boas, eu vi um cao para adopçao que te leishmaniose.. e antes de adoptar gostava de me informar melhor ..
Tenho de lhe dar medicação mesmo estando ele tratado ?
a medicação em que consiste ? apenas "pastilhas" ou tenho de dar injecções ou outros metodos ?
eu moro no porto , nao ha risco de ele voltar a contrair a doença, ou ha ?
ele podera tranmitir me a doença ou é apenas transmissivel pela picada dos mosquito ?
creio que para já é tudo..
desde ja agradeço todas as respostas
abraços
adoptar um cao com leishmaniose
Moderador: mcerqueira
A ideia é dar um significado à sua vida ou arranjar sarna para se coçar?gps1 Escreveu:boas, eu vi um cao para adopçao que te leishmaniose.. e antes de adoptar gostava de me informar melhor ..
Tenho de lhe dar medicação mesmo estando ele tratado ?
a medicação em que consiste ? apenas "pastilhas" ou tenho de dar injecções ou outros metodos ?
eu moro no porto , nao ha risco de ele voltar a contrair a doença, ou ha ?
ele podera tranmitir me a doença ou é apenas transmissivel pela picada dos mosquito ?
creio que para já é tudo..
desde ja agradeço todas as respostas
abraços
ó Pulga que comentário infeliz!Pulgavip Escreveu:A ideia é dar um significado à sua vida ou arranjar sarna para se coçar?gps1 Escreveu:boas, eu vi um cao para adopçao que te leishmaniose.. e antes de adoptar gostava de me informar melhor ..
Tenho de lhe dar medicação mesmo estando ele tratado ?
a medicação em que consiste ? apenas "pastilhas" ou tenho de dar injecções ou outros metodos ?
eu moro no porto , nao ha risco de ele voltar a contrair a doença, ou ha ?
ele podera tranmitir me a doença ou é apenas transmissivel pela picada dos mosquito ?
creio que para já é tudo..
desde ja agradeço todas as respostas
abraços
gps1, eu falo por mim, cheguei muitas vezes a ir a vets pedir informações sobre certas situações e todos foram muito pacientes e prestáveis comigo e não levaram dinheiro como por uma consulta. Penso que seria melhor e mais certo você ir a um e pedir essa informações. No entanto também era bom ter a opinião de uma pessoa que tenha um cão assim.
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Lê o tópico todo e ficarás com ideia do que te espera...
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=88421
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=88421
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Não há risco de voltar a contrair a doença, porque a doença é incurávelPulgavip Escreveu:OkNão sou veterinário... Há risco de ele voltar a contrair a doença?: Há. Pode transmitir-te a doença?: Um mosquito pode picá-lo e picar-te a ti a seguir. Medicação?: Para toda a vida.
Pode estar controlada, mas tem que fazer exames periodicamente
Se a pode contarir? Dificilmente, conheço muita gente que tem caes com leish e nunca foram contagiados
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Se o gps ler o tópico indicado todinho e com atenção, verificará que, infelizmente, o Martim já tinha os rins afectados quando se diagnosticou a doença.marianamar Escreveu:Lê o tópico todo e ficarás com ideia do que te espera...
http://arcadenoe.sapo.pt/forum/viewtopic.php?t=88421
Nem todos os casos de leishmaniose são assim, contudo. Tudo depende da fase em que a doença é diagnosticada e se inicia o tratamento.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Sim, tem, o veterinário indicar-lhe-á qual e como. Mas posso dizer-lhe que essa medicação, de "manutenção", digamos, é barata e não custa a dar. São comprimidos pequenos que o cão engole facilmente quando enrolados numa bolinha de carne crua picada, por exemplo.gps1 Escreveu:boas, eu vi um cao para adopçao que te leishmaniose.. e antes de adoptar gostava de me informar melhor ..
Tenho de lhe dar medicação mesmo estando ele tratado ?
O que é caro é o tratamento inicial ou às recidivas da doença.
Depende do que o veterinário entender. Até há pouco tempo, o tratamento era injectável, mas entretanto surgiu um novo produto em comprimidos. Procure um veterinário, ele explicar-lhe-á melhor quais os tratamentos existentes e como e quem os administra. Esses tratamentos iniciais têm de ser rigorosamente prescritos e acompanhados pelo médico.a medicação em que consiste ? apenas "pastilhas" ou tenho de dar injecções ou outros metodos ?
Não sei se a região do Porto será fortemente endémica, mas também aí o seu veterinário o informará. De qualquer das maneiras, o cão não voltará a contrair a doença, pois trata-se de uma infestação por um parasita microscópico, e não tem cura. O parasita pode ser reduzido a ponto de nem ser "lido" nas análises, mas está lá. O que pode acontecer é que haja uma recaída, ou seja, um recrudescimento da infestação. É por isso que o cão tem de ser acompanhado de perto, fazendo análises pelos menos de seis em seis meses.eu moro no porto , nao ha risco de ele voltar a contrair a doença, ou ha ?
Não, ele não lhe pode transmitir a doença pelo contacto directo. Mas sim, o mosquito vector pode transmitir o parasita a outros animais ou pessoas.ele podera tranmitir me a doença ou é apenas transmissivel pela picada dos mosquito ?
No entanto, o risco é mínimo desde que o seu ambiente seja limpo e salubre e desde que tome as devidas precauções para proteger o seu cão, mesmo que doente. Hoje em dia são raros os casos de contágio da leishmaniose a humanos.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

Gps1 desde já deixe-me dar-lhe os parabéns pela atitude de pretender adoptar um animal com leish pois não é qualquer um que tomaria essa iniciativa.
O link do tópico que aqui puseram é do Martim, o menino dos meus olhos que faleceu há um mês.
Como aqui também disseram e bem, quando foi detectada a leish ao Martim, infelizmente ele já tinha insuficiência renal o que torna o caso muito mais complicado.
O 1º tratamento que ele fez foi injectável durante um mês acompanhado duns comprimidos. Após os injectáveis a após 2/3 meses de fazer medicação diária, passou a fazer a mesma só 8 dias/mês.
Inicialmente era controlado 1 vez/mês passou a de 3 em 3 meses e antes de ter a recidiva era sensivelmente de 6 em 6 meses, talvez um pouco menos.
Devido à sua insuficiência renal, o Martim tinha de comer ração específica para doentes renais.
O Martim esteve comigo durante 4,5 anos e a leish só lhe foi diagnosticada ao fim dum ano. Durante 3,5 anos viveu com toda a qualidade possível como um animal saudável e, quem não soubesse, ninguém diria que ele era um canito doente.
Infelizmente, a situação agravou-se subitamente e ... nem lembrar-me disso é bom. Foi terrível como pode ler pelo tópico cujo link aqui colocaram.
Tenho também uma menina, a Estrelita que foi resgatada do canil de Portimão com mais madrinhas, a qual infelizmente também vinha com imensos problemas de saúde entre os quais leish.
Como dificilmente seria adoptada, os meus pais acabaram por a adoptar.
Fez também tratamento injectável e, hoje em dia, faz um comprimido e meio por dia. Está perfeitamente normal ... faz a vidinha dela como se não tivesse nada estando a ser agora controlada mais ao menos de 4/4 meses.
A leish em Portugal muito dificilmente é transmitida ao humano e um animal com leish DESDE que tratado, também é difícil a transmissão a outro animal saudável. O Martim tinha uma mana e a Estrelita também tem "primos" e nunca houve qualquer tipo de problema.
Quanto à minha opinião pessoal sobre adoptar um canito com leish ... até aos acontecimentos recentes (falecimento do Martim) o facto dum animal ser portador desta doença, não era impedimento para o adoptar como aliás o prova o facto de termos adoptado a Estrelita.
Neste momento e, talvez por ainda ser tudo muito recente, seria incapaz de adoptar um animal com leish.
Já não me refiro ao factor económico que acarreta ter um animal com este problema de saúde, uma vez que a situação estando controlada, há um gasto em medicação por mês que não chega a € 5,00 e o controlo de 6 em 6 meses também a despesa não será grande.
Refiro-me sim, ao factor EMOCIONAL que é tremendo ... é um desgaste brutal vermos o nosso amigo, o nosso companheiro a definhar sem infelizmente podermos fazer nada por ele.
Claro que existem outras doenças que também podem surgir num animal saudável e que podem acarretar tanto ou mais despesas do que as que temos com um animal com leish mas, uma coisa é termos um animal e ele adoecer ... outra completamente diferente é à partida, adoptarmos um animal que sabemos que está doente e que terá de ser medicado/controlado até ao fim da sua vida.
Neste momento não tenho "espaço emocional" para me confrontar com uma situação semelhante.
Desejo sinceramente que, pelo facto de ler o meu testemunho não o demova de adoptar esse canito, tão merecedor de amor como outro qualquer e, peço desde já desculpa pela minha sinceridade mas, actualmente é assim que eu penso ... quem sabe, se daqui a alguns meses não voltarei à minha maneira de pensar inicial.
TODA A SORTE do mundo para si e para o canito e ... vá dando notícias.

O link do tópico que aqui puseram é do Martim, o menino dos meus olhos que faleceu há um mês.

Como aqui também disseram e bem, quando foi detectada a leish ao Martim, infelizmente ele já tinha insuficiência renal o que torna o caso muito mais complicado.

O 1º tratamento que ele fez foi injectável durante um mês acompanhado duns comprimidos. Após os injectáveis a após 2/3 meses de fazer medicação diária, passou a fazer a mesma só 8 dias/mês.
Inicialmente era controlado 1 vez/mês passou a de 3 em 3 meses e antes de ter a recidiva era sensivelmente de 6 em 6 meses, talvez um pouco menos.
Devido à sua insuficiência renal, o Martim tinha de comer ração específica para doentes renais.
O Martim esteve comigo durante 4,5 anos e a leish só lhe foi diagnosticada ao fim dum ano. Durante 3,5 anos viveu com toda a qualidade possível como um animal saudável e, quem não soubesse, ninguém diria que ele era um canito doente.
Infelizmente, a situação agravou-se subitamente e ... nem lembrar-me disso é bom. Foi terrível como pode ler pelo tópico cujo link aqui colocaram.
Tenho também uma menina, a Estrelita que foi resgatada do canil de Portimão com mais madrinhas, a qual infelizmente também vinha com imensos problemas de saúde entre os quais leish.

Como dificilmente seria adoptada, os meus pais acabaram por a adoptar.

A leish em Portugal muito dificilmente é transmitida ao humano e um animal com leish DESDE que tratado, também é difícil a transmissão a outro animal saudável. O Martim tinha uma mana e a Estrelita também tem "primos" e nunca houve qualquer tipo de problema.

Quanto à minha opinião pessoal sobre adoptar um canito com leish ... até aos acontecimentos recentes (falecimento do Martim) o facto dum animal ser portador desta doença, não era impedimento para o adoptar como aliás o prova o facto de termos adoptado a Estrelita.

Neste momento e, talvez por ainda ser tudo muito recente, seria incapaz de adoptar um animal com leish.



Já não me refiro ao factor económico que acarreta ter um animal com este problema de saúde, uma vez que a situação estando controlada, há um gasto em medicação por mês que não chega a € 5,00 e o controlo de 6 em 6 meses também a despesa não será grande.
Refiro-me sim, ao factor EMOCIONAL que é tremendo ... é um desgaste brutal vermos o nosso amigo, o nosso companheiro a definhar sem infelizmente podermos fazer nada por ele.

Claro que existem outras doenças que também podem surgir num animal saudável e que podem acarretar tanto ou mais despesas do que as que temos com um animal com leish mas, uma coisa é termos um animal e ele adoecer ... outra completamente diferente é à partida, adoptarmos um animal que sabemos que está doente e que terá de ser medicado/controlado até ao fim da sua vida.
Neste momento não tenho "espaço emocional" para me confrontar com uma situação semelhante.



Desejo sinceramente que, pelo facto de ler o meu testemunho não o demova de adoptar esse canito, tão merecedor de amor como outro qualquer e, peço desde já desculpa pela minha sinceridade mas, actualmente é assim que eu penso ... quem sabe, se daqui a alguns meses não voltarei à minha maneira de pensar inicial.

TODA A SORTE do mundo para si e para o canito e ... vá dando notícias.
