso é que em situações deste género o animal deve vir em primeiro lugar.
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