Quem tem falhas fisiologicas ao nivel do funcionamento cerebral apresenta sintomatologia especifica em outros aspectos.
Mas isso são outras "cavalgadas"

Chamarrita Escreveu:Não, perapado, se tivesse alguma deficiência mental e fosse considerado NEEP (necessidades educativas especiais permanentes), não lhe teria sido pedida uma opinião sobre o papel da escola, sobretudo num texto correcto e bem estruturado. A estes alunos não lhes é exigido tal, e o currículo é diferente, a grande maioria nem frequenta as aulas de disciplinas "de estudo" com a turma (não me perguntem como é que o mesmíssimo aluno consegue compreender o que lhe é pedido numa aula de educação física, educação visual ou outra). Muitos destes alunos nem sequer sabem ler e escrever.
Mas há TODOS os outros que, por não terem deficiências muito acentuadas e visíveis, frequentam o currículo "normal". Por que a escola é, que maravilha, inclusiva e a escolaridade é obrigatória até aos 18 anos. E quando um aluno não dá mais que aquilo, por muito que sejam feitas cotações diferentes, testes adaptados, todas as estratégias que o professor tem de encontrar para que o aluno apresente resultados de acordo com as competências mínimas a desenvolver. não adianta estar 2 ou 3 anos seguidos no mesmo ano de escolaridade. É passado por exaustão.
Há muito que aqui (e na escola) se debate este assunto. Uns porque não podem, outros porque não querem, mas cada vez é exigido menos esforço ao aluno. Um cérebro não exercitado, por muito potencial que tenha, atrofia. Estamos a formar atrasados mentais, sem capacidade crítica. O que importa é conservá-los na escola até serem maiores de idade, atingindo as "metas de aprendizagem" e as "taxas de sucesso". Não importa que não tenham conhecimentos, importa que tenham bons resultados nos exames de lingua portuguesa e matemática, para os "rankings". É o Reino da Quantidade. Programas extensos em que tudo é abordado pela rama, sem possibilidade de consolidação, e tudo o resto que já antes foi falado.
Estes meninos que não entram na categoria de NEEP são "encaminhados" para cursos de educação e formação, cursos profissionais e turmas de currículo alternativo. Quanto menos pensarem e souberem, melhor a aptidão para escravos ou futuros desempregados. Infelizmente, este texto não é assim tão excepcional e talvez seja por isso que os professores são a classe mais frustrada e desencantada do país...
O Einstein percebeu isso muito bem! Chumbos, más notas, expulsões da escola...colette Escreveu:Não ter jeito para alinhavar frases escritas, é uma coisa. Não temos que ser todos Eças nem Lobos Antunes ( e este último é perito em as desalinhavar).
Não perceber o que está escrito é totalmente diferente.
Porque o rapaz até podia ter dito:
Não sei, nem quero saber qual é o papel que a escola tem na formação de um cidadão. Na minha formação não tem papel nenhum, porque o que eu quero ser quando for grande é mecânico de automóveis e para isso do que preciso é de ter as unhas cortadas rentes para não andarem sempre todas emporcalhadas de óleo.
NicaJunior Escreveu:Já alguém pensou que o miúdo , pura e simplesmente, quis foi gozar? Que o miúdo se possa ter armado em parvo para distrair a professora e assim viciar a avaliação que esta lhe faria?
Sim, é um facto, mas são-no de boca, porque quando chega a hora de colocar a gracinha no papel, espalham-se.Acena Escreveu:Pois eu vejo muitos alunos que se fartam de dar erros e não sabem estruturar um texto, escrevem como falam, mas sabem ser engraçadinhos.
Não creio.NicaJunior Escreveu:Já alguém pensou que o miúdo , pura e simplesmente, quis foi gozar? Que o miúdo se possa ter armado em parvo para distrair a professora e assim viciar a avaliação que esta lhe faria?