Cão espera pelo dono há cinco anos na porta de hospital do R
Moderador: mcerqueira
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Tenho que deixar de ver estas coisas, fico sempre tão triste
Tadinho do cachorro.

Tadinho do cachorro.
<p>"Se acreditasse na imortalidade, acreditava que muitos cães iriam para o céu, e poucas pessoas também." - James Thurder</p>
A história é bonita e tal, mas está "romanceada"...
É verdade que o cão seguiu a ambulância quando o dono foi levado, mas ali encontrou novo abrigo, encontrou comida, encontrou pessoas que o estimam, encontrou carinho, encontrou um lugar para viver onde nada lhe falta. Se o dono não mais apareceu, porque não permanecer ali?
Portanto neste momento, e passados 5 anos, o cão não está à espera do dono, o cão vive ali, apenas e só, e é feliz, mesmo sem o dono.
É verdade que o cão seguiu a ambulância quando o dono foi levado, mas ali encontrou novo abrigo, encontrou comida, encontrou pessoas que o estimam, encontrou carinho, encontrou um lugar para viver onde nada lhe falta. Se o dono não mais apareceu, porque não permanecer ali?
Portanto neste momento, e passados 5 anos, o cão não está à espera do dono, o cão vive ali, apenas e só, e é feliz, mesmo sem o dono.
"Eu sou responsável pelo que digo, não pelo que você entende." - Auto desconhecido
"O maior prazer de uma pessoa inteligente, é fazer de idiota perante um idiota a fazer de inteligente!" - Autor desconhecido
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Exacto...
Ao inicio realmente, foi atrás do dono, mas neste momento, encontrou ali abrigo, comida, amor, carinho por parte da maioria das pessoas e lá ficou.
Penso que não esteja a espera do dono, mas são apenas opiniões
Tenho pena do cachorrinho
Ao inicio realmente, foi atrás do dono, mas neste momento, encontrou ali abrigo, comida, amor, carinho por parte da maioria das pessoas e lá ficou.
Penso que não esteja a espera do dono, mas são apenas opiniões
Tenho pena do cachorrinho

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Até pode ser que se tenha habituado ao local, onde nada lhe falta. Mas acredito que continue à espera do dono, simplesmente a vida continua... sendo macho, não estando castrado, o mais provável seria deambular atrás de alguma cadela. Lembro-me de um episódio do Futurama, em que um cão ficou a vida inteira à espera do Fry (chorei baba e ranho), e este também acreditou que o cão seguiu a sua vidinha. Mas eles não esquecem, nunca...
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
eu também vi isso e também choreiChamarrita Escreveu:Até pode ser que se tenha habituado ao local, onde nada lhe falta. Mas acredito que continue à espera do dono, simplesmente a vida continua... sendo macho, não estando castrado, o mais provável seria deambular atrás de alguma cadela. Lembro-me de um episódio do Futurama, em que um cão ficou a vida inteira à espera do Fry (chorei baba e ranho), e este também acreditou que o cão seguiu a sua vidinha. Mas eles não esquecem, nunca...


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Eu acredito que o bichinho ainda fique na esperança de voltar a ver o dono pois os cães não esquecem eu vejo o caso da minha cadela a KIKA que tem 9 anos e era a melhor amiga do meu avó ele morreu a 1 ano e ela ainda esta na esperança de o voltar a verChamarrita Escreveu:Até pode ser que se tenha habituado ao local, onde nada lhe falta. Mas acredito que continue à espera do dono, simplesmente a vida continua... sendo macho, não estando castrado, o mais provável seria deambular atrás de alguma cadela. Lembro-me de um episódio do Futurama, em que um cão ficou a vida inteira à espera do Fry (chorei baba e ranho), e este também acreditou que o cão seguiu a sua vidinha. Mas eles não esquecem, nunca...



Também já vi esse episódio do Futurama e chorei que me fartei é lindo.
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É precisamente o que penso.TheOne Escreveu:A história é bonita e tal, mas está "romanceada"...
É verdade que o cão seguiu a ambulância quando o dono foi levado, mas ali encontrou novo abrigo, encontrou comida, encontrou pessoas que o estimam, encontrou carinho, encontrou um lugar para viver onde nada lhe falta. Se o dono não mais apareceu, porque não permanecer ali?
Portanto neste momento, e passados 5 anos, o cão não está à espera do dono, o cão vive ali, apenas e só, e é feliz, mesmo sem o dono.
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<p>Quer lutar comigo pela Net? Força... ESCREVA TUDO EM MAIÚSCULAS ATÉ QUE ME CONSIGA MATAR!!!</p>
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<p>Quer lutar comigo pela Net? Força... ESCREVA TUDO EM MAIÚSCULAS ATÉ QUE ME CONSIGA MATAR!!!</p>
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periquito FALCANITO
Há pessoas que preferem pensar que o cão é uma espécie de máquina, como o computador, em que se carrega num botão e se obtem uma resposta automática.
Nos anos sessenta houve um autor (não me lembro do nome) que foi muito popular com a teoria de que os cães são animais oportunistas, que se fizeram amigos do homem porque este lhes dava comida e/ou aumentava as suas probabilidades de sobrevivência.
É claro que, se quisermos, podemos dizer o mesmo das relações humanas - pai/filho, homem/mulher, amigo/amigo, etc.- chama-se cinismo.
Pessoalmente, acho que qualquer relação, com base emocional, foge a estes parametros e é bem mais complexa que um simples "dá-me jeito", embora não negue que, pelo menos nas relações entre humanos, o "dá-me jeito" é muitas vezes verdade...
E talvez tenha a ver com parte da relação homem/cão.
Mas, no conjunto, uma relação é bem mais complexa.
A relação de amor,pex., ultrapassa a mera necessidade substantiva e implica sacrifício das próprias conviniências a favor da continuidade da relação.
Quase que se pode dizer que o amor se mede pelo sacrifício que se está disposto a fazer para manter a relação viva.
Estou-me a desviar da questão...
Nós criamos, com os nossos animais, uma relação.
Esta relação não é tão complexa (e ainda bem!) como com um humano.
Sabemos que um cão está disposto a morrer pelo dono.
Sabemos que vai pedir perdão ao dono que o maltrata, mesmo sem ter feito qualquer mal.
Sabemos que eles se contentam com um pouco de afeição, de atenção, de amor.
De quantos humanos podemos dizer o mesmo ?
Reduzir esta relação a uma conviniência por parte do cão é dizer que a vida de um cão seria um inferno sem dono (alternativa).
Quando sabemos que a vida de muitos deles é um inferno por causa do dono.
Não é amor ?
Pelo menos, imita muito bem.
Nos anos sessenta houve um autor (não me lembro do nome) que foi muito popular com a teoria de que os cães são animais oportunistas, que se fizeram amigos do homem porque este lhes dava comida e/ou aumentava as suas probabilidades de sobrevivência.
É claro que, se quisermos, podemos dizer o mesmo das relações humanas - pai/filho, homem/mulher, amigo/amigo, etc.- chama-se cinismo.
Pessoalmente, acho que qualquer relação, com base emocional, foge a estes parametros e é bem mais complexa que um simples "dá-me jeito", embora não negue que, pelo menos nas relações entre humanos, o "dá-me jeito" é muitas vezes verdade...
E talvez tenha a ver com parte da relação homem/cão.
Mas, no conjunto, uma relação é bem mais complexa.
A relação de amor,pex., ultrapassa a mera necessidade substantiva e implica sacrifício das próprias conviniências a favor da continuidade da relação.
Quase que se pode dizer que o amor se mede pelo sacrifício que se está disposto a fazer para manter a relação viva.
Estou-me a desviar da questão...
Nós criamos, com os nossos animais, uma relação.
Esta relação não é tão complexa (e ainda bem!) como com um humano.
Sabemos que um cão está disposto a morrer pelo dono.
Sabemos que vai pedir perdão ao dono que o maltrata, mesmo sem ter feito qualquer mal.
Sabemos que eles se contentam com um pouco de afeição, de atenção, de amor.
De quantos humanos podemos dizer o mesmo ?
Reduzir esta relação a uma conviniência por parte do cão é dizer que a vida de um cão seria um inferno sem dono (alternativa).
Quando sabemos que a vida de muitos deles é um inferno por causa do dono.
Não é amor ?
Pelo menos, imita muito bem.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
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Partilho da mesma opinião, mas não acho que seja cinismo. Todas as relações de afecto (e desafecto) se baseiam em trocas, em "medição" de ganhos e perdas. Lá por os animais funcionarem de uma forma mais simples, não significa que a intensidade dos seus sentimentos seja menor. A grande diferença reside no facto de serem desprovidos de consciência e é por isso que não conseguem ser hipócritas. O meu avô materno era pastor de cabras e ovelhas, o seu último cão acompanhou-o até ao fim. Não conseguiram impedi-lo de entrar na igreja e de permanecer junto ao caixão, e deixou-se morrer em cima da campa. Mas nem todos são assim dependentes, porque a ligação entre um pastor e o seu cão é algo muito profundo... alguns entristecem e ultrapassam, aceitam a ausência, continuam a sua vida, a simples presença de humanos conforta-os. Mas acho que aqueles que nunca chegam a encontrar outro amor esperam sempre. Esquecer, nunca esquecem.
Acredito na Paciência, na Persistência, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!