Sim e não.
O combinado sempre foi encontrarmo-nos hoje, aquando da última injecção, para finalizar a adopção, assinando termo de responsabilidade e colocando o chip.
As adoptantes eram duas, mãe e filha.
Segunda feira enviei e-mail à filha a perguntar como tinha corrido o fim de semana do Vicente na nova casa, se estavam prontas para finalizar colocando o chip, e com uma nota incentivando a que não pusessem de parte a hipótese de o esterilizar antes de se informarem melhor. Sempre fiquei com a ideia que o fariam, mas na entrevista a senhora deu a entender que não estava nos seus planos.
Como ninguém respondeu e eu queria perguntar se nos podíamos encontrar quarta em vez de quinta, na terça-feira telefonei à mãe.
Surpreendi-me com a senhora aos berros comigo, que eu não tenho confiança nelas, que as estou a pôr entre a espada e a parede, que a filha está na universidade e é muito ocupada, não tem tempo para andar a responder a e-mails (a mesma filha que antes respondia tão prontamente? e quê, na primeira semana de uni não tem tempo, porque?... epa... eu também andei na uni, e se ela não tem tempo agora só pode ser por andar na borga porque nesta altura não se passa mais nada?

), e que ela não tem vagar para estar sempre a vir à vila (já sabia que esta semana o Vic teria de vir para a última injecção, e ainda assim quis levá-lo à experiência... qual é a surpresa?...).
E depois não queria pôr o chip neste vet. Que punha no dela, quando bem entendesse, e para que queria eu o chip, para quê????
Ao que eu respondi que o chip fazia parte do "contrato" desde o início, para mim é uma segurança além de que é obrigatório por lei...
Enfim.
Preparei-me para lhe dizer que esta adopção assim não se poderia realizar. Passei duas noites sem dormir, com medo deste momento. E quando ela chega mete-me a trela na mão, dizendo que já não o querem adoptar. Quando lhe perguntei se foi por ele ou pela nossa discussão, não quis adiantar mais.
Certo é que temos o Vicente de volta... e a Tuchinha também!! Juro que esta cadela foi uma sombra do que normalmente é, desde que o Vic foi embora. É tão bom ter o caos de volta
